Ciências Agrárias

URI permanente desta comunidadehttps://locus.ufv.br/handle/123456789/2

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 305
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Identificação e caracterização parcial de genes diferencialmente expressos na interação tomateiro-Meloidogyne incognita
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-04-26) Lau, Elene Yamazaki; Brommonschenkel, Sérgio Hermínio; http://lattes.cnpq.br/7802468325148637
    Meloidogyne incognita é um nematóide endoparasita sedentário que induz a formação de galhas nas raízes das plantas suscetíveis. Em tomateiros com o gene Mi-1, as células próximas ao estilete dos juvenis de segundo estágio exibem reação de hipersensibilidade (HR) a partir de oito a doze horas após a inoculação. Esse trabalho objetivou identificar e caracterizar parcialmente genes envolvidos nas vias de transdução de sinais e nas respostas de defesa do tomateiro a Meloidogyne incógnita mediadas pelo gene Mi-1 utilizando a técnica de hibridização subtrativa seguida de amplificação por PCR (suppressive subtractive hybridization, SSH). A partir dos cultivares quase isogênicas de tomateiros Moneymaker (suscetível) e Motelle (resistente) inoculados com M. incognita foram construídas duas bibliotecas subtrativas enriquecidas para genes diferencialmente expressos na interação incompatível (MoI 24h e MoI 72h) e uma biblioteca para a interação compatível (MMI 24h). Foram seqüenciados 81 clones da biblioteca MoI 72h, 26 da MMI 24h e 620 da MoI 24h. As análises subseqüentes se concentraram nesta última porque as outras duas apresentaram elevada redundância ou muitos ESTs (Expressed Sequence Tags) com similaridade a genes não caracterizados. Na análise de expressão por macroarranjo, 126 (41%) entre os 307 clones não redundantes de cDNAs apresentaram expressão diferencial. A análise de Northern blot não apresentou sensibilidade suficiente para evidenciar diferenças nos níveis de expressão. Vinte e um genes foram submetidos à análise de expressão por PCR quantitativa e, entre estes, oito apresentaram indução duas horas após a inoculação. A classificação dos ESTs em categorias funcionais em potencial mostrou que 31% deles têm relação com resposta de resistência, resposta a patógenos, proteção à célula, sinalização celular ou a estresse abiótico. Os ESTs classificados como não caracterizados corresponderam a 26%. Entre os ESTs com similaridade a genes induzidos nessa interação relatados previamente, estão inibidores de proteases, quitinase, aquaporina, fenilalanina amônia liase, Ki1 e peroxidase. Entre os ESTs relacionados com defesa relatados em outros patossistemas estão os similares a genes que codificam para MAPK4, defensinas, proteínas de transferência de lipídios, PR10 e proteína 14-3-3. Os genes semelhantes a MtN19, D13F MYB ST1 e cinase dependente de cálcio parecem apresentar mais de uma cópia no genoma e os genes semelhantes a Myb1, gene relacionado à resposta de resistência, gene envolvido com a resistência sistêmica adquirida, Ki1 e a defensina parecem estar presentes em cópia única no genoma. Os transcritos dos genes correspondentes aos clones SSH08D08 (MtN19), SSH09A10 (peroxidase 10), SSH10H09 (semelhante a Ki1) e SSH09D04 (defensina) possuem cerca de 2,5 kb, 1,2 kb, 1,8 kb e 0,5 kb, respectivamente. A presença de muitos genes relacionados com defesa e a ausência de genes do patógeno na biblioteca demonstra que a subtração foi eficiente para enriquecer para genes diferencialmente expressos. A grande quantidade de genes identificados e parcialmente caracterizados fornece subsídios para o estudo funcional visando caracterizar as vias de respostas de defesa mediadas pelo gene Mi-1.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação de protocolos hormonais para inseminação artificial em tempo fixo em vacas lactantes da raça Nelore
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-08-04) Nascimento, Vinicio Araujo; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://lattes.cnpq.br/4875280036271658
    Os objetivos da pesquisa foram: a) avaliar a influência das características biofísicas do útero e o uso de diferentes protocolos na sincronização do estro e ovulação na taxa de prenhez de vacas da raça Nelore. Cento e vinte vacas lactantes, primíparas e multíparas, provenientes de duas fazendas, foram distribuídas ao acaso em três tratamentos (T) como definidos a seguir: T1 (n=38) – inserção de um dispositivo intravaginal de progesterona (DIB R ) mais aplicação (im) de 2 mg de benzoato de estradiol (RIC BE R ) no dia 0, retirada do DIB R no dia 8 e aplicação, im, de 300 UI de eCG (Novormon R ) mais 0,15 mg de PGF 2α (Prolise R ), e inseminação artificial (IA) realizada 48 horas após a retirada do DIB, simultânea à aplicação, im, de 25 μg de Lecirelina (Gestran Plus R , superanálogo de terceira geração do GnRH); T2 (n=40) - similar ao T1, sendo administrado 1 mg de BE, im, no dia 9, substituindo a segunda dose de GnRH, e IA realizada 50-56 horas após a retirada do DIB R ; T3 (n=40) - administração de 0,15 mg de PGF 2α, im, e IA 12 horas após a verificação de estro. As taxas de prenhez dos animais de cada tratamento foram 39,5; 65,0; e 55,0%, respectivamente, para os animais de T1, T2 e T3. O peso e a condição corporal no período pós-parto e as características biofísicas do útero não afetaram a resposta dos animais aos tratamentos. Os animais que receberam os protocolos dos T1 e T2 tiveram um reduzido anestro pós-parto. Concluiu-se que os tratamentos foram efetivos na melhoria da taxa de prenhez e facilitaram os programas de IA, destacando-se o protocolo do T2 como o mais eficiente; b) avaliar a eficiência de protocolos de sincronização com uso e reutilização do Controlled Internal Drug Releasing - Bovine (CIDR R ) sobre as características reprodutivas de fêmeas da raça Nelore. Sessenta vacas foram distribuídas em quatro tratamentos: T1 - inserção de um dispositivo de progesterona (CIDR R ) mais aplicação intramuscular (im) de 2 mg de benzoato de estradiol (Estrogin R ) no dia 0, retirada do CIDR R no dia 8 e aplicação, im, de 300 UI de eCG (Folligon R ) mais 25 mg de PGF 2α (Lutalyse R ) e inseminação artificial (IA) realizada 48 horas após a retirada do CIDR R , simultânea a aplicação, im, de 25 μg de GnRH (Conceptal R ); T2 - similar ao T1, sendo administrado 1 mg de BE, im, no dia 9, substituindo a segunda dose de GnRH, e IA realizada 50-56 horas após retirada do CIDR R ; T3 e T4 idênticos ao T1 e T2, respectivamente, mas com reutilização do CIDR R . A porcentagem de animais que apresentaram estro foi de 19,5; 34,2; 24,4; e 21,9% para T1, T2, T3 e T4, respectivamente. As taxas de gestação para os tratamentos T1, T2, T3 e T4 foram respectivamente 53,3; 46,6; 0,0; e 33,3%. As condições fisiológicas dos animais (vacas cíclicas, presença de estro característico, peso e condição corporal, período no pós-parto e status uterino) não interferiram na taxa de prenhez. Concluiu-se que os protocolos de sincronização da ovulação são indicados para vacas cíclicas e acíclicas no pós-parto; c) verificar a eficiência de protocolos de sincronização da ovulação em gado Nelore, avaliando a fertilidade dos animais em regiões diferentes durante a estação de monta e verificar as variáveis fisiológicas: pH uterino, temperatura uterina e retal, em animais submetidos a protocolos de sincronização de ovulação e estro. Foram realizados dois experimentos (E1 e E2), sendo E1 desenvolvido em dois locais e os mesmos tratamentos como descrito na letra a: T1 (L1 n=24; L2 n=14); T2 (L1 n=25; L2 n=15) e T3 (L1 n=25; L2 n=15). As taxas de prenhez em cada local foram: L1 – 29,2; 64,0; e 60,0% para T1, T2 e T3, respectivamente; L2 – 57,2; 66,7; e 46,7% para T1, T2 e T3, respectivamente. As condições fisiológicas dos animais (vacas cíclicas, manifestações características de estro, peso vivo, condição corporal, período no pós-parto e status uterino) não interferiram na resposta das vacas. Os tratamentos de T1 e T2 foram eficientes nas vacas em anestro no pós-parto nos dois locais. Conclui-se que é eficiente o emprego dos protocolos de sincronização de ovulação, uma vez que facilita o emprego da IA, e que a eficiência reprodutiva de vacas em zona de conforto térmico ou mesmo no limiar da termoneutralidade não é afetada. No E2, os animais experimentais (n=30) foram distribuídos ao acaso em três tratamentos (T) semelhantes ao experimento anterior. As variáveis fisiológicas – pH uterino, temperatura uterina e retal – foram mensuradas com Phmetro. O pH uterino de vacas com ovulação induzida por GnRH, estradiol e estro induzido por PGF 2 foi 7,20; 7,24; e 7,26, respectivamente. A temperatura média uterina foi 37,51; 37,63; e 37,51 °C para animais com ovulação induzida por GnRH, estradiol e estro induzido por PGF 2 , respectivamente. As médias de temperatura retal foram 38,51; 38,80; e 38,68 °C para os animais de T1, T2 e T3 respectivamente. Não houve diferenças nas variáveis fisiológicas analisadas entre os tratamentos de sincronização de ovulação e estro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Suplementação do pasto de Brachiaria brizantha cv. Marandu para novilhos em crescimento durante o período da seca no norte do Mato Grosso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-01-03) Freitas, Tiago Brandão; Mâncio, Antônio Bento; http://lattes.cnpq.br/9862003348794308
    O experimento foi desenvolvido na Fazenda Rancho SS, município de Alta Floresta, Estado de Mato Grosso-MT, entre os meses de julho e setembro de 2003, com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes níveis de suplementação no desempenho, no consumo de matéria seca e nos parâmetros ruminais (pH e amônia) de novilhos recriados em sistema de pastejo. Foram utilizados 54 novilhos mestiços não-castrados, com média de 14 meses de idade e peso médio inicial de 270 kg ± 31,9 kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em cinco piquetes de Brachiaria brizantha, com aproximadamente 5 ha cada. Os tratamentos foram fornecidos em cinco níveis de suplementos, nas quantidades de 0,125, 0,25, 0,5 e 1,0% do peso vivo (PV) e um tratamento-controle, que recebeu apenas mistura mineral. Os consumos médios diários de matéria seca de suplemento foram de 0,333, 0,700, 1,5 e 3,0 kg, respectivamente, para os tratamentos 0,125, 0,25, 0,5 e 1,0% do PV. Foi verificado um comportamento linear positivo para o ganho médio diário à medida que se aumentava o nível de suplementação. A suplementação proporcionou aos animais ganho médio diário de 0,227, 0,099, 0,282, 0,317 e 0,566 kg, respectivamente, para os tratamentos SM, 0,125, 0,25, 0,5 e 1,0% do PV. Os animais suplementados responderam com 0,132 kg de ganho de peso por cada quilograma de consumo de suplemento, ou seja, a conversão do suplemento foi de 7,6:1. Para a avaliação do consumo e dos parâmetros ruminais foram utilizados cinco novilhos mestiços castrados e fistulados no rúmen, um em cada tratamento, com peso inicial médio de 322 kg ± 34 kg e, aproximadamente, 18 meses de idade. Os níveis crescentes de suplementação não apresentaram efeito significativo sobre o consumo de matéria seca total. Para pH e amônia, o experimento utilizado foi o de parcela subdividida, tendo nas parcelas os tratamentos (%PV) e nas subparcelas os tempos, em delineamento inteiramente casualizado com três repetições (período). Os dados foram submetidos à análise de metodologia da superfície de resposta. Os valores de pH apresentaram efeito (p<0,01) para os níveis de suplementação e para hora de medição (p<0,05). À medida que se aumentou o nível de fornecimento de suplemento e a hora de medição, diminuiu-se o pH de maneira linear. A concentração de amônia ruminal apresentou comportamento quadrático em função do tratamento e hora de medição. O ponto de máximo da amônia ruminal (17,17 mg/dL) foi observado no fornecimento de 0,63% do PV em suplemento e às 5,54 após o início da suplementação.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Digestibilidade aparente e verdadeira do fósforo de alimentos determinada com suínos em crescimento e em terminação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-08-01) Bünzen, silvano; Rostagno, Horácio Santiago; http://lattes.cnpq.br/8373994729056587
    Três experimentos foram realizados para determinar os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira do fósforo em alimentos utilizados na formulação de dietas para suínos em crescimento e em terminação. No primeiro experimento foi conduzido um ensaio metabólico para determinar a digestibilidade de fósforo em 11 alimentos de origem vegetal e uma ração referência, sendo os alimentos avaliados milho, sorgo, farelos de glúten de milho com 22 e 60% de proteína bruta, farelos de algodão com 30 e 40% de proteína bruta, farelo de trigo, farelo de soja, concentrado protéico de soja, soja integral extrusada e levedura desidratada de cana de açúcar. Foram utilizados 78 suínos, machos castrados, alojados em gaiolas de metabolismo e distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 2 x 12, sendo duas metodologias, coleta total de fezes e indicador fecal (Cr 2 O 3 ); duas fases, com 36 animais na fase de crescimento e 36 animais na fase de terminação e 12 tratamentos (11 alimentos de origem vegetal e uma ração referência) com três repetições para cada tratamento. Três animais para cada fase foram alimentados com uma dieta com baixo conteúdo de fósforo para determinar as perdas endógenas de fósforo. Os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira do fósforo encontrados com suínos em crescimento e terminação para os alimentos avaliados foram 45,01 e 68,32% para o milho; 31,3 e 66,97% para o sorgo; 31,84 e 41,31% para o farelo de glúten de milho 22% de PB; 38,28 e 53,20% para o farelo de glúten de milho 60% de PB; 32,42 e 40,61% para o farelo de algodão com 30% de PB; 37,50 e 43,95% para o farelo de algodão com 40% de PB; 50,76 e 55,74% para o farelo de trigo; 38,75 e 52,19% para o farelo de soja; 33,61 e 41,21% para o concentrado protéico de soja; 41,67 e 55,81% para a soja integral extrusada e 56,84 e 66,56% para a levedura desidratada de cana de açúcar. Não há diferença entre as metodologias e maiores valores de coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira foram encontradas na fase de terminação. No segundo experimento foram determinados os valores de coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira do fósforo em alimentos de origem animal. Foram utilizados 48 suínos, machos castrados, alojados em gaiolas de metabolismo e distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 2 x 7, sendo duas metodologias, coleta total de fezes e indicador fecal (Cr 2 O 3 ); duas fases, com 21 suínos na fase de crescimento e 21 suínos na fase de terminação; e sete tratamentos (seis alimentos e uma ração referência) com três repetições por tratamento. Três animais para cada fase foram alimentados com uma dieta com baixo conteúdo de fósforo para estimar as perdas endógenas de fósforo e determinar os coeficientes de digestibilidade verdadeira do fósforo. Os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira obtidos com animais em crescimento e terminação para os alimentos foram: 61,67 e 62,04% para a farinha de carne e ossos 35% de PB; 62,28 e 62,92% para a farinha de carne e ossos 41% de PB; 48,97 e 52,47% para a farinha de vísceras e penas; 72,34 e 90,77% para a farinha de penas; 85,54 e 88,46% para a farinha de peixe 55% de PB e; 79,98 e 92,02% para o soro de leite em pó. Não há diferenças entre as metodologias utilizadas e os tratamentos nas fases avaliadas. No terceiro experimento foram determinados os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira do fósforo em quatro fontes de fósforo inorgânico: fosfato bicálcico, fosfato monobicálcico, fosfato monocálcico e farinha de ossos autoclavada. Foram utilizados 36 suínos, machos castrados, alojados em gaiolas de metabolismo e distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 2 x 5, sendo duas metodologias, coleta total de fezes e indicador fecal (Cr 2 O 3 ); duas fases, com 15 suínos na fase de crescimento e 15 suínos na fase de terminação e cinco tratamentos (quatro fontes de fósforo inorgânico e uma ração referência) com três repetições por tratamento. Três animais para cada fase foram alimentados com uma dieta com baixo conteúdo de fósforo para estimar as perdas endógenas de fósforo. Os coeficientes médios de digestibilidade aparente e verdadeira do fósforo encontrados foram 66,48 e 66,44% para o fosfato bicálcico; 80,62 e 80,58% para o fosfato monocálcico; 76,25 e 76,13% para o fosfato monobicálcico e 61,54 e 61,81% para a farinha de ossos autoclavada. Não há diferenças entre as metodologias avaliadas e entre a média dos coeficientes obtidos nas diferentes fases.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Características fenológicas e valor nutritivo das silagens de híbridos de girassol (Helianthus annuus, L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-22) Mello, Renius de Oliveira; Queiroz, Augusto César de; http://lattes.cnpq.br/5893449692053937
    Objetivou-se avaliar as características fenológicas, produtivas e nutricionais das silagens provenientes de quatro híbridos de girassol: Rumbosol-91 (forrageiro), M-734 (duplo-propósito), C-11 (duplo-propósito) e BRS-191 (granífero) semeados em três épocas: outubro (antecipada), novembro (normal) e dezembro (tardia). O delineamento experimental foi blocos ao acaso com arranjo fatorial 4 x 3 (quatro híbridos x três épocas de semeadura) e quatro repetições. O efeito da interação entre híbridos de girassol e épocas de semeadura foi significativo para a maioria das variáveis analisadas. A semeadura em outubro apresentou ciclo mais longo, maior altura de planta, e menor diâmetro e participação de capítulo, devido a temperatura, insolação e fotoperíodo serem menores nessa época. Os híbridos Rumbosol-91 e BRS-191 semeados em novembro apresentaram maiores taxas de acamamento mais quebramento, sendo 49,6 e 65,7%, respectivamente. Os híbridos BRS-191 e M-734 semeados em dezembro apresentaram maiores produtividades de fitomassa, com 39,71 e 43,76 t ha -1 de matéria verde e 11,31 e 11,41 t ha -1 de matéria seca, respectivamente. Nos consituintes da planta, os teores de PB aumentaram e os de FDN, FDA e LDA diminuíram, respectivamente, para colmo, folhas e capítulo. Na planta inteira, os teores de MS oscilaram de 23,2% para o híbrido Rumbosol-91 semeado em novembro a 47,9% para o híbrido C-11 semeado em dezembro, indicando que os híbridos possuem capacidade diferenciada de retenção de umidade em estágio de maturidade fisiológica semelhante da cultura (fase R-9). Os teores de PB variaram de 7,0 a 15,7%, demonstrando a riqueza protéica da cultura. Os teores de LDA da planta inteira oscilaram entre 6,5 a 12,4%, sendo que os híbridos M-734 semeado em dezembro e C-11 semeado em outubro apresentaram os teores mais baixos. Na silagem, os teores de matéria seca variaram de 23,2 a 43,0%; pH de 4,0 a 5,1 e nitrogênio amoniacal como percentagem do nitrogênio total de 5,3 a 16,8%, demonstrando a diversidade de resultados em estágio de maturidade semelhante da cultura. Em relação a composição mineral, os teores oscilaram entre 6,8 a 8,8% de matéria mineral; 0,61 a 0,93% de cálcio; 0,28 a 0,53% de fósforo; 0,52 a 0,76% de magnésio; 1,37 a 3,16% de potássio e 0,010 a 0,033% de sódio, sendo que os teores aumentaram da semeadura em outubro para dezembro. A silagem do híbrido Rumbosol-91 apresentou menor extrato etéreo e maiores teores de N na parece celular, N indisponível e carboidratos totais (CHOT). Os teores de proteína bruta aumentaram e os de CHOT diminuíram da semeadura em outubro para dezembro. A semeadura em novembro e o híbrido C-11 apresentaram menores teores de fibra em detergente neutro (FDN), FDN corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), e fibra em detergente ácido. O híbrido C-11 semeado em novembro apresentou menor teor de lignina. A semeadura em outubro e o híbrido Rumbosol-91 apresentaram maior proporção de lignina como percentagem da FDNcp. O híbrido Rumbosol-91 apresentou maior digestibilidade in vitro da MS e da FDN que os demais. A semeadura em novembro e os híbridos C-11 e M-734 apresentaram maior teor de nutrientes digestíveis totais. O desaparecimento da matéria seca pode ser representado por um único perfil de degradação ruminal. A proporção de FDN indegradável ( I ) aumentou da semeadura em outubro para dezembro, sendo que o híbrido BRS-191 semeado em dezembro apresentou maior I . Assim, conclui-se que o híbrido M-734 semeado em dezembro apresentou melhor relação entre fenologia, produtividade, composição bromatológica, digestibilidade, nutrientes digestíveis totais e cinética de degradação ruminal visando a produção de silagem de alta qualidade.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação da qualidade da fibra sobre a cinética ruminal, consumo e eficiência de utilização de nutrientes em cabras leiteiras
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-25) Branco, Renata Helena; Rodrigues, Marcelo Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7517593380145798
    O presente trabalho teve por objetivo verificar o efeito do nível de fibra em detergente neutro oriundo de forragens (FDNf) e a maturidade da fibra sobre o consumo, o desempenho, o comportamento ingestivo, a eficiência de utilização de energia metabolizável, os parâmetros ruminais, a cinética de transito e os efeitos sobre a repleção ruminal. Para isso, foram conduzidos quatro experimentos, sendo dois com cabras em lactação e dois com cabras não lactantes fistuladas no rúmen, utilizando duas forragens com maturidades distintas e cinco níveis de FDNf, em cada experimento. No primeiro experimento, foram distribuídas cinco cabras em um delineamento em quadrado latino 5 x 5, utilizando-se diferentes níveis de FDNf, como variável independente tendo como fonte de fibra o capim Tifton 85 (Cynodon spp) considerado de qualidade mediana, com 75,78% de FDN e 11,44% de PB. Os níveis estudados foram 19, 27, 35, 42 e 48 % de FDNf. Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos não fibrosos (CNF), nutrientes digestíveis totais (NDT) e energia líquida (EL 3x ), foram afetados pelo aumento dos níveis de FDNF. O consumo de FDN não foi influenciado pelo aumento no nível de FDN, quando expresso em kg.dia -1 ou como porcentual do peso animal, mantendo este próximo a 1,2 % do PV. As variações nas concentrações de fibra das dietas não influenciaram os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, FDN, PB e CNF. De maneira semelhante, as concentrações dos constituintes do leite, não foram alteradas ao se variar os níveis de fibra das dietas. Verificou-se efeito linear decrescente do nível de FDNf da dieta sobre a produção de leite, corrigida e não corrigida, expressa em kg.dia -1 . Não houve influência do teor de FDNf sobre o comportamento ingestivo dos animais em estudo. A melhor eficiência liquida de utilização da energia metabolizável consumida para produção de leite foi atingida com a dieta contendo 35% de FDNF. O segundo trabalho foi planejado da mesma forma que o primeiro, com exceção da fonte de fibra forrageira das dietas, que, neste caso, foi feno de capim-Tifton 85 (Cynodon spp) com maturidade avançada, com 86,24% de FDN e 6,47% de PB. As concentrações de FDNf utilizadas foram 20, 28, 35, 43 e 49 % de FDNf. Os consumos de matéria seca, de nutrientes e de energia líquida, foram reduzidos com a adição de fibra à ração; no entanto o consumo de FDN foi crescente indicando uma capacidade de acomodação daquele nutriente pelos animais. O nível de FDNf influenciou os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, PB e CNF. Contudo a digestibilidade da FDN, não foi influenciada pelos tratamentos. Com a variação dos níveis de FDNf o nitrogênio consumido (g.dia –1 ) foi influenciado de maneira quadrática, porém o teor de nitrogênio retido não foi afetado pelos níveis experimentais. Foram observados efeitos quadráticos no nitrogênio excretado nas fezes e na urina, e efeito linear no nitrogênio excretado no leite. O nível de FDNf não influenciou os teores dos constituintes do leite. Verificou-se efeito quadrático do nível de FDNf da dieta sobre a produção de leite, corrigida para 4% e não corrigida, em kg.dia -1 , com maiores produções obtidas com o teor de 28% de FDNf nas rações. A eficiência de utilização da energia metabolizável não foi influenciada pelas variações dos níveis de FDNf. Houve influência do teor de FDNf sobre o comportamento ingestivo dos animais em estudo, afetando o tempo de ruminação, o tempo de mastigação e diminuindo o tempo em ócio dos animais. No terceiro experimento, cinco cabras não lactantes, fistuladas no rúmen, foram distribuídas em um delineamento experimental em quadrado latino 5x5. Neste experimento foram utilizadas as mesmas dietas formuladas para o experimento 1. Houve efeito quadrático dos tratamentos sobre o consumo de MS, MO, EE, PB, FDN, CNF, NDT e energia. O aumento dos níveis de FDNf das rações, reduziu linearmente os coeficientes de digestibilidade aparente da MS, MO, EE e CNF e afetou de maneira quadrática o coeficiente de digestibilidade da FDN. Os coeficientes de digestibilidades ruminais da MS, MO e da FDN aumentou linearmente com a variação dos níveis de FDNf. De forma contrária foi observado redução no coeficiente de digestibilidade intestinal da MS, MO, PB e da FDN. O aumento no teor de FDNf e os tempos de coleta influenciaram o pH ruminal, contudo a amônia ruminal afetada apenas pelos tempos de coleta. O conteúdo ruminal foi afetado de maneira quadrática (P<0,05) pelos níveis de FDNf. A adição de fibra resultou em alteração nos conteúdos de MS, MO, FDN, CNF e PB da massa ruminal. A semelhança do experimento três, e com dietas similares às utilizadas no experimento dois, foi conduzido um quarto experimento. Os consumos de MS, MO, PB e EL foram influenciados de maneira quadrática pelos níveis de FDNf da rações. O consumo de FDN, nas diversas formas em que este foi expresso, não foi influenciado pelos níveis de FDNf. Da mesma forma o consumo de NDT não foi influenciado pelos níveis de FDNf. As digestibilidades aparentes totais da MS, MO, CNF e EE foram afetadas de maneira linear decrescente pelos tratamentos. A digestibilidade da FDN foi influenciada de maneira quadrática pelo aumento dos níveis de FDNf. As digestibilidades ruminais da MS, MO, PB, EE e da FDN apresentou comportamento linear crescente com o aumento dos níveis de FDNf, e as digestibilidades intestinais das mesmas variáveis apresentou comportamento linear decrescente. O conteúdo de FDN ruminal foi afetado de forma linear com o aumento dos níveis de FDNf das dietas experimentais. O pH e a amônia ruminal foram avaliados pelo método de medidas repetidas no tempo, e foram influenciados pelos níveis de FDNf e pelo tempo de coleta. A taxa de passagem foi influenciada de maneira cúbica pelos níveis de FDNf.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Exigências de metionina + cistina para frangas de reposição leves e semipesadas nas fases incial, cria e recria
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-01-18) D’agostini, Priscila; Gomes, Paulo Cezar; http://lattes.cnpq.br/1355521921734477
    Desenvolveu-se três experimentos durante toda a fase de crescimento (1 a 18 semanas de idade) para determinar a exigência nutricional de metionina + cistina (met cis) para aves poedeiras leves e semipesadas, utilizando os resultados de desempenho, de produção de ovos e de qualidade dos ovos. No primeiro experimento foram utilizadas 720 aves, no período de 1 a 6 semanas de idade. No segundo experimento foram utilizadas 640 aves, durante o período de 7 a 12 semanas de idade e no terceiro experimento foram utilizadas, durante a fase de 13 a 17 semanas de idade, 560 frangas. Nos três experimentos utilizaram-se aves Lhomann, sendo 50% Lhomann LSL (leves) e 50% Lhomann Brown (semipesadas), em delineamento inteiramente casualizado, e alimentadas com ração basal suplementada com DL-Metionina para os níveis de 0,536; 0,616; 0,696; 0,776; e 0,856% de met + cis total (experimento 1); 0,471; 0,541; 0,611; 0,681 e 0,751% de met + cis, no experimento 2; e 0,399; 0,469; 0,539; 0,609 e 0,679% de met + cis, para o experimento 3. Com base nas variáveis analisadas, a exigência de met + cis total para o período de 1 a 6 semanas de idade foi 0,778% (0,700% de met cis digestivel) para aves leves e de 0,739% ou 0,665% de met + cis digestível para aves semipesadas. Para o período de 7 a 12 semanas de idade a exigência de metionina cistina total foram de 0,710% (0,639% de met + cis digestivel) para aves leves e de 0,706% (0,635% de met + cis digestível) para aves semipesadas. No período de 13 a 18 semanas de idade as exigências de met + cis totais foram de 0,679% (0,611% de met cis digestível) para aves leves e de 0,646% (0,581% de met + cis digestível) para aves semipesadas. Durante a fase de crescimento, as aves 1eves foram mais exigentes em met cis quando comparados as semipesadas. Nos três experimentos foram avaliados os efeitos residuais dos tratamentos na fase de postura (22 a 33 semanas de idade Os resultados nesta fase indicam que não houve efeito nos parâmetros de produção, bem como na qualidade dos ovos das aves, nos três experimentos estudados para aves semipesadas. Nas aves leves foi verificado efeito linear, no experimento 1, para produção e porcentagem de albúmen. No experimento 2 verificou-se, nas aves leves, efeito quadrático para a variável peso dos ovos, sendo o nivel estimado de 0,550% de met + cis foi abaixo do observado na fase de 7 a 12 semanas de idade (0,710%). No experimento 3, não foi verificado efeito nos parâmetros de produção e qualidade dos ovos nas aves leves.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Suplementos múltiplos para recria e terminação de novilhos mestiços, em pastejo, durante os períodos de transição águas-seca e seca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-28) Sales, Maykel Franklim Lima; Paulino, Mário Fonseca
    O presente trabalho foi desenvolvido a partir de três experimentos. No primeiro, avaliaram-se os efeitos de suplementos múltiplos com diferentes níveis de uréia sobre o desempenho produtivo e parâmetros nutricionais de bovinos em fase de terminação, mantidos em pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu, no período de transição águas-seca. Para avaliação do desempenho produtivo utilizaram-se 20 novilhos mestiços, não-castrados, com idade e peso médios iniciais, respectivamente, de 20 meses e 376 kg. Os animais foram agrupados em lotes com pesos semelhantes, segundo um delineamento inteiramente casualizado. Utilizaram-se quatro piquetes de 1,5 ha cada. Os animais receberam 1,5 kg/dia de suplementos, isoprotéicos (20% de PB), constituídos de grãos de milho e soja moídos, mistura mineral e diferentes níveis de uréia: 0,0; 1,6; 3,2; e 4,8% na matéria natural. Não foram encontradas diferenças (P>0,10) para o ganho médio diário (GMD) em função dos níveis de uréia, sendo observados valores médios de 0,570 kg/dia. Para avaliação dos parâmetros nutricionais foram utilizados quatro animais mestiços Holandês x Zebu, não castrados, com peso médio inicial de 320 kg, fistulados no esôfago, rúmen e abomaso, que receberam os mesmos suplementos, nas mesmas quantidades utilizadas para os animais de desempenho. Não foram encontradas diferenças significativas (P>0,05) dos níveis de uréia sobre o pH e concentração de amônia ruminal. Quando se almejam ganhos próximos de 0,500 a 0,600 kg/dia, pode-se utilizar apenas milho, uréia e mistura mineral em suplementos múltiplos para terminação de bovinos a pasto. No segundo experimento, avaliaram-se os efeitos de níveis de energia em suplementos múltiplos sobre o desempenho produtivo e parâmetros nutricionais de bovinos em fase de terminação, mantidos em pastagem de B. brizantha cv. Marandu. Para avaliação do desempenho produtivo, utilizaram-se 24 novilhos mestiços, não-castrados, com idade e pesos médios iniciais, respectivamente, de 18 meses e 330 kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em quatro piquetes de 1,5 ha cada. Avaliaram-se quatro tratamentos: mistura mineral (MM) e suplementos formulados à base de milho e grão de soja em três níveis de fornecimento: 1,0; 1,5 e 2,0 kg/dia, para permitirem o consumo de nutrientes digestíveis totais (NDT) de 0,832; 1,163 e 1,496 kg/dia, respectivamente. Houve efeito linear positivo dos níveis de energia sobre o ganho médio diário e peso vivo final (P<0,10). Os parâmetros nutricionais foram avaliados em quatro novilhos mestiços, não castrados, com peso médio inicial de 300 kg, fistulados no esôfago, no rúmen e no abomaso, alimentados com dietas semelhantes à dos animais de desempenho. Não houve efeito da suplementação (P>0,05) sobre o consumo de matéria seca total (MST), mas houve redução linear no consumo de forragem (MSP). O consumo de matéria orgânica proveniente do pasto, fibra em detergente neutro (FDN) da dieta total e FDN da pastagem foram afetados linear e negativamente pelos níveis crescentes de energia. Não foram encontrados efeitos (P>0,05) dos níveis de suplementação sobre a digestibilidade aparente total dos nutrientes, com exceção da PB. Ganhos adicionais de 20 a 30% podem ser obtidos com quantidades crescentes de energia durante o período em estudo, contudo, esses ganhos são devidos à substituição do consumo de forragem pelo suplemento. E, no terceiro experimento, avaliaram-se os efeitos de diferentes fontes de proteína sobre o desempenho produtivo e parâmetros ruminais de bovinos recriados em pastagem de Brachiaria decumbens, durante o período de transição águas-seca e seca. Para avaliação do desempenho produtivo, utilizaram-se 16 novilhos mestiços, não-castrados, com idade e pesos médios iniciais, respectivamente, de 12 meses e 217 kg. Os animais foram agrupados com base no peso vivo inicial e distribuídos em quatro lotes com pesos semelhantes, segundo um delineamento inteiramente casualizado. Utilizaram-se quatro piquetes de B. decumbens de 1,5 ha cada. Os animais receberam 1,0 kg/dia de suplementos, com aproximadamente 20% de proteína bruta (PB), constituídos de caroço de algodão (CA), farelo de glúten de milho (FGM), grão de soja e milho moídos (GSM) e milho e uréia (MU). Não foram encontradas diferenças para o ganho médio diário e peso vivo final, sendo observados valores médios para ganho de 0,616 kg/dia. Para avaliação dos parâmetros ruminais foram utilizados quatro animais mestiços, não castrados, com peso médio inicial de 320 kg, fistulados no rúmen. Aos animais fistulados foram fornecidos os mesmos suplementos nas mesmas quantidades utilizadas para os animais de desempenho. Não foram encontradas diferenças significativas sobre o pH e concentração de amônia ruminal. Na recria de bovinos em pastejo, quando se almejam ganhos de peso da ordem de 500 a 600 g/dia, pode-se utilizar suplementos constituídos apenas de milho, uréia e mistura mineral.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Utilização de aditivos em rações, formuladas com milho normal e de baixa qualidade, para frangos de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-11-24) Godoi, Mauro Jarbas de Souza; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/8976187012584930
    Um experimento foi realizado com 2.112 pintos de corte machos da linhagem Ross com o objetivo de avaliar a influência da utilização de aditivos não-nutrientes (antibiótico, prebiótico e simbiótico) sobre o desempenho e as características de carcaça de frangos de corte. As aves foram distribuídas em delineamento em blocos casualizados, em arranjo fatorial 2 x 6 (milho x aditivo), totalizando 12 tratamentos, com oito repetições e 22 aves por unidade experimental. As rações foram formuladas à base de milho e farelo de soja, utilizando-se, na metade dos tratamentos, milho de qualidade normal (T 1 , T 2 , T 3 , T 4 , T 5 e T 6 ) e, na outra metade, milho de baixa qualidade (T 7 , T 8 , T 9 , T 10 , T 11 e T 12 ). Os tratamentos consistiram de T 1 e T 7 = ração basal (RB); T 2 e T8 = RB + antibiótico; T 3 e T 9 , RB + Simbiótico; T 4 e T 10 = RB + MOS 1 (0,5kg/t); T 5 e T 11 = RB + MOS 1 (1,0kg/t); e T 6 e T 12 = RB + MOS 2 (1,0kg/t). Para aumentar o desafio sanitário, além da cama reutilizada, foi fornecida uma solução contendo água misturada com cama, por um período de 8 horas, no 9 o , 16o e 24o dias de idade. Aos 21 e aos 42 dias de idade, foram avaliados o ganho de peso, o consumo de ração e a conversão alimentar e, aos 42 dias, as características de carcaça, o fator de produção e o peso relativo do fígado. Verificou-se efeito do aditivo somente para ganho de peso aos 21 dias e para ganho de peso e consumo de ração aos 42 dias, não se observando efeito dos aditivos sobre as demais características avaliadas. Os prebióticos à base de manonoligossacarídeos e o simbiótico podem substituir o antibiótico avilamicina nas rações para aves, pois não promoveram perdas no desempenho das aves, independentemente da qualidade do milho. O uso de milho de baixa qualidade piorou o desempenho zootécnico, provocando perdas no rendimento e na qualidade de carcaça de frangos de corte.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Níveis de lisina digestível em rações, utilizando o conceito de proteína ideal, para suínos machos castrados de alto potencial genético, dos 15 aos 95 kg
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-29) Abreu, Márvio Lobão Teixeira; Donzele, Juarez Lopes; http://lattes.cnpq.br/3894622097517623
    Foram realizados três experimentos, com 120 suínos machos castrados, de alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça, dos 15 aos 95 kg, para avaliar o efeito de níveis de lisina digestível, utilizando o conceito de proteína ideal sobre o desempenho e a composição e as características da carcaça. Os animais foram distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, com quatro tratamentos, cinco repetições e dois animais por unidade experimental. Os níveis de lisina digestível estudados foram obtidos por meio da suplementação de uma ração basal com L-lisina HCL. As rações foram suplementadas com níveis crescentes de aminoácidos sintéticos, resultando em rações nas quais as relações entre metionina + cistina, treonina, triptofano, valina e isoleucina com a lisina se mantiveram constantes com base na digestibilidade verdadeira. No experimento I, foram utilizados 40 leitões com peso inicial e final de 15,76 + 0,93 e 30,23 + 1,56 kg e os níveis de lisina digestível estudados foram 0,90; 1,00; 1,10 e 1,20%. Não se observou efeito dos tratamentos sobre o consumo de ração diário (CRD) e sobre a concentração de uréia no plasma (UPL) dos animais. Observou-se efeito quadrático dos níveis de lisina digestível sobre o ganho de peso diário (GPD), que aumentou até o nível estimado de 1,10% de lisina na ração e sobre a conversão alimentar (CA) que melhorou até o nível estimado de 1,12%. Houve efeito dos tratamentos sobre o consumo de lisina diário (CLD), que aumentou de forma linear. Os tratamentos não influenciaram as porcentagens de água (PA), de proteína (PP) e de gordura (PG) da carcaça dos animais. As deposições de proteína (TDP) e de gordura (TDG) na carcaça foram influenciadas de forma quadrática, aumentando até os níveis estimados de 1,12% e 1,08% de lisina digestível, respectivamente. No experimento II, foram utilizados 40 animais com peso inicial e final de 30,02 + 1,38 e 60,44 + 1,81 kg e os níveis de lisina digestível estudados foram 0,80; 0,90; 1,00 e 1,10% de lisina digestível. Não se observou efeito dos tratamentos sobre o CRD, o GPD e a UPL dos animais. Observou-se efeito linear dos níveis de lisina digestível sobre a CA e sobre o CLD. Os tratamentos não influenciaram a PA, PP, PG e a TDG na carcaça dos animais. Os níveis de lisina digestível influenciaram, de forma linear crescente, a TDP na carcaça. No experimento III, foram utilizados 40 animais com peso inicial e final de 60,43 + 1,56 e 95,66 + 3,22 kg e os níveis de lisina digestível estudados foram 0,70; 0,80; 0,90 e 1,00%. Não se observou efeito dos tratamentos sobre CRD dos animais. Observou-se efeito quadrático dos tratamentos sobre GPD, que aumentou até o nível estimado de 0,87%. A CA foi influenciada de forma quadrática pelos tratamentos, melhorando até o nível estimado de 0,93%. Os tratamentos influenciaram de forma quadrática a UPL, que diminuiu até o nível estimado de 0,83% de lisina digestível. Observou-se efeito linear crescente dos níveis de lisina digestível sobre o CLD. Os tratamentos não influenciaram o comprimento da carcaça pelo método brasileiro, a área de olho de lombo, a espessura de toucinho no ponto P2, o rendimento de carne magra, o rendimento de gordura, o rendimento de pernil e o rendimento de lombo. O rendimento de carcaça reduziu em função dos níveis de lisina digestível da ração. Os tratamentos influenciaram de forma quadrática a conversão alimentar em músculo, que melhorou até o nível estimado de 0,94%. Concluiu-se que os níveis de lisina digestível que proporcionaram os melhores resultados de desempenho, composição e características da carcaça de suínos machos castrados, com alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça, dos 15 aos 30 kg, dos 30 aos 60 kg e dos 60 a 95 kg, foram 1,12%, 1,10% e 0,94% de lisina digestível verdadeira, respectivamente, correspondentes a consumos de lisina digestível de 12,03 (3,42 g de Lis/Mcal de EM); 21,94 (3,40 g de Lis/Mcal de EM) e 26,48 g/dia (2,86 g de Lis/Mcal de EM), respectivamente.