Ciências Agrárias

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    Uso de taninos da casca de três espécies de eucalipto na produção de adesivos para madeira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-06-28) Silva, Rosana Vicente da; Pimenta, Alexandre Santos
    Este trabalho teve como objetivo estudar o potencial de aproveitamento das cascas de Eucalyptus citriodora, Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla e Eucalyptus pellita como fontes de taninos para a produção de adesivos, por serem os taninos de natureza fenólica e passíveis de reação com o formaldeído. A partir dessas três espécies, foi determinado o rendimento gravimétrico em sólidos totais, taninos e não-taninos, com 1, 3, 5, 7 e 9% de Na 2 SO 3 na água de extração a 100°C por três horas. Observou-se que o maior rendimento em taninos foi o de Eucalyptus citriodora e que, com o aumento da concentração de sulfito, houve aumento na extração de substâncias não tânicas, não ocorrendo na mesma proporção o aumento na extração de taninos. Antes da produção dos adesivos, os taninos passaram por modificação química prévia (sulfitação) para diminuir sua viscosidade, já que os extratos brutos possuem elevada viscosidade. Os adesivos foram preparados com uma parte de taninos sulfitados, 6% de paraformaldeído, 5% de extensor e 5% de carga. Para testar a qualidade dos adesivos, foram coladas lâminas de pinheiro brasileiro e realizados testes de resistência mecânica ao cisalhamento por tração, sob condição seca e úmida. Também foi determinada a percentagem de falha na madeira, sob condição seca e úmida. Tais resultados foram comparados ao desempenho de lâminas coladas com adesivo fenólico convencional. Foi observado que a resistência tanto da madeira seca quanto da úmida foi igual à apresentada pelo adesivo comercial, quando as lâminas foram coladas com adesivos de taninos de Eucalyptus pellita extraídos com 1% de sulfito. O restante foi inferior ao adesivo fenólico não só em relação à resistência seca e úmida, mas também quanto a falhas na madeira.
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    Influência da temperatura no desenvolvimento de Podisus distinctus (Stal) (Heteroptera: Pentatomidae), predador de lagartas desfolhadoras de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-09-21) Silva, Evandro Pereira da; Zanuncio, José Cola
    O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o efeito das temperaturas de 17, 21, 25, 29 e 33 o C, com variação de ± 1,0 o C; fotofase de 12:12 (luz: escuro) e umidade relativa de 65 ± 10% no desenvolvimento do predador Podisus distinctus (Stal, 1860) (Heteroptera: Pentatomidae). Esse predador foi alimentado com vagens verdes de feijão (Phaseolus vulgaris) e pupas de Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae) no laboratório de Controle Biológico do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (BIOAGRO), da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, Minas Gerais. A temperatura de 33 o C foi letal sem eclosão de ninfas de P. distinctus, indicando que o limite térmico superior desse predador encontra-se entre 29 e 33 o C. O período de incubação desse percevejo decresceu com o aumento da temperatura, sendo menor a 29 o C, com temperatura ótima a 23,7 o C. P. distinctus completou seu desenvolvimento ninfal entre 17 e 29 o C, com temperatura ótima de 26,3 o C e maior viabilidade ninfal em temperaturas intermediárias (19 e 25 o C), mostrando que a temperatura ótima para a fase o ninfal do mesmo situa-se entre 25 e 27 C. O período ninfal de P. distinctus decresceu no intervalo de 21 a 29 o C, de forma semelhante ao que ocorreu para a viabilidade. Fêmeas de P. distinctus acasaladas não apresentaram posturas férteis a 17 e 29 o C, mostrando efeito da temperatura na fecundidade desse predador. O número de ovos por postura e por fêmea foi de 30,9 ± 3,7 e de 226,2 ± 37,5 ovos a 21 o C e de 21,3 ± 2,8 e de 166,5 ± 31,9 ovos a 25 o C. As tabelas de vida de fertilidade e de esperança de vida de P. distinctus mostraram que as estatísticas para avaliar a resposta numérica desse predador variaram com a temperatura. A taxa bruta (TBR) e líquida (R o ) de reprodução variou de 40,681 a 89,248 e de 16,961 a 36,352 fêmeas/fêmea; a duração de uma geração (DG), de 63,825 a 46,704 dias; o tempo necessário para a população desse predador dobrar em número de indivíduos (TD) variou de 12,312 a 11,363 dias; a razão infinitesimal de aumento (r m ), de 0,056 a 0,061 por dia; a razão finita de aumento ( λ ) de 1,058 a 1,063 fêmeas/fêmea, adicionadas à população por dia; e a esperança de vida para a metade da população (ex 50 ), de 38,290 dias e 32,262 dias, à 21 e 25oC, respectivamente.
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    Compactação do solo provocada por raízes de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-14) Clemente, Eliane de Paula; Novais, Roberto Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/2755552557206161
    Avaliou-se o efeito do crescimento da raiz de eucalipto sobre a compactação do solo em amostras indeformadas de solo que sofreram pressão de crescimento de raízes de diferentes diâmetros. O principal método de estudo foi a análise micromorfológica do contato solo-raiz, à partir de seções finas de solos que sofreram compactação por raízes de 0,3; 0,9; 1,3; 2,8; 3,5; 6,4; 8,0; 9,0 e 10,2 cm de diâmetro. As seções-finas foram analisadas na área de influência direta da raiz, até 1cm de distância da superfície de contato entre raiz-solo, comparando-se com a área de menor influência da raiz, a uma distância aproximada de 3,0 cm da superfície de contato. Como método complementar, realizou-se um teste de infiltração localizada, cronometrando o tempo necessário para que uma gota d’água infiltrasse na superfície de solo compactada pela raiz comparando- se a uma área que não sofreu compactação, como referência. A compactação aumentou nos diâmetros de raiz maiores que 3,5 cm, sendo esse efeito acompanhado pela redução na infiltração de água na superfície de contato solo-raiz. A formação de fraturas de cisalhamento alinhadas, em ângulos de 45 0 em relação à superfície sugere um crescimento helicoidal da raiz de eucalipto, exercendo compressão do solo e mecanismos de tração tangenciais. A micromorfologia do contato solo-raiz mostrou feições de orientação de argila, microfraturas, cobertura superficial por hifas fúngicas e espelhamento; os valores baixos de infiltração verificados são associados a mecanismos físicos (compactação) e químicos (hidrofobicidade). A utilização de técnicas micromorfológicas e análise de imagens permitem observar e quantificar alguns efeitos da raiz de eucalipto na compactação e porosidade do solo na sua proximidade.
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    Efeitos da compactação sobre características físicas, químicas e microbiológicas de dois Latossolos e no crescimento de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-03) Silva, Sérgio Ricardo; Barros, Nairam Félix de; http://lattes.cnpq.br/8067599760812752
    Durante a retirada de madeira de povoamentos florestais o tráfego de máquinas tem incrementado a compactação do solo, que altera propriedades físicas, químicas e microbiológicas do solo, prejudicando o crescimento de raízes e a produtividade do eucalipto. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da compactação sobre propriedades físicas, químicas e microbiológicas do solo, e crescimento do eucalipto; bem como a influência da intensidade de trânsito e carga de madeira de um forwarder sobre a compactação do solo. Para isso, foram desenvolvidos seis experimentos: quatro sob condições de laboratório e casa de vegetação e dois em condições de campo. No laboratório foram estudados os efeitos da compactação sobre propriedades físicas do solo, fluxo difusivo de nutrientes, atividade microbiana, mineralização de carbono e nitrogênio, e crescimento de raízes e do eucalipto. Os ensaios de campo avaliaram a compactação do solo e o crescimento de árvores de acordo com o número de passadas e a carga de madeira de um forwarder. Em laboratório a compactação aumentou a densidade do solo, microporosidade, resistência à penetração, retenção de água a 0,01 e 1,5 MPa; fluxo difusivo de K, Zn, Cu, Fe e Mn (em geral); N-NH 4+ , N-NO 3- (no LVA), mineralização de N (no LA); e reduziu a porosidade total, macroporosidade, condutividade hidráulica, fluxo difusivo de P (no LVA), N-NO 3- (no LA), C-CO 2 (no LVA), C MIC (no LA); matéria seca de raízes e total; densidade radicular e conteúdo de nutrientes na planta. Verificou-se que o solo caulinítico (LA) foi mais sensível à compactação do que o solo oxídico-gibbsítico (LVA). O trânsito do forwarder aumentou a densidade, microporosidade e a resistência do solo à penetração; reduziu a estabilidade de agregados em água, porosidade total, macroporosidade e a infiltração de água no solo. A compactação ocasionada pelo forwarder não alterou a produção de matéria seca de tronco e altura das plantas até 406 dias de idade. A maior parte dos efeitos da compactação foi manifestada por apenas duas ou quatro passadas do forwarder. Conclui-se que as modificações promovidas pela compactação na estrutura do solo, ocasionaram alterações nas propriedade físicas, químicas e microbiológicas, afetando os processos de transporte de água e nutrientes no solo, a ciclagem de C e N e o crescimento e nutrição do eucalipto, sendo a umidade do solo e a intensidade de trânsito os principais fatores que ampliaram esses efeitos.
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    Estoques de carbono no solo e na biomassa de plantações de eucalipto na região Centro-Leste do Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-10-31) Gatto, Alcides; Barros, Nairam Félix de; http://lattes.cnpq.br/9363824507242645
    Os ecossistemas florestais representam uma alternativa viável para mitigar o aumento da concentração de CO 2 na atmosfera, via fixação do C pelas árvores e seu armazenamento na biomassa e no solo como matéria orgânica. A quantificação do carbono (C) imobilizado nesses sistemas é uma das principais necessidades na região Tropical. Este trabalho teve como objetivo comparar três métodos analíticos de determinação do carbono do solo e estimar o estoque de carbono no solo e na biomassa de plantações de eucalipto na região Centro-Leste do Estado de Minas Gerais, abrangendo cinco regiões: Cocais (CO), Rio Doce (RD), Sabinópolis (SA), Santa Bárbara (SB) e Virginópolis (VI). Foram comparados três métodos de determinação de carbono do solo: Walkley- Black, Yeomans & Bremner e combustão seca (CHNS/O), utilizando amostras de diferentes classes e profundidades de solo, a fim de estimar o estoque de carbono no solo. Avaliaram-se, também, a biomassa e o estoque de C orgânico dos componentes das árvores (parte aérea e raízes) e da manta orgânica depositada sobre o solo. Foi calculado o estoque de C no solo até 100 cm de profundidade em plantações de eucalipto implantadas em áreas com predomínio de seis classes de solo: Cambissolo Háplico (CX), Latossolo Amarelo (LA), Latossolo Vermelho (LV), Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), Neossolo Flúvico (RU) e Plintossolo Pétrico (FF). Os resultados obtidos dos métodos de determinação de carbono correlacionam-se positiva e significativamente entre si, nas classes de solos e profundidades analisadas. Os métodos Walkley-Black e Yeomans & Bremner tenderam a subestimar os teores de C em relação ao método de referência, CHNS/O, tanto no que se refere às camadas superficiais quanto àquelas mais profundas, com menores teores de C. Quanto ao estoque de carbono no solo e à produção de biomassa, os resultados demonstraram haver diferenças entre as referidas regiões. A região mais produtiva, em termos de biomassa média anual da parte aérea e raízes, aos 84 meses de idade, foi SA, com 32,80 t/ha/ano, decrescendo nos anos subseqüentes, até atingir 31,18 t/ha/ano aos 120 meses de idade. Fato semelhante ocorreu nas regiões de RD e SB, com produtividades de 29,92 e 29,70 t/ha/ano aos 84 meses e 21,09 e 25,21 t/ha/ano aos 120 meses de idade, respectivamente. Constatou-se que a estabilização da produtividade ocorreu após 96 meses de idade em SA e aos 84 meses para as regiões de RD e SB. No tocante às regiões de CO e VI, a produtividade e o estoque de carbono médio anuais mantiveram taxas crescentes até 120 meses de idade, indicando que a maior produtividade ocorre em idades mais avançadas. Do ponto de vista biológico e econômico, o corte desses plantios deve ser prolongado até obter o incremento médio anual máximo. A produtividade e o estoque de carbono médio dessas plantações foram, respectivamente, de 26,96 t/ha/ano de biomassa e 13,64 t/ha/ano de C. No solo, o maior estoque de C ocorreu no LV, com 183,07 t/ha de C, seguido pelas classes de CX, LVA, LA, FF e RU, com 135,65, 130,95, 121,58, x112,01 e 95,08 t/ha de C, respectivamente. Já em relação ao estoque médio de C no solo por região, considerando todas as classes de solo, a região de VI foi a que mais estocou carbono, com 141,22 t/ha de C até 100 cm de profundidade, seguida pelas regiões: SA, CO, SB e RD com 135,54, 127,26, 112,89 e 80,79 t/ha de C, respectivamente. Considerando o estoque de C total no sistema solo-biomassa, aos 84 meses de idade, a região de SA foi a que apresentou maior estoque, com 251,61 t/ha, e a região de RD, o menor estoque, com 186,84 t/ha de C, reflexo das condições edafoclimáticas menos favoráveis (baixa fertilidade do solo, déficit hídrico, temperatura e altitude).
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    Crescimento, fotossíntese e relações hídricas de clones de eucalipto sob diferentes regimes hídricos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-28) Chaves, José Humberto; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://lattes.cnpq.br/2653172356519946
    O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de identificar características fisiológicas e ou morfológicas de mudas de cinco clones de eucalipto (0063, 0321, 1250, 1260 e 1277), crescendo em tubetes plásticos de 60 ml e em tubos de PVC de 15 cm de diâmetro x 50 cm de altura, de modo a subsidiar a seleção precoce de materiais genéticos para estabelecimento em áreas com disponibilidade diferenciada de água no solo. As plantas dos cinco clones foram submetidas a diferentes regimes hídricos, quando foram avaliados, durante os ciclos de seca, a condutância estomática, transpiração foliar, temperatura foliar, potencial hídrico foliar e fotossíntese líquida, além do crescimento em diâmetro da estaca e altura total da planta, número e tamanho de folhas, área foliar, expansão foliar e a matéria seca de folhas, haste e ramos e raízes. Avaliou- se, também, a capacidade de retomada de crescimento das mudas após serem submetidas à deficiência hídrica em tubetes. Os clones 0321 e 1277 foram os mais sensíveis aos efeitos do défice hídrico em tubetes. A redução do potencial hídrico foliar nas plantas desses clones, causada pelo défice hídrico, promoveu redução no crescimento, causada principalmente pela abscisão foliar. Contrariamente, os clones 1250 e 1260 foram os menos sensíveis aos efeitos do défice hídrico, em razão de terem apresentado menor taxa transpiratória e menor consumo de água, em tubetes. Nos tubos de PVC, o clone 1277 foi, também, o mais sensível aos efeitos do défice hídrico, tendo reduzido de forma drástica o seu crescimento. Neste tipo de recipiente, o clone 1260 foi o mais resistente à deficiência hídrica, em razão de ter apresentado, de modo geral, menor taxa transpiratória. Entretanto, o clone 1277 apresentou elevada capacidade de retomada de crescimento após submetido a défice hídrico quando transplantado para recipientes maiores, em razão do desenvolvimento do seu sistema radicular. A avaliação da altura e diâmetro não se mostrou eficiente na identificação dos efeitos do défice hídrico nas plantas.
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    Método de recomendação de adubação para eucalipto com base no monitoramento nutricional
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-01-22) Martins, Lafayete Gonçalves Campelo; Barros, Nairam Félix de; http://lattes.cnpq.br/3050979243759203
    A adubação mineral de plantações de eucalipto no Brasil consiste, em geral, da aplicação de fertilizantes na época do plantio e uma a duas vezes mais, nos dois primeiros anos, como adubação de manutenção. Os critérios para definir a época e a quantidade de fertilizantes desta última adubação não foram ainda bem estabelecidos, o que leva a grandes variações desta técnica entre as empresas. Este trabalho teve como objetivo desenvolver uma metodologia, com base no monitoramento nutricional, para diagnosticar deficiências minerais e recomendar doses de fertilizantes para a fase de manutenção de plantações de eucalipto. O método se baseia no estabelecimento de padrões quantitativos de acúmulos de matéria seca e de nutrientes totais na parte aérea, com os quais se comparam as florestas monitoradas. Para o cálculo das doses recomendadas, levam-se em consideração os acúmulos atuais da floresta monitorada, os acúmulos padrões pré-estabelecidos, a capacidade de suprimento do solo e a capacidade da planta de recuperar os nutrientes aplicados via fertilizante. Os dados utilizados neste trabalho foram obtidos na região de Monte Dourado, Pará, em plantações pertencentes à Jari Celulose S. A. Para o estabelecimento dos padrões, povoamentos de híbridos urograndis (Eucalyptus grandis x E. urophylla) cultivados em três tipos de solos, um arenoso (argila < 20 %) e dois argilosos, sendo um mais rico (10 a 20 % de Fe 2 O 3 - LU) e outro mais pobre (LA) em óxido de ferro, foram amostrados. Foram selecionados 15 povoamentos (talhões) no solo arenoso, 24 no LA e 13 no LU, com idades variando entre sete meses e quatro anos e com diferentes taxas de crescimento. Em pontos aleatórios desses povoamentos foram escolhidas três árvores dominantes, para determinação da biomassa e concentração de nutrientes dos vários componentes das árvores. Amostras de solo foram colhidas às profundidades de 0-20 e 20-40 cm, para análises químicas e textural. Em cada condição (solo e idade), os povoamentos com as maiores produtividades foram considerados como padrões de acúmulos de biomassa e de nutrientes. Outros 31 povoamentos, estes com aproximadamente 18 meses de idade, foram monitorados para fins de teste de aplicação do modelo como estudo de caso. Verificou-se, para os povoamentos utilizados para a obtenção dos padrões, que o pico da taxa de acúmulo dos nutrientes ocorre quando as plantações têm idade de aproximadamente 12 meses. A adubação de manutenção, quando necessária, deveria ser aplicada um pouco antes dessa fase. Nos povoamentos monitorados, detectou-se a necessidade de aplicação de N, P, K, Ca e Mg, sendo que K foi o nutriente que, aparentemente, apresentou maior grau de limitação. Para esse nutriente, 93,5% dos povoamentos tiveram acúmulos inferiores ao padrão. O P foi o nutriente que apresentou menor grau de limitação, sendo 58,0% dos povoamentos com acúmulos de P inferiores ao padrão. O K foi o nutriente cujo acúmulo na parte aérea mais se correlacionou com o de matéria seca, e o acúmulo de P o que menos se correlacionou. Doses de nutrientes para corrigir as carências detectadas foram calculadas para os povoamentos monitorados, conforme o procedimento proposto, e variaram entre esses povoamentos de zero a 90, 50, 140, 345 e 85 kg ha -1 de N, P, K, Ca e de Mg, respectivamente. Quanto aos padrões ou referências nutricionais estabelecidas, exceto para o Ca, não houve diferenças entre as três unidades de manejo testadas.
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    Estoques de carbono e frações da matéria orgânica do solo sob povoamentos de eucalipto no Vale do Rio Doce - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-26) Lima, Augusto Miguel Nascimento; Silva, Ivo Ribeiro da; http://lattes.cnpq.br/1818106500446510
    O aumento na concentração de CO 2 atmosférico nas últimas décadas tem ocorrido, principalmente, devido à queima de combustíveis fósseis, atividade industrial, desmatamento e uso do solo. A redução do desmatamento e o aumento das áreas reflorestadas, como tem sido observado com o eucalipto em Minas Gerais, representam duas estratégias efetivas para diminuir a emissão de CO 2 e ao mesmo tempo aumentar o seu seqüestro. A importância da matéria orgânica do solo (MOS) no ciclo global do C é fundamental, pois ela se constitui no maior reservatório de C terrestre. Também, estudos têm demonstrado que a MOS é uma das características estreitamente relacionada com a sustentabilidade da produção no longo prazo, o que é especialmente importante em cultivos de ciclo mais longo, como é o caso da atividade florestal. Curiosamente, a despeito da grande área cultivada com eucalipto nas diferentes regiões do Estado de Minas Gerais, a dinâmica do C orgânico nesse sistema é pouco conhecida, e ainda não existem estudos sistematizados para determinar se o balanço do C nessas florestas, principalmente no solo, é positivo ou negativo. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o impacto do cultivo do eucalipto nos estoques de C das diversas frações da matéria orgânica do solo em relação à mata nativa e ao uso com pastagem em duas regiões do Vale do Rio Doce-MG, e identificar qual a fração da matéria orgânica do solo é um indicador mais sensível à mudança no uso do solo quando da substituição da floresta nativa por pastagem e eucalipto. O presente estudo foi realizado em plantações comerciais de eucalipto localizadas em duas regiões do Vale do Rio Doce- MG: 1 - Belo Oriente (região de menor altitude, com maior temperatura média anual, menor produtividade média das florestas, e dominada por Latossolo Vermelho-Amarelo textura argilosa) e 2 - Virginópolis (região de maior altitude, com menor temperatura média anual, maior produtividade média das florestas, e dominada por Latossolo Vermelho textura argilosa). Desta maneira, procurou-se examinar o relacionamento entre o aporte de C, e condições edafo-climáticas com os estoques de C orgânico do solo ao longo do tempo de cultivo com eucalipto. Com essa finalidade, foram determinados no solo: o carbono orgânico total (COT), carbono da biomassa microbiana (BM), o carbono das substâncias húmicas (SH) e o carbono das frações leve (FL) e pesada (FP). Os resultados indicam que, de maneira geral, os solos de Virginópolis apresentam maiores estoques de todas as frações de C orgânico do solo em relação à região de Belo Oriente. Não houve diferença quanto aos estoques de C da BM, comparando-se mata nativa, pastagem e eucalipto, na região de Belo Oriente. Nessa mesma região, o solo sob eucalipto apresentou maior estoque de C da FP e das SH, em relação ao solo sob mata e pastagem. O solo sob mata nativa apresentou maior estoque de C da FL em relação aos demais solos. Com o decorrer do tempo de cultivo com eucalipto, houve aumento nos estoques de C das frações da matéria orgânica estudadas, com exceção ao C da biomassa microbiana. Adicionalmente, com o decorrer do tempo de cultivo com eucalipto, houve uma redução no estoque de C da fração areia (AR) ao mesmo tempo em que ocorreu um aumento no estoque de C da fração argila (ARG). Na região de Virginópolis, o solo sob mata nativa apresentou maiores estoques de COT, de C das SH e da FP, seguido do solo sob eucalipto e pastagem. Houve acréscimo nos estoques de C da FL e SH com o decorrer do tempo de cultivo com eucalipto, ao mesmo tempo em que não se observou variação no estoques de COT e de C das FP e da BM do solo. Em média, mais de 90 % do C dos solos das duas regiões estudadas estão associados à FP da matéria orgânica do solo. Na região de Belo Oriente a FL, FP, SH e COT foram indicadores com sensibilidade semelhante à variação da matéria orgânica do solo com o decorrer do tempo de cultivo com eucalipto. Já para a região de Virginópolis, a FL foi um indicador mais sensível à mudança no uso do solo que todas as outras frações.
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    Relações nutricionais e alterações de características químicas de solos da região do Vale do Rio Doce pelo cultivo do eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-20) Leite, Fernando Palha; Novais, Roberto Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/9400682498531373
    Em trabalhos conduzidos na região do Vale do Rio Doce-MG, avaliaram-se algumas relações nutricionais, ao longo de um ciclo de cultivo, de eucalipto cultivado em diferentes densidades populacionais, bem como as alterações de características químicas de solos causadas pelo cultivo de eucalipto. A avaliação das relações nutricionais mostrou que: a dinâmica da demanda do eucalipto por Ca foi semelhante à de Mg, a de P foi semelhante à de K e a de N foi diferente da observada para esses nutrientes; a serapilheira constitui o principal reservatório de N, P, Ca e Mg ao final do ciclo de cultivo; o prolongamento da idade de corte pode ser utilizado no controle da quantidade de P, K, Ca e Mg exportada do sistema por unidade de madeira colhida; e o tempo de 6,75 anos não foi suficiente para que as quantidades de nutrientes absorvidas pelo eucalipto por unidade de área, em diferentes densidades populacionais, se igualassem. Na avaliação das modificações de características químicas de solos pelo eucalipto, constatou-se que: do modo como foi manejado, o eucalipto levou a alterações em características do solo, ocorrendo redução nos teores de alguns nutrientes e aumento de Al 3+ ; o diagnóstico das alterações de formas menos disponíveis de K, Ca e Mg, extraídas com HNO 3 , foi semelhante ao realizado para as formas trocáveis desses elementos; e as formas orgânicas de P foram mais sensíveis em diferenciar efeitos de uso, de local e de potencial produtivo dos solos que as inorgânicas. Portanto, para preservação e melhoria de características químicas dos solos cultivados com eucalipto nessa região, o controle dos fluxos de nutrientes por meio da fertilização e de manejo de resíduos é imprescindível.
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    Fungicidas sistêmicos para o contro le de Cylindrocladium candelabrum e Quambalaria eucalypti em mudas clonais de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-06-29) Ferreira, Eraclides Maria; Alfenas, Acelino Couto
    O controle de doenças em viveiros é feito, principalmente, por meio de técnicas de manejo que visam reduzir as fontes de inóculo e as condições favoráveis à infecção. Excepcionalmente, a aplicação de fungicidas pode constituir uma alternativa complementar de controle. Tendo em vista a escassez de estudos sobre a efetividade de fungicidas para o controle de C. candelabrum e Q. eucalypti, avaliou- se, neste trabalho, o efeito protetor, curativo e anti-esporulante, a translocação e a persistência em plantas de eucalipto bem como seus efeitos sobre a produção de brotos e enraizamento de miniestacas. Dentre os nove produtos testados in vitro, azoxystrobin, epoxiconazole, epoxiconazole+pyraclostrobin, pyraclostrobin e tebuconazole destacaram-se como os mais efetivos. Subseqüentemente, esses fungicidas foram testados em mudas de eucalipto sob condições controladas. Epoxiconazole, epoxiconazole+pyraclostrobin e tebuconazole apresentaram efeito protetor, curativo e anti-esporulante para C. candelabrum e Q. eucalypti. Esses princípios ativos apresentaram atividade translaminar e persistência nos tecidos foliares por um período de 10 a 15 dias. Nos experimentos em minijardim clonal, utilizaram-se sete fungicidas em diferentes concentrações. Dentre os produtos testados, somente epoxiconazole+pyraclostrobin exibiu efeito fitotóxico, reduzindo a produção de miniestacas, o enraizamento e a biomassa radicular em um dos clones testados. O resultados deste trabalho permitem concluir que epoxiconazole e tebuconazole são fungicidas os mais indicados para o controle de C. candelabrum e Q. eucalypti. Além de sua eficiência relativamente alta, não foram fitotóxicos e apresentarem atividade protetora, curativa, translocação translaminar e persistência média de 15 dias em plantas de eucalipto.