Ciências Agrárias

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    Avaliação econômica da irrigação do cafeeiro em uma região tradicionalmente produtora
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-26) Arêdes, Alan Figueiredo de; Reis, Brício dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761466Z0; Santos, Maurinho Luiz dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783108H7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779695E3; Rufino, José Luís dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780382T0; Souza, Paulo Marcelo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768563A4; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6
    Em regiões com elevados déficits hídricos, os resultados empíricos apontam no sentido da viabilidade econômica da irrigação. Entretanto, em regiões produtoras tradicionais, caracterizadas por clima úmido, onde a irrigação é feita de forma suplementar, a viabilidade econômica dessa prática é discutida e carente de estudos. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo analisar a viabilidade econômica da implantação de alternativas tecnológicas de irrigação na produção de café em uma região tradicionalmente produtora, como no município de Viçosa-MG. Para isso, foram analisadas cinco alternativas tecnológicas de produção de café: A - produção não-irrigada com baixa produtividade, B - produção não-irrigada com alta produtividade, C - produção irrigada por gotejamento, D - produção fertirrigada por gotejamento e E - produção irrigada por malha. Como resultado, verificou-se que todos os indicadores de viabilidade econômica (VPL, TIR, CTMe e PP) indicaram a superioridade econômica da produção cafeeira irrigada e fertirrigada, principalmente a irrigada por malha, seguida pela fertirrigada e irrigada por gotejamento, respectivamente, em relação a produção não-irrigada. Quando analisado o risco, as alternativas tecnológicas não-irrigada, irrigada e fertirrigada foram muito sensíveis em termos de VPL e TIR em relação as variáveis preços do café e produtividade do cafezal e pouco sensíveis às mudanças das variáveis mão-de-obra eventual, fertilizante, uréia, energia elétrica, água, fungicida e inseticida, preço de aquisição da terra e preço dos sistemas de irrigação e fertirrigação por gotejamento e malha. Também pela análise de risco, a produção não-irrigada com alta e a com baixa produtividade apresentaram os menores retornos (máximos, médios e mínimos) e os maiores riscos, pois tiveram os maiores coeficientes de variação (CV) em termos de VPL e TIR, e os menores VPL e TIR independentemente do nível de probabilidade de ocorrência do VPL e TIR. A alternativa tecnológica irrigada por malha teve o menor risco, seguido pela alternativa fertirrigada e irrigada por gotejamento. Assim, conclui-se que a cafeicultura irrigada é economicamente viável e superior à alternativa de produção não-irrigada, mesmo em regiões tradicionalmente produtoras, como no município de Viçosa-MG, uma vez que, além de elevar o retorno econômico, reduz o risco na produção de café.