Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Representações de crianças e adolescentes participantes de um projeto social sobre consumo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-08-07) Cesarino, Rita de Cassia; Barreto, Maria de Lourdes Mattos; http://lattes.cnpq.br/9238806912409528
    Representações de crianças e adolescentes participantes de um projeto social sobre consumo. Orientadora: Maria de Lourdes Mattos Barreto. Coorientadores: Rennan Lanna Martins Mafra e Lilian Perdigão Caixeta Reis. A discussão sobre o consumo é um tema amplamente trabalhado nos diversos campos do conhecimento, em decorrência dos avanços tecnológicos, da ampliação dos meios de comunicação e do fenômeno da midiatização. Entretanto, é um tema recorrente entre os ambientalistas e áreas afins quando se trata do consumo consciente versus consumo compulsório. Nesta pesquisa, buscamos responder ao seguinte problema: Quais as representações sobre consumo e vivências de crianças e adolescentes da Fundação Menino Jesus em situação de vulnerabilidades social e econômica? Para tal, foram abordados os temas referentes ao consumo na infância e na adolescência, a pobreza, o conceito da “Dádiva” e O “Bem Viver”, com o propósito de estabelecer interlocução entre a escassez monetária, as privações do consumo e as novas possibilidades de consumo. Ao abordar os temas mídia e midiatização, procuramos estabelecer um diálogo que convergiu para a ineficácia da legislação brasileira, no que diz respeito à infância e à adolescência e aos indivíduos em desenvolvimento bombardeados, precocemente, pelo estímulo ao consumo. O recorte que propomos nesta pesquisa refere-se à escuta de crianças e adolescentes que frequentam as atividades na Fundação Menino Jesus, em Ponte Nova, MG. Trabalhamos com a hipótese de que crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidades social e econômica estão expostos às estratégias de marketing para o consumo como todos os outros e, apesar de não possuírem poder de compra, permanecem com o desejo de consumo, buscando outras estratégias para aquisição do objeto desejado. O objetivo desta pesquisa foi analisar e descrever as representações de crianças e adolescentes de 7 a 15 anos de idade, em situação de vulnerabilidades econômica e social, sobre a inter-relação mídia e consumo. O estudo foi ancorado na pesquisa qualitativa, e a metodologia utilizada teve como base o método Clínico Piagetiano, adaptado por Delval (2002). A amostra foi composta por 16 participantes que frequentam o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Fundação Menino Jesus de Ponte Nova, MG. Para a coleta dos dados, utilizamos a entrevista clínica piagetiana, constituída por perguntas básicas e complementares. A análise dos dados partiu de categorias descritas por Delval (2002) e Denegri (2002). As representações dos sujeitos indicaram o conhecimento que eles estabelecem entre o consumo e as vivências na Fundação Menino Jesus. Na categoria “consumo”, foram analisadas as subcategorias mídia, compras em geral, compras na entidade, direitos e doações. Na categoria "vivências na Fundação Menino Jesus", trabalhou-se com a subcategoria que conceituava a entidade, o contexto de onde vêm os usuários, a caracterização do projeto e, finalmente, como é o "cuidado"na entidade. A partir das respostas das crianças e dos adolescentes, esclareceu-se a importância da escuta em pesquisas sobre consumo, principalmente quando se faz o recorte social, o que confirmou a hipótese do estudo. Com isso, reforçou-se a importância da presença dos pais e educadores no processo de desenvolvimento de crianças e adolescentes para a promoção do diálogo e da partilha sobre o tema consumo e para que aconteça, de fato, a educação para as novas formas de consumir. Palavras-chave: Consumo. Mídia. Infância-Adolescência. Vulnerabilidade Social.
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    O uso de TICs entre crianças: interações sociais e o sentido de infância em diferentes contextos socioculturais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-08-30) Ribeiro, Fernanda Miquelão; Pinto, Neide Maria de Almeida; http://lattes.cnpq.br/3669239461062861
    A vida moderna está ligada às relações articuladas em uma lógica de consumo de tecnologias, bastante presente no cotidiano das crianças. Segundo dados coletados pelo TIC Crianças dos anos de 2009 e 2010, que tomou como amostra crianças de 5 a 9 anos de idade de todo o Brasil de áreas urbanas e rurais, esse segmento está imerso no uso das tecnologias, com probabilidades de crescimento. Essa questão se manifesta em uma complexa discussão, sobretudo no que diz respeito à busca do aprimoramento dessa realidade, a partir da cultura da infância, das suas práticas cotidianas diferenciadas de consumo e apropriação de tecnologias das crianças e a suas interações com seus pares, a família e a sociedade. Nesse contexto, a proposta desse estudo se baseia na ideia que as mudanças nas concepções da infância e das crianças foram provocadas por transformações ocorridas por novas ordens modernas que interferiam em todos os aspectos da vida econômica, social, política e cultural desses sujeitos. Além disso, percebemos uma lacuna nas pesquisas que invisibilizam as crianças mais novas e não abarca o uso das TICs relacionado ao contexto cultural inerente aos diferentes segmentos sociais aos quais essas diversas infâncias se manifestam. Nesse cenário a pergunta de investigação desse estudo foi: De que maneira o uso das TICs por crianças e suas famílias, de diferentes contextos sociais, se manifesta nos processos de construção das Culturas Infantis? O problema de pesquisa se inseriu a partir da construção da perspectiva de que é preciso conhecer o lugar social que a criança ocupa na sociedade moderna, somada à cultura na qual esses sujeitos estão inseridos. A partir da contribuição teórica da Sociologia da Infância, pudemos perceber que os acessos e os usos das TICs pelas crianças não são homogêneos devido às suas condições sociais e também dos referenciais culturais que estão disponíveis para a produção das culturas infantis. Apontamos, de forma geral, que a partir dos resultados desta pesquisa foi possível perceber no acesso e no uso das tecnologias pelas crianças, as diferenças entre o que é ser criança e ter uma pluralidade de infâncias, desvelada pelas vozes das próprias crianças e o que é ter uma infância, por meio dos olhares adultocêntricos. Palavras-chave: Crianças. Cultura Infantil. TICs.
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    A velhice na revista Claudia: uma análise de 1997 a 2010
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-12-06) Teixeira, Débora Pires; Farias, Rita de Cássia Pereira; http://lattes.cnpq.br/2910697556921693
    O objetivo geral deste estudo é analisar as representações midiáticas da velhice na revista Claudia (1997-2010), desvelando como ocorrem e quais os seus significados. A pesquisa assumiu uma abordagem qualitativa, documental e interpretativa tendo como fonte de dados a revista Claudia, com recorte temporal de Janeiro de 1997 a Dezembro de 2010. Os dados foram distribuídos em categorias analíticas (representações midiáticas da velhice, gênero, corpo e sexo) e tratados pela proposta metodológica de Mendes (2013) para análise de imagens fixas em textos multimodais. Adicionalmente, as obras de Butler, Goldenberg e Debert ofereceram ferramentas analíticas capazes de contribuir para a compreensão das imagens selecionadas, tais como os conceitos de velhice, corpo, abjeção, gênero, sexo, enquadramento, dentre outros. Entre os principais resultados da pesquisa, considera-se que as representações da velhice na revista Claudia, durante o período analisado, assumiram duas macrotendências, tendo como marco divisório o ano de 2004. Na década de 1990, o velho era invisibilizado, sub- representado e a velhice era uma temática censurada em Claudia. A partir de Março de 2004, o corpo velho foi reposicionado e a velhice passou a ser tematizada, se fazendo presente como o “novo velho”. Os perfis representacionais da velhice em Claudia diferiam pelos significados acionados por eles. Quando os corpos velhos estavam associados a fatos culturais, tinham sua materialidade limitada a figuras públicas (celebridades midiáticas, artistas e políticos). Quando acionavam atividade, eram representados por aqueles que apresentavam capacidade financeira, saúde e disposição para incorporar o estilo de vida imposto pelo “novo velho”. Quando incorporavam a dependência, as imagens estavam associadas ao perfil do “velho velho”: desvalidos da sorte, doentes, decrépitos, deficientes, pobres e institucionalizados. Por último, quando acionavam questões envolvidas com corpo, beleza e sexualidade, as diferenças de gênero se fizeram presentes, indicando, como uma pedagogia cultural, os comportamentos adequados e contrastantes entre homens e mulheres. Para elas, o conceito de beleza esteve condicionado à manutenção de uma estética jovem, mediante investimentos que visavam “combater o envelhecimento”. Na configuração dessas representações, recursos sócio-linguísticos foram acionados, como as metáforas, os marcadores, os modalizadores, os verbos dicendis, os pressupostos, a introdução de vozes de autoridade, os saberes, as variações denominativas, dentre outros. O conjunto de informações permite concluir que Claudia compreende à velhice pelo seu viés biológico, como um problema, sobretudo para as mulheres. O perfil do “novo velho” refere-se à incorporação da ideologia da terceira idade, ao mesmo tempo em que a revista mantém um posicionamento tradicional quanto ao gênero, ligado ao padrão heteronormativo. Por fim, a percepção de beleza na revista vincula-se a manutenção da estética jovem. Palavras-chave: Mídia. Revista Claudia. Velhice. Corpo. Gênero.
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    Enquanto muitos me convidaram para um café, ele me convidou para uma tarde de vinho com queijo:a longevidade nas organizações de trabalho contada por meio de uma história de vida.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-15) Zanuncio, Sharinna Venturim; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://lattes.cnpq.br/1851917830712672
    O envelhecimento da população já é considerado um fenômeno mundial, uma conquista alcançada. Vive-se mais e com maior qualidade, graças aos avanços nas áreas da saúde e tecnologia, principalmente. O Brasil também segue neste mesmo caminho, vive sua transição demográfica, com taxas de natalidade cada vez menores e pessoas vivendo cada vez mais. Com menos jovens e mais pessoas idosas integrando a população, o trabalhador idoso será presença constante no mercado de trabalho, impactando diretamente a População Economicamente Ativa (PEA). No entanto, envelhecer está por vezes associado a estigmas negativos, assim como envelhecer no mercado de trabalho também está, desmerecendo a pessoa idosa, principalmente nos países ocidentais, onde o sistema capitalista costuma mensurar a importância dos indivíduos a partir do seu trabalho e nível de produtividade, cultuando o jovem e a vitalidade física, fazendo com que estes indivíduos tenham que provar sua capacidade para realizar as mesmas atividades que passou anos realizando, apenas por serem agora, pessoas idosas, demonstrando a presença de ações ageístas. Por outro lado, também, a maior parte das pessoas estabelece suas relações sociais tendo como ponto de partida, o ambiente laboral, e quando se veem sem este em suas vidas, se sentem perdidos ou excluídos socialmente. Desta forma, entender a importância que o trabalho assume na vida das pessoas, fazendo com que elas se sintam motivadas a permanecer trabalhando ou mesmo retornar ao mercado de trabalho, não só por necessidade, mas também por realização pessoal, se faz de grande importância, merecendo atenção dos pesquisadores da temática, assim como identificar se Estado, organizações e sociedade estão preparados para esse novo sujeito, investindo em políticas públicas e organizacionais que primem pela gestão da idade. Desta forma, o objetivo do estudo foi exemplificar o fenômeno do envelhecimento nas organizações de trabalho, a partir da história de vidalaboral de uma pessoa idosa, que desenvolveu a mesma atividade no mercado formal, pelas Instituições de Ensino Superior (IES), públicas e privadas, pelas quais passou até seus 95 anos de idade. Para alcance do objetivo foram coletados dados primários por meio de entrevista utilizando como técnica a história de vida, com recorte laboral, além de registros fotográficos do acervo pessoal do sujeito desta pesquisa e consulta as suas pastas funcionais, assim como foram realizadas entrevistas com gestores das três IES onde ele trabalhou ao longo da sua trajetória. Os resultados foram analisados e discutidos à luz de literaturas que versassem sobre a temática. O estudo permitiu concluir que, dentre as variáveis que podem contribuir para a permanência ou retorno das pessoas idosas ao mercado de trabalho está a sua valorização, seja por meio de premiações ou reconhecimento pelo trabalho realizado, e que o trabalho assume importância nas relações sociais dos indivíduos, fazendo com que se sintam sujeitos de direitos e deveres na sociedade. Também foi possível constatar que os gestores entrevistados reconhecem que o processo de transição demográfica modificará a dinâmica nas organizações e que a necessidade de políticas públicas e organizacionais sobre gestão da idade devem ser implementadas formalmente, interligando todas as áreas e setores, combatendo possíveis atitudes ageístas e oferecendo oportunidades igualitárias entre os trabalhadores jovens e os idosos. Os resultados possibilitaram inferir que, de forma geral, as organizações não estão preparadas para o cenário de envelhecimento da força produtiva que é projetado para um futuro próximo. E que ao pensarem a elaboração e implementação dessas políticas, devem considerar o próprio trabalhador idoso como fonte de informações de suas demandas e necessidades. Palavras-chave: Envelhecimento. Gestão da Idade. Idosos. Trabalho. Organizações de Trabalho.
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    Um olhar para o futuro: Diretrizes para o ambiente de moradia da pessoa idosa. Aspectos essenciais à continuação da vida com qualidade
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-11-22) Dardengo, Cássia Figueiredo Rossi; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://lattes.cnpq.br/4147852460074064
    Vivemos uma nova realidade mundial, caracterizada pelo expressivo envelhecimento da população. Projeções indicam que no ano de 2020 o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos, com cerca de 30 milhões de pessoas, refletindo em um aumento da expectativa de vida que anseia por uma melhor qualidade. Este aumento do número de idosos torna-se um fenômeno nunca antes visto no cenário brasileiro, e perpetuar o sentimento de bem-estar, a independência e a autonomia é imprescindível. O envelhecimento consciente e saudável tem contribuído para um “novo olhar” sobre a população idosa, demandando ações voltadas a suprir as novas necessidades, sobretudo aquelas relacionadas à moradia. A pessoa idosa deseja viver em ambientes seguros, nos quais possa exercer um controle pessoal. Para que isso se torne realidade, o idoso necessita de ambientes que forneçam abrigo de maneira adequada, de modo a compensar as alterações físicas e sociais decorrentes do processo de envelhecimento. É necessário que esses ambientes favoreçam a autonomia e independência, principalmente para aqueles que possuam capacidades físicas e sensoriais diminuídas. Verifica-se que a moradia está diretamente ligada à saúde, envolvendo o bem-estar físico, mental e social, essencial na manutenção da autonomia e independência, através do planejamento adequado dos ambientes de moradias para essas pessoas, com um projeto arquitetônico adaptado, seguro e acolhedor, auxiliando nas capacidades e habilidades individuais, além de desafiador e estimulante, desenvolvendo atividades diversas, implementando novas rotinas, em lugares confortáveis e acessíveis. Infelizmente, no Brasil ainda existem poucos espaços adequados às necessidades da pessoa idosa, restringindo-se a instalações nas tipologias de casas de repouso ou asilos, ou ainda habitações acessíveis à luz da NBR 9050. Diante desta realidade, torna-se extremamente necessário a criação de ambientes apropriados para atender a pessoa idosa, proporcionando condições adequadas para que possam usufruir de seus direitos e se responsabilizar por seus deveres, através de ambientes acessíveis, sem barreiras arquitetônicas, que atinjam o objetivo principal de promover uma velhice digna, com total qualidade de vida e cidadania. Dessa forma, esse estudo se construiu dentro da perspectiva de se pensar uma moradia adequada à pessoa idosa aliada ao conceito de manutenção da política do bem- estar e integração social, trazendo a ideia de habitar que busca oferecer aos idosos um espaço mais seguro, confortável e adequado, que lhes ofereça independência e uma vida digna com qualidade, observando as diversas características que tornam uma casa eficiente à população e ao modelo de vida atual. Neste intuito, teve-se como objetivo identificar e propor diretrizes para a moradia da pessoa idosa, a partir de variáveis de projeto, buscando priorizar as suas necessidades físicas, mas também sociais, construindo um espaço destinado à convivência, explicando tais necessidades pelas dimensões do envelhecimento humano. Para tanto, foram realizados estudos bibliográficos sobre a pessoa idosa, Aging in Place e a psicologia ambiental, tendo como finalidade a construção dos conceitos de envelhecimento e velhice, qualidade de vida e envelhecimento ativo, buscando identificar suas diversas dimensões. Em um segundo momento foi realizado um estudo de caso, através de entrevistas com idosos participantes do “Programa Municipal da Terceira idade” e do “Clube da Vovó” da cidade de Viçosa-MG, visando conhecer quem eram as pessoas participantes destes grupos, o que pensavam a respeito de sua moradia e da qualidade de vida que as mesmas oferecem no processo de envelhecimento, conhecendo quem são e como vivem, de modo a embasar diretrizes projetuais para elaboração de moradias à esta faixa etária. O estudo permitiu concluir que, atualmente, os ambientes de moradia não contemplam essa população que envelhece, e que possui necessidades especiais; grande parte permanece residindo em moradias comuns que com passar da idade física são rearranjadas para comportar as novas necessidades de seus moradores. Verificou-se que quanto mais adequados e confortáveis forem os ambientes de moradia e seu entorno, melhor será seu processo de envelhecimento e melhor sua resposta comportamental, fazendo com que as dificuldades sejam diminuídas e percebidas. Como diretrizes, realizou-se um apanhado de parâmetros que visaram garantir a autonomia, independência, segurança, conforto, bem-estar e, acima de tudo, a satisfação dos idosos. Sucintamente, entende-se que a modalidade de habitação projetada, desde sua concepção, para a pessoa idosa é fundamental para se ressignificar a velhice em suas especiais condições. Palavras-chave: Envelhecimento. Idosos. Ambiente de moradia. Pessoa idosa. Condomínios.
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    La extraordinaria historia de aquellas que viven más allá de la muerte: análisis de la viudez desde las experiencias de viudas en el contexto de la Ciudad de México
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-10) González, Eugenia Galicia; Pinto, Neide Maria de Almeida; http://lattes.cnpq.br/1274024740894217
    Esta investigación explora la viudez vivida por mujeres que experimentaron la muerte de su cónyuge antes de la vejez. Es una aproximación cualitativa a una temática que se identificó como pendiente de estudio en las ciencias sociales. Se propuso un trabajo desde una perspectiva feminista como una forma de acercamiento a la observación un fenómeno social desde una posición crítica de los constructos sociales tradicionales que atribuyen lugares de subordinación a las mujeres. Se cuestiona la viudez en las mujeres como una condición que conlleva una situación de vulnerabilidad y riesgo inherente. La primera parte es una revisión de bibliográfica de estudios sobre la viudez en las mujeres en las ciencias sociales. Se muestra un panorama del estado de la cuestión y se identifican líneas temáticas sobre las que se ha analizado el asunto: la viudez como una construcción social, la viudez como una condición de vulnerabilidad y la viudez como un evento transformador. La segunda parte, con el análisis de entrevistas realizadas a viudas de la Ciudad de México, se percibe que su situación de vida está influenciada por múltiples factores más allá de pérdida del cónyuge. Su contexto social, su trayectoria personal, el momento en el curso de vida en que se presenta la viudez se avistan como elementos coyunturales para la comprensión de los efectos de la viudez en sus vidas. Finalmente, también desde el análisis de entrevistas, se examinó la manera en que las viudas responden frente a estereotipos sociales arraigados en el contexto social mexicano. Algunos de esos estereotipos son reinterpretados e interiorizados desde una postura de validación y otros son puntos de partida para formas alternativas de significar la viudez. Palabras clave: Viudas. Viudez. Feminismos. Representaciones sociales. Curso de vida.
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    Morfologia das redes sociais e sua influência na realidade das mulheres com HPV
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-06-28) Souza, Karla Cristina Faria de; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; http://lattes.cnpq.br/2128212397374377
    O principal agente apontado como causador do câncer cérvico-uterino é o Vírus do Papiloma Humano (HPV). De acordo com a OPAS (2016), o câncer do colo do útero é uma das principais causas de óbito nas mulheres em âmbito mundial. Sendo assim, pode-se considerar que o fator determinante para que a infecção pelo HPV ainda seja um problema para o campo da saúde, referindo-se, principalmente, à ausência de programas organizados e efetivos de acesso a uma prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado, qualificado e em tempo oportuno. Nesse sentido, o problema do presente projeto de pesquisa está pautado não somente no reconhecimento da alta incidência do HPV, mas também na efetividade das redes sociais para as mulheres portadoras do vírus, de forma a verificar a eficácia dos programas direcionados para a prevenção da doença. Sendo assim, objetivou-se analisar a morfologia das redes sociais e suas relações com o HPV, considerando as percepções dos gestores, profissionais e mulheres atendidas pelo Centro Estadual de Atenção Especializado (CEAE), do município de Viçosa /MG. A pesquisa, de natureza quanti-qualitativa, fez uso da entrevista semiestruturada junto ao público envolvido, cujos dados foram analisados pela estatística descritiva e de associação, complementada por uma análise de cunho qualitativo, realizada através do software Iramuteq. Os resultados apontaram que as percepções do público gestor e profissional do CEAE sobre o funcionamento do programa de prevenção do HPV são influenciadas preferencialmente pelas causas da incidência da doença, bem como, pelas consequências do serviço prestado pelo Centro, considerando suas limitações em termo de processo de prevenção. No que se refere às redes socais, constatou-se que os principais nós das redes mais acionadas pelas mulheres com HPV foram: os parentes, cônjuges, profissionais de enfermagem da atenção primária em saúde e os amigos. Com respeito aos laços, conclui-se que a rede social de apoio pode prover assistência prática, encorajar diretamente comportamentos preventivos ou fornecer ambiente emocional de apoio que colaborariam ou facilitariam a aderência em práticas preventivas, pois estariam relacionados ao empoderamento de cuidados com a saúde, através do acesso à informação, transferência de conhecimento e incentivo.
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    Aprisionamento parental: representações de família e punibilidade por crianças e adolescentes filhos de detentos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-10-30) Castro, Cláudia Gomes de; Barreto, Maria de Lourdes Mattos; http://lattes.cnpq.br/4573404849930525
    Estudos têm sido direcionados para a formação do conhecimento acerca das implicações do aprisionamento parental na vida de crianças e adolescentes filhos de detentos. Diante das indagações já realizadas, identificamos uma lacuna importante e relacionada ao nosso contexto sociocultural: qual a representação que crianças e adolescentes, filhos de detentos, possuem sobre família e punibilidade? Como os filhos de detentos percebem suas famílias? Quais as imagens construídas e desconstruídas pelo aprisionamento dos pais? Como essas crianças e adolescentes, separadas do convívio diário com seus pais, percebem a questão do afeto familiar? Quais as possíveis consequências do aprisionamento parental na vida dessas crianças e adolescentes? Dessa forma, o objetivo central desta pesquisa foi conhecer as representações que crianças e adolescentes possuem sobre família e punibilidade quando um ou ambos os pais estão aprisionados. A pesquisa é de caráter qualitativo e empregamos o Método Clínico Piagetiano adaptado às pesquisas em Ciências Humanas, pois, compartilhamos da concepção de Juan Delval (2001) que este método é capaz de permitir um melhor entendimento de como crianças e adolescentes elaboram suas representações sobre aspectos da realidade e do mundo social. Isto porque o método clínico consiste em uma intervenção sistemática do pesquisador, sobrepondo perguntas às respostas do pesquisado, buscando percorrer os caminhos e a compreensão do pensamento do sujeito. Foram entrevistados 26 sujeitos: 13 adultos e 13 crianças e adolescentes. Dentre as mais diversas implicações do aprisionamento parental na vida de crianças e adolescentes, concluímos que suas representações sobre família e punibilidade são oriundas das experiências que vivenciaram em decorrência do encarceramento de um familiar. As representações de Família estão associadas a cuidados, a presença física; à afetividade, mas, também, é identificada como lugar de briga e violência e não segue a tradicional representação de pais e filhos. A escola, muitas vezes, é o local onde o estigma se fortalece e representa uma dicotomia entre o sonho de uma vida melhor com a realidade das barreiras que lhe são colocadas a todo instante em busca de um futuro.Palavras-chave: Infância-Adolescência. Família. Punibilidade. Aprisionamento-parental. Método-clínico-piagetiano.
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    Violência sexual contra crianças e adolescentes em uma comarca do interior de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-08) Miranda, Antônio Carlos; Barreto, Maria de Lourdes Mattos; http://lattes.cnpq.br/0563223513684312
    Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a incidência e as formas de violência sexual contra crianças e adolescentes na Comarca de Viçosa, estabelecendo o perfil dos agressores e de suas vítimas, tendo como base as notificações encaminhadas e julgadas por todas as vias legais na Vara Criminal da Comarca de Viçosa, no período compreendido entre os anos de 2002 e 2016. Trata-se de crimes de alta gravidade, de consequências severas para as vítimas, de significativo ônus social, mas de difícil identificação e mensuração e, por decorrência, de alta complexidade de solução. Considerando a importância social da temática, foram também analisados o tratamento legal e a efetividade das denúncias que se transformaram em punição para o agressor, na esfera do poder judiciário. Apesar da escassez de dados e da reconhecida subnotificação desse tipo de crime, segundo dados do Ministério da Saúde, em 2012, o município de Viçosa-MG figurou em quarto lugar entre os municípios mineiros no ranking da violência física praticada contra crianças e adolescentes; no caso da violência sexual contra esse grupo social, o município encontra-se em 32o lugar, ou seja, entre os 5% mais violentos do estado. A metodologia utilizada, de cunho exploratório e qualitativo, fundamenta-se no estudo de caso, com a realização de levantamento de dados secundários (análise documental) e entrevistas com atores sociais pertencentes à rede de proteção dos direitos das crianças e adolescentes do município de Viçosa. Os resultados indicam existir convergência entre os dados levantados na revisão sistemática, na análise dos processos e nas entrevistas realizadas com os membros da rede de proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes. Fundamentalmente, as vítimas são predominantemente do gênero feminino, as agressões normalmente acontecem nas residências e os agressores são, em sua maioria, parentes ou conhecidos das vítimas. A contribuição desta pesquisa é a consolidação de uma base de dados mais ampla e consistente sobre esse tema que extrapole os limites das notificações compulsórias e que inclua a análise dos envolvidos, permitindo a melhor compreensão desse fenômeno e dos seus agravos decorrentes, subsidiando, outrossim, a proposição e instauração de medidas mais efetivas e aderentes à realidade da Comarca no combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. Palavras-chave: Violência sexual. Crianças e adolescentes. Estupro de vulnerável. Tratamento jurídico.
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    Consumo dos arranjos domiciliares no Brasil: uma análise comparativa entre o momento econômico de 2003 e 2009
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-10) Melo, Natália Calais Vaz de; Teixeira, Karla Maria Damiano; http://lattes.cnpq.br/0460306770022333
    As famílias brasileiras têm passado por muitas transformações, acompanhando os acontecimentos históricos, econômicos, sociais e demográficos, ocorridos ao longo do último século. Houve uma redução do tamanho das famílias, mudança na composição domiciliar, além de mudanças em seu padrão de consumo, deixando de ser uma unidade produtora e se constituir em consumidora. Porém, os estudos sociodemográficos e econômicos não abrangem a complexidade do comportamento de consumo dos diversos grupos domiciliares. Assim, a escolha de realizar essa pesquisa que relaciona o consumo aos diversos arranjos domiciliares se faz pela necessidade de compreender melhor as transformações sociais pelas quais a sociedade vem passando. Nesse contexto, a principal questão investigativa que norteou esse estudo foi: Existem diferenças ou semelhanças de consumo entre os arranjos domiciliares no Brasil em determinado período econômico (2003 e 2009)? Diante disso, o objetivo dessa tese consistiu em analisar comparativamente o consumo de diferentes arranjos domiciliares no Brasil, fazendo um paralelo com o momento econômico em que o país estava vivenciando entre 2003 e 2009. Essa pesquisa de caráter quantitativo, descritivo, analítico, utilizou dados secundários extraídos das Pesquisas de Orçamentos Familiares de 2002/2003 e 2008/2009. Teve como universo de análise os seguintes arranjos domiciliares: unipessoal; casal sem filhos; casal com filhos; monoparental; família estendida; e, domicílio composto. Os dados foram extraídos e analisados utilizando o software STATA, sendo realizada uma análise estatística descritiva; o cálculo do Coeficiente de Gini; um teste t para amostras independentes; e, o modelo SUR. Os resultados revelaram que houve uma redução dos arranjos casal com filho e família estendida no país, além de um aumento dos outros tipos de arranjos, como o monoparental e unipessoal. A pessoa de referência, com exceção dos arranjos unipessoal e monoparental, era o homem. O nível de escolaridade dos membros era baixo e a maioria residia na região Sudeste e na área urbana do país. Durante o período analisado, houve uma melhoria na renda total mensal dos arranjos domiciliares, sendo que o arranjo família estendida apresentou melhor coeficiente de Gini na distribuição da renda. Os maiores gastos em relação às categorias de despesas foram com habitação, alimentação e transporte em todos os arranjos domiciliares, enquanto que, por outro lado, o menor gasto declarado foi com fumo. Ao verificar a diferença de consumo entre os arranjos domiciliares em estudo, o arranjo composto foi o que possuiu, estatisticamente, maior diferença de gasto quando comparado com o arranjo casal com filho, em todas as categorias de despesa. Por outro lado, os arranjos domiciliares unipessoal e monoparental foram os que apresentaram uma diferença de gasto menor que o arranjo casal com filho. Além do tipo de arranjo pertencente à população brasileira, outros fatores contribuíram para afetar o consumo de bens e serviços, como renda total do domicílio; idade, sexo, nível de escolaridade e raça da pessoa de referência; a região e área de residência; bem como a composição desses arranjos, ou seja, o número de membros, o total de filhos, de crianças, de adolescentes, de idosos, de parentes e não parentes também trouxeram impactos quantos aos gastos das categorias de despesa em estudo dos arranjos domiciliares. No que se refere à avaliação das condições de vida dos arranjos domiciliares, verificou-se que houve uma melhoria no país de 2003 para 2009, mas muito ainda tem que ser pensado no que se refere à uma redução da pobreza e à maior igualdade na distribuição da renda e acesso aos serviços básicos. Conclui-se, que compreender o perfil socioeconômico e demográfico, a fase do ciclo de vida, bem como as relações de consumo de bens e serviços dos diversos arranjos domiciliares é fundamental, visto que os bens e serviços ofertados à população podem proporcionar satisfação e melhoria da qualidade de vida. Além disso, é importante entender como as diferentes características dos arranjos domiciliares influenciam no consumo de bens e serviços, o que é um indicador da qualidade de vida desses arranjos.