Ciências Agrárias

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    A Influência do titânio na agregação de um Latossolo Roxo do Triângulo Mineiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-01-23) Dias, Ramez Antonio de Paula; Costa, Liovando Marciano da
    Este trabalho teve por objetivo estudar o efeito do titânio, ferro, alumínio e carbono orgânico na agregação de um Latossolo Roxo do Triângulo Mineiro. Amostras de solo dos horizontes A e E foram coletadas em 15 locais entre os municípios de Cachoeira Dourada, Capinópolis e Ipiaçu. As amostras foram submetidas às análises químicas, mineralógicas e físicas. Para a interpretação dos resultados foi utilizada a análise de trilha, a fim de avaliar o efeito do titânio, ferro e alumínio obtidos pelo ataque sulfúrico nas frações areia grossa, areia tina, silte e argila, assim como do carbono orgânico, de ambos os horizontes, sobre o diâmetro médio ponderado das classes de agregados de tamanho 2,0 a 1,0 mm, 1,0 a 0,5 mm, 0,5 a 0,25 mm, 0,25 a 0,105 mm e 0,105 a 0,053 mm. Os resultados obtidos permitiram concluir que: os teores de titânio na fração areia fina e de carbono orgânico evidenciaram a melhor relação de causa e efeito estabelecida com o diâmetro médio ponderado, exercendo influência direta na formação de agregados para os dois horizontes estudados; os teores de ferro e de alumínio na fração argila do horizonte A e o teor de alumínio na fração argila do horizonte B apresentaram relação negativa de causa e efeito com o diâmetro médio ponderado; as demais variáveis estudadas não apresentaram, individualmente, efeitos consideráveis em relação à agregação, tendo importância somente em conjunto ou indiretamente; e existe uma relação direta entre teores de carbono orgânico e silte funcional.
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    Crescimento e pós-colheita de frutos do tomateiro cv. Santa Clara e do seu mutante firme
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-06-18) Moura, Marcelo Amaral de; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/3675171640349282
    Com o propósito de se iniciar um estudo que vise reduzir as perdas na cultura do tomateiro, os objetivos da presente pesquisa foram caracterizar o crescimento e a maturação dos frutos de tomateiro cv. Santa Clara e do seu mutante firme; acompanhar as alterações pós-colheita destes frutos, submetidos à aplicação ou não de etileno; e caracterizar as alterações ocorridas em frutos da cv. Santa Clara submetidos ao armazenamento em diferentes temperaturas. Tomates cv. Santa Clara e seu mutante firme foram plantados na horta comercial da Universidade Federal de Viçosa, sendo as flores marcadas na ocasião da antese e colhidos os frutos a intervalos de sete dias, para acompanhar a evolução de seu desenvolvimento. No estudo da maturação dos frutos, estes foram colhidos em diferentes estádios de desenvolvimento e no estádio verde-maduro. Na aplicação de Ethephon e no armazenamento em diferentes temperaturas, também foram utilizados frutos no estádio verde-maduro. Nas condições dos experimentos, conclui-se que o crescimento do fruto do mutante é semelhante ao fruto normal, porém apresenta menor tamanho e maior longevidade na planta; o fruto do mutante nª Planta apresenta atraso na ascensão climatérica da respiração e do etileno. Já no fruto que amadurece fora da planta, a produção de etileno e significativamente menor que nos frutos normais; o fruto do mutante colhido verde-maduro e mantido a 24ºC apresentou-se mais firme, com menor perda de massa, evolução mais lenta de coloração e menor extravasamento de eletrólitos quando comparada com o fruto normal. Detectou-se traço no teor de clorofila total no fruto do mutante em todos os estádios de desenvolvimento. Quando se aplicou Ethephon, houve aceleração no desenvolvimento da cor, na redução da firmeza, na degradação da clorofila e no aumento do extravasamento de eletrólitos. Contudo, a aplicação de Ethephon foi eficiente na uniformização e antecipação do amadurecimento. Frutos da cv. Santa Clara, quando armazenados à temperatura de 5ºC, apresentaram nítidos sintomas de injúria por frio, com apenas sete dias de armazenamento, os quais aumentaram, à medida que se elevou o tempo de permanência na câmara fria. Por outro lado, frutos armazenados a 12ºC permaneceram viáveis para a comercialização durante todo o período de armazenamento estudado (21 dias). Todavia, o amadurecimento destes frutos, quando ainda na câmara, foi desuniforme, Em função dos resultados obtidos, tomates do mutante firme, do grupº Santa Clara, podem ser usados em programas de melhoramento visando aumentar a qualidade das linhagens existentes, principalmente no que diz respeito à sua maior firmeza e menor perda de massa, características importantes na comercialização.
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    Avaliação da variação somaclonal por marcadores RAPD em cultivares de batata cultivados in vitro
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-02-21) Bordallo, Patricia do Nascimento; Maria, Jpsé; http://lattes.cnpq.br/4047141046815032
    Três meios de cultivo foram testados com o objetivo de avaliar o mais indicado para o desenvolvimento e crescimento das variedades Baraka, Bintje e Contenda. Utilizaram-se o meio MS suplementado com sacarose 3% e vitaminas, o meio MS com sacarose 3%, vitaminas e ácido giberélico 1,4 umol/ L e o meio MS modificado. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com seis repetições e cinco plantas por parcela. Plãntulas no meio MS + GAs apresentaram a maior média de número de folhas definitivas e também maior média de comprimento de parte aérea para todas as variedades. Para determinar a concentração ideal de picloram à indução de calejamento, um experimento foi realizado, testando-se as seguintes concentrações: 0,0; 0,0165; 0,165; e 1,65 pmol/L por 32 dias. O melhor resultado foi obtido com 1,65 pmol/ L. Calos foram induzidos, usando-se folha e caule como explantes das variedades comerciais Baraka, Bintje, Contenda, Baronesa e Achat em meio MS suplementado tanto com picloram 1,65 “mol/L quanto com 2,4-D 11,5 umol/L. Após 70 e 90 dias de calejamento, os DNAs das 40 amostras de calos foram analisados num estudo comparativo entre as duas fontes de explantes das cinco variedades e de ambos os reguladores de crescimento. Para isso, 20 “primers” de sequência arbitrária foram testados. Para a variedade Baraka, caule como explante, picloram e 90 dias de calejamento foram os tratamentos que induziram a maior variação somaclonal. Para Bintje, os tratamentos foram folha, picloram e 70 dias. Dos 20 “primers” testados, 14 apresentaram polimorfismo para a variedade Contenda quando submetida ao tratamento que utilizou caule como explante, picloram e 70 dias de calejamento. Dentre os genótipos analisados, a variedade Baronesa apresentou o maior número de fragmentos polimórficos para todos os tratamentos. A variedade Achat mostrou-se mais suscetível a variação somaclonal quando submetida aos tratamentos que utilizaram 2,4-D, 90 dias de calejamento e tanto caule e folha como explante. O maior tempo de cultivo não teve grande influência na variação somaclonal da maioria das variedades, exceto “Baraka” e “Achat'. O fator genótipo foi o mais importante, pois cada variedade teve desempenho distinto do das outras, no que concerne à taxa de variação somaclonal.
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    Eficiência nutricional para fósforo em linhagens de pimentão (Capsicum annuum L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-12-21) Moura, Waldênia de Melo; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/2958647638649953
    Foram avaliadas 10 linhagens de pimentão, quanto às suas exigências e eficiências nutricionais para fósforo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em solo. Os tratamentos foram distribuídos em arranjo fatorial (10 x 5) x 4, constituídos de 10 linhagens, cinco doses de P (0, 250, 500, 750 e 1.000 mg de P/kg de solo) e quatro repetições, em delineamento de blocos casualizados. As linhagens apresentaram comportamentos diferenciados em resposta à adubação fosfatada, os quais foram decorrentes, principalmente, das variações na eficiência de utilização do fósforo no metabolismo e crescimento, uma vez que se observaram poucas diferenças na eficiência de absorção e de translocação do P entre as linhagens. A linhagem LlO destacou-se por apresentar alta eficiência para a maioria dos índices estudados. Também, as linhagens L7 e L8 mostraram bom desempenho, sendo a L8 nas menores doses de P (250 e 500 mg/kg) e a L7 nas maiores doses de P (750 e 1.000 mg/kg). Já as linhagens Ll e L2 apresentaram as menores eficiências para a maioria dos índices estudados. As demais linhagens exibiram comportamentos intermediários. De modo geral, todas as linhagens apresentaram níveis críticos de P na planta elevados, sendo as linhagens Ll, L3, L5 e L7 as mais exigentes em fósforo. Dentre as doses de P aplicadas no solo, a de 250 mg de P/kg foi a que melhor discriminou as linhagens, sendo, portanto, a indicada para estudos genéticos. Nesta dose, constatou-se que a produção de matéria seca da parte aérea foi o caráter que mais contribuiu para a divergência genética entre as linhagens, podendo ser um parâmetro adequado para seleção em estudos genéticos.
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    Desenvolvimento dos ramos e frutos de seis variedades de goiabeira (Psidium guajava L.) no período seco do ano
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-08-30) Pereira, Walter Esfrain; Couto, Flávio Alencar D' Araujo; http://lattes.cnpq.br/2768224289814375
    Este trabalho foi realizado em Visconde do Rio Branco, Minas Gerais, no período de fevereiro a outubro de 1995, com o objetivo de estudar o desenvolvimento de ramos e frutos de seis variedades de goiabeira, no período seco do ano, bem como avaliar o rendimento de frutos e algumas características fisico-químicas dos mesmos. As variedades avaliadas foram: Pirassununga Vermelha, Industrial de Montes Claros, Pirassununga Branca, Brune Branca, Tetraplóide de Limeira e IAC-4. Para o estudo do crescimento vegetativo, foram marcados os ramos primários que surgiram após ser feita a poda de produçao, sendo feitas, nos mesmos, medições quinzenais de comprimento e diâmetro. Para avaliação do crescimento dos frutos, foram determinados: o peso da matéria fresca, o peso da matéria seca, o diâmetro e o comprimento. Por ocasião da colheita, foi determinado o rendimento de frutos, enquanto no fruto, determinaram-se o peso da matéria fresca, o diâmetro, o comprimento, a relação da espessura da polpa e do miolo, os sólidos solúveis totais, a acidez titulável e o pH. 0 crescimento vegetativo foi intenso ate' os 56 dias após a poda de produção nas variedades Pirassununga Vermelha, Industrial de Montes Claros, Brune Branca e lACA, enquanto nas variedades Tetraplóide de Limeira e Pirassununga Branca, o elevado crescimento vegetativo durou até 84 dias após a poda. Nos dois grupos de variedades, o elevado crescimento vegetativo foi seguido de uma fase de reduzido crescimento; as variedades Brune Branca e Tetraplóide de Limeira apresentaram o maior crescimento vegetativo, enquanto o apresentado pela IAC-4 foi o menor. Dependendo da variedade, observaram-se duas ou três etapas de crescimento do fruto e aumento de 28 a 56 dias no ciclo produtivo. Em todas as variedades, houve uma significativa redução no rendimento de frutos, sendo mais acentuada nas variedades Tetraplóide de Limeira e IAC-4, caracterizando-as como mais sensíveis ao estresse hídrico no solo. Por ocasião da Cºlheitª, observou-se que as características físicas dos frutos foram afetadas negativamente pelo déficit hídrico no solo, sendo a variedade Tetraplóide de Limeira a mais afetada, com uma redução de 51% no peso da matéria fresca; o conteúdo de sólidos solúveis e o pH da polpa foram semelhantes aos obtidos na estação chuvosa, enquanto foi registrado um aumento no conteúdo de ácido cítrico.
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    Interferência de Brachiaria brizantha sobre Eucalyptus citriodora e E. grandis, cultivados em solos com diferentes teores de água
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-09-12) SILVA, Wilson da; Sediyama, Tocio
    Conduziu-se o experimento em casa de vegetação, entre dezembro de 1995 e fevereiro de 1996, objetivando avaliar o crescimento de duas espécies de eucalipto, cultivados em substratos com três teores de água, junto a quatro populações de Brachiaria brizantha. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em arranjo fatorial, com duas espécies de eucalipto (Eucalyptus citriodora e E. grandis), três teores de água no solo (20, 23 e 26%) e quatro populações de plantas de B. brizantha (0, l. 2 e 3 plantas/vaso). As características avaliadas foram: biomassa seca total. área foliar, condutância estomática (gs), taxa transpiratória (E), taxa fotossintética líquida (A), índice de consumo de água (ICA) e eficiência do uso da água. A área foliar foi determinada, utilizando-se amostras de folhas, empregando-se o medidor Ll- 3.00oA Ll-COR. Realizou-se a mensuração da gs. E. e A, com um analisador de gás infravermelho (IRGA). O [CA pelo eucalipto e B. brizantha resultou da relação água evapotranspirada/vaso, pela evaporação potencial semanal. até 70 dias após o transplante das mudas. A eficiência do uso da água foi a relação entrea água consumida e a biomassa seca produzida. A quantidade de água consumida, por parcela, resulta da diferença entre água evapotranspirada e evaporação potencial. O controle do teor de água foi feito por pesagens diárias e microtensiômetro. Biomassa seca total, área foliar, gs, E e A foram maiores em ausência de B. brizantha. & 26% de água. A convivência de B. brizantha com E. citriodora ou E. grandis reduziu acúmulo de biomassa seca, área foliar, gs, E. e A, nas duas espécies de eucaliptos, com aumento de água no solo. A convivência da gramínea num mesmo vaso reduziu o crescimento da raiz pivotante das duas espécies de eucalipto e também o comprimento e o número das raízes laterais. Essa redução foi maior, a 20% de água no solo. Dentro dos teores de água, as folhas do terço superior das plantas de E. citriodora e E. grandis, cultivadas em ausência ou presença de B. brizantha. apresentaram maior gs, E, e A que as folhas do terço mediano e inferior. Os maiores valores de gs, E e A foram obtidos pelas folhas do terço superior das plantas dos eucaliptos, 26% de água no solo. Maiores teores de água no solo propiciaram maior [CA, que está diretamente relacionado a maior acúmulo de biomassa seca pelos eucaliptos e B. brizantha. A eficiência do uso da água pelo eucalipto foi alta (282g de água/g de biomassa seca produzida), semelhante ao observado para B. brizantha (265), ambos dentro da faixa de plantas eficientes ao uso da água, independente do teor de água no solo.
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    Correlações de testes de qualidade fisiológica de sementes de soja com emergência em campo
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-12-01) Zito, Roberto Kazuhiko; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/7879822610737142
    Foram realizados experimentos para estudar métodos de avaliação da qualidade fisiológica de sementes de soja e analisar sua correlação com a emergência a campo. Uma das propostas foi verificar se a análise de probit poderia ser utilizada para avaliar a qualidade da semente de soja. Essa análise mostrou-se viável para avaliação da qualidade das sementes, apresentando correlação significativa com a emergência a campo; entretanto, apresenta restrições práticas, como contagens diárias, dificultando a rotina. No segundo trabalho, objetivou-se identificar a melhor fórmula para cálculo da velocidade de emergência. Nesse trabalho, concluiu-se que a fórmula proposta por Maguire é a que melhor se correlaciona com a emergência a campo. No terceiro trabalho, utilizou-se a análise de componentes principais para descarte de variáveis e, em seguida, calculou-se a função discriminante do primeiro componente principal. Pela análise de correlação, verificou-se que a função discriminante apresentou correlação significativa com a emergência a campo, mas não trouxe vantagens práticas para predizer essa característica. No quarto trabalho, realizou-se ajuste de equação de regressão múltipla, por meio do método de Gauss-Newton, combinando o valor da geminação em rolo de papel. após período de 24 horas a 25ºC e 100 % de umidade relativa, com avaliação desconsiderando a presença de bactérias; o porcentual de sementes infectadas por Fusarium sp.; 0 valor da germinação em rolo de papel, após 24 horas em ambiente com 42"C e aproximadamente 100% de umidade relativa, considerando, na avaliação. germinável a semente que emitisse radícula maior ou igual a 2,0 cm; a porcentagem de sementes enquadradas nas classes 6 a 8 (não-germináveis) de danos mecânicos, pelo teste de tetrazólio. O modelo ajustado apresentou alta correlação com a germinação em condições de campo.
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    Sistema de recomendação de corretivos e fertilizantes para o cultivo do algodoeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-07) Possamai, Juliano Marcos; Novais, Roberto Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/0998420470283615
    As recomendações de adubação para o cultivo do algodoeiro atualmente são baseadas em tabelas, em alguns softwares que fazem a interpolação dos dados provenientes destas tabelas, e na experiência prática de técnicos, produtores e pesquisadores, tornando evidente a necessidade de um sistema de recomendação de nutrientes que considere maior número de características do solo e planta. Com este objetivo desenvolveu-se o sistema de recomendação de corretivos e fertilizantes para o cultivo do algodoeiro (FERTICALC ® Algodoeiro) baseado no balanço nutricional entre o requerimento pela planta e o suprimento de nutrientes pelo solo e pelos resíduos orgânicos, considerando-se ainda uma dose de segurança e o suprimento de Ca e Mg pela calagem, quando efetuada. A recomendação de calagem pode ser feita pelo método da neutralização do Al3+ e elevação dos teores de Ca2+ + Mg2+ ou pelo método de saturação por bases, calculando-se o suprimento de Ca e Mg. O suprimento de nutrientes pelo solo é baseado no resultado da análise de solo e na taxa de recuperação do nutriente pelo extrator, enquanto que o suprimento pela mineralização dos resíduos orgânicos considera o conteúdo de nutrientes na área e suas respectivas taxas de liberação. O requerimento é definido como a quantidade de nutriente necessária para viabilizar uma definida produtividade de algodão em caroço, considerando-se o conteúdo de nutriente na planta para tal produtividade, a eficiência de recuperação do nutriente aplicado via fertilizantes e uma dose de segurança. Com a diferença entre requerimento e suprimento tem-se o balanço nutricional e a partir daí a dose recomendada, permitindo a otimização do uso de corretivos e fertilizantes, considerando as variações das condições de solo, planta e metas de produtividade, de forma contínua. O FERTICALC ® Algodoeiro efetua o balanço nutricional para os macronutrientes e para Cu, Fe, Zn, Mn e B, sendo as doses recomendadas similares às utilizadas pelos agricultores no Brasil na maioria dos casos, superiores a estas quando o solo apresenta baixa disponibilidade do nutriente e, ou, visam-se elevadas produtividades e inferiores quando o solo apresenta alta disponibilidade do nutriente. Com o sistema concluído, efetuou-se a análise de sensibilidade observando que a produtividade e o teor do elemento no solo são os fatores que mais alteram a dose recomendada, sendo que o aumento da produtividade propicia grande aumento da dose e, o contrário, para o teor do elemento no solo. Ao contrário da produtividade, ou do teor do elemento no solo, a dose de segurança tem pouca influência sobre a dose final do nutriente, e a quantidade de resíduos orgânicos apresenta grande influência na redução da dose de N, K, Ca, Mg e S e muito pouca influência na redução da dose de P, Cu, Fe, Zn, Mn e B.
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    Gênese, química, mineralogia e micromorfologia de solos da Amazônia Ocidental
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-20) Lima, Hedinaldo Narciso; Mello, Jaime Wilson Vargas de; http://lattes.cnpq.br/1739973533771483
    Solos representativos da várzea e da terra firme e solos antropogênicos da Amazônia foram submetidos a análises físicas, químicas e mineralógicas com o propósito de conhecer melhor aspectos de sua gênese, química e mineralogia. Amostras desses solos foram mantidas sob inundação por seis meses e alíquotas da solução, coletadas e analisadas, periodicamente, para o entendimento da dinâmica da mobilização de alguns elementos em solos inundados. Estudaram- se, comparativamente, aspectos da micromorfologia e da microquímica de um solo antropogênico (Terra Preta de Índio) e de um solo não-antropogênico (Latossolo Amarelo) com o propósito de identificar as fontes primárias de P, sua morfologia, suas características químicas, sua distribuição e relação com a estrutura do solo. As análises mostraram diferenças expressivas entre os vários solos analisados: os solos de várzea mostraram maior fertilidade natural, maior teor de silte e maior diversidade mineralógica, o que é consistente com um material de origem mais rico, drenagem mais restrita e menor grau de pedogênese; os solos de terra firme, especialmente os Latossolos, derivados de sedimentos mais antigos, mais pobres e mais bem drenados, apresentaram baixa fertilidade natural, baixo teor de silte e menor diversidade mineralógica. As características químicas e mineralógicas dos solos de várzea, o relevo plano e a proximidade dos rios confirmam o elevado potencial agrícola destes solos, todavia, as enchentes anuais, as dificuldades de mecanização, a necessidade de preservação de matas ciliares e os riscos de contaminação da água por insumos agrícolas constituem importantes aspectos a serem considerados no uso e na ocupação da várzea. Observa-se que a inundação exerceu importante influência na dinâmica dos elementos, principalmente Fe e Mn, cuja mobilização foi mais intensa, sobretudo nas primeiras semanas. Os teores de Fe em solução foram mais elevados nas amostras mais ricas em Fe amorfo e com conteúdo mais elevado de matéria orgânica. O teor de P em solução foi influenciado por todas as formas de P, principalmente pelo P ligado ao Fe. Os teores de Ca2+, Mg2+, K+ e Na+, em solução, foram diretamente influenciados por seus respectivos teores trocáveis e pela cinética do Fe e do Mn. As análises dos solos antropogênicos indicam, ainda, que as alterações resultantes de ações humanas, como incorporação de resíduos orgânicos, e os efeitos do fogo no horizonte superficial destes solos, também se manifestam sobre algumas das características químicas do horizonte subsuperficial. Observa-se, ainda, que é possível distinguir as Terras Pretas dos solos adjacentes, por meio da cor, da presença de fragmentos de cerâmica e material lítico no horizonte superficial, dos teores de fósforo e cálcio, da composição das substâncias húmicas, do conteúdo de óxidos de manganês, todavia, é improvável distinguí-los, com segurança, por meio da composição mineral, do conteúdo de óxidos de Fe, da substituição de Fe por Al e da capacidade máxima de adsorção de fosfato. As análises micromorfológicas e microquímicas evidenciam que microfragmentos de apatita biogênica na forma de ossos e espinhas de peixe, com morfologias variadas, constituem a reserva primária de P e Ca das Terras Pretas. Formas secundárias e complexas de P ligado a Al e Fe são provenientes da intensa pedoturbação, incorporando P em profundidade. Fragmentos cerâmicos constituem reserva não-trocável de K, sendo, provavelmente, provenientes de materiais oriundos da várzea, ricos em argilominerais 2:1. Finalmente, considera-se que fertilidade elevada das Terras Pretas é resultado de uma conjunção favorável de aportes minerais e orgânicos, que tornaram os estes solos altamente enriquecidos em formas não-trocáveis.