Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras leves durante o período de produção
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-07-14) Rocha, Tatiana Cristina da; Donzele, Juarez Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787766D0; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796216J5; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; http://lattes.cnpq.br/7379444858681138; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; Nunes, Ricardo Vianna; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799950H2
    Dois experimentos foram conduzidos no setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia, da Universidade Federal de Viçosa, objetivando-se determinar a exigência de lisina digestível para poedeiras leves nos períodos de 24 a 40 e de 42 a 58 semanas de idade. Foram utilizadas 216 poedeiras Hy-Line W36 em um delineamento em blocos casualizados com seis tratamentos, seis blocos e seis aves por unidade experimental, em cada experimento. Os tratamentos consistiram em uma ração basal, com 14,54% de proteína bruta, deficiente em lisina digestível (0,545%), suplementada com seis níveis de L-lisina HCl (78%): 0,00; 0,059; 0,118; 0,177; 0,237 e 0,295%. Considerando a digestibilidade da lisina de 97,6%, a quantidade de L-lisina HCL adicionada em cada ração forneceu 0,00; 0,045; 0,090; 0,135; 0,180 e 0,225% de lisina digestível respectivamente, resultando em rações com 0,545; 0,590; 0,635; 0,680; 0,725 e 0,770% de lisina digestível. Foi avaliado o consumo de ração (g/ave/dia), a produção de ovos (%), o peso médio dos ovos (g), a massa de ovos (g/ave/dia), a qualidade interna do ovo (unidade Haugh, índice de albúmen e de gema), os componentes dos ovos (% de casca, albúmen e gema) e peso corporal das aves. No primeiro experimento (24 a 40 semanas de idade) houve efeito linear dos níveis de lisina para o consumo de ração, o consumo de lisina, a produção de ovos, o peso médio dos ovos, a massa de ovos, a conversão alimentar/dúzia de ovos, o índice de albúmen e o peso final das aves, a conversão alimentar/massa de ovos apresentou uma resposta quadrática e para as demais variáveis não foi verificado efeito significativo. A exigência de lisina digestível foi estimada em no mínimo 0,770% na ração correspondendo a um consumo de 759 mg de lisina digestível/ave/dia ou 14mg de lisina digestível/g de ovo. No segundo experimento (42 a 58 semanas de idade) houve efeito linear dos níveis de lisina sobre o consumo de ração, o consumo de lisina, a conversão alimentar/dúzia de ovos, a unidade Haugh, o índice de albúmen. Para a produção de ovos, a massa de ovos e a conversão alimentar/massa de ovos observou-se resposta quadrática e para as demais variáveis não houve efeito significativo. A exigência de lisina digestível estimada pelo modelo quadrático foi de 0,759% na ração correspondendo a um consumo de 788 mg de lisina digestível/ave/dia ou 15mg de lisina digestível/g de ovo.
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    Dispersão e condutividade hidráulica em solos de Pernambuco, em resposta à saturação por sódio e à concentração salina da solução
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-15) Paes, Jefferson Luiz de Aguiar; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Freire, Maria Betânia Galvão dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723248A0; Ruiz, Hugo Alberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783550T5; http://lattes.cnpq.br/5059226090954813; Passos, Renato Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/3882320619443256
    Para estimar a tendência à dispersão de argilas, determina-se, em laboratório, o teor de argila dispersa em água (ADA). Essa análise pode não corresponder à realidade no campo em solos salinos e salino-sódicos, em que a solução desses apresenta concentrações relativamente elevadas de sais. Em acréscimo, resultados de determinações da condutividade hidráulica em meio saturado (K0) em laboratório, com água destilada ou deionizada, podem também não corresponder às condições de campo nesses solos. Determinaram-se a argila dispersa (AD) e a K0, em laboratório, utilizando soluções de trabalho de diferentes condutividades elétricas (CE) em sete solos representativos do Estado de Pernambuco, com percentagem de saturação de sódio (PST) ajustada no intervalo de 5-30%. Na determinação da AD, utilizou-se arranjo fatorial (7x6x5): sete solos, seis ajustes nos valores da PST (5, 10, 15, 20, 25 e 30%) e cinco CE (0; 0,3; 0,6; 0,9; e 1,2 dS m-1). No ensaio da K0, usou-se arranjo fatorial (7x3x3): sete solos, três ajustes nos valores da PST (5, 15 e 30 %) e três CE (0; 0,6 e 1,2 dS m-1). O ajuste da PST foi realizado, saturando os solos com soluções de relação de adsorção de sódio (RAS) apropriadas. A AD foi obtida agitando-se 400 mL de suspensão em recipientes de 500 mL, em agitador rotatório Wagner, durante 16 h, a 50 rpm. A K0 foi quantificada por meio de permeâmetros de carga constante. Os resultados experimentais evidenciaram que houve incremento nos valores da AD diretamente relacionado com o aumento da PST e a diminuição da CE na solução de trabalho, resultando também na diminuição nos valores da K0. A resposta aos tratamentos foi mais acentuada nos solos com maiores proporções de argilas ativas frente àqueles com presença marcante de óxidos de ferro. A presença de argilas mais ativas leva à diminuição da K0, quando comparada com solos com maior proporção de óxidos, tornando esses mais susceptíveis a variações de K0, em decorrência da PST, com marcada influência da CE da água eventualmente utilizada na análise ou na irrigação. As determinações da ADA e de K0, geralmente associadas a problemas de infiltração, erosão e degradação da estrutura dos solos, são realizadas em laboratórios com água deionizada ou destilada, de CE próxima de 0 dS m-1; no entanto, para solos afetados por sais, as análises deveriam ser realizadas com soluções de CE ≠ 0 dS m-1, utilizando valores próximos aos do extrato da pasta de saturação.
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    Atividade inibitória de bovicina HC5 sobre bactérias deterioradoras de polpa de manga
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-04-19) Carvalho, Ana Andréa Teixeira de; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777433U3; Moraes, Célia Alencar de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781007D6; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3; Santos, Miriam Teresinha dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786872Z0; Soares, Nilda de Fatima Ferreira; SOARES, N. F. F.
    Bacteriocinas de bactérias do ácido láctico têm sido propostas como alternativa aos métodos tradicionais de conservação de alimentos, como tratamento térmico, que interferem nas características naturais do alimento. A nisina é a bacteriocina que tem sido mais utilizada em alimentos. Recentemente, uma nova bacteriocina, bovicina HC5 produzida por Streptococcus bovis HC5, foi caracterizada e apresentou efetividade contra Listeria monocytogenes e Clostridium sporogenes. Neste estudo, a atividade desta bacteriocina foi testada contra Bacillus cereus, Bacillus thuringiensis e linhagens de Clostridium tyrobutyricum isolados da polpa de manga deteriorada. A adição de 40 a 160 UA/mL de bovicina HC5 em caldo BHI resultou na diminuição da velocidade específica de crescimento e da DO máxima atingida por B. cereus, B. thuringiensis e C. tyrobutyricum. Concentrações de 40 e 80 UA/mL de bovicina HC5 resultaram no aumento da fase lag dos isolados em pelo menos 10 h e quando a concentração utilizada foi de 160 UA/mL, o crescimento não foi observado por, pelo menos, 144 h. Concentração de 100 UA/mL de bovicina HC5 foi bactericida para células vegetativas inoculadas em polpa de manga e este efeito foi mais pronunciado em condições acídicas. Após 24 horas de incubação na presença da bacteriocina, o número de células viáveis das bactérias avaliadas ficou abaixo do limite de detecção. Resultados semelhantes foram obtidos com a nisina. Quando as linhagens de C. tyrobutyricum foram inoculadas em polpa de manga contendo 100 UA/mL de bovicina HC5, a produção de gás não foi observada por até 10 dias de incubação. Bovicina HC5 reduziu a germinação de esporos de B. cereus e B. thuringiensis e o número de esporos no estado dormente após 122 h de incubação foi, pelo menos, 100 vezes maior do que o observado no tratamento controle, sem bacteriocina. Esta bacteriocina não teve efeito na resistência térmica de esporos de B. cereus e B. thuringiensis. Entretanto, uma vez que a bovicina HC5 apresenta resistência a altas temperaturas (121 ºC/20 min), ela pode permanecer estável na polpa de manga após o tratamento térmico e reduzir a germinação dos esporos sobreviventes. A transferência dos isolados por, aproximadamente, 40 gerações na presença de 20 UA/mL de bovicina HC5 não causou adaptação dos microrganismos deterioradores. Esta bacteriocina permaneceu estável após incubação em mistura com o sobrenadante das culturas e com a polpa de manga. Considerando os resultados obtidos neste trabalho, a bovicina HC5 parece ser útil para reduzir a deterioração de polpa de manga causada por B. cereus, B. thuringiensis e C. tyrobutyricum.
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    Produção de anticorpos policlonais para detecção de bovicina HC5 por ensaios imunoenzimáticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-06-28) Paiva, Aline Dias; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4; Pereira, Maria Cristina Baracat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780021E6; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; http://lattes.cnpq.br/6496294850014934; Moraes, Célia Alencar de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781007D6; Passos, Flávia Maria Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781817D3
    Algumas bactérias produzem peptídeos antimicrobianos denominados bacteriocinas, que apresentam ação bactericida ou bacteriostática sobre bactérias da mesma espécie ou de espécies filogeneticamente relacionadas. Esses peptídeos têm sido estudados principalmente devido ao potencial para aplicação na indústria de alimentos, na medicina e na agropecuária. Bovicina HC5, uma bacteriocina produzida por Streptococcus bovis HC5, apresenta similaridade com os lantibióticos e possui amplo espectro de ação. Apesar do grande potencial de aplicação das bacteriocinas, a produção destes peptídeos é frequentemente limitada pelos métodos de detecção, quantificação e purificação utilizados. Entretanto, os ensaios imunoenzimáticos podem ser utilizados como uma alternativa mais eficiente para a detecção e purificação de peptídeos antimicrobianos. Este trabalho teve como objetivo produzir anticorpos policlonais para detectar e quantificar a bacteriocina bovicina HC5 por meio de ensaios imunoenzimáticos e determinar o efeito citotóxico da bacteriocina sobre células Vero. A produção de anticorpos policlonais foi realizada com o peptídeo purificado em HPLC seguido da imunização de coelhos New Zealand e camundongos BALB/c e coleta periódica de sangue por até 60 dias. A análise imunoenzimática foi realizada por ELISA indireta e Western blotting em amostras coletadas de soro sanguíneo, extrato de células de S. bovis HC5 ou sobrenadante das culturas cultivadas em meio basal. Bovicina HC5 foi capaz de gerar resposta imunológica, de intensidade moderada. Nenhuma reação inespecífica dos anticorpos foi observada com o sobrenadante de outras culturas lácticas nos ensaios de Western blotting e ELISA indireta, sendo detectada somente a bovicina HC5 purificada. No ensaio de difusão em meio sólido, o antissoro anti-bovicina HC5 neutralizou a atividade da bacteriocina em 75 %. Bioensaios indicaram que a bovicina HC5 começou a ser produzida durante o crescimento exponencial de S. bovis HC5 e a atividade biológica da bacteriocina aumentou quando a cultura atingiu a fase estacionária de crescimento. A bovicina HC5 foi detectada no extrato de células e no sobrenadante da cultura de S. bovis HC5 pela técnica de ELISA indireta, a qual apresentou correlação com a atividade determinada por meio de bioensaios. A bovicina HC5 apresentou efeito tóxico sobre células Vero em concentrações iguais ou superiores a 100 μg mL-1. Esses resultados indicam que ensaios imunoenzimáticos podem ser utilizados para a detecção de bovicina HC5, porém outros trabalhos deverão ser realizados para aumentar a sensibilidade da técnica. O efeito de bovicina HC5 sobre diferentes linhagens celulares deverá ser determinado para avaliar o potencial tóxico deste peptídeo e sua possível aplicação na produção animal.
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    Obtenção de linhagens de Kluyveromyces lactis recombinantes produtoras de estreptavidina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-09) Rosa, Júlio César Câmara; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Passos, Flávia Maria Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781817D3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4716126E0; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Nascimento, Antonio Galvão do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797432E8
    A forte interação da proteína estreptavidina pela molécula de biotina constitui um excelente sistema para a separação e/ou imobilização de proteínas e de enzimas de interesse industrial. Com a intenção de produzir proteínas com propriedades de adsorção biosseletiva, nós temos modificado a seqüência do plasmídeo pKLAC1 pela inserção do domínio de afinidade da estreptavidina pela biotina. Utilizando a técnica da Reação da Polimerase em cadeia (PCR), a seqüência de cerca de 355pb foi amplificada a partir do vetor pSTP4 que contém toda seqüência de nucleotídeos referente à proteína estreptavidina. O Fragmento amplificado apresentou 100% de identidade com a seqüência de nucleotídeos da proteína estreptavidina depositada no Gene Bank. O fragmento foi inserido no vetor pKLAC1 nos sítios Xho I e Bgl II em fase com a seqüência do peptídeo sinal do mating-α-factor. O plasmídeo pKLAC1/cStp foi linearizado com enzima Ahd I e foi utilizado para a transformação das linhagens de K. lactis MW 98.8C e CBS 2359. Os transformantes selecionados em meio YCB (Yeast Carbon Base) contendo 5 mM de acetamida como única fonte de nitrogênio e confirmados por PCR foram mitoticamente estáveis. A alta biomassa celular (DO600 = 18) obtida em erlenmeyer de 250 mL contendo 50 mL de meio YPD foi centrifugada e transferida para meio de indução contendo 2% (p/v) de lactose. O sobrenadante das culturas foi analisado qualitativamente para estreptavidina pela técnica de SDS PAGE. As proteínas totais foram determinadas pelo método de BRADFORD utilizando BSA (Albumina Bovina Sérica) como padrão. As amostras foram coletadas a cada 24 horas durante 6 horas de cultivo sob regime de batelada. A atividade da proteína estreptavidina presente no sobrenadante das culturas recombinantes foi determinada pelo teste do reagente HABA. Os meios YPL e YNB contendo 0,5% de extrato de levedura exibiram os melhores resultados quanto à produção extracelular de estreptavidina ativa e de proteínas totais.
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    Cinética de crescimento e metabolismo de levedura potencialmente probiótica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-07-21) Cangusu, Alex Sander Rodrigues; Passos, Flávia Maria Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781817D3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644U8; Alves, Virgínia Maria Chaves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781053Z0; Moraes, Célia Alencar de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781007D6; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; Passos, Frederico José Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781218J9
    A cinética de crescimento e metabolismo da levedura UFV-3 isolada da microbiota intestinal de leitões recém-nascidos foi estudada na perspectiva de sua utilização como probiótico. As principais condições de cultivo foram sugeridas em meio YPD. Temperatura e pH foram investigados na faixa de 28 45 ºC e 3.8 5.5. A levedura UFV-3 apresentou pH ótimo de crescimento de 4.7 e temperatura de 40 ºC. A cinética de crescimento foi avaliada em três níveis de aeração: aerobiose, microaerobiose e anaerobiose. O coeficiente de rendimento celular foi de 0.03 g.mmol-1, 0.02g.mmol-1 e 0.01g.mmol-1 nas condições de aerobiose, microaerobiose e anaerobiose respectivamente. Os efeitos dos níveis de aeração no metabolismo oxido-redutivo foram analisados pela produção de etanol, glicerol e ácidos orgânicos. A concentração final de etanol alcançou 120 mmol.L-1, 174,03 mmol.L-1 e 101 mmol.L-1 para as condições de aerobiose, microaerobiose e anaerobiose respectivamente. O coeficiente de rendimento de produto da conversão de glicose em etanol foram 1.1 mmol.mmol-1, 1.6 mmol.mmol-1 e 1.7 mmol.mmol-1 para as respectivas condições de aerobiose, microaerobiose e anaerobiose. Glicerol foi produzido em concentrações de 11 mmol.L-1, 10mmol.L-1 e 7 mmol.L-1 nas condições de aerobiose, microaerobiose e anaerobiose respectivamente. O coeficiente de rendimento de produto da conversão de glicose em glicerol foram 0.10 mmol.mmol-1, 0.09 mmol.mmol-1 e 0.11 mmol.mmol-1 para as respectivas condições de aerobiose, microaerobiose e anaerobiose. Traços de concentrações de metabólitos como ácido propiônico, acido lático, e acido succínico foram detectados. Ácido acético não foi detectado em nenhum dos níveis de aeração estudados.
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    Cinética de crescimento e longevidade de culturas de Kluyveromyces lactis sob estresse por nitrogênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-16) Correa, Lygia Fátima da Mata; Nascimento, Antonio Galvão do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797432E8; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Passos, Flávia Maria Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781817D3; http://lattes.cnpq.br/5827690873017201; Passos, Frederico José Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781218J9; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8
    Para investigar o estresse imposto por condições limitantes de nitrogênio na cinética de crescimento e na longevidade de culturas de Kluyveromyces lactis, determinaram-se as constantes cinéticas do crescimento de culturas de K. lactis em função da concentração de sulfato de amônio, avaliou-se o efeito da idade das culturas na velocidade específica inicial de crescimento e averiguaram-se os sinais de envelhecimento celular em função de diferentes velocidades de crescimento de culturas conduzidas em regime contínuo sob limitação por nitrogênio. Culturas de K. lactis foram cultivadas em meio YCB tamponado acrescido de sulfato de amônio, nas concentrações 0,02 a 38,0 mmol.L-1. A cinética de crescimento de K. lactis em função da concentração de sulfato de amônio, obedeceu o modelo cinético proposto por Monod. A velocidade específica máxima de crescimento (μmáx.) e a constante de saturação (Ks) foram de 0,44 h-1 e 0,15 mmol.L-1, respectivamente. A velocidade específica inicial de crescimento reduziu com a idade da cultura. Concentrações de quitina na parede celular aumentaram com a idade da cultura e com a concentração de sulfato de amônio. Dimensões celulares aumentaram com a idade independente da concentração de sulfato de amônio. A presença de características morfológicas de apoptose foi verificada a partir do quinto dia de transferência da cultura para meio novo nas concentrações de 0,57 mmol.L-1, 3,80 mmol.L-1, 7,60 mmol.L-1 e a partir do oitavo dia de repicagem na concentração de 38,0 mmol.L-1 de [NH4]2SO4. Culturas contínuas sob estresse por nitrogênio foram conduzidas nas velocidades de crescimento de 0,01, 0,06; 0,18 e 0,35 h-1. Culturas com velocidades de crescimento de 0,18 e 0,35 h-1 produziram maior rendimento em etanol e menor rendimento em glicerol. A concentração de quitina na parede celular de culturas de K. lactis conduzidas nas velocidades de crescimento de 0,01 h-1 e 0,06 h-1 foi maior (27 mg.mL-1 e 20 mg.mL-1 de N-acetilglicosamina) comparada com as culturas conduzidas nas velocidades de crescimento de 0,18 h-1 e 0,35 h-1, que apresentaram 6 μg.mL-1 e 5 μg.mL-1 de N-acetilglicosamina, respectivamente. As dimensões das células de K. lactis foram maiores na cultura conduzida com velocidade de crescimento de 0,01 h-1, se comparada com as demais velocidades de crescimento avaliadas: 0,06; 0,18 e 0,35 h-1. Apesar desses sinais de envelhecimento terem sido detectados, características morfológicas de apoptose só foram identificadas nas culturas de K. lactis conduzidas na velocidade de crescimento de 0,01 h-1. Os resultados mostraram que o estresse por nitrogênio e a idade afetam a cinética de crescimento de culturas de K. lactis e sugerem que culturas contínuas de Kluyveromyces lactis sob condições nitrogênio limitantes conduzidas com velocidade de crescimento correspondente a 0,01 h-1 podem ser úteis em estudos sobre sinais de envelhecimento celular.
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    Estudo da resistência a antimicrobianos em Lactobacillus delbrueckii UFV H2b20 submetido a condições de estresse
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-22) Ferreira, Alessandra Barbosa; Moraes, Célia Alencar de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781007D6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4263666T7; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797678J6; Alves, Virgínia Maria Chaves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781053Z0; Borges, Arnaldo Chaer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783573Z8; Andrade, Nélio José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788281Y5
    A resistência a antimicrobianos e o efeito de peróxido de hidrogênio sobre o crescimento em Lactobacillus delbrueckii UFV H2b20 foram estudados. Os efeitos de choque térmico, choque ácido, exposição a sais biliares e presença de peróxido de hidrogênio sobre a resistência a antimicrobianos nesta bactéria também foram investigados. A determinação do modelo de resistência, pelo método de difusão em meio sólido, indicou que L. delbrueckii UFV H2b20 apresenta resistência a vancomicina, a alguns [Beta]-lactâmicos, a sulfametoxol, a aminoglicosídeos, a nitrofuranos, a quinolonas e a colistina e susceptibilidade moderada a cloranfenicol, a tetraciclina, a cefalotina, a ampicilina e a eritromicina. L. delbrueckii UFV H2b20 é capaz de crescer em altas concentrações de peróxido de hidrogênio e inibição completa do crescimento só foi observada com 70 µg mL-1. Os efeitos de condições de estresse sobre a resistência a antimicrobianos foram determinados pela comparação da Concentração Inibitória Mínima (CIM), realizada pelo método de microdiluição em meio líquido, de células submetidas e de não submetidas às condições de estresse citadas. O choque térmico provocou efeitos diversos sobre a resistência a aminoglicosídeos e a [Beta]-lactâmicos, diminuiu a resistência a nitrofuranos e a tetraciclina e não alterou a resistência a cloranfenicol e a espiramicina. O choque ácido também provocou efeitos diferentes sobre a resistência a aminoglicosídeos e a [Beta]-lactâmicos, diminuiu a resistência a nitrofuranos e a tetraciclina, não alterou a CIM de cloranfenicol e aumentou a resistência a espiramicina. A exposição das células de L. delbrueckii UFV H2b20 a sais biliares provocou diminuição da CIM de quase todos os antimicrobianos testados, exceto furazolidona, sulfametoxol e ácido nalidíxico, que não tiveram a resistência alterada até a concentração máxima testada. A presença de peróxido de hidrôgenio provocou efeitos diferentes sobre a resistência a aminoglicosídeos, diminuiu a resistência a nitrofuranos, a [Beta]-lactâmicos, a tetraciclina e a espiramicina e aumentou a resistência a cloranfenicol. Os resultados demonstram ampla diversidade nas respostas ao choque térmico, ao choque ácido e ao peróxido de hidrogênio e similaridade na resposta à exposição das células de L. delbrueckii UFV H2b20 a sais biliares.
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    Produção de estreptavidina recombinante pela levedura Pichia pastoris
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-20) Fonseca, Marisa Cristina da; Passos, Flávia Maria Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781817D3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744091Z4; Passos, Frederico José Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781218J9; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; Nascimento, Antonio Galvão do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797432E8; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7
    Com o intuito de utilizar estreptavidina como alvo para isolar proteínas de interesse numa coluna biotinilada, P. pastoris KM71 recombinante contendo o gene do core da estreptavidina, foi cultivada em regime de batelada alimentada na fase de produção de biomassa, alcançando uma concentração de 150 g L-1. Essa biomassa foi alcançada com um novo protocolo, que além de reduzir os passos, introduziu um aparato simples, mas eficiente de dispersão de ar. Um reator com capacidade para 1 L, com 200 mL de meio mínimo com glicerol, foi inoculado com uma pré-cultura para uma A600 inicial de 0,2. Após 24 horas de incubação, a 25 ºC, 500 rpm e injeção e dispersão de ar através de pedra porosa, a alimentação foi iniciada com meio de sais basais e glicerol até atingir um volume de 400 mL. A concentração de 2,0 moles L-1 de glicerol e fluxo de 0,11 mL min-1 utilizados na alimentação, permitiram obter máxima biomassa. Na fase de indução de estreptavidina, foi estudada a reutilização da biomassa na produção de estreptavidina em duas condições: livres em suspensão e imobilizadas em partículas de alginato de cálcio. Em ambos os casos a proteína produzida apresentou-se biologicamente funcional, exibindo ligação esperada à biotina. A concentração de estreptavidina no sobrenadante da cultura de células livres no período de máxima indução (96 horas) atingiu 4,0 g L-1, reduzindo para 3,2 e 0,87 g L-1 respectivamente em duas reutilizações. Quando comparada às concentrações de estreptavidina obtidas pelas células livres em cada utilização, a imobilização resultou na produção de 75% na primeira utilização, 50% na segunda, mas alcançando quase 80% na terceira utilização. A imobilização e a reutilização da biomassa de P. pastoris recombinante ainda não haviam sido reportadas e a produção de estreptavidina nessas condições demonstrou ser uma técnica em potencial.
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    Predição in silico de Proteínas Extracelulares de Kluyveromyces lactis e suas relações com fatores transcricionais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-31) Brustolini, Otávio José Bernardes; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Passos, Flávia Maria Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781817D3; http://lattes.cnpq.br/0928279245502410; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; Yotoko, Karla Suemy Clemente; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763141P7
    O banco de dados da Kluyveromyces lactis constituído de 5327 seqüências de proteínas (http://cbi.labri.fr/Genolevures) foi submetido a quatro algoritmos de predição para identificar o potencial secretome extracelular. O primeiro,SignalP v3 (http://www.cbs.dtu.dk/services/SignalP-3.0), que identifica a presença de peptideo sinal na porção N-terminal e o sítio de clivagem da peptidase sinalagrupou 698 proteínas.Deste grupo, o Phobius(http://phobius.sbc.su.se), que prevê a topologia de domínios transmembranas a partir das sequencias primárias, indicou 260 sem domínios transmembranas.Outros dois algoritmos, big-PI predictor(http://mendel.imp.ac.at/gpi/gpi_server.html),capaz reconhecer marcas de de ancoras GPI (Glicosilfosfatidilinositol) e WoLF PSORT(http://www.genscript.com/psort/wolf_psort.html)capaz de identificar assinaturas para a localização em compartimentos subcelulares apontaram 236 proteínas sem ancoras GPI e 101 endereçadas ao meio extracelular. Como controle positivo, os mesmos algoritmos foram testados e predisseram corretamente 95 proteínas de leveduras Saccharomycetes encontradas nos bancos de dados públicos (NCBI e UNIProt) e anotadas como extracelulares. Como controle negativo foram preditas como intracelular 95 seqüências aleatórias do banco de dados da K. lactis. O grupo controle positivo e o grupo predito foram comparados pelo teste estatístico T2 de Hotelling. Não foram evidenciadas diferenças significativas entre os valores das médias dos grupos.A condição fisiológicana qual estas proteínas extracelulares são expressas foi analisada relacionando suas seqüências promotoras com os fatores transcricionais ortólogos da Saccharomyces cerevisiae. A metodologia aplicada foi o "Yeastract" (http://www.yeastract.com) que localiza sítios de ligação ao DNA dos fatores transcricionais de S. cerevisiaenas seqüências promotoras dos ORFs das proteínas preditas como extracelulares. A condição fisiológica que favorece a expressão para o meio extracelular foi obtida pela pesquisa dos termos descritos pelo "Gene Ontology"(http://www.geneontology.org). Os fatores transcricionais que mais se relacionam com as seqüências preditas foram aqueles associados com resposta a estresse. Também foi indicado que o estresse ácido e limitação de nitrogênio (aminoácidos) exercem influência na expressão das proteínas extracelulares.