Ciências Agrárias

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    Suplementos múltiplos para bovinos em terminação, durante a época da seca, e em recria, nos período de transição seca-águas e águas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-18) Acedo, Tiago Sabella; Paulino, Mário Fonseca; http://lattes.cnpq.br/1516880711792264
    A presente tese foi elaborada a partir de três experimentos. No dois primeiros, objetivou-se avaliar diferentes níveis de uréia em suplementos múltiplos para terminação de bovinos em pastagem de Brachiaria brizantha, cv Marandu, na época da seca, sobre o desempenho produtivo (Experimento 1) e parâmetros nutricionais (Experimento 2). No Experimento 1, para a avaliação do desempenho produtivo, foram utilizados 16 novilhos Holandês x Zebu, castrados, com idade e peso médio inicial de 18 meses e 345 kg. Os animais foram distribuídos em quatro lotes com pesos médios semelhantes para avaliação dos níveis de uréia nos suplementos, segundo um delineamento inteiramente casualizado. Utilizaram-se quatro piquetes de Brachiaria brizantha, cv Marandu de 1,5 ha de área cada. Os animais receberam 4 kg/dia de suplemento, isoprotéicos (20% PB), constituídos de grão de milho moído, farelo de algodão, mistura mineral e diferentes níveis de uréia 0; 1,6; 3,2; e 4,8% na matéria natural. Não foram encontradas diferenças para o peso vivo final em jejum (PVFJ), ganho de peso total (GPT), ganho médio diário (GMD) e rendimento de carcaça quente (RC), em função dos níveis de uréia, sendo observados valores médios, respectivamente, de 392,6 kg; 61,8 kg; 0,719 kg/dia e 50,86%. No Experimento 2, para avaliação dos parâmetros nutricionais, utilizaram-se quatro animais Holandês x Zebu, inteiros, com peso médio inicial de 250 kg, fistulados no esôfago, abomaso e rúmen, distribuídos em delineamento em quadrado latino. Aos animais fistulados foram fornecidos os mesmos suplementos utilizados para os animais de desempenho, na quantidade equivalente a 1% PV. Os níveis de uréia não influenciaram o consumo de nutrientes, sendo as médias (kg/dia) para consumo de matéria seca total (MST) 5,79; matéria seca do pasto (MSP) 3,67; matéria orgânica (MO) 5,45; matéria orgânica do pasto (MOP) 3,30; proteína bruta (PB) 0,612; extrato etéreo (EE) 0,140; fibra em detergente neutro (FDN) 2,79 e carboidratos não fibrosos (CNF) 2,86. Não foram encontradas diferenças nas digestibilidades aparentes totais da PB, EE, FDN e CFN, em função dos níveis de uréia, apresentando valores médios, respectivamente, de 60,08; 58,85; 52,63 e 87,70%. Verificou-se comportamento quadrático para digestibilidade aparente total da MS e MO. As máximas respostas obtidas foram 71,06 e 66,09% para os níveis de 1,21 e 1,68% de uréia, respectivamente, para MS e MO. Os níveis de uréia não influenciaram as digestibilidades ruminais da MS, MO, PB, EE, FDN e CNF, apresentando valores médios, respectivamente, de 72,48; 79,82; 40,52; -13,69; 90,48 e 78,78%. Também não foram encontradas diferenças nas digestibilidades intestinais da MS, MO, PB, EE, FDN e CNF, em função dos níveis de uréia, apresentando valores médios, respectivamente, de 27,51; 20,17; 35,96; 63,35; 9,73 e 20,99%. O pH ruminal e a concentração de N-amoniacal na digesta abomasal não foram influenciados pelos níveis de uréia dos suplementos, apresentando valores médios, respectivamente, de 6,11 e 6,69 mg/dL. Observou-se comportamento linear crescente (P<0,05) para a concentração de N-amoniacal no rúmen, concentração de nitrogênio uréico presente no plasma, excreção urinária de nitrogênio uréico e excreção de uréia na urina por kg de PV em função dos níveis de uréia, com valores variando, respectivamente, de 5,46 a 19,63 mg/dL; 7,75 a 12,37 mg/dL; 9,58 a 23,88 g/dia; e 82,63 a 210,41 mg de uréia/kg de PV. A eficiência de síntese microbiana não foi influenciada pelos níveis de uréia, apresentando valores médios de 26,61 g Nmic/kg MODR, 28,05 g Nmic/kg CTDR e 11,5 g PBmic/100 g. No Experimento 3, objetivou-se avaliar diferentes fontes protéicas em suplementos múltiplos de baixo consumo, para a recria de novilhos anelorados na transição seca-águas e águas, em pastagens de Brachiaria decumbens Stapf, sobre o ganho de peso. Utilizaram-se 20 novilhos anelorados, não-castrados, com idade e peso médio de 12 meses e 197 kg. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado formando quatro lotes com peso médio semelhante para avaliação dos suplementos. Utilizaram-se quatro piquetes de Brachiaria decumbens Stapf, de 1,5 ha cada. Avaliaram-se suplementos isoprotéicos (38% PB na matéria natural), sendo o tratamento testemunha, constituído apenas de mistura mineral (MM); e suplementos a base de caroço de algodão + farelo de soja (CAFS); farelo de soja + farelo de glúten de milho (FSFG); grão de soja moído (GSM). Os suplementos foram fornecidos na quantidade de 0,50 kg por animal, correspondente a 0,25% do PV, com exceção da MM fornecida diariamente na quantidade de 60 gramas/animal. As médias das disponibilidades estimadas de matéria seca total (MST); teores de proteína bruta (PB) e FDN da pastagem de Brachiaria decumbens, Stapf, foram, respectivamente, de 8625 kg/dia; 9,45 e 65,71% na MS, durante o período experimental. Não foram encontradas diferenças para PVFJ, GPT e GMD, em função dos diferentes suplementos, sendo observados valores médios, respectivamente, de 320,55 kg; 123,65 kg e 1,013 kg/dia.