Ciências Agrárias
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Item Tecnologia de uso da torta e do óleo essencial de mostarda para o controle de Meloidogyne exigua(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-25) Aguiar, Naylor Daniel da Costa; Dhingra, Onkar Dev; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051H5; Maffia, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783229P9; Oliveira, Rosângela D arc de Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788026Z3; http://lattes.cnpq.br/3639805372585363; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; Pereira, Antonio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780579Y1Considerando a importância de Meloidogyne spp. na formação de mudas e o potencial do óleo e da torta de mostarda no controle desses nematóides, objetivou-se desenvolver uma tecnologia de aplicação desses produtos para o tratamento de substrato para a formação de mudas de cafeeiro, bem como determinar a vida de prateleira da torta. Para tal, estudaram-se formas de aplicação do óleo e da torta da mostarda, alcance dos gases, eficiência da formulação em óleo, tempo de biofumigação e armazenamento da torta em diferentes condições. Os gases tiveram alcance na horizontal e vertical ascendente até 30 cm de distância, onde proporcionaram 100% de mortalidade dos nematóides. Na vertical descendente, o óleo foi eficiente até 20 cm, mas com a torta não se obteve controle satisfatório. As formas de aplicação do óleo resultaram em 100 % de controle de M. exigua, mas com a torta apenas com a aplicação em sulcos transversal e longitudinal chegouse ao mesmo resultado. Aumentar o tempo de fumigação para 10 dias ao invés de 5 permitiu reduzir a dose do óleo para 60 mL/m3, com 100% controle do nematóide. A influência do tipo de recipiente e condições de armazenamento na conservação da torta foi avaliada até os 14 meses. A conservação em embalagem impermeável (vidro) manteve-se constante tanto na concentração do ITCA quanto na mortalidade do J2 por até 14 meses, independente da temperatura e luz. Em embalagem permeável (saco de papel), em temperatura ambiente, a conservação da mesma foi mantida por até 5 meses, mas quando armazenada em geladeira, a conservação foi mantida até os 14 meses. Conclui-se que a melhor forma de aplicação da torta é no formato de cruz, interceptada a cada 40 cm. O bastão de papel impregnado com óleo revelou-se um possível substituto para o brometo de metila no tratamento de substrato para produção de mudas de cafeeiro. É possível armazenar a torta de mostarda de um ano para outro desde que se utilize um recipiente hermeticamente fechado, ou, se mantenha em saco de papel fechado, na geladeira.Item Impacto do isotiocianato de alila sobre a comunidade microbiana e indicadores microbiológicos do solo(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-29) Aguiar, Naylor Daniel da Costa; Dhingra, Onkar Dev; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051H5; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4; Oliveira, Rosângela D arc de Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788026Z3; http://lattes.cnpq.br/3639805372585363; Maffia, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783229P9; Borges, Arnaldo Chaer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783573Z8; Chaer, Guilherme Montandon; http://lattes.cnpq.br/3668261339118470O uso de produtos químicos sintéticos ou de origem vegetal no controle de fitonematóides é de fundamental importância para viabilizar o uso de áreas já infestadas com nematoides para a implantação de lavouras ou para a formação de mudas sadias. A recomendação é que a aplicação dos referidos produtos somente seja autorizada após se comprovar que eles não afetem a sustentabilidade do ecossistema. E isso requer estudos sobre o impacto do produto, fumigantes ou não, sobre a microbiota do solo. A hipótese de que a diversidade da microbiota do solo se restabelece e assegura a homeostase do solo anterior à aplicação do isotiocianato de alila (ITCA) foi testada no presente trabalho. As variáveis para o estudo foram definidas como: solo com três texturas, de argilosa a arenosa, doses e tempo de fumigação do solo com o ITCA. O impacto do fumigante ITCA sobre a microbiota, avaliado pela mensuração das atividades microbiana e enzimática e acompanhado por análises da diversidade genética de fungos, bactérias e nematoides no solo pelo período de um mês após a aplicação do isotiocianato de alila, demonstrou que nas três texturas estudadas ocorreu redução do carbono da biomassa (CBM) e da atividade da fosfatase ácida, e aumento na da fosfatase básica. A atividade de β-glicosidase após a aplicação do ITCA aumentou (p ≤ 0,05) em solos de textura arenosa e média e foi reduzida no solo de textura argilosa, enquanto a nitrificação potencial e a respiração foram reduzidas (p ≤ 0,05) no solo de textura arenoso e aumentado no solo de textura argilosa e média. A comunidade bacteriana do solo não foi alterada pela aplicação do ITCA, como evidenciado pelo fingerprint e índices de diversidade, equitabilidade e riqueza, porém a de fungos registrou a existência de pequeno distúrbio. A aplicação do ITCA reduziu a comunidade de nematoides do solo (p ≤ 0,05) e o efeito da dose e tempo de tratamento resultou em maior redução na atividade dos microrganismos (p ≤ 0,05) quando da fumigação por 10 dias. Com o tempo de fumigação por 10 dias causou redução na atividade das fosfatases, ácida e básica, da β-glicosidase e de carbono da biomassa (p ≤ 0,05), enquanto a respiração basal foi maior na dose de 120 μL de ITCA por quilo de solo, dose em que a taxa de nitrificação potencial aumentou. O fingerprint e os índices mostraram que as comunidades bacterianas e fúngicas do solo não foram afetadas. No período de um mês não ocorreu recuperação da atividade de todas as enzimas no solo de textura média e argilosa. A respiração basal dos microrganismos foi aumentada logo após a aplicação do ITCA e do nematicida, sendo que nos solos de textura média e argilosa ela voltou à sua condição natural aos 14 dias. Aos 28 dias, pequenas variações foram observadas no fingerprint de bactérias e fungos do solo. Não houve perda da diversidade de fungos e bactérias nos solos tratados com ITCA e Terbufós. De maneira geral, a utilização do ITCA para o controle de nematoide não afetou de forma expressiva a atividade de fungos e bactérias do solo, uma vez que o seu impacto foi inexpressivo sobre a comunidade microbiana.