Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Aplicação de revestimentos a base de PVOH adicionados de óleos essenciais em frutos de abacate (Persea americana mill. cv Hass) sob refrigeração
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-24) Oliveira, Vanessa Caroline de; Mendes, Fabrícia Queiroz; http://lattes.cnpq.br/2694402771986908
    O abacate (Persea americana Mill.) tem como característica uma alta taxa respiratória apresentando curto tempo de pós-colheita. O frio exerce uma grande importância para estender a vida útil de vegetais, pois promove redução do metabolismo dos frutos. Outros fatores podem ser associados ao frio visando reduzir as taxas respiratórias junto os revestimentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do revestimento de PVOH com amido adicionados de óleos essenciais de citronela, capim-limão, canela e tomilho nas características físico-químicas de abacate. Foram realizadas análises de perda de massa, firmeza, sólidos solúveis totais, acidez, ratio, cor, taxa de respiração e análise de lesões por fungos. Foi disposto em 25 tratamentos que foram divididos aleatoriamente em um fatorial 6x4+1, sendo 6 tipos de revestimento, avaliados em 4 tempos diferentes, acrescido de uma avaliação no tempo “zero”. Foram avaliados em 0, 7, 14, 21 e 29 dias de armazenamento. Para perda de massa, não houve diferença significativa entre os fatores analisados, sendo esta controlada pelo meio de armazenamento (refrigerado e controle de umidade - 10,8 ± 1,0 °C e 36,95% ± 1% UR). Observando a média geral dos tratamentos afirma-se que a firmeza foi mantida ao aplicar os tratamentos de PVOH/A + citronela, PVOH/A + capim-limão e PVOH/A + canela. Ao usar apenas o PVOH/A obteve-se maior taxa de acidez e consequente uma menor taxa de respiração dos frutos. Observou-se que os revestimentos adicionados de óleos essenciais tiveram um efeito positivo na redução da cor nos frutos. Conclui-se que o tratamento somente com PVOH/A foi mais efetivo pois promoveu uma redução da acidez e consequente uma menor taxa de respiração dos frutos. Os revestimentos adicionados de óleos essenciais tiveram um efeito positivo na redução da cor nos frutos e reduziu a proliferação microbiana prolongando a vida útil dos frutos. Durante o armazenamento a acidez dos frutos foi reduzida. Palavras-chave: Armazenamento. Persea americana Mill. cv Hass. Pós-colheita.
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    Efeito de baixas temperaturas e do binômio temperatura-umidade relativa sobre a viabilidade dos uredosporos de Hemileia vastatrix Berk. et Br. e Uromyces phaseoli typica Arth.
    (Universidade Federal de Viçosa, 1973-11-01) Zambolim, Laércio; Chaves, Geraldo Martins; http://lattes.cnpq.br/4590754580936308
    5. CONCLUSÕES 5.1. Germinação e Infectividade dos Uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica, Mantidos sob Diferentes Combinações de Temperatura e Umidade Relativa - O armazenamento a 5°C e umidade relativas em torno de 50- 80% tornaram-se condições propícias à preservação da viabilidade dos uredosporos de H. vastatrix, ao passo que para os esporos de U. phaseoli typica, os melhores resultados foram obtidos nas umidades relativas de 50 a 74-75%. Os uredosporos de ambos os organismos mantidos a 5°C, a 20- 24% de umidade relativa, e nas temperaturas de 10 e 15°C, independentemente da umidade relativa, mostraram um decréscimo gradativo da viabilidade, sendo mais acentuado nas temperaturas mais elevadas e umidades relativas mais baixas. Esse decréscimo, contudo, foi mais rápido à temperatura ambiente, pois a germinabilidade se tornou nula aos 60 dias para H. vastatrix e aos 40 dias para U. phaseoli typica. Quando se procurou correlacionar germinabilidade com infectividade dos uredosporos de H. vastatrix encontrou-se o valor de r = 0,6483 (p<0,01) altamente significativo, o que demonstra o interrelacionamento dos dois parâmetros, embora, em alguns casos, a infectividade não acompanhasse a germinabilidade. Em se tratando dos esporos de U. phaseoli typica a infectividade não foi satisfatoriamente correlacionada com a germinabilidade na metodologia empregada. Ocorreu infecção do susceptível nos casos em que era muito reduzido ou nulo o poder germinativo dos uredosporos. 5.2. Preservação da Viabilidade dos Uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica, em Congelador, (-18 a 16°C ) - Os resultados mostraram, que o poder germinativo e infectivo dos uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica mantidos em congelador, foi bastante inferior ao dos armazenados a 5°C e 50% de umidade relativa. Esse fenômeno foi bem mais acentuado para H. vastatrix, pois com 60 dias de armazenamento a percentagem de germinação atingiu valores inferiores a 6%; dai foi declinando até ser nula, aos 150 dias. À temperatura ambiente, ambos os organismos perderam a capacidade de germinação aos 60 dias de armazenamento. A temperatura em que os uredosporos apresentaram maiores índices de germinação e infecção foi 5°C, na umidade relativa de 50%. Pelos resultados dos Quadros 4 e 5, verifica-se que a percentegem de germinação dos uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica, mantidos em congelador e submetidos a choques térmicos de 50°C por 5 a 15 minutos, foi inferior àquela obtida com choques térmicos de 40°C por 5 a 15 minutos. Isto evidencia que alguma injuria ocorreu nos uredosporos, quando foram submetidos a choques de 50°C por 5 a 15 minutos. Os uredosporos de H.vastatrix mantidos em congelador parecem entrar em dormência. Quando se ministrou choques térmicos de 40°C por 5 a 15 minutos, obtiveram-se os melhores resultados na preservação da viabilidade. Por outro lado, os uredosporos de U. phaseoli typica, quando são armazenados em congelador, mantiveram um poder germinativo de 40% num período de 180 dias, sem nenhum tratamento após a retirada do congelador e, 37,7% quando submetidos a elevação da temperatura iniciando em -18 a -16°C e passando por 0, 5, 10, 15 e 20°C por 5 minutos em cada temperatura. O coeficiente de correlação entre poder germinativo e capacidade de infecção para os uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica, foi r =0,7894 (p<0,01) r = 0,2405, respectivamente. Mostrando ser altamente significativo para o primeiro e não significativo para o segundo. Temperaturas acima de 30°C por um período de 5 horas ao dia, durante a realização do experimento, foi provavelmente o fator responsável pelo não aparecimento de sintomas de ferrugem do feijoeiro. 5.3. Preservação da Viabilidade dos Uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica em Nitrogênio Líquido - 196°C) - O armazenamento dos uredosporos de H.vastatrix e U. phaseoli typica em nitrogênio líquido mostrou resultados bastante promissores, no que diz respeito à preservação da viabilidade. O poder germinativo e infectivo dos uredosporos de ambos os patógenos mantidos a -196°C, tanto com choques posteriores à armazenagem de 40°C, como 50°C por 5 a 15 minutos respectivamente, foi bastante superior ao dos armazenados a 5°C, a 50% de umidade relativa. Os melhores resultados na quebra da dormência dos esporos de H. vastatrix mantidos em nitrogênio líquido, foram obtidos com choques de 40°C por 5 a 15 minutos, pois a 50°C pelo mesmo período, parece ter ocorrido injúria nos uredosporos, afetando o poder germinativo. À temperatura ambiente, os uredosporos de U. phaseoli e H. vastatrix tornaram-se inviáveis aos 60 e 30 dias respectivamente. Os uredosporos de U. phaseoli typica (Quadro 9), mantidos em nitrogênio líquido, não necessitam de tratamentos posteriores a retirada. Obtiveram-se 72% de germinação quando foram retirados sem sofrer nenhum tratamento e 70,3% com elevação da temperatura, iniciando em -196°C passando por -18 a -16, 0, 5, 10, 15 e 20°C por 5 minutos em cada temperatura, após 150 dias de armazenamento. Por outro lado, verificou-se que o armazenamento em nitrogênio líquido induz dormência nos uredosporos de H. vastatrix, sendo necessário choques térmicos após a retirada. O coeficiente de correlação para H. vastatrix mostrou valor de r = 0,4111 (p<0,01) evidenciando que é possível obter pesadas infecções quando se dispõe de esporos com alto poder germinativo. Por outro lado, o coeficiente de correlação para U. phaseoli typica, r = 0,3971, mostrou a impossibilidade de correlacionar capacidade de germinação e poder infectivo, nas condições que prevaleceram durante a realização do experimento.
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    Maturação, secagem e armazenamento na qualidade de sementes de crambe
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-04-11) Amaro, Hugo Tiago Ribeiro; Araujo, Eduardo Fontes; http://lattes.cnpq.br/6868602728688195
    Com o estímulo à produção e ao uso de biodiesel, o crambe é hoje uma das melhores opções para o fornecimento de matéria-prima, uma vez que apresenta valores expressivos de óleo em suas sementes. Entretanto, há carência de informações sobre o manejo da cultura, principalmente quanto ao sistema de produção de sementes de qualidade. Objetivou-se, com este estudo, avaliar as alterações físicas e fisiológicas em sementes de crambe colhidas em diferentes estádios de maturação e submetidas a diferentes temperaturas de secagem e armazenamento. Foram utilizadas sementes de crambe, cultivar FMS Brilhante, provenientes de área experimental localizada na região de Viçosa, Minas Gerais. No primeiro experimento, realizaram-se colheitas manuais quando as plantas estavam com 20, 40, 60, 80 e 100% de frutos marrons. Após as colheitas, as sementes foram beneficiadas e submetidas à secagem em diferentes temperaturas (ar natural e artificial a 30, 45 e 60 °C), até atingirem 10% de teor de água, com posterior avaliação das alterações físicas e fisiológicas nas sementes e, também, do acúmulo de óleo. Os dados foram submetidos à análise de variância. Os efeitos dos estádios de maturação foram estudados por análise de regressão e os efeitos das temperaturas de secagem foram estudados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Com base nos resultados do primeiro experimento, no segundo experimento utilizaram- se sementes colhidas no estádio de maturação com 80% de frutos marrons. Após a colheita e o beneficiamento, as sementes provenientes dos diferentes tipos de secagem foram acondicionadas em embalagem de papel (saco de papel comum, com capacidade de 1 kg) e armazenadas por 12 meses em sala climatizada, com temperatura média de 20 oC e umidade relativa próximo aos 55%. No início do armazenamento e a cada 120 dias, foram determinados o teor de água, a germinação e o vigor das sementes (primeira contagem de germinação, emergência de plântulas e condutividade elétrica das sementes). Os efeitos das temperaturas de secagem foram estudados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade, enquanto os efeitos dos períodos de armazenamento foram estudados por meio da análise de regressão. Quanto ao teor de óleo, houve efeito significativo apenas dos estádios de maturação. À medida que se prolongaram os estádios de maturação, houve incremento no teor de óleo das sementes, tendo o máximo conteúdo sido atingido com as colheitas realizadas a partir de 70% do total de frutos marrons. A temperatura de secagem de 60 °C foi prejudicial à qualidade fisiológica das sementes. A colheita de sementes de crambe, cultivar FMS Brilhante, visando à melhor qualidade fisiológica, deve ser realizada quando as plantas apresentarem entre 75 e 85% de frutos marrons. As temperaturas de 30 e 45 oC são indicadas para a secagem de suas sementes. As sementes de crambe apresentaram dormência pós-colheita, sendo totalmente superada durante o armazenamento. Constatou-se que o desempenho fisiológico das sementes decresce após oito meses de armazenamento.
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    Efeito do tamanho de sementes de soja (Glycine max (L.) Merrill) sobre a qualidade fisiológica durante o armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-08) Santos, Paulo Marçal dos; Reis, Múcio Silva; http://lattes.cnpq.br/1304281955643966
    Foram avaliadas as qualidades fisiológica e sanitária de sementes de soja, de diferentes tamanhos, em três períodos de armazenamento. Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Pesquisa de Sementes de Soja do Departamento de Fitotecnia (DFT) e no campo experimental Prof. Diogo Alves de Mello, na Universidade Federal de Viçosa. Utilizaram-se sementes de quatro cultivares de soja (Splendor, UFV-18, UFV - 19 e Performa), safra 99/2000, fornecidas pela empresa COOPADAP (Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba) da cidade de São Gotardo-MG. As sementes foram classificadas manualmente, em um conjunto de peneiras de furos oblongos e, em seguida, embaladas em sacaria de algodão e armazenadas em condições ambientais na Unidade de Beneficiamento de Sementes do DFT, durante 8 meses. Nos testes de laboratório, o delineamento experimental utilizado, para cada cultivar, foi o inteiramente casualizado, e nos testes de campo o de blocos completos casualizados, ambos em parcelas subdivididas com 4 repetições. Os tratamentos das parcelas foram constituídos pela classe de tamanho, sendo testemunha as sementes não classificadas. Utilizaram-se as peneiras 16, 14, 13, 11 e testemunha para o cultivar Splendor, e as peneiras 14, 13, 11 e testemunha para os demais cultivares. Os tratamentos das subparcelas consistiram-se dos períodos de armazenamento 0, 5 e 8 meses. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos testes: primeira contagem de germinação, germinação, envelhecimento acelerado, tetrazólio, índice de velocidade de emergência e emergência em campo. A qualidade sanitária foi avaliada, utilizando-se o teste do papel de filtro ("Blotter test"). Em geral, existe um efeito considerável do tamanho das sementes sobre a qualidade e o potencial de armazenamento, pois, as sementes de tamanho intermediário (peneiras 14 e 13) apresentaram maior potencial de armazenamento. Os resultados encontrados no teste de sanidade, assim como nos demais testes demonstraram que a classificação das sementes de soja, baseada no tamanho, pode aprimorar sua qualidade fisiológica e sanitária, a qual depende também da qualidade inicial e dos cultivares. Aumentando o período de armazenamento, as sementes tornaram-se mais sensíveis aos testes. Para todos os cultivares e respectivos tamanhos de semente, a porcentagem de emergência e o índice de velocidade de emergência em campo decresceram, drasticamente, com o armazenamento. Portanto, o armazenamento é uma etapa à qual se deve dar grande importância, no sentido de favorecer ao máximo as sementes armazenadas. As sementes retidas nas peneiras 14 e 13, foram melhores quanto à qualidade fisiológica e sanidade, além de apresentarem maior porcentagem de retenção nas peneiras, o que é comercialmente muito importante. Os piores resultados foram encontrados nas sementes retidas nas peneiras 16 e 11. Por serem mais graúdas, as sementes retidas na peneira 16 ficaram vulneráveis aos danos, durante a colheita mecânica, razão pela qual sua qualidade foi muito prejudicada.
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    Composição lipídica e a qualidade de bebida do café (Coffea arabica L.) durante o armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-13) Vidal, Hélcio Müller; Jham, Gulab Newandram; http://lattes.cnpq.br/8548745063339780
    Foi conduzido um estudo interdisciplinar para se avaliar o efeito do tempo de armazenamento, estádio de maturação, modo de secagem, torração e local de colheita sobre a qualidade de bebida e analisar as correlações entre composição química do café, infestação por microrganismos e a qualidade de bebida do café. Os seguintes tratamentos foram usados: Tipo de café (verde, cereja e mistura), modo de secagem (pátio e secador) e local de colheita (Viçosa e Machado). O café foi armazenado durante 4, 7, 10, 13, 16 e 19 meses, sendo então avaliada a qualidade de bebida, a cor, a % de infestação por microrganismos e as alterações na composição lipídica, medida pela determinação do teor de óleo, teor e triacilgliceróis (TAGs) e ésteres de terpenos no óleo, acidez e perfil dos ácidos graxos. Observou-se efeito significativo do tempo sobre a cor, teor de óleo e acidez. A acidez aumentou linearmente em função do tempo, enquanto o teor de óleo caiu. Os principais ácidos graxos identificados foram, na ordem, linoleico e palmítco. Entre os tipos de café, verde, cereja e mistura houve variações significativas na cor, acidez e teor de óleo. Poucas diferenças foram observadas entre o café seco em pátio e em secador, do café seco em secador obteve-se menor acidez e maior teor de óleo. Após torração, a principal mudança foi notada no teor de óleo, enquanto que a composição química se manteve praticamente inalterada. Os resultados obtidos pela degustação forma muito discrepantes. Este método analítico envolve um grande fator de subjetividade, não sendo uma análise exata, sujeita a erros, que a torna não confiável.
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    Viabilidades técnica e econômica de atmosfera com 5% de CO2 e 1 g m^-3 de PH3 para controle de Tribolium castaneum em diferentes temperaturas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-30) Silva, Ana Paula Ramos de Almeida e; Faroni, Lêda Rita D’Antonino; http://lattes.cnpq.br/4592871852246144
    Atualmente, têm-se encontrado grandes entraves no controle de pragas em unidades armazenadoras e processadoras de grãos. A necessidade de formas de controle rápidas, de baixo custo e com menor impacto ambiental tem induzido a geração de novas tecnologias e o melhor manejo das já existentes. A futura saída do brometo de metila do mercado gera a necessidade de se estudarem tecnologias que permitam um controle efetivo de pragas de grãos armazenados em período inferior a 24 h, especialmente em unidades processadoras de grãos. O trabalho desenvolvido teve por objetivo estudar a interação da utilização de fosfina (PH3) e dióxido de carbono (CO2) no controle de Tribolium castaneum (Herbst) (Coleoptera: Tenebrionidae) em diferentes temperaturas. Foram utilizados 40 adultos de T. castaneum em três repetições. Os tratamentos testados constituíram -se de uma atmosfera contendo 1 g m^-3 de fosfina (PH3) associada a 5% de CO2, nas temperaturas de 20, 25, 30, 35 e 40ºC. Em cada temperatura, foram avaliados cinco diferentes períodos de exposição, de acordo com os dados obtidos em testes preliminares. Os testes foram realizados em três câmaras metálicas, acondicionadas no interior de uma câmara climática, com controle de temperatura e umidade relativa. Após a avaliação de mortalidade em cada tratamento, realizou-se uma análise de próbite dos dados para determinar os tempos letais (TL) para controlar 50 e 95% da população de T. castaneum em cada temperatura estudada. Através de análise de regressão, obtiveram-se equações para determinar os TL50 e TL95 em função da temperatura. Ao utilizar-se a temperatura de 40ºC, verificou- se que é possível controlar 95% da população do inseto testado em aproximadamente 23 h. De acordo com os resultados obtidos, efetuou-se uma análise da viabilidade econômica da tecnologia proposta: considerando um aquecimento da estrutura a ser tratada, a tecnologia mostrou-se viável a 40ºC, em volumes superiores a 1.447 m³.
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    Potencial de armazenamento de sementes de Brachiaria brizantha (A Rich.) Stapf. Cv. Marandu escarificadas com ácido sulfúrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-05) Santos, Paulo Sérgio dos; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2790710538490937
    Com o objetivo de avaliar o efeito da escarificação com ácido sulfúrico sobre o potencial de armazenamento de sementes de B. brizantha foi conduzido um experimento na Universidade Federal de Viçosa. Para tanto, sementes de dois lotes foram escarificadas com H2SO4 concentrado, por 15 minutos, no Laboratório de Sementes do Departamento de Fitotecnia e, de um terceiro lote, pela Empresa MATSUDA, segundo método adotado em escala comercial. Amostras de sementes não escarificadas de cada lote foram usadas como testemunha. Após a escarificação, as sementes foram lavadas em água corrente, secas à sombra, acondicionadas em embalagem permeável e armazenadas em condições ambiente de laboratório no período de dezembro de 1999 a agosto de 2000. Foram então submetidas aos testes de germinação, envelhecimento acelerado a 43oC/48h e 60h a 76% e 100% UR, deterioração controlada a 45oC/24h em sementes com 20 e 24% de umidade, índice de velocidade de emergência e grau de umidade. As avaliações foram feitas aos 0, 60, 120, 180 e 240 dias de armazenamento. As sementes escarificadas com H2SO4 concentrado por 15 minutos apresentaram redução significativa no vigor ao longo do armazenamento, não tendo esse processo se mostrado adequado quando se pretende armazenar as sementes. A escarificação feita em escala comercial permitiu a superação da dormência das sementes, não afetando o seu potêncial de conservação durante o armazenamento. Tanto o teste de envelhecimento acelerado como o de deterioração controlada mostraram-se eficientes para monitorar o comportamento das sementes de Brachiaria brizantha no armazenamento.
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    Qualidades tecnológica e fisiológica de sementes de milho-pipoca em função da danificação mecânica e do armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-07-19) Goneli, André Luís Duarte; Corrêa, Paulo Cesar; http://lattes.cnpq.br/4006191317686437
    Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o efeito da interação entre a danificação mecânica por impacto controlado e o tempo de armazenamento sobre as qualidades tecnológica e fisiológica das sementes de milho-pipoca. Foram utilizadas sementes da variedade UFVM-2 com teor de umidade (13% b.u.), as quais foram submetidas a diferentes tempos de impacto, utilizando-se o aparelho Stein Breakage Tester (modelo CK2-M). Depois de impactadas, as sementes foram embaladas em sacos de polipropileno de baixa densidade, que foram selados com seladora elétrica e devidamente identificados. As sementes foram, então, armazenadas durante seis meses em condições não controladas, sendo analisadas no início do experimento e a cada mês subseqüente. A qualidade tecnológica das sementes foi avaliada pelo teste de capacidade de expansão, sendo utilizado o pipocador Cretors, modelo MWVT. O efeito da danificação mecânica foi avaliado pelo teste de condutividade elétrica. Posteriormente, foi analisado paralelamente o efeito do período de embebição sobre os resultados do teste de condutividade elétrica, por meio de leituras de hora em hora ao longo do período de condução do teste (24 horas). A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, envelhecimento acelerado e frio modificado, sendo o resultado expresso em porcentagem de plântulas normais. Os resultados encontrados indicam que a capacidade de expansão diminui consideravelmente à medida que aumenta o tempo de duração de impacto, apresentando ligeiro aumento desses valores, em todos os tratamentos, durante o período de armazenamento. Esse fato revela que o aumento da duração do impacto promoveu maior quantidade de danos ao pericarpo das sementes, gerando perda de sua integridade e, conseqüentemente, menor expansão das sementes, porque a expansão ocorre devido à resistência do pericarpo ao aumento da pressão interna. Com relação ao teste de condutividade elétrica, os resultados evidenciam que os valores aumentam à medida que também aumentam a duração do impacto e o tempo de armazenamento. Dessa forma, nota-se que o aumento da duração do impacto e o do período de armazenagem provocam maior perda da integridade das membranas, acarretando maior lixiviação eletrolítica dos solutos celulares. Além disso, os resultados evidenciam também a potencialidade de utilização do teste de condutividade elétrica como avaliador da integridade do pericarpo e qualidade tecnológica das sementes de milho-pipoca. O aumento no período de embebição também conduziu a maiores valores de condutividade elétrica. Para detectar maiores diferenças de vigor e qualidade, existe a possibilidade de redução no período de realização do teste de condutividade elétrica para 4 horas. Porém, quando essas diferenças não são marcantes, recomenda-se a avaliação da condutividade elétrica após 16 horas de embebição. O aumento na duração do impacto e do período de armazenamento também promoveu redução na germinação e vigor, evidenciando o efeito imediato e latente da danificação mecânica sobre a qualidade fisiológica das sementes.
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    Simulação de deterioração e de distribuições de temperatura e teor de umidade em uma massa de grãos armazenados em silos com aeraçã
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-22) Devilla, Ivano Alessandro; Couto, Sandra Maria; http://lattes.cnpq.br/6427301186294340
    Este trabalho teve como objetivo geral a modelagem da distribuição de ar, de transferência de calor e de massa e da deterioração em um sistema constituído de grãos de milho armazenados em um silo metálico provido de aeração. Os objetivos específicos foram: (a) determinar, experimentalmente, os parâmetros (condutividade térmica, calor específico, difusividade térmica e massa específica) envolvidos nos modelos; (b) desenvolver, utilizando a técnica de elementos finitos, um modelo computacional, bidimensional, para predizer a distribuição de ar no interior de uma massa de grãos sob aeração; (c) desenvolver um modelo bidimensional para determinação da distribuição de temperatura e de teor de umidade no sistema durante o processo de aeração usando os resultados obtidos pelo modelo de distribuição de ar; (d) implementar um modelo para determinação da deterioração da massa de grãos utilizando os resultados obtidos pelo modelo de distribuição de temperatura e umidade e (e) obter, experimentalmente, as distribuições de temperatura e de teor de umidade, em uma massa de grãos de milho armazenada em um silo metálico cilíndrico, dotado de aeração visando à validação dos modelos de distribuição de ar e da transferência de calor e de massa. Equacionou-se a condutividade térmica de amostras de milho (w m -1 °C -1 ), com teor de umidade (U), na faixa de 11,3 a 18,4% b.u., como: k = 0,0024 U+0,127 ± 0,004302; o calor específico de amostras de milho (kJ kg -1 °C -1 ), com teor de umidade faixa de 11,3 a 18,4% b.u., como: c p = 0,0636 U + 1,0662. No modelo de distribuição de ar, o sistema modelado, consistiu de uma massa de grãos de milho (13% b.u.) contida, até uma altura de 1,6 m, em um silo metálico cilíndrico de 1,8 m de raio. O sistema foi considerado simétrico em relação ao eixo longitudinal central do silo, eixo Y. Escoamento de ar foi introduzido na parte inferior do sistema, através de uma abertura simulando um duto circular perfurado (largura de 0,2 m). A técnica de elementos finitos foi utilizada na modelagem da distribuição de ar do no silo. O sistema foi discretizado em 1550 elementos retangulares, totalizando 1632 nós. Foi considerado, nas simulações, que o produto oferece resistências ao escoamento do ar nas direções horizontal e vertical. O modelo para distribuição de ar no silo foi validado por meio de experimentos usando-se condições similares às simuladas e um fluxo de ar de 0,0157 m 3 s -1 m -2 de chapa perfurada. O sistema modelado (distribuição de ar), supracitado, foi utilizado no modelo de distribuição de temperatura, teor de umidade e deterioração dos grãos durante o processo de aeração. Desenvolveu- se um software, utilizando a linguagem Basic, para simular as variações de temperatura, teor de umidade e deterioração dos grãos de milho armazenados em silo metálicos cilíndricos durante o processo de aeração. O programa é composto de uma seção de entrada de dados e de três rotinas principais: (a) rotina para determinação da vazão de ar que aflue ou eflui de cada face dos elementos; (b) rotina para percorrer a malha de elementos; e (c) rotina para simulação das variações de temperatura, teor de umidade e deterioração dos grãos durante o processo de aeração. Visando, a validação do modelo de distribuição de temperatura e de teor de umidade, desenvolvido neste trabalho, grãos de milho (Zea mays L.), adquiridos pelo Centro de Produção da Universidade Federal de Viçosa, (safra 2000/2001), foram armazenados em um silo metálico cilíndrico, similar ao usado nas simulações. O lote continha grãos de diferentes variedades. Termopares "tipo T" (cobre-constantan) foram posicionados dentro do silo, em 11 pontos. Os valores das variáveis pertinentes ao experimento foram registrados com o auxílio de um sistema automático de aquisição de dados. Dois testes usando aeração contínua nos grãos foram executados, sendo que, antes de iniciar cada teste, a massa de grãos foi aquecida até, aproximadamente, 28 oC. Cada teste de aeração teve duração de 96 h, e durante os testes foram realizadas amostragens diárias em diversos pontos da massa de grãos, para determinação do teor de umidade. A distribuição de ar, proveniente das simulações, indicou a existência de zonas de baixa velocidade na massa de grãos, situadas na sua parte inferior, próximas ao centro do silo e à sua parede. As velocidades do ar na superfície da massa de grãos, simuladas e experimentais, tenderam a serem uniformes. A utilização da técnica de elementos finitos para a predição da distribuição do fluxo de ar, em silos providos de sistema de aeração, mostrou-se satisfatória e envolveu um erro relativo médio de 6,9%. O modelo de distribuição de temperatura, teor de umidade e deterioração dos grãos armazenados em silos metálicos cilíndricos, durante o processo de aeração, mostrou-se adequado. Os erros médios envolvidos na predição da temperatura e do teor de umidade foram inferiores a 9 e 6%, respectivamente. A deterioração média dos grãos, estimada pelo modelo, foi de 2,8 x10 -4 %.
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    Análise da viabilidade técnica e econômica de armazenagem, a granel, de café beneficiado em silo metálico modular
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-27) Vieira, Gilmar; Silva, Jadir Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/8449428294454216
    Analisou-se a qualidade dos grãos de café beneficiado, armazenados a granel em silos sem e com aeração, e em sacos de juta, a viabilidade técnica econômica da armazenagem e, as pressões verticais e horizontais durante o descarregamento e carregamento do silo. No primeiro experimento foi avaliado as possíveis alterações nas propriedades físicas e químicas durante o armazenamento, em dois diferentes sistemas de armazenagem e em saco de juta. As propriedades físicas avaliadas foram, teor de umidade pelo método padrão de estufa a 105oC durante 24 horas, e a massa específica aparente por meio de uma balança de peso hectolítrico, com capacidade para um quarto de litro. As propriedades químicas analisadas foram a atividade da polifenoloxidase, os compostos fenólicos, a acidez titulável, os açúcares totais, redutores e não redutores e lixiviação de potássio foram determinados segundo a metodologia proposta pela literatura e normas técnicas. O índice de coloração foi obtido pela leitura da densidade ótica em espectofotômetro a 425mm. A avaliação da qualidade do café quanto à bebida, aspecto e tipo foram avaliadas por três equipes de provadores de localidades diferentes. No segundo experimento efetuou-se uma análise comparativa dos custos entre os sistema de armazenagem a granel do café beneficiado. Verificou-se a viabilidade técnica e econômica dos sistemas de armazenagem convencional, a armazenagem em silo, e aproveitamento do sistema convencional já existente em armazenagem em silo. Foram utilizadas duas análises de investimento e de custo, que proporcionaram elementos para uma avaliação detalhada dos aspectos econômicos dos sistemas de armazenagem. No terceiro experimento as deformações axiais foram medidas pelos “strain gages” instalados na superfície das paredes do silo, e pela lei de Hook determinou-se as pressões experimentais. As pressões calculadas foram obtidas por equações, com os coeficientes K igual a 0,5, e o coeficiente grão parede, μ’ igual a 0,3, conforme recomendado pela ASAE Standard EP 433.1 1991, e o coeficiente de atrito grão parede, μ’ igual 0,25, e o coeficiente k igual a 0,36, e a massa específica ρ igual a 600kg/m3, determinado para os grãos de café beneficiado. Concluiu-se que houve variação e aumento do teor de umidade em todos os sistemas de armazenagem, e apesar das variações ocorridas, durante o armazenamento nos valores médios dos compostos químicos analisados, observou-se que não houve redução da qualidade do grão de café beneficiado, armazenado em silos sem e com aeração e em sacos de juta. Quanto à bebida, aspecto e tipo dos grãos de café, houve variação na classificação entre as equipes de provadores de diferentes localidades. A análise de investimento e custo mostraram retorno financeiro para os três sistemas de armazenagem analisados. Porém, o melhor sistema, em termos financeiros e econômicos, é o sistema de armazenagem em silo, pois este apresentou maiores indicadores de rentabilidade. As pressões de carregamento e descarregamento, obtidas experimentalmente, apresentaram variabilidade entre os valores registrados nas quatro profundidades, e numa mesma profundidade, esta variabilidade, pode ter sido causada pelo tipo de estrutura, em que foi construído o silo.