Ciências Agrárias

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    Um modelo para gerenciamento de florestas de eucalipto submetidas a desbaste
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-11-16) Dias, Andrea Nogueira; Leite, Helio Garcia; http://lattes.cnpq.br/9012244052533262
    O objetivo deste estudo foi desenvolver um modelo para auxiliar no gerenciamento de florestas a serem parcialmente submetidas a desbaste. O modelo elaborado compreende seis fases, ou componentes, sendo: diagnóstico, decisão, modelagem, prognose, regulação e pesquisa. Ele foi aplicado em dois estudos de caso. No estudo de caso 1, informações sobre área plantada, destino da produção, localização dos plantios, materiais genéticos utilizados e dados do inventário florestal servirão para subsidiar a fase de decisão. Na seqüência foi conduzida a fase de modelagem dos povoamentos, iniciando com a classificação da capacidade produtiva, através do método da curva-guia. Para os povoamentos conduzidos com desbaste, empregou-se o método dos ingressos percentuais para definir a idade técnica de desbaste (ITD), chegando-se a uma ITD de 85 meses. Para os povoamentos conduzidos sem desbaste empregou-se o modelo de Clutter, sendo ajustado separadamente por material genético e região. A fase de Prognose foi realizada através da construção de curvas de incrementos considerando diferentes classes de site, resultando em ITC (idade técnica de corte), para cada material genético. A fase de Pesquisa foi realizada no início do processo de implantação do modelo de gerenciamento na empresa, com a implantação de dois tipos de experimentos. No estudo de caso 2, foram feitas modificações em modelos de crescimento e produção usuais visando contemplar tendências de crescimento e de povoamentos sem e com a condução de desbaste. As relações funcionais resultantes foram ajustadas a dados de um experimento de desbaste. Ao desenvolver e aplicar o modelo de gerenciamento foi possível concluir que: a classificação da capacidade produtiva deve ser especifica para cada grupo material genético com algumas características semelhantes; a modelagem e posterior prognose dos povoamentos conduzidos sem desbaste deve ser realizada também separadamente para os grupos de materiais genéticos; o modelo de Clutter é adequado para a prognose dos povoamentos conduzidos sem desbaste, porém apresenta limitações para manejo de povoamentos submetidos a desbaste; o método dos ingressos percentuais é adequado para determinar a idade técnica de desbaste dos compartimentos conduzidos com desbaste; modelos de crescimento e produção para manejo de florestas submetidas a desbaste devem ser flexíveis o suficiente para resultar em diferentes tendências de crescimento pós-desbaste; as seis fases do modelo de gerenciamento proposto foram consideradas como suficientes para auxiliar as empresas que desejam migrar do manejo de um único produto para o manejo de multiprodutos.
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    Modelagem e avaliação econômica de plantações de eucalipto submetidas a desbastes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-02-03) Dias, Andrea Nogueira; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760761Y6; Campos, João Carlos Chagas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788278J7; Couto, Laércio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783654E0; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6
    O presente trabalho teve por objetivos avaliar a eficiência do modelo de Clutter (1963) em predizer o crescimento e a produção de povoamentos desbastados de eucalipto e avaliar economicamente diferentes intensidades de desbaste. O estudo foi desenvolvido com dados de um experimento sobre desbastes, implantado em povoamentos de eucalipto pertencentes à COPENER FLORESTAL Ltda., localizados na região norte da Bahia. O experimento foi composto por quatro tratamentos, correspondendo a diferentes porcentagens de área basal removida, estabelecidos em blocos casualizados, com duas repetições por bloco, localizados de forma seletiva em três locais de capacidades produtivas diferentes, num total de 48 parcelas, com área média de 2.600 m2 cada uma. As medições foram realizadas aos 27, 40, 50, 58, 61 e 76 meses de idade, e na ocasião da quarta medição, aos 58 meses, foi realizado o desbaste. Em cada medição, foram registrados a altura e o diâmetro da copa, a altura total da maioria das árvores e o Dap de todas as árvores das parcelas. Inicialmente, foi determinada a capacidade produtiva do local, utilizando o método da curva-guia, considerado mais eficiente que os métodos das curvas correlacionadas e da predição de parâmetros. Para obtenção da produção por área, empregou-se o modelo de Clutter (1963). Foram elaboradas tabelas de produção de densidade variável, com simulações de desbastes, a partir das quais foram determinados os volumes desbastados e colhidos no corte final para as diferentes intensidades. Para analisar os aspectos técnico e econômico das diferentes intensidades de desbaste, cada uma foi considerada como um projeto, utilizando-se dados de custos e receitas obtidos com a colheita intermediária (desbastes) e com a colheita final de cada um. Na avaliação econômica, os projetos foram comparados, empregando-se o critério do benefício periódico equivalente (BPE). Constatou-se que as diferenças nas intensidades de retirada em área basal não influenciaram a produção volumétrica total. Maiores intensidades de desbaste ocasionaram postecipação da idade de corte final, isto é, da idade de rotação técnica, e em termos econômicos ocasionaram diminuição dos benefícios (BPE). Tal fato ocorreu, principalmente, devido ao preço estipulado para a madeira do corte final, que não levou em consideração as mudanças qualitativas ocorridas no povoamento com a aplicação do desbaste. O modelo de Clutter mostrou-se eficiente para prognose em plantações desbastadas de eucalipto.