Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Fatores internos associados à decisão de diversificação nas cooperativas agropecuárias
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-05) Ferreira, Marco Aurélio Marques; Braga, Marcelo José; http://lattes.cnpq.br/5928812164923260
    A incorporação de estratégias competitivas tem sido uma das alternativas das cooperativas agropecuárias na busca de ganhos de eficiência e competitividade diante da mundialização dos mercados. Dentre as inúmeras estratégias por elas adotadas, a diversificação de negócios e produtos tem merecido destaque, pela proporção com que vem sendo utilizada. Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar os fatores associados à decisão de diversificar nas cooperativas agropecuárias e relacionar essa estratégia à melhoria da posição competitiva da organização. Como referencial teórico adotou-se a teoria do crescimento da firma, na qual o modelo de tomada de decisões na formulação de estratégias foi utilizado para descrever o processo de crescimento da empresa via diversificação. Para a coleta de dados utilizou-se a aplicação de questionários com base em uma amostra de 67 cooperativas distribuídas por diferentes regiões nos Estados de Minas Gerais e São Paulo. De posse dos resultados, verificou-se correlação positiva entre a diversificação e as medidas de resultado e desempenho. Foi possível observar, também, relação positiva entre competitividade e diversificação nas cooperativas da região. O modelo econométrico Logit, utilizado para determinar o impacto das variáveis associadas à decisão de diversificação nas cooperativas agropecuárias em estudo, apresentou alto poder de previsão, sendo possível identificar os fatores internos associados à decisão de diversificar nas cooperativas de MG e SP. Entre os fatores que se relacionam negativamente com a diversificação estão o resultado operacional por cooperado, o patrimônio total e o tipo de cooperativa. Por outro lado, aumentos na idade, no número de empregados e nas sobras operacionais influenciaram positivamente a diversificação nas cooperativas agropecuárias mineiras e paulistas. O elevado número de cooperativas diversificadas, bem como a maior relação dos novos negócios e produtos com a atividade principal da cooperativa, se revelou um importante instrumento a ser utilizado pelos formuladores das políticas de fomento ao setor, em razão de a maior freqüência de diversificação concêntrica representar uma vantagem competitiva à medida que, de modo geral, permite às cooperativas maior eficiência no aproveitamento dos recursos comuns.
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    Aplicação do método de desdobramento da função de qualidade na produção de iogurte: um estudo de caso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-07-17) Chaves, Onaldo; Silva Júnior, Aziz Galvão da; http://lattes.cnpq.br/4927440273945336
    No Brasil, o agronegócio do leite é o mais importante empregador de mão-de-obra no campo, visto que, em 1998, o valor bruto da produção da atividade leiteira correspondeu a 30% do valor da produção da pecuária. Segundo CAMPOS (2000), a cadeia de leite gera 3,5 vezes mais empregos que a construção civil, proporcionando ocupação a mais de dois milhões de pessoas na produção, no campo e no processamento industrial, nos centros urbanos. O leite é, então, importante formador da renda agropecuária brasileira, dada a produção de mais de 22 bilhões de litros anuais e dado um faturamento da indústria transformadora da ordem de 19% do movimento da indústria de alimentos no Brasil. Atualmente, o agronegócio vive um processo de transformações, resultante de um ambiente caracterizado pela abertura de mercados e por significativo aperfeiçoamento tecnológico. O ambiente tecnológico do sistema agroindustrial do leite encontra-se em um patamar elevado, com inúmeros pacotes de novas tecnologias disponíveis, a todo momento, ao produtor de leite, à indústria láctea e ao sistema de distribuição, sendo sua imediata absorção um imperativo para garantir a competitividade e a sobrevivência das empresas desse setor. O desenvo lvimento e a aplicação dos conceitos de Qualidade Total transformaram-se em alternativa eficiente para auxiliar essas empresas a desenvolver produtos e atender às expectativas e necessidades dos clientes. O Método de Desdobramento da Função de Qualidade (QFD) é uma poderosa ferramenta de Gerenciamento da Qualidade, já que consegue traduzir, eficientemente, os desejos de um mercado consumidor em especificações de produto e parâmetros de produção, reduzindo tempo de desenvolvimento e custos de produção. Neste trabalho, foi desenvolvido um projeto baseado em um estudo de caso na Indústria de Laticínios da FUNARBE, em Viçosa-MG, em que se aplicou, objetivamente, a técnica do Desdobramento da Função de Qualidade (QFD) em um produto existente (iogurte) no mercado consumidor da região. Por meio do QFD, conseguiu-se definir, quantitativamente, os aspectos relevantes desse produto, na visão dos consumidores, bem como estabelecer padrões de comparação entre o produto produzido pela FUNARBE e os demais produtos disponíveis nesse mercado. Essas informações, além de importantes, por permitirem perfeito entendimento das exigências dos consumidores, fornecerão a base necessária à adequação dos parâmetros da linha de produção existente e ao desenvolvimento de um novo produto no mercado, segundo as expectativas do mercado consumidor.
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    Dimensionamento do agronegócio no estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-10-24) Diawara, Mamadou; Gomes, Marília Fernandes Maciel
    O objetivo principal deste estudo foi analisar o comportamento do agronegócio no Estado de Minas Gerais nos anos de 1980 e 1996, em seus principais componentes, a saber: Agregado I, que se refere às indústrias produtoras de bens e insumos para a agricultura; Agregado II, que engloba todas as atividades de produção; e Agregado III, que inclui todas as atividades de processamento e comercialização de bens agrícolas. Este estudo também visou avaliar a participação do agronegócio na constituição do PIB total do Estado. Para isso, foram utilizadas matrizes de insumo-produto inter-regionais. Os principais resultados obtidos foram: a) houve mudança na estrutura do agronegócio nos anos de 1980 e 1996; b) a parcela do Agregado I aumentou, de maneira significativa, a constituição do agronegócio estadual, que passou de 12,31% em 1980 para 20,24% em 1996; c) manteve-se relativa estabilidade na evolução do Agregado III de 1980 a 1996, que passou de 36,40% para 36,51%; d) houve queda na participação relativa do Agregado II, que passou de 51,29% em 1980 para 43,25% em 1996. O estudo mostrou ainda que o Agregado II continua sendo o segmento mais importante do agronegócio mineiro, sinalizando que a economia do Estado pode ser classificada como economia alimentar em vias de industrialização. Em relação à participação do agronegócio no PIB, constatou-se que o agronegócio acompanhou a tendência até agora prevalecente no agronegócio do Brasil, ou seja, diminuição gradativa de sua importância no PIB, que passou de 25% em 1980 para 20% em 1996.
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    Análise das notificações aos acordos SPS e TBT da OMC sobre as importações agrícolas brasileiras
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-03-26) Brito, Lélis Maia de; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1; Silva, Orlando Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781281D9; http://lattes.cnpq.br/7306512571562073; Silva Júnior, Aziz Galvão da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797493T5; Cassuce, Francisco Carlos da Cunha
    Os objetivos desse estudo consistiram na caracterização e análise das medidas regulatórias notificadas pelo Brasil aos acordos de barreiras sanitárias e fitossanitárias (SPS) e técnicas (TBT) da OMC; e na determinação de fatores que influenciaram as instituições do Estado na emissão das notificações às importações do agronegócio, no período entre 1996 a 2008. Como metodologia utilizou-se uma abordagem qualitativa, por meio da análise descritiva das notificações, e uma abordagem quantitativa, com a qual foram determinados os relacionamentos entre indicadores econômicos e do agronegócio nacional e a emissão das notificações. Os resultados obtidos mostraram um crescimento contínuo das notificações emitidas pelo Brasil, no período entre 1996 a 2008, sob as justificativas de prover alimentos seguros e proteção à saúde humana, animal e vegetal. Além disso, mostraram um relacionamento inverso entre os indicadores de competitividade do agronegócio brasileiro e dos investimentos no setor, com a emissão das notificações, e um relacionamento direto entre os indicadores de crescimento da economia e a emissão dessas medidas. Conclui-se que as medidas regulatórias implementadas pelas instituições governamentais, são na realidade um reflexo das ações e funções do Estado, junto aos agentes de mercado, definidas em função de fatores que descrevem o desenvolvimento do agronegócio.
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    Impactos dos subsídios agrícolas dos Estados Unidos no crescimento do agronegócio brasileiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-06-06) Figueiredo, Adelson Martins; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Santos, Maurinho Luiz dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783108H7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735944P2; Perobelli, Fernando Salgueiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703617J2; Almeida, Eduardo Simões de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797699P4; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8
    Em 1994, com a conclusão das negociações multilaterais do Acordo Agrícola da Rodada Uruguai, estabeleceram-se metas de redução de 20% dos subsídios à produção agrícola nos países desenvolvidos (PDs). Entretanto, mesmo com a assinatura desse acordo os Estados Unidos da América (EUA) elevaram os volumes de subsídios à produção agrícola, quase triplicando-os no período de 1995 a 2001. Assim, a redução desses subsídios nos EUA tem sido discutida na Organização Mundial do Comércio, principalmente a partir de novembro de 2001 quando se iniciou a Rodada Doha. Para o Brasil, a relevância da diminuição desses subsídios nos EUA e em outros PDs está relacionada à importância do agronegócio, o qual é responsável por cerca de um terço do PIB do Brasil. Ademais, aproximadamente 40% das exportações brasileiras advêm das vendas externas de produtos agroindustriais. No intuito de contribuir com a discussão e com o entendimento dos efeitos dos subsídios agrícolas dos EUA sobre o crescimento do agronegócio brasileiro, investigou-se a hipótese de esses subsídios distorcerem os preços relativos de Brasil e EUA, gerando perdas de competitividade e empecilhos ao crescimento e desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Para obtenção de respostas mais objetivas, utilizou-se de um Modelo Aplicado de Equilíbrio Geral para a economia brasileira e norte-americana. Expost usaram-se hipóteses de market-share constante para mensurar as alterações na competitividade da economia brasileira. Ademais, calcularam-se possíveis variações na taxa de câmbio real bilateral entre Brasil e EUA. Foram construídos cenários de redução dos subsídios agrícolas nos EUA por instrumentos de política, dentre os quais selecionaram-se os Loan Deficiency Payments (LDP), os Marketing Loss Assistance (MLA) e os Counter-Cyclical Payments (CCP). De maneira geral, a redução desses subsídios promoveria contração na produção do agronegócio norte-americano, gerando oportunidades de expansão da produção desse setor no Brasil. Verificaram-se distorções nos preços relativos de Brasil e EUA, especialmente nos preços de soja, milho, indústria do açúcar e álcool e outros da agricultura. Por meio das mudanças na taxa de câmbio real bilateral constatou-se que essas distorções são mais significativas em setores específicos do que na economia brasileira. O aumento das exportações brasileiras ocorreria devido a ganhos de competitividade medida tanto em níveis de eficiência quanto em níveis de desempenho. Verificou-se ainda que a redução dos subsídios dos EUA em até US$ 3,51 bilhões elevaria o bem-estar das famílias norteamericanas, compensando a contração do PIB. Entretanto, reduções superiores a US$ 3,51 bilhões gerariam ganhos de bem-estar inferiores aos das quedas no PIB dessa economia. A partir de aproximadamente US$ 10 bilhões foram constatadas quedas no PIB e no bem-estar das famílias norte-americanas. Quanto ao Brasil, a redução conjunta dos LDP, CCP e MLA promoveria aumentos no PIB e no bemestar per capita compreendidos entre R$ 7,71 a R$ 9,58 e R$ 4,86 a R$ 6,08, respectivamente. Assim, conclui-se que o fechamento da Rodada Doha com redução dos subsídios dos EUA promoveria aumentos da competitividade do agronegócio brasileiro, com incrementos no PIB e no bem-estar da economia.
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    Composição do agronegócio no Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-13) Cruz, Aline Cristina da; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777318P4; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; Parré, José Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723716U7; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0
    No novo padrão agrícola, estabelecido na década de 1990, nota-se maior segmentação e especialização do mercado de commodities. A tendência é de concentração das agroindústrias, verticalização da produção e formação de grandes conglomerados. Neste trabalho, avaliaram-se as transformações na composição da estrutura produtiva do agronegócio de Minas Gerais, em 1999, segundo as definições de agregado I (fornecedor de bens e insumos para a agropecuária), agregado II (produção agropecuária), agregado III (processamento e industrialização de bens agrícolas) e agregado IV (distribuição de bens agrícolas). Além disso, determinaram-se os efeitos de encadeamentos entre os setores, por meio dos índices de Rasmussen-Hirschman, campo de influência e índices puros de ligação. A análise de índices de ligações interindustriais de Rasmussen-Hischman apontou como setores-chave as atividades de metalurgia, celulose, papel e gráfica, e indústria têxtil. Na análise dos índices puros de ligação, que consideram o volume de produção, os setores-chave foram: indústria de alimentos, agropecuária, construção civil, metalurgia, comércio, serviços prestados às empresas, administração pública, transportes, refino do petróleo e serviços industriais de utilidade pública. De acordo com o campo de influência, os principais elos de ligação na economia de Minas Gerais, em 1999, foram dominados pelos setores: agropecuária; automóveis, caminhões e ônibus; celulose, papel e gráfica; artigos do vestuário e administração pública. No caso de investimentos que propiciem mudanças nos coeficientes técnicos de produção destas atividades, os efeitos advindos das relações intersetoriais se propagam mais rapidamente. Em uma segunda etapa, avaliando a estrutura de produção do agronegócio de Minas Gerais, evidencia-se a importância do agronegócio para a economia mineira, considerando a geração de renda de R$ 27.191.839 mil, que equivale a 31% da renda total do Estado de Minas Gerais. Além disso, o agronegócio mineiro participa com cerca de 10% da renda do agronegócio do País. Os resultados mostram que o agregado I, ou seja, os setores fornecedores de insumos e implementos para a produção rural, contribuem com 19,85% para o PIB do agronegócio mineiro. Se por um lado, a agropecuária (agregado II) possui forte contribuição (26,36%) na formação do PIB do agronegócio mineiro, por outro lado, a agroindústria mineira tem o menor peso relativo (13,72%), apontando a necessidade de um processo de dinamização nestes setores com vistas a sua estruturação para que possam ter condições de absorver o desenvolvimento de sua base agrícola. Quanto às atividades de distribuição final (agregado IV), estas contribuem com 40,07% do PIB do agronegócio mineiro. Portanto, esses setores têm maior representatividade no agronegócio de Minas Gerais, indicando que o Estado segue a tendência do País de descentralização da estrutura produtiva do agronegócio. Em relação ao grau de desenvolvimento do Estado ligado à estrutura do agronegócio, a economia mineira apresentou, em 1999, características de economia alimentar industrializada, considerando a participação da produção agropecuária menor que 30% do valor total do agronegócio.