Ciências Agrárias

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    Transmissão de preços e da volatilidade na comercialização da carne suína
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-16) Arêdes, Alan Figueiredo de; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Santos, Maurinho Luiz dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783108H7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779695E3; Reis, Brício dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761466Z0; Rosado, Patrícia Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723673T4; Rufino, José Luís dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780382T0
    A cadeia da carne suína, apesar de apresentar significativo aprimoramento técnico e competitivo, é ainda um dos setores mais instáveis do agronegócio nacional, sendo a comercialização e oscilação dos preços um dos principais entraves ao seu desenvolvimento. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo analisar as relações de transmissão dos preços e de sua volatilidade entre os agentes da cadeia produtiva da carne suína e entre os principais mercados dessa carne. Para isso, o trabalho baseou-se em um modelo de transmissão de preços entre níveis de mercado com liderança de preços do atacado e no modelo de integração de preços entre mercados, tendo utilizado como método nas análises o Vector Autoregression (VAR) e o Multivariate Generalized Autoregressive Conditional Heteroscedasticity (M-GARCH). Com base nesses modelos multivariados de séries temporais, realizaram-se os testes de causalidade e obtiveram-se as matrizes de relações contemporâneas, as decomposições das variâncias do erro de previsão, as funções impulsoresposta e analisou-se o possível contágio de instabilidade por volatilidade condicional entre as séries de preços da carne suína. Assim, foi analisada a formação de preços da carne suína e de sua volatilidade nos níveis de mercado nos Estados de Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo e entre essas regiões e o preço da carne no mercado internacional. Constatou-se que o preço ao produtor foi importante transmissor das variações de preços nos mercados catarinense e mineiro e que o preço ao atacado apresentou-se com maior influência nas variações dos preços da carne no mercado paulista. Verificou-se também que os preços da carne foram mais instáveis em nível do produtor em Santa Catarina e em Minas Gerais e, em nível do atacado, em São Paulo. Quando analisada a transmissão dos preços entre as localidades, os preços catarinenses tiveram maior impacto sobre a dinâmica das séries de preços mineira e paulista, tendo o preço catarinense e no mercado internacional apresentado maior instabilidade, embora não tenha sido detectada transmissão de volatilidade dos preços entre localidades. Adicionalmente, verificaram-se maiores níveis de variabilidade dos preços da carne suína em períodos com casos de febre aftosa. Dessa forma, espera-se que políticas públicas e privadas que visem contribuir para a harmonização e o desenvolvimento do setor da carne suína devem agir especialmente sobre as fontes de instabilidade do setor, como na ocorrência de enfermidades do rebanhado, na estabilidade do mercado de milho e soja, na ampliação do consumo doméstico da carne e na diversificação dos mercados externos importadores do produto. Os resultados mostram que as ações de intervenção, quando realizadas sobre os preços, devem ocorrer nos níveis dos preços recebidos pelos produtores em Santa Catarina e em Minas Gerais, e aos níveis de preços ao atacado em São Paulo, uma vez que os preços nesses segmentos mostraram-se influentes sobre os demais elos da cadeia. Adicionalmente, as ações terão melhores resultados quando as intervenções ocorrerem no mercado catarinense, visto que essa região apresentou-se como principal mercado nacional formador de preços. Assim, ocorrerá melhor dinamização do fluxo de informação entre os agentes, com redução dos gastos públicos e privado, o que tornará a atividade mais atrativa. Nesse sentido, o presente trabalho contribui para o melhor conhecimento da formação dos preços da carne suína e de sua instabilidade e para a formulação de políticas agrícolas mais eficazes.
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    Avaliação econômica da irrigação do cafeeiro em uma região tradicionalmente produtora
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-26) Arêdes, Alan Figueiredo de; Reis, Brício dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761466Z0; Santos, Maurinho Luiz dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783108H7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779695E3; Rufino, José Luís dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780382T0; Souza, Paulo Marcelo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768563A4; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6
    Em regiões com elevados déficits hídricos, os resultados empíricos apontam no sentido da viabilidade econômica da irrigação. Entretanto, em regiões produtoras tradicionais, caracterizadas por clima úmido, onde a irrigação é feita de forma suplementar, a viabilidade econômica dessa prática é discutida e carente de estudos. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo analisar a viabilidade econômica da implantação de alternativas tecnológicas de irrigação na produção de café em uma região tradicionalmente produtora, como no município de Viçosa-MG. Para isso, foram analisadas cinco alternativas tecnológicas de produção de café: A - produção não-irrigada com baixa produtividade, B - produção não-irrigada com alta produtividade, C - produção irrigada por gotejamento, D - produção fertirrigada por gotejamento e E - produção irrigada por malha. Como resultado, verificou-se que todos os indicadores de viabilidade econômica (VPL, TIR, CTMe e PP) indicaram a superioridade econômica da produção cafeeira irrigada e fertirrigada, principalmente a irrigada por malha, seguida pela fertirrigada e irrigada por gotejamento, respectivamente, em relação a produção não-irrigada. Quando analisado o risco, as alternativas tecnológicas não-irrigada, irrigada e fertirrigada foram muito sensíveis em termos de VPL e TIR em relação as variáveis preços do café e produtividade do cafezal e pouco sensíveis às mudanças das variáveis mão-de-obra eventual, fertilizante, uréia, energia elétrica, água, fungicida e inseticida, preço de aquisição da terra e preço dos sistemas de irrigação e fertirrigação por gotejamento e malha. Também pela análise de risco, a produção não-irrigada com alta e a com baixa produtividade apresentaram os menores retornos (máximos, médios e mínimos) e os maiores riscos, pois tiveram os maiores coeficientes de variação (CV) em termos de VPL e TIR, e os menores VPL e TIR independentemente do nível de probabilidade de ocorrência do VPL e TIR. A alternativa tecnológica irrigada por malha teve o menor risco, seguido pela alternativa fertirrigada e irrigada por gotejamento. Assim, conclui-se que a cafeicultura irrigada é economicamente viável e superior à alternativa de produção não-irrigada, mesmo em regiões tradicionalmente produtoras, como no município de Viçosa-MG, uma vez que, além de elevar o retorno econômico, reduz o risco na produção de café.