Ciências Agrárias
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Item Atualização da proteína ideal para poedeiras semipesadas: treonina e valina(Universidade Federal de Viçosa, 2010-09-13) Lelis, Guilherme Rodrigues; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737761H2; Cupertino, Edwiney Sebastião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770972U6; Silva, Marcelo Dias da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768027D1Dois experimentos foram realizados no setor de avicultura do departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa para atualizar o perfil de proteína ideal para poedeiras semipesadas. No primeiro experimento, o objeto da pesquisa foi avaliar diferentes níveis de treonina digestível para determinar a relação ideal de treonina/lisina digestível em rações para galinhas poedeiras semipesadas no período de 42 a 54 semanas de idade. Foram utilizadas 270 galinhas poedeiras semipesadas da linhagem Dekalb Brown, durante três períodos experimentais de 28 dias cada, em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos, nove repetições, cada uma composta de seis aves. Cinco diferentes relações de treonina/lisina digestível foram avaliadas 66 (0,435% Thr dig); 70; 74; 78 e 82%. As dietas foram formuladas para atender as exigências nutricionais dos animais e a relação dos aminoácidos, exceto para treonina e lisina. O consumo de ração, peso de ovo, qualidade interna do ovo e ganho de peso não foram influenciados pelas relações de treonina/lisina digestível utilizadas. A produção de ovos, a massa de ovo e a conversão alimentar (Kg/Dz e g/g) apresentaram efeito quadrático pelas diferentes relações utilizadas. Com base nos parâmetros avaliados, a relação treonina/lisina digestível recomendada nas rações de poedeiras semipesadas no período de 42 a 54 semanas de idade é de 72%, que corresponde a 0,478% de treonina digestível ou 460 mg/ave/dia de treonina digestível. No segundo experimento, o objeto foi avaliar os níveis de valina digestível para determinar a relação ideal de valina/lisina digestível em rações para galinhas poedeiras semipesadas no período de 42 a 54 semanas de idade. Foram utilizadas 270 galinhas poedeiras semipesadas da linhagem Dekalb Brown, durante três períodos experimentais de 28 dias cada, em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos, nove repetições, cada uma composta de seis aves. Cinco diferentes relações de valina/lisina digestível foram avaliadas 84 (0,555% Val dig); 88; 92; 96 e 100%. As dietas atenderam as exigências nutricionais dos animais e a relação dos aminoácidos, exceto para valina e lisina. O peso de ovo, qualidade interna do ovo e ganho de peso não foram influenciados pelas relações de valina/lisina digestível utilizadas. O consumo de ração apresentou efeito linear, enquanto a produção de ovos, a massa de ovo e a conversão alimentar (Kg/Dz e g/g) apresentaram efeito quadrático para as relações utilizadas. A relação valina/lisina digestível ideal, baseada nos parâmetros avaliados, é de 92%, que corresponde a 0,607% de valina digestível ou 567 mg/ave/dia de valina digestível.Item Avaliação de complexo enzimático em dietas de frangos de corte(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-22) Pessôa, Gabriel Borges Sandt; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://lattes.cnpq.br/5684654144150582; Silva, Marcelo Dias da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768027D1; Pupa, Júlio Maria Ribeiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314H6; Vargas Júnior, José Geraldo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760879H5Dois experimentos foram realizados no Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa a fim de avaliar os efeitos da inclusão do complexo enzimático nas dietas de frangos de corte sobre o desempenho dos animais e sobre os valores de energia metabolizável e os balanços de nitrogênio e de fósforo das dietas. No primeiro experimento foram utilizados 960 pintos de corte machos, da linhagem Cobb, de 01 a 42 dias de idade, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, contendo 6 tratamentos no esquema fatorial 3 x 2 (três níveis nutricionais suplementados ou não com o complexo enzimático), com oito repetições e 20 aves por unidade experimental. A dieta testemunha, nível nutricional 1, foi formulada para atender as exigências nutricionais das aves de acordo com as Tabelas Brasileiras. As outras dietas (níveis nutricionais 2 e 3) tiveram os níveis de fósforo disponível, de energia metabolizável e de aminoácidos reduzidos em função da valorização de 100% e de 150% da matriz nutricional da enzima. A inclusão do complexo enzimático (200 gramas/ton.) na dieta mostrou-se eficiente, melhorando o desempenho dos frangos de corte, sendo a maior influência sobre o ganho de peso (4%) e a conversão alimentar dos animais (3%). No segundo experimento foi realizado um ensaio de metabolismo utilizando 240 animais distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, sendo os tratamentos iguais ao do primeiro experimento, com 8 repetições e 5 aves por repetição. Houve interação significativa (P>0,05) entre as dietas e o complexo enzimático para os parâmetros fósforo ingerido, nitrogênio ingerido, nitrogênio retido e porcentagem de nitrogênio retido. O complexo enzimático influenciou positivamente o valor de energia metabolizável e o balanço de fósforo. O uso do complexo enzimático mostrou-se eficiente, proporcionando melhora de 2,02% no aproveitamento da energia metabolizável aparente corrigida. Também foi eficiente quanto aos balanços de fósforo e nitrogênio, proporcionando aumento de 10,26% na retenção do fósforo, uma redução de 3,30% na excreção e um aumento de 5,30% na retenção do nitrogênio.Item Avaliação de dietas formuladas com aminoácidos totais e digstíveis e estimativas do crescimento e da deposição de nutrientes em frangos de corte(Universidade Federal de Viçosa, 2007-01-26) Brito, Claudson Oliveira; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700440E6; Pupa, Júlio Maria Ribeiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314H6; Vargas Júnior, José Geraldo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760879H5Três experimentos foram realizados com os objetivos de determinar os coeficientes de digestibilidade verdadeiro (CDV) da proteína bruta (PB) e de aminoácidos de alimentos, de dietas completas e de aminoácidos sintéticos (AAS), ambos obtidos a partir da perda endógena com a dieta livre de proteína (DLP), da DLP mais aminoácidos (DLP+AA) e da dieta com caseína hidrolisada enzimaticamente (CHE) - Exp.1. Avaliar se frangos de corte alimentados com dietas à base de milho ou de sorgo, com inclusão de 6 ou de 12% de farelo de algodão, formuladas com base em aminoácidos totais ou digestíveis, apresentariam diferenças no desempenho e nos parâmetros de carcaça quando comparadas entre si, e quando comparadas a uma dieta com milho e com farelo de soja - Exp.2. Estimar através das equações de Gompertz, o crescimento, a deposição de proteína, de gordura e de lisina corporal e o consumo de ração e determinar a eficiência de utilização e a quantidade de lisina digestível por quilo de ganho de peso de frangos de corte machos e fêmeas alimentados com dietas contendo variados níveis de lisina digestível - Exp.3. No Exp. 1, observou-se que o uso da DLP+AA proporcionou às aves as maiores perdas endógenas de aminoácidos, exceto para lisina, isoleucina, valina e histidina (0,255; 0,390; 0,449 e 0,209mg/g MS, respectivamente) que foram maiores com o uso da CHE e da arginina (0,249mg/g MS) e leucina (0,417mg/g MS) que foram maiores com a DLP. Essas observações mostraram que uso da DLP+AA estimula à produção de enzimas digestivas e possibilita a redução de erros observados durante as análises com a CHE. A utilização de CHE e de DLP+AA proporcionaram em média os maiores CDV para a proteína bruta, sendo para os AAS, milho (M), sorgo (S), farelo de soja (FS) e farelo de algodão (FA) valores de 99,6; 91,7; 90,7; 90,5 e 90,2%, respectivamente. A inclusão do FA reduziu a digestibilidade da PB das dietas, sendo o CDV para a dieta com M+FS de 86,9% e para as dietas com M+FA6, M+FA12, S+FA6 e S+FA12 respectivamente de 85,5, 84,4, 86,4; 85,3%. As dietas com milho ou sorgo com a inclusão de 12% de FA apresentaram os CDV para metionina, lisina e treonina de 91,0; 87,1; 81,0% e 91,2; 88,0; 83,1%, respectivamente. Valores menores que os observados para a dieta com M+FS (94,4; 92,2; 84,9%). No Exp. 2, as dietas completas foram as mesmas do experimento 1, porém, formuladas com base em aminoácidos totais (AAT) e digestíveis (AAD). Não foi observado diferenças no ganho de peso (GP), no consumo de ração (CR) e na conversão alimentar (CA) das aves alimentadas com dieta à base de M+FS e os demais tratamentos, exceto quando foi utilizada a dieta formulada M+FA12 AAT, que proporcionou redução de 2,6% no GP quando comparada ao consumo da dieta M+FS. Aves alimentadas com dietas formuladas com AAD apresentaram maiores GP (1492,8g) e melhores CA (1,698) que as aves alimentadas com dietas com AAT (1461g e 1,732, respectivamente). A interação existente entre farelo de algodão e o tipo de formulação mostrou que o uso de AAD permitiu a inclusão de 12% de FA, com aumento de 52g no GP. Para os parâmetros de carcaça não foram observado diferenças entre as aves alimentadas com dietas à base de M+FS e as demais dietas. Porém, as que receberam M+FA12 AAD apresentaram maior peso de carcaça (1397g), peso de peito (446g) e filé de peito (335g) que as aves alimentadas com M+FS (1352, 430 e 324g, respectivamente). O uso de formulações com base em AAD proporcionou às aves melhores desempenhos e rendimentos de carcaça que o uso de AAT e ainda permitiu a inclusão de 12% de farelo de algodão sem a redução das variáveis estudadas. No Exp. 3, para o período de 1 a 42 dias de idade observou-se que a redução de 6% nos níveis de lisina digestível reduziu o GP e piorou a CA de machos e de fêmeas, porém, os variados níveis de lisina digestível aplicados não fizeram alterações significativas sobre a deposição tecido corporal, exceto para gordura que foi depositada em maiores quantidades quando as aves receberam 6% menos de lisina. O crescimento dos animais foi seguido pela deposição de proteína: 1,4; 4,5; 13,9 e 15,2g nos machos e 1,6; 4,6; 12,4 e 11,6g nas fêmeas, respectivamente para as idades 7; 21; 35 e 42 dias. Para o período de 36 a 42 dias de idade foi observado que as fêmeas depositaram maior quantidade de gordura diária (20,8g) que os machos (17,6g). A partir da deposição de proteína em cada período experimental, observou-se que a quantidade de lisina depositada diariamente e a demanda por quilo de ganho foi aumentada com a idade. As curvas de crescimento e deposição indicaram que quanto maior a idade de abate, maior é o teor de gordura e menor o de proteína na carcaça, principalmente nas fêmeas. A eficiência de utilização da lisina digestível para deposição de lisina, tanto para machos como para as fêmeas, foram para a idade de 7; 21; 35 e 42 dias de idade, respectivamente de 49,6; 78,3; 66,4; 56,1% e 55,0; 81,0; 67,0; 57,4%. A partir da deposição e da eficiência de utilização de lisina, do ganho de peso e do peso médio (PM), foram geradas as seguintes equações: Macho: Y (g Lisina Dig/kg Ganho) =13,815 + 0,5638 PM + 1,1431 PM2, R2 = 0,99 e Fêmea: Y (g Lisina Dig/kg Ganho) =13,107 + 1,9773 PM + 0,6571 PM2, R2 = 0,99, as quais estimaram com precisão que as quantidades de lisina digestível por quilo de ganho foram crescente, sendo em média de 13,9; 14,7; 18,5 e 21,5 g/kg de ganho para os machos e de 13,3; 14,8; 18,0 e 19,9 g/kg de ganho para as fêmeas, respectivamente para as idades de 1 a 7, 8 a 21, 22 a 35 e 36 a 42 dias.Item Avaliação nutricional de enzimas exógenas em dietas para frangos de corte(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-15) Messias, Rodrigo Knop Guazzi; Hannas, Melissa Izabel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795538Y6; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://lattes.cnpq.br/5503609550127136; Barbosa, Nei Andre Arruda; http://lattes.cnpq.br/0384886334881046; Brumano, Gladstone; http://lattes.cnpq.br/9862816978873523Foram realizados trêz experimentos para avaliar os efeitos da utilização de enzimas sobre a digestibilidade de aminoácidos e desempenho de frangos de corte. O primeiro experimento foi um ensaio de desempenho utilizando 2000 animais de 14 a 28 dias de idade dividido em três grupos cuja as dietas tiveram reduções conforme as recomendações das enzimas (Fitase , Protease, Fitase + Protease), cada grupo possuía três tratamentos Controle Negativo (CN), Cotrole Negativo + Enzima (CNE) Controle Positivo (CP), foi ainda adicionado um tratamento utilizando os níveis das Tabelas Brasileiras 2011 (Rostagno et. al 2011), totalizando 10 tratamentos com 10 repetições e 20 animais por unidade experimental montados em blocos casualizados e avaliados por meio de contrastes ortogonais. Os tratamentos que receberam Fitase apresentaram maior (P<0,05) ganho de peso e conversão alimentar comparado aos que não receberam a enzima. Não houve diferença (P>0,05) para ganho de peso nos tratamentos que receberam a protease. A associação das enzimas promoveu melhora de todos os parametros de desempenho comparados quando comparados ao controle negativo. No segundo experimento foram realizados 3 ensaios com o objetivo de avaliar a perda endógena de aminoácidos, a digestibilidade verdadeira de aminoácidos em um farelo de soja e de uma dieta completa. Cada ensaio utilizou 168 animais divididos em quatro tratamentos: Tratamento controle (sem adição de enzimas), Adição de protease, adição de carboidrase, Associação entre as duas enzimas. cada tratamento possuía 6 repetições e 7 aves por unidade experimental distribuídas em um delineamento inteiramente ao acaso. as enzimas influenciaram a perda endógena de aminoácido pelas aves, alem de aumentar a digestibilidade ileal dos aminoácidos do farelo de soja e da dieta basal. Houve também, efeito mais pronunciado da protease em relação à carboidrase, além disso, a associação das enzimas proporcionou efeito semelhante à protease usada isoladamente. Não foi observado efeito aditivo das enzimas. O terceiro experimento foi realizado com o objetivo de determinar a digestibilidade ileal de aminoácidos de dietas com diferentes níveis de proteína bruta suplementadas com enzimas Foram utilizados 504 pintos de corte durante o período experimental de 14 a 24 dias de idade. Os animais foram distribuídos em gaiolas metabólicas em esquema fatorial 4 x 2 (enzimas e níveis de proteína bruta) resultando em 8 tratamentos com 6 repetições e 7 aves por unidade experimental. As enzimas usadas foram: uma protease, uma carboidrase e a associação de ambas, para determinação da digestibilidade verdadeira, foram utilizados os valores de excreçao do experimento 2. Os níveis de proteína bruta utilizados foram 21,0% e 14,7%. A suplementação das dietas com enzimas isoladas ou em associação proporcionou aumento (P<0,05) na digestibilidade da maioria dos aminoácidos. A dieta com menor teor de proteina bruta apresentou maior digestibilidade verdadeira dos aminoácidos. Houve interação significativa (P<0,05) para alguns aminoácidos.Item Diferentes relações treonina: lisina em dietas para pintos de corte, suplementadas com glicina: desempenho e atividade enzimática(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-15) Bernardino, Verônica Maria Pereira; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4258967Y4; Pinto, Rogerio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795226J9; Visôtto, Liliane Evangelista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706269H8Foram conduzidos dois experimentos, um de desempenho e outro de metabolismo, com objetivos de avaliarem o efeito de diferentes relações treonina digestível: lisina digestível, suplementados ou não com glicina sobre o desempenho, a atividade das enzimas treonina aldolase, treonina desidrogenase e treonina desidratase e a excreção de ácido úrico, de pintos de corte no período de 08 a 21 dias de idade. Utilizaram-se, para ambos os experimentos, 560 pintos de corte, macho, da linhagem Coob, distribuídos em delineamento inteiramente casualisado, em um arranjo fatorial 3 x 2, sendo três relações de treonina digestível: lisina digestível (55; 65 e 75 %), suplementadas ou não com glicina. Foi utilizado um tratamento adicional contendo farinha de carne, com relação treonina digestível: lisina digestível de 65 %%. Todos os tratamentos tiveram oito repetições e 10 aves por unidade experimental, sendo alojadas em baterias metálicas. Procedeu-se a coleta total de excreta durante toda a fase experimental. Para análise da atividade das enzimas treonina aldolase, treonina desidrogenase e treonina desidratase, foram abatidas, ao final do período experimental, duas aves por unidade experimental e retirados o fígado e o pâncreas. A suplementação de glicina não influenciou (P>0,05) a retenção de nitrogênio nas aves, porém, foi essencial para melhorar (P<0,05) o desempenho de pintos de corte. A atividade das três enzimas analisadas no fígado e no pâncreas foi influenciada pelos níveis de treonina da dieta. As aves alimentadas com dieta contendo a farinha de carne tiveram a atividade da treonina aldolase maior no fígado e no pâncreas; a atividade da treonina desidrogenase e da treonina desidratase foi menor no fígado e maior no pâncreas, em relação às aves alimentadas com dieta vegetal. Os níveis de treonina da dieta e a suplementação de glicina não influenciaram a excreção de ácido úrico das aves. A suplementação de glicina reduziu a atividade no fígado e no pâncreas de todas as enzimas avaliadas, disponibilizando maior quantidade de treonina para a deposição protéica. Embora, o catabolismo da treonina tenha sido alto nas aves alimentadas com a relação treonina digestível: lisina digestível de 55,0%, a conversão alimentar não foi afetada pelos níveis de treonina, portanto, a relação de 55,0% treonina: lisina (0,631% de treonina digestível), suplementada com glicina é suficiente para atender as exigências de pintos de corte no período de 08 a 21 dias de idade.Item Efeito de uma protease monocomponente sobre a digestibilidade de aminoácidos e da energia metabolizável da soja integral desativada para frangos de corte(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-22) Messias, Rodrigo Knop Guazzi; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796216J5; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://lattes.cnpq.br/5503609550127136; Silva, Marcelo Dias da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768027D1; Cupertino, Edwiney Sebastião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770972U6Foram conduzidos dois experimentos no setor de avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa com o objetivo de avaliar a digestibilidade dos aminoácidos e o valor de energia metabolizável da soja integral desativada utilizando-se uma protease. No primeiro experimento, avaliou-se a digestibilidade dos aminoácidos da soja integral desativada (SID) e de uma dieta à base de milho e de farelo de soja (dieta basal). Foram utilizados 420 pintos de corte machos, linhagem comercial Cobb, distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 × 2 (cinco dietas suplementadas ou não com a enzima protease), totalizando dez dietas, cada uma com seis repetições de sete aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram das seguintes dietas: dieta isenta de proteína (DIP), DIP + SID; basal + amido; Basal + SID e Basal, todas com e sem a adição de protease. O uso da enzima protease melhorou significativamente (P<0,05) a digestibilidade dos aminoácidos e da proteína bruta tanto da SID, quanto da dieta basal. No segundo experimento determinou-se os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e de energia metabolizável aparente corrigida (EMAn) da SID. Utilizou-se 168 pintos de corte machos da linhagem comercial Cobb distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado com 4 tratamentos, 6 repetições e 7 aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram das seguintes dietas: Basal + SID e Basal, com e sem a adição de protease. Não houve diferença significativa (P>0,05) para os valores de EMA e de EMAn entre a SID e a dieta Basal com e sem a adição da enzima.Item Estudos de estratégias nutricionais para frangos de corte(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-08) Graña, Alfredo Lora; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4188572Y4; Nogueira, Eduardo Terra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4291765A5; Silva, Marcelo Dias da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768027D1Três experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes estratégias nutricionais sobre os parâmetros de desempenho, rendimento de carcaça, gordura abdominal, filé de peito, concentração de amônia (NH3), retenção e excreção de nutrientes e rendimento econômico em frangos de corte de 1 a 46 dias. Para a realização dos experimentos formularam-se 5 rações para as diferentes fases de criação (1-8, 8-21, 21-33, 33-40 e 40-46 dias de idade). Os tratamentos consistiram: T1 - Ração controle com nível normal de proteína com baixa suplementação de aminoácidos; proteína ideal T2 - Redução protéica das rações mediante a suplementação aminoácidos industriais (proteína ideal); T3 A ração controle com suplementação de fitase; T4 A ração controle com suplementação de minerais inorgânico- orgânicos; T5 Ração em base na proteína ideal com suplementação de fitase e minerais orgânico-inorgânicos. No primeiro experimento foram utilizados 800 pintos de corte machos, da linhagem Coob 500 em galpão. As aves foram distribuídas em blocos casualizados, com 5 tratamentos, 4 blocos contendo 2 repetições por bloco e 20 aves por unidade experimental. Neste experimento se avaliou o desempenho, a carcaça, a gordura abdominal, o filé de peito e a concentração de amônia (NH3). Pode-se concluir que as rações com diferentes estratégias nutricionais (T2, T3, T4 e T5) quando comparadas ao controle (T1), tiveram similar (P>0,05) resultado para os parâmetros de desempenho da mesma forma para o rendimento de carcaça e filé de peito, porém observou-se maior (P<0,05) deposição de gordura abdominal com a ração formulada com teor baixo de proteína (T2 e T5). Todos os tratamentos tiveram efeito quadrático (P<0,05) na concentração de amônia em função da idade, sendo que os tratamentos contendo proteína ideal (T2 e T5) tiveram menor produção de amônia que aqueles com nível normal de proteína (T1,T3 e T4). No segundo experimento foram alojados 400 pintos machos Coob 500 de 1 até 46 dias de idade. As aves foram alojadas em gaiolas de metabolismo e distribuídas em blocos casualizados, com 5 tratamentos, 4 blocos contendo 2 repetições por bloco e 10 aves por unidade experimental. Ao final de cada fase foram retiradas duas aves por unidade experimental, devido à redução do espaço útil por ave. Os resultados aos 21 dias de idade quando comparados ao controle (T1), houve redução (P<0,05) sobre a excreção de N, sendo que a retenção em g/ave foi igual (P>0,05) para o T2 e T5 e maior (P<0,05) para o T3 e T4, a eficiência de retenção de N foi superior para todos os tratamentos. Aos 46 dias de idade tratamentos T2 e T5 reduziram (P<0,05) a excreção de N, foram iguais (P>0,05) na retenção de N em g/ave e na eficiência de retenção quando comparados com T1, entretanto, os outros tratamentos não mostraram diferença no balanço de N. Com relação ao P, houve redução significativa na excreção com os tratamentos T3 e T5, todos os tratamentos tiveram menor (P<0,05) retenção (g/ave) com exceção do T4 que foi maior que o T1, no entanto, quando comparados com T1, todos foram superiores (P<0,05) na eficiência de retenção menos o T2 (P>0,05) que foi igual. Aos 46 dias de idade somente o T3 e T5 diminuíram a excreção e a retenção de P em g/ave, porém foram superiores (P<0,05) na eficiência de retenção quando comparado com o T1. Em função do Ca, aos 21 dias de idade, somente o T3 foi menor (P<0,05) na excreção que o T1, houve menor (P<0,05) retenção em g/ave para o T4 e T5 e igual para o T2 e T3, todos os tratamentos apresentaram a mesma (P>0,05) eficiência de retenção. Aos 46 dias de idade a redução na excreção e a retenção g/ave de Ca foi influenciada (P<0,05) pelo T3 e T5 sendo que houve a mesma (P>0,05) eficiência de retenção para todos os tratamentos em relação ao T1. A excreção de microminerais aos 21 dias de idade quando comparado ao controle, foi maior (P<0,05) no T2 (Zn), e menor (P<0,05) no T3 (Cu e Zn), T4 (Mn) e T5 (Cu, Mn e Zn). Aos 46 dias de idade, os tratamentos T3, T4 e T5 reduziram (P<0,05) a excreção de Mn. Não houve influencia (P>0,05) sobre a excreção do Zn e Cu em todos os tratamentos em relação ao controle (T1). No terceiro experimento, a análise econômica demonstrou que aos 33 dias de idade rações com maior índice de rentabilidade foram do T3 e T5 respectivamente, quando comparados com o controle (T1). No entanto aos 40 e 46 dias de idade além destes dois tratamentos mencionados, a ração com T2, também apresentou maior índice de rentabilidade quando comparada ao controle.Item Extratos Herbais em Dietas de Frangos de Corte(Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-22) Petrolli, Tiago Goulart; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://lattes.cnpq.br/4882075434910786; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796216J5; Cupertino, Edwiney Sebastião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770972U6Foram conduzidos dois experimentos no setor de avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. No experimento I, pretendeu-se avaliar a inclusão de diferentes extratos herbais em dietas sobre o desempenho e a histologia intestinal de frangos de corte, e no experimento II objetivou-se determinar os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e de energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) das dietas experimentais. No experimento de desempenho foram utilizados 960 frangos de corte machos no período de 1 a 40 dias de idade, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, com seis tratamentos e oito repetições, com 20 aves em cada unidade experimental. Os tratamentos consistiram de uma dieta Controle Positivo (CP) + avilamicina; uma dieta CP; uma dieta Controle Negativo (CN); uma dieta CN + 100ppm de um complexo contendo três diferentes fitoterápicos (pimenta, canela e orégano); uma dieta CN + 75ppm extrato de alho; e uma dieta CN + 150ppm de extrato de alho. No experimento II foi utilizado o método tradicional de coleta total de excretas com pintos de corte machos, no período de 14 a 24 dias de idade, em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos e oito repetições, contendo cinco aves por unidade experimental. Os tratamentos avaliados foram os mesmos utilizados no experimento I. O tratamento controle negativo foi inferior aos demais tratamentos, onde não foram encontradas diferenças significativas entre os outros tratamentos nos parâmetros de desempenho (consumo, ganho de peso e conversão alimentar). A altura das vilosidades intestinais foi melhorada com a adição do composto contendo os três extratos herbais, porém a profundidade de cripta e a relação vilo/cripta não foram afetadas. Os princípios ativos dos extratos herbais não promoveram incremento no aproveitamento EMA e da EMAn.Item Fontes e níveis de metionina em dietas para frangos de corte(Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-20) Viana, Maurício Tárcio dos Santos; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4188440Y8; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796216J5; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Carvalho, Debora Cristine de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767833Z2Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito de duas fontes de metionina, a DL-Metionina (DLM - 99%) e a Metionina Hidroxi Análoga em Ácido Livre (MHA-AL - 88%) e três diferentes níveis de suplementação deste aminoácido em dietas comerciais sobre o desempenho de frangos de corte. Foram utilizados 1.232 pintos de corte machos da linhagem Ross, de 01 a 47 dias de idade, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 3 (duas fontes de metionina x três níveis de suplementação) e um tratamento adicional sem suplementação, com oito repetições de 22 aves por unidade experimental. Os tratamentos foram obtidos pela suplementação de metionina em substituição ao amido da dieta. Os níveis nutricionais das dietas testadas seguiram os padrões convencionais de uma empresa integradora. Os tratamentos com as respectivas fontes de metionina foram identificados como: T1 - Dieta Basal (sem suplementação), T2 - Nível 1 (MHA-AL) contendo 50% de suplementação de MHA presentes nas fórmulas comerciais; T4 - Nível 2 (MHA-AL) contendo 100% e o T6 - Nível 3 (MHA-AL) contendo 150% da suplementação. Os três tratamentos suplementados com DLM, T3, T5 e T7, continham uma quantidade equivalente a 65% da quantidade de MHA-AL utilizada para os tratamentos 2, 4 e 6, respectivamente. Os níveis de Met + Cis total para os tratamentos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, respectivamente, foram de 0,748; 0,910; 0,868; 1,072; 0,987; 1,234; 1,107% para a fase pré-inicial; 0,675; 0,807; 0,773; 0,938; 0,869; 1,070; 0,967% para a fase inicial e de 0,641; 0,733; 0,709; 0,822; 0,775; 0,914; 0,843% para a fase crescimento/final. Avaliou-se o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar e o fator de produção. Dentro de cada nível de suplementação não houve diferenças significativas (P>0,01) entre os tratamentos contendo 100 partes de MHA-AL (T2, T4 e T6) e 65 partes de DLM (T3, T5 e T7), exceto para o período de 01 a 10 dias de idade, onde houve diferença significativa entre a DLM e MHA-AL para o ganho de peso no menor nível de suplementação (T2 vs T3). As aves alimentadas com dieta sem suplementação de metionina (T1) tiveram menor consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar em todas as fases estudadas (P<0,01), quando comparado às aves alimentadas com os outros tratamentos (T2 a T7). Mesmo não havendo diferenças significativas (P>0,01), houve melhora no desempenho entre o nível intermediário (Nível 2 - T4 e T5) e o superior (Nível 3 -T6 e T7) de suplementação. Assim, com base nos parâmetros desempenho avaliados, conclui-se que 65 partes de DLM são equivalentes a 100 partes de MHA-AL.Item Níveis de farelo de girassol e adição de complexo enzimático em rações para suínos e aves(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-04) Araújo, Wagner Azis Garcia de; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://lattes.cnpq.br/3358334692825968; Silva, Francisco Carlos de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762759P6; Hannas, Melissa Izabel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795538Y6Foram realizados três experimentos nos setores de Avicultura e Suinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa a fim de avaliar a inclusão de níveis crescentes de farelo de girassol (FG) e de um complexo enzimático (CE) nas rações de frangos de corte, de galinhas poedeiras e de suínos. Foram avaliados os desempenhos dos animais, os parâmetros de carcaça, os componentes do ovo e a viabilidade econômica. No primeiro experimento foram utilizados 1920 pintos de corte machos, da linhagem Cobb, de 21 a 42 dias de idade, distribuídos em um delineamento experimental em blocos casualizados, num esquema fatorial 4 x 3 (quatro níveis de FG em três grupos de rações), com oito repetições, onde, cada box contendo 20 aves foi considerado a unidade experimental. Os níveis de inclusão do FG foram de 0, 8, 16 e 24%, utilizados em três rações distintas. As primeiras eram calculadas de forma a atender todas as exigências nutricionais das aves, excetuando os nutrientes que seriam disponibilizados pela matriz nutricional do CE, considerado o controle negativo (CN). A segunda ração foi calculada da mesma maneira que a primeira, porém com a adição de 0,005% do CE (CN+CE). A última ração foi calculada para atender todas as exigências dos animais, sendo designada o controle positivo (CP). A adição do CE nas rações de frangos de corte não afetou os parâmetros de consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar e os parâmetros de carcaça (P>0,05). O aumento dos níveis de FG na ração pioraram os parâmetros de ganho de peso e conversão alimentar (P<0,05). Nos demais experimentos foi utilizado esquema fatorial 4 x 2 (quatro níveis de FG com ou sem inclusão do CE). Os níveis de inclusão do FG foram 0, 8, 16 e 24%, em rações calculadas de forma a atender todas as exigências nutricionais das aves, excetuando os nutrientes que seriam disponibilizados pela matriz nutricional do complexo enzimático, com ou sem a utilização do CE. No segundo experimento foi realizado um ensaio com 384 aves Hy Line Brown, distribuídas em delineamento de blocos casualizados, com 8 repetições e 6 aves por repetição. Não houve interação entre a adição do CE e os níveis de FG na ração (P>0,05). A adição do CE nas rações de galinhas poedeiras não afetou os parâmetros produtivos e de componentes dos ovos (P>0,05). O aumento dos níveis de FG na ração apresentou efeito quadrático sobre a postura e a conversão por dúzia de ovos (P<0,05), com pontos ideais de inclusão do FG de 6,72% e 5,83% respectivamente para cada parâmetro. No terceiro experimento foram utilizados 96 suínos, machos castrados e fêmeas, distribuídos em delineamento de blocos casualizados, com 6 repetições e 2 animais por repetição. Não houve interação entre a adição do CE e os níveis de FG na ração (P>0,05). A adição do CE nas rações dos suínos afetou os parâmetros produtivos (P>0,05), mas não os de carcaça (P<0,05). A conversão alimentar dos animais dos 30 aos 70kg de peso foi melhorada pela inclusão do CE (P>0,05). O aumento dos níveis de FG na ração apresentou efeito quadrático sobre o ganho de peso dos animais dos 70 aos 100kg e sobre a espessura de toucinho (P<0,05), com pontos de inclusão do FG que propiciaram valores máximos destes parâmetros de 7,26% e 8,16% respectivamente. O FG prejudica o desempenho de frangos de corte, e pode ser utilizado até o nível de 6,72% para poedeiras comerciais e 7,26% para suínos em crescimento.Item Níveis de fósforo disponível em rações para frangos de corte suplementadas ou não com fitase(Universidade Federal de Viçosa, 2013-11-13) Martin, John Armando Parra; Hannas, Melissa Izabel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795538Y6; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://lattes.cnpq.br/1643401937507673; Silva, Marcelo Dias da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768027D1; Brumano, Gladstone; http://lattes.cnpq.br/9862816978873523Foram realizados 2 experimentos na Universidade Federal de Viçosa para validar os níveis de fósforo disponível preconizados nas Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos (ROSTAGNO et al., 2011) suplementado a partir de fosfato bicálcico (experimento 1) e de fosfato bicálcico e fitase (500FTU∙kg. -1 de ração) (experimento 2) para frangos de corte machos de desempenho médio no período dos oito aos 21, 33 e 45 dias de idade mantendo-se a relação cálcio:fósforo disponível em 2,13:1. Para cada um dos experimentos foram utilizadas 480 aves da linhagem Cobb®, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com três níveis, oito repeti- ções e 20 aves por unidade experimental. A dieta foi isoenergética e isoprotéica baseada em milho e farelo de soja. Houve três planos alimentícios: inicial (8-21 dias), crescimento (21-33 dias) e finalização (33-45 dias) mantendo níveis abaixo da exigência (90%); valores da exi- gência (ROSTAGNO et al., 2011) (assumidos como 100%); e acima da exigência (110%). Os percentuais respectivos de Pd por fase foram: inicial: 0,352, 0,391 (100%) e 0,430; cres- cimento:0,308, 0,342 (100%) e 0,376; e finalização 0,268, 0,298 (100%) e 0,328. Cada grupo de animais manteve-se no mesmo nível de proporção (90-100-110%) ao longo dos experi- mentos. Os parâmetros avaliados foram peso final, ganho de peso, consumo de ração, conver- são alimentar, e quantificadas as cinzas, o fósforo e o cálcio nas tíbias (aos 22 e 33 dias) ou fêmures (aos 45 dias). Experimento 1: não houve diferenças nos valores de desempenho aos 21 dias nem aos 33 dias. Aos 45 dias houve piora na conversão alimentar conforme os níveis aumentaram (P<0,05). Em relação aos parâmetros ósseos, aos 21 dias foram observadas dife- renças significativas (P<0,05) somente para o fósforo (% e g). Aos 33 dias não foram obser- vadas diferenças (P>0,05) para nenhum dos parâmetros ósseos. Aos 45 dias houve diferenças significativas (P<0,05) para peso do fêmur, de cinzas (% e g) e quantidade de Ca e de P. Re- comenda-se diminuir os níveis de Pd em 10% até os 33 dias de idade. Experimento 2: em re- lação ao desempenho dos oito aos 21 dias de idade apenas houve diferenças significativas (P<0,05) para a variável consumo sendo menor no nível acima da exigência; os resultados do nível da exigência e o nível acima desta, foram semelhantes (P>0,05). Nem aos 33 dias nem aos 45 dias de idade houve diferenças (P>0,05). Em relação aos parâmetros ósseos: aos 21 viidias os níveis de fósforo disponível abaixo da exigência, reportaram os menores (P<0,05) quando comparados com níveis da exigência para as variáveis: cinzas (%), cálcio (% e g) e fósforo (% e g). Aos 33 dias não houve diferenças significativas (P>0,05). Aos 45 dias de idade os níveis de Pd abaixo da exigência reportaram os menores valores (P<0,05) para peso do fêmur, cinzas (% e g) e fósforo (g). Para cálcio não houve diferenças (P>0,05) sendo que conforme aumentavam os níveis de Pd o percentual de cálcio numericamente diminuía. Re- comenda-se avaliar níveis de Pd menos restritos quanto 10% para o período entre os oito e os 21 dias. Dos oito aos 33 dias de idade o nível de Pd abaixo da exigência (-10%) apresentou resultados similares tanto para desempenho quanto para variáveis ósseas.Item Suplementação de probióticos em dietas de frangos de corte: desempenho e digestibilidade da proteina(Universidade Federal de Viçosa, 2011-11-29) Luengas, Jorge Armando Prada; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796216J5; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://lattes.cnpq.br/0138170885746392; Hannas, Melissa Izabel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795538Y6; Vieites, Flávio Medeiros; http://lattes.cnpq.br/4620954539681710Dois experimentos foram realizados no Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa a fim de avaliar o efeito da suplementação de probióticos em dietas de frangos de corte sobre o desempenho dos animais e sobre os coeficientes de digestibilidade da materia seca e da proteína bruta das dietas. No primeiro experimento foram utilizados 2016 pintos de corte machos, da linhagem Cobb, de 01 a 42 dias de idade, distribuídos em um delineamento experimental em blocos casualizados, contendo 12 tratamentos no esquema fatorial 6 x 2 (inclusão ou não de diferentes aditivos nas dietas e dois níveis de energia metabolizável), com 8 repetições e 21 aves por unidade experimental. Os tratamentos utilizados foram: T1 e T7= Controle negativo (CN); T2 e T8 = CN + BMD 11% (CP); T3 e T9 = CN + CHCC11407 (CN + P1); T4 e T10= CN + DSM17299 - Gallipro® (CN + P2); T5 e T11= CN + DSM 19489 HLB (CN + P3); T6 e T12= CP na fase inicial e crescimento e P2 na fase de terminação. As dietas dos tratamentos de 1 a 6 foram formuladas seguindo as recomendações das Tabelas Brasileiras, enquanto que as dietas dos tratamentos de 7 a 12 foram calculadas reduzindo os níveis de energia metabolizável em 100 kcal/kg de ração. O nível energético da ração afetou as características de desempenho de frangos de corte independentemente da suplementação ou não com probióticos ou antibiótico em todas as fases de criação, sendo que as rações com menor nível de energia metabolizável proporcionaram às aves maior consumo de ração (entre 1,21 a 2,37%), redução no ganho de peso em 2,37% e consequentemente piorou a conversão alimentar em 1,32 a 3,58% dependendo da fase de criação. A adição do probiótico DSM19489 na ração de frangos de corte em condições de desafio sanitário mostrou-se eficiente no desempenho zootécnico das aves já que apresentou melhora de 2,32% no ganho de peso e junto com o probiótico CHCC11407 melhoraram em média 2,29% a conversão alimentar, assim como também aumentaram o índice de eficiência produtiva em 5,07 e 5,26% respectivamente. No segundo experimento foi realizado um ensaio de metabolismo utilizando 480 animais em delineamento em blocos casualizados, sendo os tratamentos iguais ao do primeiro experimento, com 8 repetições e 5 aves por unidade experimental. A adição do probiótico e do antibiótico nas dietas de frangos de corte em condições de desafio sanitário, mostrou-se eficiente, proporcionando melhora de 6,79% e 3,64% respectivamente, nos coeficientes de digestibilidade da matéria seca e da proteína bruta aparente.Item Suplementação dietética de fitase sobre o metabolismo de nutrientes e o desempenho de frangos de corte(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-13) Lelis, Guilherme Rodrigues; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737761H2; Abreu, Márvio Lobão Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701110A0; Brito, Claudson Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700440E6; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796216J5Foram realizados dois experimentos para avaliar o efeito da adição da enzima Fitase na dieta, sobre o metabolismo de nutrientes e o desempenho para frangos de corte. No experimento de desempenho utilizou-se 1250 pintos de corte da linhagem ROSS, de 01 a 40 dias de idade, com cinco tratamentos e dez repetições de 25 aves, e no ensaio de digestibilidade utilizou-se 350 pintos de corte distribuídos em cinco tratamentos com dez repetições de 5 aves. Em ambos os experimentos utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos foram: T1 - Controle positivo (recomendações das tabelas Brasileiras); T2 - Controle negativo para o nível 1 da Fitase (C-N1); T3 - Controle negativo para o nível 2 da Fitase (C-N2); T4 - C-N1 + 250U de Fitase; T5 C-N2 + 500U de Fitase. As dietas foram formuladas de acordo com os níveis nutricionais de cada tratamento, considerando as exigências nutricionais preconizadas por Rostagno et al. 2005 e as matrizes nutricionais da enzima quando suplementado com 250 U e com 500 U de fitase. Os parâmetros de desempenho avaliados foram: ganho de peso (GP), consumo de ração (CR), conversão alimentar (CA) e índice de eficiência produtiva (IEP). Verificou-se que, no período de 1 a 40 dias de idade, a redução dos níveis nutricionais das dietas resultou em menor GP, menor CR e em pior CA das aves (T1 vs T2 e T3). A suplementação de fitase (250U e 500U) às dietas com os menores níveis nutricionais melhorou o desempenho das aves (T4 e T5 vs T2 e T3), resultando em valores similares aos apresentados pelas aves alimentadas com a dieta controle positivo (T1).. No ensaio de digestibilidade foi utilizado o método de coleta total de excretas e o método de coleta ileal, usando o óxido crômico com marcador fecal. No período de 16 a 23 dias de idade, as aves foram alojadas em baterias, sendo três dias de adaptação e cinco dias de coleta total de excretas. Aos 23 dias de idade, todas as aves foram abatidas para obtenção da digesta do íleo terminal. Foram determinados os valores dos coeficientes de digestibilidade ileal da matéria seca (MS), da energia (EB), da proteína bruta (PB), do fósforo (P), e do cálcio (Ca); os valores de energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio, os teores de fósforo retido e excretado e a deposição de fósforo e de cálcio na tíbia. De maneira geral os valores de energia metabolizável determinados para as dietas dos tratamentos 1, 2 e 3 foram decrescentes e similares aos valores calculados A suplementação de 250 U e de 500 U de fitase melhorou, em média, os valores energéticos das dietas em 30 e 57 kcal/kg, respectivamente, bem como os coeficientes de digestibilidade ileal da PB e do P, sendo que a suplementação de 500 U de fitase resultou em maiores coeficientes de digestibilidade. A suplementação de fitase resultou no aumento da quantidade de P retido (% e mg/ave/dia). Conclui-se que a suplementação de 500 U/kg de dieta da enzima Fitase proporcionou melhor desempenho das aves e melhor digestibilidade dos nutrientes.Item Suplementação dietética de probióticos para galinhas poedeira leves(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-18) Ribeiro Junior, Valdir; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://lattes.cnpq.br/2973470122471254; Rodrigues, Paulo Borges; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721426Z6; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796216J5Um experimento foi realizado no Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa para avaliar o efeito da suplementação dietética de probióticos para galinhas poedeiras no período de 25 a 45 semana de idade. Foram utilizadas 300 galinhas poedeiras da linhagem Hy-Line W-36 em delineamento em blocos ao acaso, com cinco tratamentos, dez repetições e seis aves por unidade experimental. Diferentes concentrações de Bacillus subitilis foram avaliadas. Os tratamentos (T) avaliados foram: T1-Controle (isento de promotores de crescimento); T2, B. subitilis - 8x105 ufc/g de ração; T3, B. subitilis - 4x105 ufc/g de ração; T4, B. subitilis - 3x105 ufc/g de ração; T5, B. licheniformis + B. subtilis - 6,4x105 ufc/g de ração. O consumo de ração, a conversão alimentar por dúzia de ovos (kg/dz) e os percentuais de casca, gema e albúmen não foram influenciados (P>0,05) pelas diferentes concentrações de B. subitilis. A suplementação de Bacillus subitilis proporcionou aumento (P<0,05) na produção de ovos. Esse aumento foi de 2,63 % quando comparado o tratamento (T2), onde foi fornecido 8x105 ufc/g de ração, com o tratamento (T1) que não recebeu nenhuma fonte de B. subitilis. Foram observadas diferenças (P<0,05) para o peso e a massa de ovos das aves submetidas às dietas contendo as diferentes concentrações de B. subitillis. Em média, os tratamentos contendo probióticos proporcionaram aumento de 1,38 % no peso dos ovos em comparação ao tratamento controle (T1). Em relação à massa de ovos, o aumento obtido pelo uso de probióticos foi em média 3,04 % superior em relação ao tratamento (T1), sendo que os melhores resultados foram observados para a utilização do B. subitilis na concentração de 8x105 ufc/g de ração (T2) e em associação com B. licheniformis na concentração de 6,4x105 ufc/g de ração (T5). As diferentes concentrações de B. subitilis influenciaram (P<0,05) a conversão alimentar por massa de ovos. A suplementação de B. subitilis na concentração de 4x105 ufc/g de ração (T3) proporcionou o melhor resultado de conversão alimentar por massa de ovos em relação aos demais tratamentos. Foram observadas diferenças (P<0,05) para o teor de matéria das excretas de galinhas poedeiras suplementadas dieteticamente com diferentes concentrações de B. subitilis no período de 25 a 45 semanas de idade. As excretas das aves que receberam os tratamentos que continham suplementação com B. subitilis (T2, T3, T4 e T5) apresentaram em média teor de matéria seca 4,49 % superior quando comparadas com as excretas das aves que receberam o tratamento controle (T1). A suplementação de probióticos à base de Bacillus subitilis promove melhora na produção e no peso de ovos. Recomenda-se a suplementação dietética de probióticos para galinhas poedeiras.Item Uso de anticoccidiano, de glicina e de glutamina/ácido glutâmico em dietas com diferentes relações treonina /lisina para frangos de corte criados sob desafio sanitário(Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-24) Nery, Lidson Ramos; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796216J5; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735354U0; Carvalho, Debora Cristine de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767833Z2; Silva, Marcelo Dias da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768027D1Foram realizados 2 experimentos utilizando 4680 frangos de corte, machos da linhagem Cobb, para avaliar diferentes relações treonina digestível/lisina digestível em rações suplementadas ou não com anticoccidiano, glicina e glutamina/ácido glutâmico. No experimento 1 avaliou-se três relações treonina digestível/lisina digestível em rações suplementadas ou não com anticoccidiano para frangos de corte alojados em ambiente de desafio sanitário utilizando 1800 pintos de corte, machos, da linhagem Cobb distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, com arranjo fatorial (3x2), três relações treonina digestível/lisina digestível (60, 65 e 70%), com e sem suplementação de anticoccidiano (66 ppm de salinomicina), com 12 repetições de 25 aves por unidade experimental. Com o objetivo de aumentar o desafio sanitário, as aves foram alojadas em boxes com cama reutilizada e nas primeiras semanas receberam água de beber contaminada com cama de aviário. Foram mensurados o desempenho zootécnico das aves aos 10, 21, 35 e 42 dias de idade. Foi realizada a contagem de oocistos na cama das aves aos 28 e 39 dias de idade. Aos 42 dias foram abatidas 4 aves por unidade experimental para avaliação de rendimento de carcaça e de cortes (rendimento de peito com osso e de filé de peito) e deposição de gordura abdominal. No período de 1 a 10 dias de idade, as relações treonina digestível/lisina digestível de 65 e de 70% proporcionaram maior ganho de peso e melhor conversão alimentar. Na fase de 1 a 10 dias a suplementação de anticoccidiano não influenciou o desempenho das aves. No período de 1 a 21 dias de idade foi observado que as relações treonina digestível/lisina digestível de 65 e de 70% proporcionaram maiores ganhos de peso. A suplementação de anticoccidiano proporcionou melhora na conversão alimentar no período de 1 a 21 dias de idade. Aos 35 e aos 42 dias de idade observou-se que os maiores ganhos de peso e as melhores conversões alimentares foram obtidos com as relações treonina digestível/lisina digestível de 65 e 70% e também pela suplementação do anticoccidiano na ração. Aos 42 dias as relações treonina digestível/lisina digestível de 65 e 70% proporcionaram maiores peso e rendimento de carcaça. A suplementação de anticoccidiano proporcionou maior peso da carcaça e peso de peito com osso. O peso do peito com osso e o peso do filé de peito foram influenciados significativamente (P<0,05) pelas relações treonina digestível/lisina digestível de 65 e 70%. A relação de 65% treonina digestível/lisina digestível proporcionou maior rendimento de peito com osso e rendimento de filé de peito. A suplementação das rações com o anticoccidiano propiciou maior peso e maior rendimento de filéde peito aos 42 dias. A deposição de gordura abdominal não foi alterada pelas diferentes relações treonina digestível/lisina digestível e também pela suplementação de anticoccidiano na ração. As contagens de oocistos aos 28 e aos 39 dias não foram influenciadas pelas relações treonina digestível/lisina digestível avaliadas. A suplementação de anticoccidiano na ração propiciou diferença (P<0,05) na contagem de oocistos aos 39 dias de idade, a qual resultou em redução de aproximadamente 49% no número de oocistos contados. No experimento 2 foram avaliadas três relações treonina digestível/lisina digestível em rações suplementadas ou nãocom glicina e glutamina/ácido glutâmico para frangos de corte alojados em ambiente de desafio sanitário. Foram utilizados 2880 pintos de corte, machos, da linhagem Cobb, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, com arranjo fatorial (3x2x2), três relações treonina digestível/lisina digestível (60, 65 e 70%), com e sem suplementação de glicina (0,2%) e com e sem a suplementação de glutamina/ácido glutâmico (0,75%), com 10 repetições de 24 aves por unidade experimental. Com o objetivo de aumentar o desafio sanitário, as aves foram alojadas em boxes com cama reutilizada e nas primeiras semanas receberam água de beber contaminada com cama de aviário. Foram mensurados o desempenho zootécnico das aves aos 7, 21 e 35 dias de idade. Aos 35 dias de idade foram abatidas 2 aves por unidade experimental para avaliação de rendimento de carcaça e cortes (rendimento de peito com osso e de filé de peito) e de deposição de gordura abdominal. No período de 1 a 7 dias de idade nenhum dos parâmetros avaliados foi afetado pelas relações treonina digestível/lisina digestível e também pela suplementações da mistura glutamina/ácido glutâmico. A suplementação de glicina propiciou maior ganho de peso no período de 1 a 7 dias e de 1 a 21 dias de idade. No período de 1 a 21 dias de idade a melhor conversão alimentar foi obtida com a relação de 65%. A suplementação de glicina e também de glutamina/ácido glutâmico proporcionaram melhores conversões alimentares no período de 1 a 21 dias de idade. A relação de 60% treonina digestível/lisina digestível proporcionou maior consumo de ração no período de 1 a 35 dias de idade. A suplementação de glicina proporcionou maior ganho de peso aos 35 dias de idade. A suplementação de glutamina/ácido glutâmico proporcionou menor consumo de ração e melhor conversão alimentar de 1 a 35 dias de idade. A uniformidade das aves aos 35 dias de idade não foi alterada por nenhuma das variáveis estudadas neste trabalho. O peso da carcaça e o rendimento de carcaça aos 35 dias de idade não foram alterados pela suplementação de glicina e de glutamina/ácido glutâmico. O maior rendimento de carcaça foi obtido com a relação de 70%. O peso do peito com osso não foi alterado pela suplementação de glicina e de glutamina/ácido glutâmico. A relação treonina digestível/lisina digestível de 70% proporcionou maior peso de peito com osso e maior rendimento de peito com osso. A suplementação de glicina proporcionou maior peso do filé de peito e rendimento de filé de peito. As relações treonina digestível/lisina digestível de 65% e de 70% resultaram em maior peso e rendimento de filé de peito. A deposição de gordura abdominal não foi afetada pelas diferentes relações treonina digestível/lisina digestível, e pela suplementação de glicina e de ácido glutâmico/glutamina. Pode-se concluir que a ração formulada com a relação treonina/lisina digestível de 65% promoveu melhoria nos parâmetros de desempenho para frangos de corte, criados em ambiente de desafio sanitário no período de 1 a 42 dias de idade. A contagem de oocistos não foi afetada pelas diferentes relações de treonina/lisina digestível estudada neste trabalho. O uso de anticoccidiano na ração proporcionou efeito benéfico no desempenho das aves e reduziu a eliminação de oocistos pelas aves. A ração contendo a relação de 65% treonina digestível/lisina digestível, suplementadas com 0,2% de glicina e de 0,75% da mistura de glutamina e ácido glutâmico, melhorou o desempenho de frangos de corte machos no período de 1 a 35 dias de idade, quando criados em ambientes de desafio sanitário. Para o mesmo período e sob as mesmas condições ambientais, sugere-se o fornecimento de rações formuladas com a relação treonina digestível/lisina digestível de 70% para a obtenção de melhores resultados de características de carcaça de frangos de corte.Item Uso de probiótico em rações de frangos de corte(Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-21) Graña, Alfredo Lora; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4188572Y4; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796216J5; Pupa, Júlio Maria Ribeiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314H6O experimento foi conduzido a fim de se avaliar o desempenho de frangos de corte alimentados com dietas contendo o probiótico composto por Bacillus subtilis (DMS 17299 - 8x105 UFC/g) em dois níveis diferentes (Prob.N1 = 155g/ton; Prob.N2 = 355g/ton). Foram utilizados 880 pintos de corte machos da linhagem Ross, distribuídos em um delineamento experimental em blocos casualizados, com 4 tratamentos, 10 repetições e 22 aves por unidade experimental. As aves foram colocadas em desafio sendo criadas em ambiente sujo. Os tratamentos foram: a testemunha, o probiótico nível 1 (Prob.N1), o probiótico nível 2 (Prob.N2) e o antibiótico (avilamicina). Foram avaliados o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar, a viabilidade e o fator de produção. No período de 01 a 21 dias de idade não foram encontradas diferenças significativas (P>0,05) para os dados de desempenho em nenhum dos tratamentos. De 22 a 42 dias de idade, obtiveram-se diferenças significativas (P<0,05) no ganho de peso para as aves que receberam, Prob.N1, Prob.N2 e avilamicina em comparação com a testemunha. Observou-se também diferença significativa (P<0,05) no consumo de ração para as aves que receberam o Prob.N2 e a avilamicina e não se observaram diferenças significativas (P>0,05) para a conversão alimentar em nenhum dos tratamentos nesta fase. De 01 a 42 dias de idade, obteve-se diferença significativa (P<0,05) no ganho de peso de 4,3% e 3,8% nas aves tratadas com Prob.N2 e avilamicina, respectivamente, em comparação com o controle, porém, não se observou diferença significativa (P>0,05) quando comparados com o ProbN1. A conversão alimentar, o consumo de ração, a viabilidade e o fator de produção não foram influenciados (P>0,05) pelos diferentes aditivos testados. Conclui-se que o uso dos probióticos tanto do nível 1 como o do nível 2 podem substituir ao antibiótico Avilamicina em rações para frangos de corte.Item Valores de energia metabolizável e de aminoácidos digestíveis de alguns alimentos(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-22) Silva, Eliane Aparecida da; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796216J5; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://lattes.cnpq.br/7204158118305449; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Silva, Marcelo Dias da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768027D1Foram realizados dois experimentos no setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, a fim de determinar os valores energéticos e de aminoácidos digestíveis de alguns alimentos para frangos de corte. No primeiro experimento objetivou-se a determinação dos valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn), além da determinação da composição química dos alimentos: Farelos de babaçu, de girassol e de glúten de milho; farinhas amilácea de babaçu e de carne e ossos; feijão cru; milheto; resíduos de biscoito, de macarrão e de pão. Foi utilizado o método tradicional de coleta de excretas com pintos de corte no período de 14 a 24 dias de idade. Distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com onze tratamentos, seis repetições com seis aves cada. Cada alimento substituiu a ração referência nos níveis de 15 ou de 40%, dependendo do tipo de alimento. Os pintos foram alojados em baterias metálicas equipadas com bandejas para coleta das excretas. Os valores de EMAn (Kcal/kg) na matéria natural dos alimentos foram: Para o farelo de babaçu 1116; para o farelo de girassol 1607; para o farelo de glúten de milho 3826; para a farinha amilácea de babaçu 1731; para a farinha de carne e ossos 2524; para o feijão cru 693; para o milheto moído 3046; para o resíduo de biscoito 3351; para o resíduo de macarrão 3543 e para o resíduo de pão 3494. No segundo experimento objetivou-se determinar os coeficientes de digestibilidade e os valores de aminoácidos digestíveis verdadeiros dos mesmos alimentos, citados anteriormente. Utilizou-se o método de alimentação forçada com galos Leghorn adultos cecectomizados. Os galos foram alojados individualmente em baterias metálicas equipadas com bandejas coletoras. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, no qual cada tratamento foi composto por seis repetições e um galo por unidade experimental. Os valores médios dos coeficientes de digestibilidade verdadeira dos aminoácidos essenciais e não essenciais em porcentagem foram respectivamente: 70 e 65 para o farelo de babaçu; 85 e 79 para o farelo de girassol; 93 e 89 para o farelo de glúten de milho; 80 e 72para a farinha de carne e ossos; 36 e 34 para o feijão cru; 92 e 84 para o milheto moído; 84 e 81 para o resíduo de biscoito; 93 e 91 para o resíduo de macarrão; e 91 e 90para o resíduo de pão, não sendo determinado os coeficientes de digestibilidade para a farinha amilácea de babaçu.Item Valores de energia metabolizável e de aminoácidos digestíveis de alguns alimentos para aves(Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-17) Nery, Lidson Ramos; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735354U0; Ferreira, Aloízio Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783902J8; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796216J5; Vargas Júnior, José Geraldo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760879H5; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5Dois experimentos foram realizados no setor de avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, a fim de avaliar os valores energéticos e de aminoácidos digestíveis de alguns alimentos passíveis de serem utilizados na formulação de rações para frangos. O primeiro experimento objetivou a determinação dos valores de energia metabolizável aparente (EMA) e de energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn), além da determinação da composição química destes alimentos. Foi utilizado o método tradicional de coletas de excretas com pintos de corte da marca comercial Ross, no período de 21 a 31 dias de idade. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado onde cada tratamento foi composto por seis repetições seis animais por repetição. Cada alimento substituiu uma ração referência nos níveis de 15 ou 25 ou 40% dependendo do tipo de alimento. Os pintos foram alojados em baterias metálicas com bandejas para coleta das excretas. Os valores de EMAn dos alimentos de origem vegetal como milho 1, 2 e 3; milho de alta gordura, farinha de gérmen de milho, farelo de arroz, pasta integral de maracujá, soja integral, casca de soja, farelo de soja de alta proteína, farinha integral de soja micronizada 1, 2 e 3; e levedura, respectivamente 3679; 3636; 3730; 3702; 3325; 2614; 3283; 3627; 833; 2250; 3773; 3892; 2043e 2475 kcal/kg de matéria seca. Os valores de EMAn dos alimentos de origem animal como farinha de carne, farinha de vísceras, farinha de vísceras de aves, farinha de vísceras suínas, na farinha de penas 1 e 2, plasma sanguíneo e hemáceas, respectivamente 2506; 3027; 2229; 2779; 2523; 2753,18; 3312 e 3585 kcal/kg de matéria seca. No segundo experimento foram determinados os coeficientes de digestibilidade verdadeira dos aminoácidos, utilizando-se o método de alimentação forçada com galos adultos cecectomizados. Os galos foram alojados individualmente em baterias metálicas com bandejas coletoras de excretas. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado onde cada tratamento foi composto por seis repetições e um animal por unidade experimental. Os valores médios dos coeficientes de digestibilidade verdadeira da lisina e metionina, respectivamente, no milho 1 foram 81,51 e 92,12; no milho 2 foram 85,06 e 98,53; no milho 3 foram 83,23 e 96,15; no milho de alta gordura foram 91,51 e 93,97, na farinha de gérmen de milho 1 foram 58,71 e 67,99; na farinha de gérmen de milho 2 foram 57,85 e 71,52; na farinha de gérmen de milho 3 foram 81,84 e 87,62; na pasta integral de maracujá foram 71,92 e 89,50; na soja integral tostada foram 90,30 e 88,15; na farinha integral de soja micronizada 1 foram 89,49 e 88,02; na farinha integral de soja micronizada 2 foram 92,38 e 92,14; na farinha integral de soja micronizada 3 foram 74,53 e 60,36; no farelo de soja de alta proteína foram 95,74 e 94,19; na casca de soja foram 66,16 e 67,54; e no farelo de arroz foram 88,68 e 83,68 %. Os valores médios dos coeficientes de digestibilidade verdadeira da lisina e metionina, respectivamente, na farinha de carne foram 82,55 e 79,80; na farinha de vísceras foram 91,73 e 81,17; na farinha de vísceras suínas foram 86,64 e 85,96; na farinha de vísceras de aves foram 91,93 e 88,22; na farinha de penas 1 foram 81,69 e 82,68; na farinha de penas 2 foram 80,61 e 76,35; na farinha de sangue 1 foram 92,41 e 88,70; na farinha de sangue 2 foram 88,51 e 95,43; na farinha de sangue 3 foram 94,05 e 89,62 e do plasma sangüíneo foram 90,15 e 89,19 %.Item Valores energéticos e de aminoácidos digestíveis de alguns alimentos para aves(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-21) Vieira, Rodolfo Alves; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; http://lattes.cnpq.br/4144448925558748; Hannas, Melissa Izabel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795538Y6Dois experimentos foram realizados no setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de determinar os valores energéticos e de aminoácidos digestíveis de alguns alimentos para frangos de corte. No primeiro experimento objetivou-se a determinação dos valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn), além da determinação da composição química dos alimentos. Foi utilizado o método tradicional de coleta de excretas com pintos de corte no período de 14 a 24 dias de idade. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado onde cada tratamentos foi composto por seis repetições com seis aves por unidade experimental. Cada alimento substituiu a ração referência nos níveis de 20, 30 e 40%, dependendo do tipo de alimento. Os pintos foram alojados em baterias metálicas equipadas com bandejas para coleta das excretas. Os valores de EMAn (kcal/kg) na matéria natural dos alimentos energéticos avaliados foram: milheto inteiro, 3136 kcal/kg; milheto moído grosso, 3152 kcal/kg; milheto moído fino, 3170 kcal/kg; milho1, 3247 kcal/kg; milho2, 3368 kcal/kg; milho gelatinizado, 3029 kcal/kg; sorgo; 3221 kcal/kg; casca de soja, 913 kcal/kg; farelo de arroz parboilizado, 1774 kcal/kg e farelo de arroz integral, 2493 kcal/kg. Já os valores de EMAn (kcal/kg) na matéria natural dos alimentos protéicos avaliados foram: farinha de vísceras de ave, 3197 kcal/kg; farinha de sangue e penas de aves, 2637 kcal/kg; farinha de carne e ossos suína, 2242 kcal/kg; soja desativada, 3220 kcal/kg; farelo de soja, 2053 kcal/kg; soja integral extrusada parcialmente desengordurada1, 2470 kcal/kg e soja integral extrusada parcialmente desengordurada2, 2522 kcal/kg. No segundo experimento objetivou-se determinar os coeficientes de digestibilidade e os valores de aminoácidos digestíveis verdadeiros, dos mesmos alimentos, utilizando o método de coleta ileal. Foram utilizados animais dos 25 aos 30 dias de idade distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado. As aves foram submetidas a um período de adaptação às dietas experimentais (dieta isenta de proteína (DIP) e DIP com adição dos alimentos testados em substituição ao amido). Após este período todas as aves de cada repetição foram abatidas por deslocamento cervical, abertas na cavidade abdominal para coleta do conteúdo na porção do íleo terminal. Foi utilizada uma dieta isenta de proteína com 1% de cinza ácida insolúvel, como indicador para determinação da digestibilidade dos aminoácidos e excreção endógena de proteína e de aminoácidos. Ao final, as digestas obtidas foram pesadas, liofilizadas, processadas e então, realizadas as análise laboratoriais e determinados os coeficientes de digestibilidade verdadeiro dos aminoácidos. Os valores de coeficientes de digestibilidade verdadeira da lisina e metionina em porcentagem para os alimentos energéticos foram respectivamente: 86,89 e 93,65 para o milheto inteiro; 88,09 e 90,96 para o milheto moído grosso; 88,89 e 95,54 para o milheto moído fino; 95,99 e 94,61 para o milho1; 84,12 e 93,87 para o milho2; 82,16 e 88,83 para o milho gelatinizado; 82,16 e 88,83 para o sorgo; 52,5 e 61,47 para a casca de soja; 73,57 e 73,09 para o farelo de arroz parboilizado e 86,35 e 84,62 para o farelo de arroz integral. Os valores de coeficientes de digestibilidade verdadeira da lisina e metionina em porcentagem para os alimentos protéicos foram respectivamente: 78,99 e 81,72 para a farinha de vísceras de ave, 60,96 e 76,29 para a farinha de sangue e penas de aves, 88,66 e 89,62 para a farinha de carne e ossos suína,93,49 e 95,48 para a soja desativada, 89.43 e 94,33 para o farelo de soja, 91,88 e 97,11 para a soja integral extrusada parcialmente desengordurada1 e 90,75 e 95,78 para soja integral extrusada parcialmente desengordurada2.