Ciências Agrárias

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    Interferência de plantas daninhas e do feijão sobre a cultura da mandioca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-29) Albuquerque, José de Anchieta Alves de; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4268557J8; Santos, José Barbosa dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762342T2; Sediyama, Maria Aparecida Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366Z4
    Objetivou-se com este trabalho identificar as espécies de plantas daninhas infestantes da cultura da mandioca, o grau de interferência que estas exercem sobre o cultivo e as características morfológicas da espécie cultivada, em função dos períodos de convivência crescentes e decrescentes, bem como a viabilidade do consórcio desta cultura com o feijão. Foram realizados três experimentos, utilizando-se o cultivar Cacauzinha, do grupo das mandiocas mansas. O delineamento experimental adotado em todos os experimentos foi em blocos casualizados, com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos do primeiro experimento foram compostos por períodos iniciais de convivência da cultura com as plantas daninhas: 25, 50, 75, 100 e 125 dias após o plantio (DAP); no segundo experimento, as plantas de mandioca, inicialmente, permaneceram livres das plantas daninhas pelos mesmos períodos do experimento anterior. Tanto no experimento I quanto no II as avaliações foram idênticas. Aos 25, 50, 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325 e 350 DAP foram avaliadas as plantas daninhas. A altura das plantas e o diâmetro do caule da cultura foram avaliados em 12 épocas após o plantio (aos 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325 e 350 DAP). Produtividade de raízes, número de raízes por planta, comprimento e diâmetro de raiz, massa fresca da parte aérea, índice de colheita, teor de amido e matéria seca das raízes foram avaliados aos 12 meses após o plantio, por ocasião da colheita. No terceiro experimento avaliou-se o sistema de cultivo consorciado de mandioca e feijão. Os tratamentos consistiram de: cultivo da mandioca em fileira simples em monocultivo, fileira simples de mandioca mais uma linha de feijão, fileira dupla de mandioca em monocultivo, fileira dupla de mandioca mais uma linha de feijão, fileira dupla de mandioca mais duas linhas de feijão e fileira dupla de mandioca mais três linhas de feijão. A colheita do feijão foi feita aos 100 dias após o plantio, tendo sido avaliados: produtividade de grãos, número de vagens por planta, número de sementes por vagem e peso de mil sementes. A mandioca foi colhida aos 15 meses após o plantio, sendo avaliadas as características: número de raízes/planta, comprimento e diâmetro de raiz, produtividade de raízes, peso da parte aérea, matéria seca de raízes, teor de amido e índice de colheita. Para o plantio consorciado, foi determinado o índice de equivalência em área (IEA). As espécies de plantas daninhas que predominaram foram: Bidens pilosa, Raphanus raphanistrum e Cyperus rotundus. No que se refere à produtividade de raízes, o final do período anterior à interferência foi próximo aos 25 DAP, o período crítico de prevenção da interferência situou-se entre 25 e 75 DAP e os cultivos realizados após 75 DAP não afetaram as características da planta. À exceção da altura e diâmetro de caule, os descritores morfológicos das plantas de mandioca não foram afetados com a convivência das plantas daninhas. A convivência por intervalo igual ou superior a 50 DAP provocou drástica redução no diâmetro de caule e na altura das plantas de mandioca. No sistema consorciado, os tratamentos em monocultivos formados por fileiras simples de mandioca e fileira simples de feijão apresentaram maiores valores de produtividade de raízes e grãos; todavia, o uso eficiente da terra indicou vantagens para todos os tratamentos consorciados; evidenciando ser essa prática interessante para pequenos produtores.