Ciências Agrárias

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    Avaliação do potencial hidráulico em bacias hidrográficas por meio de Sistemas de Informações Geográficas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-26) Faria Filho, Reynaldo Furtado; Oliveira Filho, Delly; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783321Z9; Ferreira, Paulo Afonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301T5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779279Z3; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; http://lattes.cnpq.br/0257744922714589; Hamakawa, Paulo José; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8
    Os recursos hidrelétricos no País, tanto em termos da capacidade já instalada quanto de seu potencial ainda não explorado, representam um ativo de grande importância estratégica e econômica. Na geração de energia elétrica descentralizada, destacam-se as minicentrais hidrelétricas (MCHs) dentro de um contexto de preservação e gestão ambiental. Uma das ferramentas de uso crescente em estudos de viabilidade de implantação de MCHs e de reservatórios é o Sistema de Informações Geográficas (SIG). No presente trabalho, utilizou-se o ArcGis versão 9.0 para desenvolver uma metodologia visando à identificação de seções do curso de água de uma sub-bacia hidrográfica, com potencial para geração de energia hidrelétrica e construção de reservatórios, bem como para simular um reservatório capaz de atender à demanda de abastecimento de água na cidade de Viçosa, em 2030. O estudo foi desenvolvido na sub-bacia do rio Turvo Sujo, localizado nas cabeceiras do rio Doce. Para obtenção do modelo digital de elevação hidrograficamente consistente (MDEHC), utilizou-se: dados de altimetria (curvas de nível eqüidistantes de 20 m) e hidrografia na escala 1:50.000, obtidos de cartas topográficas no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pontos cotados obtidos por levantamento topográfico ao longo do trecho encachoeirado da sub-bacia do Rio Turvo Sujo, incorporados às curvas de nível do IBGE; e dados digitais de altimetria (modelo digital de elevação - MDE) SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) com resolução de 90 m, importados do site da NASA via ftp. Utilizou-se, ainda, hidrografia na escala de 1:250.000, digitalizada a partir da folha topográfica do IBGE. Geraram-se MDEs com resoluções espaciais de 5 e 10 m, totalizando oito simulações entre os dados de entrada e as resoluções espaciais. Para as simulações em que utilizaram dados de entrada, constituídos de pontos cotados ao longo do levantamento topográfico e curvas do IBGE no restante da sub-bacia, hidrografia na escala de 1:50.000, para as duas resoluções espaciais (PTCM5 - 5 m e PTCM10 - 10 m), os resultados foram satisfatórios. O modelo não foi suficientemente sensível para determinar quedas de água com valores entre 2 a 8 m utilizando-se curvas de nível do IBGE, de 20 m como dados de entrada ou usando dados (MDEs) da NASA com célula de 90 m. A queda de água levantada em campo apresentou valor aproximado de 8,80 m, sendo que a simulação que mais se aproximou deste valor foi a PTCM5, apresentando praticamente o mesmo resultado, possibilitando gerar potência de 94,75 kW. No que se refere à determinação da capacidade de regularização máxima, por meio da metodologia usada, identificaramse nove seções com estreitamento menor que 100 m, ao longo do curso de água principal. No estudo de caso para simulação de um reservatório que atenda a demanda de abastecimento de água para a cidade de Viçosa, em 2030, fêz-se uma visita a campo nas seções 5, 6, 7 e 8, quando confirmaram-se os resultados encontrados com a utilização SIG. Além de estar mais bem localizada, a seção 8, poderá apresentar melhor custo/benefício por possuir maior bacia de acumulação de água.