Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Eficiência do indaziflam em cafeeiro jovem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-12) Gonçalves, Victor Afonso Reis; Reis, Marcelo Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/7564797591342818
    O controle de plantas daninhas no cafeeiro jovem é difícil devido a restrita quantidade de herbicidas registrados. Recentemente um novo herbicida foi lançado, indaziflam, o qual pode ser eficiente no manejo pré-emergente do cafeeiro jovem. Diante disso, essa dissertação foi proposta para estudar o uso do indaziflam em cafeeiro jovem, sendo dividida em dois capítulos. O primeiro teve como objetivo avaliar a interação do indaziflam com solo com adição de compostos orgânicos, utilizando os principais compostos orgânicos aplicados ao solo, através de uma planta bioindicadora (soja), que acusaria a possível sorção do herbicida na fração orgânica e inativação da molécula, além de avaliar a interferência do indaziflam no crescimento radicular do cafeeiro recém transplantado, por meio da contaminação de solo e contato direto das raízes com solo contaminado. No segundo capítulo objetivou-se avaliar a eficiência do indaziflam sobre o controle de plantas daninhas por espécie e os possíveis efeitos sobre o crescimento vegetativo do cafeeiro jovem. Conclui-se que a aplicação no solo dos materiais orgânicos: esterco bovino, esterco de galinha, palha de café e composto de palha de café + esterco bovino não reduzem a ação do indaziflam (75 g ha -1 i.a.), a ponto de impedir efeitos danosos na germinação da soja. Além disso, foi observado que a contaminação do solo com indaziflam não causa danos visíveis na parte aérea do cafeeiro jovem, aos 60 dias após a contaminação, no entanto, indaziflam reduz a massa da matéria seca radicular do cafeeiro jovem, mesmo em doses baixas (3,125 g ha -1 de i.a.). Constatou-se que doses de 25 a 100 g ha - i.a. e 50 a 100 g ha -1 i.a. de indaziflam promovem controle satisfatório até os 120 dias após a aplicação na condição irrigada e condição sequeiro, respectivamente e a aplicação de indaziflam não influencia o crescimento vegetativo do cafeeiro jovem até 210 dias após a aplicação do herbicida. Palavras-chave: Herbicida. Injúrias. Solo contaminado.
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    Absorção foliar como mecanismo de tolerância da cebola ao flumioxazin aplicado nos estádios iniciais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-10-31) Assis, Ana Caroline de Lourdes Pereira; Reis, Marcelo Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/5567709707262319
    A competição com as plantas daninhas reduz drasticamente a produtividade da cebola.O uso de herbicidas é uma alternativa viável no controle de plantas daninhas, entretanto, há poucas moléculas seletivas à cultura nos seus estádios iniciais. A tolerância diferencial por cultivares dificulta a recomendação de uso de herbicidas nesses estádios de maior sensibilidade. Contudo a redução de doses é uma alternativa no controle de plantas daninhas sem que o herbicida cause danos à cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância da cebola em função da modalidade de aplicação do flumioxazin e em função da cera epicuticular de oito cultivares, nos estádios de uma e três folhas. Para a avaliação da tolerância em função da modalidade de aplicação, os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 5 em que o primeiro fator corresponde à modalidade de aplicação (diretamente no solo, nas folhas, folhas e solo e sem aplicação - testemunha) e o segundo fatorfoi diferentes lâminas d'água (0; 2,5; 5; 7,5 e 10 mm). Para avaliar a tolerância da cebola em função da cera epicuticular,os tratamentos foram constituídos de um fatorial 8 x 3, sendo oito cultivares de cebola (Aquarius, Lucinda, Optima, Predileta, Sirius, Soberana, TPX 18612 e TPX 20561),nas doses 15 e 30 g ha -1 , 15 e 50 g ha -1 e 0 g ha -1 de flumioxazin aplicadas sequencialmente nosestádios de uma e três folhas, respectivamente. O experimento para avaliação do teor de cera em função dos estádios vegetativos foi montado num fatorial 5 x 2.O primeiro fator foram os estádios vegetativos (1, 2, 3, 4 e 5 folhas) e o segundo fator com e sem déficit hídrico. Avaliou-se intoxicação das plantas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), altura de plantas aos 14 e 28 DAA e massa de massa seca de folhas, bulbos e raiz aos 90 DAA.A intoxicação das plantas foram baixas (<20%). As massas de folhas, bulbos e raízes não apresentaram redução independente do direcionamento de aplicação e da interferência de lâmina de água.O maior acúmulo de cera foi observado no estádio de uma folha (8μg cm -2 ) sem indução de déficit hídrico.A cultivar Aquarius apresentou 14% de redução na massa seca de folhas e 24% de redução de massa seca de bulbos. Contudo disso, apresentou maior acúmulo de cera (47,5 μg cm -2 ) no estádio de uma folha, todavia apresentou maior porcentagem de compostos apolares na sua composição (6%). Omaior acúmulo de cera ocorreu no estádio de uma folha com indução de déficit hídrico.Conclui-se que o uso do flumioxazin, na terceira folha da cebola não ocasiona danos na cultura independente da modalidade de aplicação e da interferência de lâmina d’água. A cultivar Aquarius demonstrou menor tolerância ao flumioxazin. O maior acúmulo de cera epicuticular foi observado no estádio de uma folha quando as plantas foram induzidas ao déficit hídrico.
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    Alterações morfofisiológicas e metabólicas causadas pelo glifosato em duas espécies neotropicais e na espécie modelo Arabidopsis thaliana.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-11-09) Silva, Larisse de Freitas; Silva, Luzimar Campos da; http://lattes.cnpq.br/8151104296269659
    Glifosato (N-(fosfonometil) glicina) é um herbicidas mais utilizados no mundo. Poucos estudos elucidam quais são os efeitos que ele pode provocar em espécies não agricultáveis e na espécie modelo Arabidopsis thaliana Deste modo, o presente trabalho tem como objetivos: avaliar os efeitos que o glifosato provoca nas espécies arbóreas Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos (Bignoniaceae) e Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi (Clusiaceae) tendo em vista as alterações bioquímicas, fisiológicas e anatômicas em resposta ao estresse provocado por ele e quais ajustes metabólicos que ocorrem no sistema antioxidante de A. thaliana quando exposta ao mesmo herbicida. Para tal, indivíduos de H. chrysotrichus e G. gardneriana com oito meses de idade foram submetidos a aplicação na parte aérea, do herbicida RoundUp® ultra, contendo 65% (m/m) de glifosato [N- (fosfonometil) glicina] como ingrediente ativo concentrações de 0, 360, 720, 1080 e 1440 g. ia ha -1 . 72 HAA (horas após a aplicação), foram avaliados os parâmetros bioquímicos e aos 7 DAA (dias após a aplicação) foram obtidos fragmentos foliares para análises anatômicas em microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. O glifosato provocou alterações no metabolismo do carbono, fotossíntese e fluorescência em H. chrysotrichus. Foram observadas alterações no sistema antioxidativo enzimático e houve incremento da peroxidação lipídica em ambas espécies. Ocorreram altrações anatômicas a nível ultraestrutural, estrutural e visual, esta última apenas em H. chrysotrichus. H. chrysotrichus mostrou-se ser a espécie mais sensível ao herbicida por apresentar danos mais pronunciados, tendo, portanto, potencial biosindicador/biosensor de áreas impactadas pelo herbicida glifosato. Plantas de A. thaliana foram germinadas em placa de petri contendo meio de cultivo e 20 M de glifosato, após 14 dias, houve coleta das plantas e realização das análises bioquímicas. Houve detecção histoquímica de O 2.- e de peroxidação lipídica nas plantas tratadas e aumento de oxidação de proteínas, indicando que a produção de ROS colocou a planta sob estresse. Ocorreu aumento da atividade das principais enzimas do sistema antioxidativo e do ciclo ascorbato-glutationa nas plantas tratadas, acompanhado da diminuição do teor de H 2 O 2 . Glicose-6 fosfato desidrogenase (G6PDH) e 6-fosfogluconato desidrogenase (6PGDH) foram as desidrogenases com maior atividade nas plantas tratadas. Além disso, 6PGDH se mostrou a enzima mais estável quando tratamos A. thaliana com diferentes poderes redutores e oxidantes, sugerindo que esta enzima pode ser crucial para o fornecimento de poder redutor nesta espécie quando tratada com o herbicida glifosato. A. thaliana apesar de apresentar sintomas de estresse como redução de crescimento e murcha da parte aérea quando tratada com Glyphose é capaz de reajustar seu sistema antioxidante de forma a minimizar os danos causados por este estresse, o que garante a sua sobrevivência neste tempo de exposição e doses utilizadas.
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    Confirmação e caracterização fisiológica de Digitaria insularis resistente ao glyphosate
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-28) Silveira, Hellen Martins da; Sediyama, Tocio; http://lattes.cnpq.br/9005283402300680
    Desde a introdução das culturas resistentes ao glyphosate, este herbicida tem sido aplicado repetidas vezes por ano numa mesma área e safra. Esta prática contribui para seleção de biótipos de plantas daninhas resistentes. Espécies como Digitaria insularis, que possuem grande capacidade de disseminação, podem infestar grandes áreas num curto período de tempo. Isto gera maior consumo de herbicidas e eleva os custos de produção das culturas. Assim, esta pesquisa consistiu na identificação e caracterização fisiológica de biótipos de D. insularis resistentes ao glyphosate. A eficácia do glyphosate foi avaliada em três biótipos de D. insularis (MT, BA e GO) com indício de resistência (R) e um biótipo suscetível (S) como controle (MG), por meio de ensaios de dose-reposta, assim como as características fisiológicas (taxa fotossintética, consumo de CO 2 , condutância estomática, taxa transpiratória e eficiência do uso da água) usando um analisador de gases infravermelho (IRGA), visando estabelecer padrões que permitissem discriminar a resistência de D. insularis ao glyphosate. Os biótipos de MG e GO foram caraterizados como suscetíveis ao glyphosate. Os biótipos MT e BA apresentaram elevado nível de resistência ao glyphosate com fatores de resistência que oscilaram entre 3,1 a 26,7, e o biótipo GO apresentou potencial para desenvolvê-la. A ordem de susceptibilidade ao glyphosate dos biótipos foi MG < GO < MT < BA. As maiores diferenças nas alterações fisiológicas em plantas de D. insularis foram observadas nas doses de 360 e 720 g ha -1 do glyphosate. Nas doses de 1440 e 2880 g ha -1 , estas foram afetadas de forma semelhante. Concluiu-se que os biótipos de D. insularis de MG e GO são suscetíveis ao glyphosate; enquanto os de MT e BA são resistentes a este herbicida. Além disso, não foi possível estabelecer padrões fisiológicos que permitiram discriminar a resistência de plantas de D. insularis ao glyphosate usando o IRGA.
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    Controle de plantas daninhas em sistemas de plantio direto e convencional e tolerância do algodoeiro herbáceo ao trifloxysulfuron-sodium
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-04-01) Freitas, Rogério Soares de; Berger, Paulo Geraldo; http://lattes.cnpq.br/9645471530092214
    Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a eficiência no controle de plantas daninhas dos herbicidas s-metolachlor e trifloxysulfuron-sodium, em sistemas de plantio convencional e direto, e a tolerância do algodoeiro ao trifloxysulfuron-sodium. Nos experimentos em campo foram avaliadas doses de s-metolachlor em pré-emergência, combinadas com doses de trifloxysulfuron-sodium em pós-emergência, nos sistemas de plantio convencional e direto. Em casa de vegetação, avaliaram-se a tolerância de cultivares de algodão ao trifloxysulfuron-sodium e a do cultivar de algodão FABRIKA em três estádios de desenvolvimento (duas, quatro e seis folhas verdadeiras, respectivamente, estádios V2, V4 e V6) a este herbicida. Também foi avaliado o crescimento do algodoeiro submetido ou não ao trifloxysulfuron-sodium. O s-metolachlor apresentou eficiente controle das plantas daninhas Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Commelina benghalensis e Alternanthera tenella no sistema de plantio convencional; no sistema de plantio direto esse herbicida apresentou baixa eficiência de controle dessas espécies. O trifloxysulfuron-sodium apresentou eficiente controle das espécies dicotiledôneas Alternanthera tenella, Bidens spp., Acanthospermum hispidum, Ipomoea grandifolia, Tridax procumbens e não foi eficiente para controlar C. benghalensis. Os melhores níveis de controle foram obtidos com as combinações das maiores doses dos herbicidas; todavia, no sistema de plantio direto esse controle não foi suficiente para permitir a colheita do algodão no limpo. Quanto à tolerância dos cultivares de algodão ao trifloxysulfuron-sodium, a toxicidade máxima foi de 30% em todos os cultivares, aos oito dias após a aplicação do herbicida. As plantas de algodoeiro foram mais sensíveis ao herbicida no estádio mais precoce (V2), mas apresentaram boa capacidade de recuperação. A utilização de 5 g ha-1 do p.c. de trifloxysulfuron-sodium mostrou-se promissora para uso no estádio mais precoce. O desenvolvimento do algodoeiro foi influenciado pelo herbicida, principalmente nas primeiras semanas após sua aplicação, porém sem afetar a produção de algodão em caroço.
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    Dinâmica populacional de plantas daninhas nos plantios convencional e direto da cultura do milho
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-03) Jakelaitis, Adriano; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/1959399746284558
    Com o objetivo de avaliar os efeitos de sistemas de manejo do solo sobre a dinâmica populacional de plantas daninhas, especialmente a tiririca (Cyperus rotundus L.), e sobre a produção de milho para grão e silagem, foi instalado um experimento de campo, em um Podzólico Vermelho-Amarelo Câmbico, fase terraço, no município de Viçosa-MG. Na área experimental, antes da instalação do experimento predominava infestação alta (720 ± 130 plantas. m-2) e homogênea de tiririca. Os tratamentos foram constituídos de dois sistemas de manejo do solo (plantios convencional e direto), cultivados com milho para grão e silagem, em talhões com quatro repetições. No plantio convencional, antes da semeadura da cultura, o solo foi lavrado e gradeado, e, no plantio direto, foi realizada a dessecação das plantas daninhas com glyphosate + 2,4-D. As avaliações de plantas daninhas ocorreram antes e após a aplicação de atrazine e nicosulfuron em pós-emergência da cultura, respectivamente aos 20 e 55 dias após a emergência. A dinâmica populacional de plantas daninhas foi avaliada por meio do uso de características fitossociológicas baseadas na densidade, biomassa e freqüência das espécies amostradas. Os resultados demonstraram que aos 20 dias após a emergência da cultura, no plantio direto, houve maior densidade e importância relativa de espécies dicotiledôneas, principalmente Amaranthus deflexus, enquanto no plantio convencional prevaleceu maior densidade, dominância e importância relativa para tiririca, que suplantou a participação das demais espécies neste sistema. Após a aplicação dos herbicidas, a tiririca foi a espécie mais importante em todos os sistemas estudados, em relação às demais, com menor nível de infestação no plantio direto, no caso de milho para grão e silagem, quando comparado com o plantio convencional. Em ambas as finalidades de uso do milho (grão e silagem) houve redução do banco de tubérculos no plantio direto, predominando tubérculos dormentes, em relação ao plantio convencional. A interferência da tiririca reduziu o ganho de biomassas fresca e seca na cultura do milho, proporcionando melhores resultados para o plantio direto proveniente de milho para grão. Quanto à produção de grãos, não foram observadas diferenças significativas entre os sistemas de manejo do solo.
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    Método voltamétrico para a determinação simultânea de procimidona e tebutiuron em água
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-19) Fidélis, Meilene Ribeiro; Okumura, Leonardo Luiz; http://lattes.cnpq.br/6556400724539699
    Com a expansão da produção agrícola, a utilização dos agrotóxicos tornou-se uma ferramenta indispensável para o controle de doenças, pragas e plantas daninhas, visando à redução nas perdas ocasionadas por estas, bem como o aumento da produtividade. A intensificação do uso de agrotóxicos, somadas ao uso e manejo inadequado do solo acarretam sérios impactos ao meio ambiente, comprometendo a qualidade do solo e das águas superficiais e subterrâneas. Nesse sentido, considerando a importância do monitoramento de resíduos de agrotóxicos no ambiente, esse trabalho tem por objetivo o desenvolvimento e validação de um método voltamétrico para análise simultânea dos agrotóxicos procimidona e tebutiurom em matriz de água (potável e lagoa da UFV). O procimidona é um fungicida sistêmico, empregado no controle de várias doenças fúngicas, em diversas culturas frutíferas e hortaliças, pertencente ao grupo das dicarboximidas, e o tebutiurom, é um herbicida pertencente ao grupo químico da ureia, registrado no Brasil para o controle de plantas daninhas mono e dicotiledôneas na cultura de cana-de-açúcar. Inicialmente, fez-se a caracterização qualitativa do sistema eletroquímico por voltametria cíclica (CV) utilizando eletrodo de pasta de carbono (CPE). Os estudos sugerem que o transporte de massa dos analitos da solução até a superfície do eletrodo é controlado por difusão e que a oxidação tanto de procimidona quanto de tebutiurom ocorre por meio de uma transferência eletrônica irreversível de um elétron entre cada um dos analitos e a superfície do eletrodo de trabalho. A oxidação do procimidona ocorre próximo ao potencial de +0,820 V (vs. Ag|AgCl, KCl 3 M) enquanto que a oxidação de tebutiurom ocorre próximo ao potencial de +1,075 V (vs. Ag|AgCl, KCl 3 M) em solução de eletrólito de suporte KOH 0,10 mol L -1 . As análises quantitativas foram realizadas por voltametria de pulso diferencial (DPV), visto que esta técnica se mostrou mais sensível e seletiva, com limites de detecção para procimidona de 0,525 mg L -1 , 0,486 mg L -1 e 0,398 mg L -1 , e quantificação de 1,75 mg L -1 , 1,62 mg L -1 , 1,33 mg L -1 , na ausência de matriz, presença de matriz de água potável e água da lagoa da UFV, respectivamente. Já para THB os limites de detecção foram de 0,574 mg L -1 , 0,589 mg L -1 e 0,534 mg L -1 , e quantificação de 1,91 mg L -1 , 1,96 mg L -1 , 1,78 mg L -1 , na ausência de matriz, presença de matriz de água potável e água da lagoa da UFV, respectivamente. O método apresentou repetibilidade entre 1,01 e 4,20%, precisão intermediária entre 4,08 e 9,56%, e recuperação entre 90,6 e 115,1 % para procimidona. Para tebutiurom a repetibilidade ficou entre 1,59 e 3,92, a precisão intermediária entre 4,84 e 7,46 % e a recuperação entre 91,3 a 239,0%. Estes resultados indicam que a metodologia desenvolvida apresenta seletividade, simplicidade e baixo custo para quantificação simultânea de procimidona e tebutiurom em amostras de água.
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    Método voltamétrico para determinação simultânea de sulfentrazone e tebuthiuron em água
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-08-31) Godoi, Maurício Jarbas Moraes; Okumura, Leonardo Luiz; http://lattes.cnpq.br/8632562406295859
    A maioria dos contaminantes químicos presentes em águas subterrâneas e superficiais está relacionada às fontes industriais e agrícolas. A variedade é enorme, com destaque para os agrotóxicos, compostos orgânicos voláteis e metais. Sulfentrazone (SUL) e tebuthiuron (TBR) são agroquímicos registrados para uso de controle de planas daninhas em cultura de cana-de-açúcar e seu uso pode causar contaminação da planta, solo e da água presente na região onde foi aplicado, sendo ele rios, lagos ou subterrâneas. Dessa forma, neste trabalho, foi desenvolvida e validada uma metodologia eletroanalítica para quantificação simultânea de sulfentrazone e tebuthiuron em amostras de água da lagoa da UFV. Inicialmente, o sistema foi caracterizado qualitativamente por voltametria cíclica (CV), no qual o transporte de massa do analito é regido por difusão e que a oxidação dos analitos ocorrem por meio de transferência irreversível de um elétron com o eletrodo de trabalho, próximo ao potencial +0,936 V para a sulfentrazone e próximo a 1,01 V para o tebuthiuron utilizando como eletrodo de referência Ag|AgCl, KCl sat 3 mol L -1 , eletrodo de pasta de carbono(CPE) grafite/óleo mineral (75:25 m/m) como eletrodo de trabalho e KOH 0,1mol L -1 como eletrólito de suporte. A quantificação dos agroquímicos se mostrou mais sensível e seletivo para quantificação, quando aliada a técnica voltametria de pulso diferencial (DPV), com limites de detecção para SUL e TBR de 0,133 mg L -1 e 0,572 mg L -1 e quantificação de 0,443 mg L -1 e 1,91 mg L -1 , respectivamente. O método apresentou repetibilidade entre 2,65 e 4,22 %, precisão intermediária entre 5,32 e 10,9 % e recuperação entre 70 e 120%.
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    Avaliação da fitotoxidade dos compostos isolados do fungo Corynespora cassiicola (Berk & Curt.) Wei. e alterações anatômicas causadas por esse em Lantana camara L. (VERBENACEAE)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-20) Passos, Juliana de Lanna; Barbosa, Luiz Cláudio de Almeida; http://lattes.cnpq.br/6680492173049597
    Lantana camara L. é conhecida mundialmente como uma planta daninha extremamente agressiva. Originária da América tropical e subtropical, sua dispersão pelo mundo é devido, principalmente, a sua utilização como planta ornamental. A distribuição pantropical desta invasora e sua reconhecida nocividade estimularam a busca por inimigos naturais no seu centro de origem. Estudos da micobiota associada a L. camara L. revelaram a presença de Corynespora cassiicola f. sp. lantanae como um patógeno severo desta planta, o qual é capaz de provocar desfolhas e debilitação das plantas atacadas. Estudos anteriores indicaram a presença de uma fitotoxina envolvida na patogenicidade do fungo. Com o objetivo de isolar, identificar e testar a atividade fitotóxica de compostos produzidos pelo fungo foram feitos estudos fitoquímicos dos extratos obtidos a partir de grãos de arroz colonizados pelo fungo. A interação hospedeiro-patógeno foi investigada por observações feitas com microscopia de luz e eletrônica de varredura. Os testes biológicos dos extratos do fungo C. cassiicola isolado do tomateiro, revelaram fitotoxidez que foi atribuída à presença de ácidos graxos e do esteróide isolado, ergostatetra4,6,8(14),22-en-3-ona, nas frações estudadas. Os extratos, ao serem submetidos a ensaios biológicos, apresentaram atividades fitotóxicas em teste preliminares de inibição do desenvolvimento radicular de alface; germinação, crescimento de parte aérea e crescimento de raízes de espécies de plantas daninhas e plantas cultivadas; e sobre a síntese de ATP. O extrato CE também mostrou conter substâncias tóxicas, em teste de inibição do desenvolvimento radicular de alface e síntese de ATP. Este estudo foi uma investigação para o entendimento da interação C. cassiicola/L. camara L. Não foram observadas alterações estruturais, após a aplicação do filtrado sem conídios e da emulsão preparada a partir do extrato CAE. O surgimento de necrose foi verificado, após 24 horas da inoculação, com a suspensão de conídios e a via de penetração preferencial do fungo é intercelular. Outros sítios de penetração do fungo observadas foram: pelo complexo estomático, entre a lateral da célula-guarda e a célula epidérmica subsidiária, através do complexo epidérmico, o qual inclui a penetração através do tricoma (glandular ou tector). A planta demonstrou reação de hipersensibilidade ao patógeno através de espessamento das paredes da epiderme, granulação do citoplasma e formação de um tecido de cicatrização. A epiderme da face abaxial e o parênquima lacunoso foram os tecidos mais afetados. As células dos tecidos onde se observou a presença de hifas sofreram desorganização, algumas apresentaram hiperplasia, outras se tornaram amorfas e plasmolizadas. Observou-se a formação de almofadas apressoriais. Os testes histoquímicos para lipídeos, proteínas e compostos fenólicos não revelaram diferenças entre fragmentos foliares referentes ao controle e ao tratamento.
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    Síntese e avaliação da atividade herbicida de compostos do tipo 3-alquil- 1α,2α,4α,5α-tetrametil-6,7-exo-isopropilidenodioxi-8-oxabiciclo[3.2.1]oct-2-eno
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-19) Filomeno, Claudinei Andrade; Barbosa, Luiz Cláudio de Almeida; http://lattes.cnpq.br/5251182482151498
    Devido à grande demanda de produtos eficientes e que causem pequeno impacto ambiental no controle de plantas daninhas, realizou-se este trabalho, com o objetivo de sintetizar novos compostos com atividade herbicida. Para isso, foram sintetizados álcoois e alquenos derivados do composto 1α,2α,4α,5α-tetrametil-8- oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en-3-ona, inéditos. As seqüências de sínteses foram iniciadas por meio da reação de cicloadição [3+4] entre o cátion oxialílico gerado a partir do 2,4- dibromopentan-3-ona e o 2,5-dimetilfurano. Essa reação forneceu o 1α,2α,4α,5α- tetrametil-8-oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en-3-ona [5], que, após a reação com peróxido de hidrogênio catalisada por tetróxido de ósmio, produziu o diol [6] (não isolado), que foi convertido no 1α,2α,4α,5α-tetrametil-6,7-exo-isopropilidenodioxi-8- oxabiciclo[3.2.1]octan-3-ona [7], pela adição da acetona em presença do ácido p- toluenossulfônico. O acetonídeo [7], por sua vez, foi transformado em álcoois por reações via alquil lítio, reagente de Grignard e redução com boridreto de sódio, seguidas por desidratação com cloreto de tionila em piridina, para fornecer os alquenos correspondentes. A avaliação da atividade biológica dos compostos sintetizados foi realizada por meio de ensaios biológicos, utilizando-se plantas de Lactuca sativa L. (alface), Sorghum bicolor L. (sorgo) e Cucumis sativus L. (pepino). Os compostos sintetizados não causaram inibição significativa do crescimento do sistema radicular das plantas testadas. Todavia, novos testes serão realizados, pois esses compostos poderão interferir em outros processos vitais das plantas, que poderão se manifestar mais tarde ou em outra parte da planta.