Ciências Agrárias

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    Rebrotação de capim-braquiária durante a primavera após diferimento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-31) Duarte, Leonardo Assis; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/0738807343681912
    O experimento foi desenvolvido durante os períodos de outubro a dezembro de 2012 e setembro a dezembro de 2013, com o objetivo de avaliar efeitos da adubação nitrogenada no início do diferimento e do período de utilização do pasto de Brachiaria decumbens cv. Basilisk sobre a rebrotação e desempenho animal na primavera. Os tratamentos consistiram do efeito residual de quatro doses de nitrogênio aplicadas em 2012 e reaplicadas em 2013 (0, 40, 80 e 120 kg/ha de N) e de quatro períodos de pastejo. Esses períodos foram de aproximadamente 28 dias a partir do término do diferimento, com as avaliações realizadas nas datas: 29/09, 27/10, 23/11 e 21/12/2012 e 05/10, 02/11, 30/11 e 22/12/2013. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com duas e três repetições, respectivamente em 2012 e 2013. Nesses períodos de avaliação da rebrotação, os pastos foram manejados sob lotação contínua, com taxa de lotação variável para manter a altura média do pasto em aproximadamente 25 cm. As avaliações na rebrotação dos pastos após o diferimento nas primaveras dos dois anos, 2012 e 2013, incluíram estimativas da massa de forragem, componentes morfológicos do pasto (colmo, lâmina foliar e forragem morta) e densidade populacional de perfilhos. O efeito do período de pastejo sobre a densidade populacional de perfilhos na rebrotação da Brachiaria decumbens (capim-braquiária), na primavera de 2012, após o diferimento da pastagem apresentou resposta quadrática com o máximo de 2.369 perfilhos/m2 aos 51 dias. Já na primavera de 2013 a resposta ao período de pastejo foi linear positiva, com valores variando entre o primeiro e o último dia de pastejo, de 913 a 1.680 perfilhos/m2. Nos dois anos de avaliação, o perfilhamento do capim-braquiária não foi influenciado pelo efeito residual do nitrogênio. A massa de forragem, na primavera de 2012, reduziu durante os períodos de pastejo, com resposta quadrática com o mínimo de 5.715 kg/ha de MS nos 61 dias de pastejo e não respondeu aos efeitos residuais de nitrogênio. O percentual de lâmina foliar verde aumentou linear e positivamente em função do período de pastejo, com valores de 6 a 20% do primeiro para o 910 dia e não respondeu ao fator nitrogênio. O percentual de colmo vivo respondeu linear e positivamente aos efeitos residuais das doses de N aplicadas antes do diferimento, com valores de 25 a 32%, e o de forragem morta negativamente, com 59 a 52%, quando as doses de N variaram, respectivamente, de 0 a 120 kg/ha. Nesse mesmo ano, primavera de 2012, o período de pastejo influenciou a porcentagem de colmo vivo e de forragem morta, com respostas quadráticas apresentando valor mínimo de 23% aos 46 dias e máximo de 60% aos 16 dias, respectivamente. Na primavera de 2013, a massa de forragem respondeu apenas aos períodos de pastejo, com variação de 5.856 a 2.429 kg/ha de massa seca, entre o primeiro e o 910 dia. O percentual inicial de lâmina foliar viva foi de 2,2% e estabilizou em aproximadamente 18% a partir do 28 0 dia de pastejo e também não teve efeito residual da adubação nitrogenada. Ainda na primavera de 2013, a forragem morta reduziu de 64 para 47%, e o de lâmina foliar viva aumentou de 2 para 19% do primeiro ao 91 0 dia de pastejo. No entanto, o percentual de colmo vivo não foi influenciado por nenhum dos dois fatores, nitrogênio e período de pastejo. O ganho de peso médio diário por animal e por área, nas primaveras subsequentes aos diferimentos das pastagens, não foi influenciado pelos efeitos residuais do nitrogênio. Assim, o efeito residual do nitrogênio aplicado no início do diferimento da pastagem de capim-braquiária reduziu o percentual de forragem morta e não influenciou a massa de forragem, percentual de lâmina foliar viva, densidade populacional de perfilhos e desempenho dos animais na rebrotação do pasto na primavera. Já o período de pastejo foi o fator que afetou quase a totalidade das características estudadas, com respostas variáveis com as condições climáticas da primavera de cada ano.