Ciências Agrárias

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    Efeito do fotoperiodo e da temperatura no crescimento, florescimento e maturação de cultivares de soja (Olucine max (L.) Merrill.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1990-06-01) Camara, Gil Miguel de Sousa; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/9916490140961647
    Em área experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de junho de 1784 a dezembro de 1985, foi conduzida uma pesquisa compreendendo três épocas de experimentação, em condições de campo e de Casa de vegetação , com a finalidade de avaliar o efeito do fotoperíodo e da temperatura sobre o crescimento, o florescimento e a maturação de doze cultivares de soja (COlucine max (L.) Merrill). Sob condições controladas no interior de casa-de-vegetação, utilizaram-se OS fotoperíodos | constantes de 4142, 13 e 14 horas em câmaras fotoperiódicas ! iluminadas artificialmente, enquanto que sob condições de campo, os experimentos foram conduzidos sob fotoperíodo 7 natural, relativo à latitude de Viçosa -—- MG. As a, variações térmicas foram obtidas pela utilização de diferentes épocas de semeadura. Sob condições fotoperiódicas de 43 horas, ocorreu atraso no início do florescimento e aumento da altura, do número de nós formados na haste principal e do comprimento de internódios, em todos os cultivares. O fotoperiodismo apresentou maior influência sobre o período de juvenilidade que sobre o período de maturação das plantas. Independentemente dos níveis termo e fotoperiódicos estudados, os cultivares UFV-í, UFV-4, UFV-S, Paraná e Primavera, apresentaram período de juvenilidade - curto, enquanto os cultivares Savana, Cristalina, IâC-7, IAC- 6, JTIAC-B, Doko e Tropical, período de juvenilidade médio a longo. Fara um mesmo fotoperíodo, maiores valores de temperatura, determinaram a redução na duração do período de * juvenilidade, com aumento na altura, quantidade de nós e extensão dos internódios da haste principal das plantas. | Cultivares com período de juvenilidade curto, apresentaram ' maior exigência em fotoperíodo crítico e maior sensibilidade termo e fotoperiódica. Para alguns cultivares de soja, o | hábito de crescimento das plantas apresentou alteração, | devido às variações de temperatura e de fotoperíodo.
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    Metais pesados como indicadores de materiais de origem de solos
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-04-15) OLIVEIRA, Teogenes Senna de; Costa, Liovando Marciano da
    Objetivou-se, com o presente estudo: (a) determinar os teores de metais pesados em amostras de solos de uma topo-Iitoseqúência coletada no Triângulo Mineiro, Estado de Minas Gerais, para testar a hipótese de que estes elementos podem ser utilizados como marcadores na identificação e separação da influência do material de origem; (b) avaliar os teores de metais pesados, obtidos por extração ácida, a concentrações crescentes, em solos de formação típica e de transição dos materiais de origem da topo-litoseqúência do Triângulo Mineiro, simulando a disponibilidade destes elementos através das equações obtidas, para verificar a hipótese de que solos com diferentes origens apresentam potencial de disponibilidade diferenciado com relação aos elementos estudados; e (c) separar magneticamente e determinar os teores de metais pesados e a magnetização das frações magnéticas da areia, silte e argila de solos com diferentes origens, para avaliar a hipótese de que maiores níveis de magnetização correspondem a teores elevados destes elementos. Para tanto, coletaram-se amostras de solo, determinando-se na TFSA e frações total, magnética e não-magnética da areia, silte e argila, os teores de Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb, Zn, Zr e V, por três tipos de ataque ácido concentrado: HNo3/HCIO4 (4:1), HF/HNOngClO4 (20:6:3) e HCI/HF/HCIO4 (4:8:1), e um a concentrações crescentes de HNOJHCIO4 (4:1): 0; 0,3; 0,6; 0,9 e 1,2 mol/L, dosados por espectrofotometria de absorção atômica simples ou com plasma indutivamente acoplado (ICP-AES). Fez-se o uso de procedimentos de análise uni e multivariada para a avaliação estatística dos dados. Os resultados obtidos permitem concluir: (a) Os metais pesados são indicativos do material de origem, podendo ser usados como marcadores para a separação e delimitação da área de influência destes; (b) As técnicas multivariadas adotadas se mostraram viáveis para este tipo de estudo, porém, somente quando analisadas conjuntamente; (c) Entre os elementos estudados os que mais contribuíram para a diversidade foram: Cu>Ni=Fe=Mn=Zn, sendo que Cd e Pb foram os de menor importância, o que pode levar a inferir sobre a dispensa da avaliação destes elementos em estudos futuros em áreas semelhantes; (d) Pela simulação feita, os solos originários de basalto apresentam maior potencial de disponibilidade de metais pesados para as plantas, comparativamente aos solos desenvolvidos de gnaisse e arenito+sedimentos do Terciário; (e) Comprova-se a associação entre magnetização e metais pesados, com exceção de solos desenvolvidos de itabiritos e filitos hematiticos, identificando-se também que o comportamento para e diamagnético de certos componentes da argila tende a predominar sobre a ferromagnético, com efeito cúbico-raiz; (g) O separador magnético utilizado e os procedimentos adotados mostraram-se eficientes para a separação magnética dos solos estudados e o relacionamento com a magnetização da areia, silte e argila, e (h) A afinidade geoquímica dos metais pesados da areia e silte com os componentes magnéticos destas é constatada, sendo observados teores maiores destes elementos na fração magnética separada, o que não ocorre com a argila.
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    Efeitos dos ciclos de umedecimento e secagem sobre propriedades físicas e químicas de quatro latossolos brasileiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 1991-08-14) Oliveira, Teogenes Senna de; Figueiredo, Matosinho de Souza; http://lattes.cnpq.br/3516356640355770
    Objetivando avaliar os efeitos dos ciclos de umedecimento e secagem sobre propriedades físicas e químicas de quatro latossolos dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, Foram conduzidos ensaios em casa-de-vegetacão, utilizando agregados dos horizontes A e B, de diâmetro no intervalo de 2,00-0,85 mm, separados mecanicamente. Submeteram-se colunas de solo, montadas em PUC e com material proveniente dos horizontes coletados na proporção de 1:1, a 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 18 ciclos de umedecimento e secagem, definidos a partir da disponibilidade total da água. Na condução dos ensaios, foram usados dois tipos de colunas, considerando os métodos de avaliação das propriedades propostas. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições, tendo sido os tratamentos, em um deles, dispostos no esquema de parcelas subdivididas e, no outro, esse esquema não se repetiu. Completado o número de ciclos, o material foi avaliado. Segundo os resultados, o umedecimento e a secagem promoveram a fragmentação seletiva de agregados que podem movimentar-se verticalmente na coluna de solo, com consequências sobre as demais propriedades avaliadas, tais como: redução do espaço poroso total inicial, decorrente da ocupação por agregados e/ou partículas primárias que se movimentaram em profundidade e da acomodação natural do solo com o umedecimento; exposição de elementos químicos e matéria orgânica localizada no interior dos agregados, decorrente da fragmentação, alterando, consequentemente, o comportamento das propriedades químicas correlacionadas; alterações na quantidade de cargas elétricas liquida, associadas ao ponto de carga zero e à dupla camada difusa, que provocaram variações nos teores de argila dispersa em água, à medida que íons são liberados ou não pelas modificações originárias dos eleitos dos ciclos de umedecimento e secagem.
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    Coberturas vegetais e propriedades de um podzólico vermelho-amarelo na região cacaueira da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-04-11) Araújo, Quintino Reis de; Costa, Liovando Marciano da; http://lattes.cnpq.br/0092436602256681
    A região cacaueira da Bahia, localizada no sudeste do estado, vem passando por transformações de ordem política, sócio-econômica e ambiental, verificando-se uma tendência irreversível à diversificação agropecuária, após muitas décadas de monocultura do cacau (Theobroma cacao L.). Na medida em que outras alternativas agricolas substituem o cacau, cultura sabidamente conservacionista, aumentam as preocupações quanto aos impactos sobre os solos. Esta pesquisa objetivou avaliar os efeitos de quatro coberturas vegetais mata, cacau, seringal e pasto) sobre propriedades químicas, físicas e biológicas em diferentes profundidades (O-lO, 10-20 e 20-40 cm) de um Podzólico Vermelho-Amarelo eutrófico, no Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), na região cacaueira da Bahia. Com base nas condições estudadas, os resultados mostraram que: as coberturas vegetais consideradas não promoveram grandes alterações nos atributos do podzólico estudado; o histórico de uso com intensas atividades na área sob cacau e de sub-utilização , em grande parte do tempo, na área sob pasto, revelam que estas não representam os padrões de manejo adotados na região; recomenda-se o desenvolvimento de estudos semelhantes, incluindo o cacau cultivado em sistema de cabruca, e envolvendo outras potencialidades agrícolas da região como fruteiras, palmáceas, especiarias, cultivos anuais, essências florestais; como indicativo de pesquisas futuras, levanta-se a hipótese quanto às alterações sobre a agregação do solo, por influência do látex exsudado pelo sistema radicular das seringueiras durante seu crescimento; para a região em estudo, sugerem-se atividades agropecuárias baseadas em sistemas múltiplos, que mantenham a cobertura vegetal ao longo do ano, como a partir de sistemas agrossilviculturais.
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    Crescimento e produção de primeiro ciclo da bananeira (Musa spp.) 'Prata Anã' (AAB) em sete espaçamentos, em Jaíba e Visconde do Rio Branco - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-08-28) Pereira, Marlon Cristian Toledo; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://lattes.cnpq.br/0900147390594953
    Este estudo teve por objetivo verificar o comportamento da bananeira 'Prata Anã' no primeiro ciclo de produção, em cultivos irrigado e de sequeiro, respectivamente nas localidades de Jaíba e Visconde do Rio Branco, submetida a sete espaçamentos. Os tratamentos foram triângulo: 2,7 m x 3,2 m (1.157 covas/ha) e 2,9 m x 3,4 m (1.014 covas/ha); Eleita dupla em triângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,0 m (1.025 covas/ha) e 4,5 m x 2,0 m x 2,0 m (1.538 covas/ha); fileira dupla em retângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,5 m (879 covas/ha); e retângulo: 4,0 m x2,0 m (1.250 covas/ha) e 3,0 m x 2,0 m (1.666 covas/ha). O crescimento das plantas até o florescimento foi analisado em ambas as localidades. Na época do florescimento foram avaliados número de folhas vivas e totais, altura das plantas, circunferência do pseudocaule e número de dias do plantio ao florescimento, nas duas localidades. Por ocasião da colheita, foram analisados, apenas em Jaíba, número de folhas vivas, número de dias do plantio a colheita e características relacionadas ao cacho. As plantas localizadas em Jaíba obtiveram maiores taxa máxima de emissão de folhas, altura das plantas e circunferência do pseudocaule. em comparação com as bananeiras de Visconde do Rio Branco. Os espaçamentos não resultaram em diferenças significativas, quanto a essas características, em cada localidade. As plantas localizadas em Jaíba apresentaram maiores altura e circunferência do pseudocaule do que as de Visconde do Rio Branco, porém primeiro ciclo de crescimento mais curto. Os sistemas de espaçamento e as densidades populacionais testados não influenciaram as características das plantas na época da colheita em Jaíba, entretanto a produtividade das bananeiras plantadas em maiores densidades foi maior, atingindo até 29,1 t/ha. Os ciclos do plantio à colheita e do florescimento à colheita, peso do cacho, número de pencas e de frutos por cacho apresentados pelas plantas de Jaíba foram, em média, 411 e 141 dias, 17,7 kg, 9,1 pencas e 134 frutos, respectivamente. Peso de penca, número e peso médio dos frutos por penca e comprimento e diâmetro do fruto central de cada penca se reduziram da base para o ápice do cacho, justificando o formato cônico dos cachos da bananeira 'Prata Anã' em Jaíba. No primeiro ciclo do produção, a competição entre plantas por luz, espaço e outros fatores não foi significativa nos diferentes sistemas de espaçamento e nas densidades populacionais utilizados no experimento.
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    Teores de nitrogênio em tecidos toliares, produção e qualidade de frutos do mamoeiro, em função da adubação nitrogenada
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-07-07) Viégas, Pedro Roberto Almeida; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/7224054246675970
    Foi realizado no Centro de Pesquisa Agropecuária dos Tabuleiros Costeiros (EMBRAPA/CPATC), em Umbaúba (SE), em solo Podzólico Amarelo distrófico, plano e de textura arenosa, um experimento em que foram testadas cinco doses de nitrogênio, correspondentes a 0, 60, 120, 240 e 480 g/planta, aplicadas ao solo na forma de uréia durante o primeiro ano de cultivo do mamoeiro, em cinco parcelamentos, aos 30, 90, 150, 210 e 270 dias após o transplantio (DAT). Os tratamentos, em quatro repetições, foram distribuídos em blocos casualizados. Cada tratamento ocupou a área de 126 m2 e cada planta, a área de 4,5 mº. Foram determinados os teores de nitrogênio no limbo foliar e no pecíolo da folha recém-madura, aos 30, 90, 150, 210, 270 e 330 DAT. A produção e as características físicas e químicas dos frutos produzidos foram determinadas dos 210 até os 360 DAT. Os níveis de nitrogênio no limbo foliar, mais apropriado para ser avaliado que o pecíolo, aos 30, 90, 150, 210, 270 e 330 DAT, associados à dose de nitrogênio (343 g/planta) para a produção máxima de frutos (28 We), foram 4,48, 5,54, 5,39, 5,23, 4,99 e 5,15 dag/kg, respectivamente. A dose de nitrogênio necessária à produção de máxima eficiência econômica foi 332 g/planta. O número de frutos por planta e os pesos máximos de cada fruto, com a dose de 343g de N/planta. nas colheitas realizadas aos 210, 240, 270. 300, 330 e 360 DAT, foram 3, 6, 11, 15, 19 e 23 e 533, 490, 578, 568, 470 e 517 9, respectivamente. Não foram observados efeitos significativos das doses de nitrogênio e das épocas de colheitas sobre o comprimento e o diâmetro do fruto e sobre a espessura da polpa, cujos valores médios foram 17,23, 8,82 e 2,68 cm, respectivamente. Não houve efeito significativo das doses de nitrogênio e das épocas de colheitas sobre a porcentagem de sólidos solúveis totais, os açúcares totais, a acidez total titulável, o pH e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável da polpa do mamão, cujos valores médios foram 12,36ºBrix, 7,60%, 0,07%, 5,62 e 176,54, respectivamente.
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    Fósforo disponível pelos extratores Mehlich-1,resina em esfera e em lâmina, em amostras de solos submetidasa diferentes graus de moagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-06-19) Rolim, Marcelo Vieira; Novais, Roberto Ferreira de
    Objetivou-se avaliar a eficiência dos extratores do "P-disponivel", Mehlich-1, resina em esfera e em lâmina, comparar esses métodos, bem como conhecer o efeito de diferentes graus de moagem das amostras de solo sobre suas eficiências. Conduziram-se, assim, dois experimentos, sendo um constituído por amostras superficiais de 14 solos nunca adubados e cultivados, que tiveram o "P-disponivel" determinado pelos seguintes métodos de extração: Mehlich-1, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm de abertura; Mehlich-1, com as amostras de solo moídas até passarem por peneira de 0,25 mm de abertura; resina em esfera, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm, moídas pela agitação com bola de vidro; resina em esfera acondicionada em saquinho, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm; resina em esfera acondicionada em saquinho, com as amostras de solo moídas até passarem por peneira de 0,25 mm; resina em lâmina, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm; resina em lâmina, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm, moídas pela agitação com bola de vidro; e resina em lâmina, com as amostras de solo moídas até passarem por peneira de 0,25 mm. No segundo experimento, aplicaram-se doses crescentes de P em amostras superficiais de três solos. Cultivou-se, então,milho determinando-se a produção de matéria seca e o teor de P na planta. Após o cultivo, foram retiradas amostras do solo dos vasos, extraindo-se o P-disponível" pelos métodos descritos. A moagem das amostras de solo não aumentou a extração de P pelo Mehlich-1 nos solos não-cultivados, tendo aumentado a extração em um dos solos cultivados. Quanto a resina em lâmina, a moagem não alterou a determinação do P. Já no que se refere à resina em esfera, a moagem aumentou a extração apenas nos solos não-cultivados. Nos solos não-cultivados, o acondicionamento da resina em esfera em saquinhos reduziu a extração e alterou as características do método, tornando-o sensível ao fator capacidade de fósforo (FCP). Tal efeito não foi verificado em solos cultivados. A resina em lâmina, apesar de menor capacidade extratora, teve comportamento similar ao da resina em esfera, sendo também pouco sensível ao FCP dos solos, e mostrou-se, em relação a esta, promissora para laboratórios de rotina, devido a sua maior praticidade. O P extraído pelos métodos correlacionou-se com os indicadores vegetais, embora essa correlação tenha sido inferior quando as amostras foram moídas
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    Fluxos de nitrogenio e potássio em solo arenoso de cerrado, sob Eucalyptus camaldulensís, influenciados pelo modo de aplicação do fertilizante nitrogenado e potássico
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-10-24) Godinho, Vicente de Paulo Campos; Barros, Nairam Felix de; http://lattes.cnpq.br/5021555684732627
    Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o crescimento e a absorção de nitrogênio e de potássio em povoamentos de E. camaldulensis, com 13 e 37 meses de idade, cultivados em solo arenoso de cerrado, quando adubados com N e K. A área experimental localiza-se no município de João Pinheiro-MG (l7ºl9'S e 46º07'W. 545 m de altitude), sob o domínio do ecossistema de cerrado. Foram testados três tratamentos: 1) ausência de adubação nitrogenada e potássica; 2) adubação potássica e nitrogenada em linha entre árvores; e 3) adubação nitrogenada e potássica a lanço, em área total. As doses testadas foram de 85 kg.ha-l de N e 70 kg.ha-1 de K. Na instalação e depois aos 34, 68, 102 e l36 dias após a fertilização, foram medidas a circunferência à altura do peito (CAP) e a altura das árvores. Na instalação e após 136 dias, foram coletadas amostras das folhas, dos galhos, das cascas e do lenho, para determinação de peso de matéria seca e teores de N e K. As árvores apresentaram altura média, diâmetro e produção de biomassa maiores no tratamento em que a aplicação dos nutrientes foi feita em linha. As maiores taxas de crescimento, absorção e recuperação de N e K foram observadas no povoamento mais velho, no qual o fertilizante foi aplicado em linha. A fertilização em área total proporcionou um crescimento superior ao da testemunha, para as características avaliadas. Concluiu-se que a aplicação do fertilizante para plantios de eucalipto na região do estudo deve ser efetuada em filete contínuo entre plantas.
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    Maturação, secagem e armazenamento de sementes e propagação vegetativa de jabuticabeiras (Myrcian'a spp.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-29) Mendonça, Rejane Maria Nunes; Couto, Flávio Alencar d'Araújo; http://lattes.cnpq.br/9376367062885901
    Foram realizados trés experimentos nas instalações do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. No primeiro foi estudado o processo de maturação das sementes das espécies de jabuticabeira M. cauliflora cv. Açu, M. jabuticaba cv. Sabará, M. peruviana cv. Cabinho, buscando-se definir o estádio de maturação adequado sua colheita. Os tratamentos foram dispostos em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas as espécies e nas subparcelas as épocas de colheita dos frutos (25, 27, 29, 31, 33, 35 dias após a antese, DAA). O delineamento adotado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. No segundo, foi avaliada a influência da secagem e do período de armazenamento, sobre a geminação e o vigor das sementes dos cultivares Sabará e Cabinho. Os frutos foram acondicionados em sacos de polietileno e armazenados a 10ºC por sete dias. Posteriormente, as sementes foram extraídas e submetidas aos tratamentos em esquema de parcela subdivididas. tiveram como parcelas os ambientes de secagem (temperatura ambiente e estufa a 30ºC), como subparcelas as horas de secagem (12, 24, 36, 48h) e nas subparcelas os períodos de armazenamento (0, 30, 60, 90 dias). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. As sementes foram colocadas em sacos de polietileno preto, perfurados e armazenadas em condições de geladeira a 7x 2ºC. As médias dos tratamentos qualitativos foram comparadas pelo teste F a 5% de probabilidade e nos fatores quantitativos utilizou-se a técnica da regressão. O terceiro experimento, relativo à propagação vegetativa, teve como objetivos verificar o potencial de enraizamento de alporques da jabuticabeira cv. Sabará; observar se o crescimento das copas dos cultivares Açu, Sabará e Cabinho é influenciado pelo porta-enxerto do cv. Sabará e avaliar a influência dos porta-enxertos Açu (casca fina), Açu (casca grossa), Sabará, Cabinho, Coroada, Capitão Fulgêncio e Silvestre, no desenvolvimento de copas do cultivar Sabará. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: durante a maturação das sementes houve redução no teor de umidade e aumento no peso de matéria fresca e seca, nos cultivares Açu, Sabará e Cabinho; sementes dos cultivares Sabará e Cabinho podem ser colhidos a partir do 33º DAA e do 35º DAA para 0 cv. Açu; a secagem em temperatura ambiente proporcionou melhor manutenção da viabilidade e vigor das sementes dos cultivares Sabará e Cabinho; a secagem foi deletéria para as sementes do cv. Cabinho; sementes do cv. Cabinho não devem ser armazenadas; a sensibilidade a desidratação das sementes do cv. Sabará foi influenciada pelo modo de secagem; as sementes do cv. Sabará podem ser secas em temperatura ambiente até 38% de umidade, sem comprometimento da germinação e vigor; sementes do cv. Sabará podem ser armazenadas em geladeira por no máximo 30 dias; a alporquia não se constituiu em método de propagação vegetativa recomendado para do cv. Sabará; o cv. Cabinho apresentou-se como uma copa vigorosa, com maior crescimento das mudas; o vigor diferenciado das copas do gênero Myrciaria não influiu no porcentual de pegamento dos enxertos; o porcentual de pegamento dos enxertos do cv. Sabará não se diferenciou entre os porta-enxertos; a diferença de vigor entre os porta-enxertos não se expressou nos dados de crescimento das copas do cv. Sabará.
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    Composição mineral e produção da batateira, em função do uso de fungicidas contendo ou não Zn e do modo de fertilização com Zn
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-03-03) Moreira, Marialva Alvarenga; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/8335864079892800
    Foi conduzido um experimento na Horta Nova, situada no “Campus” da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, para verificar os efeitos do uso de fungicidas contendo ou não Zn e do modo de fertilização com esse nutriente sobre a cultura da batateira. O delineamento experimental utilizado foi em bloco são acaso, com quatro repetições e parcelas subdivididas. Nas parcelas (duas) ficaram os programas de aplicações de fungicidas (fungicidas contendo ou não Zn), e nas subparcelas (quatro) ficou o modo de fertilização com Zn (testemunha, Zn no solo, Zn na folha e Zn no solo e na folha). Foram feitas sete pulverizações com fungicidas: a primeira sete dias após a emergência (DAE) e as subsequentes, semanalmente. No tratamento com Zn no solo, esse elemento foi colocado nos sulcos, no momento do plantio, na dosagem de 4 kg ha". Para aplicações foliares foi usada solução contendo 0,5 g L'1 de Zn, com uma aplicação aos 20 DAE e outra aos 45 DAE. Nessas datas, antes da aplicação foliar do Zn foram realizadas amostragens da quarta folha e de plantas inteiras, caracterizando-se o crescimento (comprimento e número de caule, peso da matéria seca da parte aérea e número e peso da matéria seca dos tubérculos) e os seus teores e conteúdos de Zn solúvel, Zn total e dos nutrientes P, Ca, Mg, Cu, Fe e Mn. A produção de tubérculos foi determinada quando a parte aérea das plantas estava completamente seca. Os tratamentos não influenciaram o crescimento da planta em ambas as datas de amostragens. Aos 20 DAE, os teores de Zn solúvel e total na quarta folha foram maiores nos tratamentos que receberam pulverizações com fungicidas contendo Zn; o mesmo não ocorreu aos 45 DAE. Aos 20 DAE, o modo de fertilização com Zn também influenciou o teor de Zn solúvel na quarta folha, ocorrendo o mesmo aos 45 DAE, com os teores de Zn solúvel e total. Em ambas as épocas amostradas, os teores dos nutrientes na quarta folha não foram influenciados pelos tratamentos. A produção comercial de tubérculos foi maior nos tratamentos pulverizados com fungicidas contendo Zn, não tendo sido influenciada pelo modo de fertilização com esse nutriente. Os tratamentos não influenciaram os teores de P, Ca, Mg, Cu e Mn nos tubérculos.