Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Avaliação do Curso Técnico em Agropecuária modalidade a distância
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-10-04) Leite, Valéria Bergamini; Muniz, José Norberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783559D8; http://lattes.cnpq.br/4440732351819773; Leite, Carlos Antonio Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783899A4; Borges, Eduardo Sales Machado; http://lattes.cnpq.br/8917263856740484
    Esta dissertação propõe, enquanto pesquisa de avaliação, mensurar os indicadores de processo e resultado da primeira turma do Curso Técnico em Agropecuária, via modalidade de ensino a distância do Instituto Federal de Barbacena. Em conformidade com os objetivos propostos pelo Programa e-Tec Brasil, esta pesquisa tenciona incentivar discussões acerca do direcionamento do programa, traçando uma trajetória adequada às necessidades emergentes. Para tanto, os indicadores de processo foram enumerados como formação docente; material pedagógico e; estrutura pedagógica e os de resultado como expansão e democratização do ensino, contribuição para o Ensino Médio e acompanhamento da trajetória escolar e profissional do egresso. Tais indicadores foram identificados por meio de dois tipos de instrumentos, sendo o primeiro referente à análise de informações contidas nos registros acadêmicos e o segundo conforme análise de questionários aplicados à docentes, egressos e desistentes. Para mensuração das análises utilizou-se estatística descritiva (frequência, cruzamento de tabelas, agrupamento em cluster, qui-quadrado) além da correlação de Kendall e teste de Friedman para dados não-paramétricos. Dentre os resultados mensurados nesta pesquisa, destacam-se: necessidade de ampliação do treinamento docente para uma formação permanente; adequação do material pedagógico dimensionando as ilustrações; diagramação do material pedagógico, propiciando acessibilidade para pessoas com necessidades especiais; aprimoramento de assuntos inerentes à interdisciplinaridade; adequação da carga horária; aplicação de estratégias para acompanhamento da trajetória curricular e profissional do discente com o intuito de propiciar melhores índices de permanência nas demais turmas. Por fim, conclui-se que os indicadores revelados por meio desta pesquisa, podem ser concebidos como eixo norteador para se definir novas diretrizes e estratégias considerando que o Programa corrobora para a melhoria do cenário educacional brasileiro, fazendo, pois, da avaliação e planejamento uma constante prática com o intuito de garantir a continuidade da qualidade do mesmo.
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    Tamanho dos estabelecimentos e eficiência técnica na agropecuária brasileira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-19) Freitas, Carlos Otávio de; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; http://lattes.cnpq.br/1260663924947287; Lima, André Luis Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/3411199710413248; Helfand, Steven M.; http://lattes.cnpq.br/7500417981576662
    A maior parte da literatura sobre a produtividade do setor agropecuário tem apontado para uma relação inversa entre tamanho da propriedade e produtividade da terra, o que poderia induzir a política de reordenamento fundiário no sentido de elevar o desempenho produtivo de todo o setor. Contudo, os resultados recentes encontrados têm sido contraditórios, principalmente quando levado em conta à omissão de variáveis relevantes e o uso de medidas mais completas para representar o desempenho produtivo da agropecuária. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi determinar a relação entre eficiência técnica e tamanho do estabelecimento, considerando diferentes classes de área e níveis de eficiência no Brasil rural em 2006. Além disso, o estudo também permitiu identificar os principais determinantes do desempenho produtivo das propriedades quando diferentes faixas de eficiência são consideradas. Para tal, utilizou-se o método da fronteira estocástica de produção para obter os escores de eficiência e o método de regressão quantílica para verificar o impacto dos determinantes da eficiência produtiva. Os dados utilizados referem-se a uma tabulação especial a partir dos microdados do Censo Agropecuário de 2006. Entre os resultados encontrados, verificou-se que as medidas parciais de produtividades são inconclusivas para a análise do impacto do tamanho do estabelecimento no desempenho produtivo. Porém, ao utilizar a eficiência produtiva das fazendas como uma medida para produtividade total, identificou-se uma relação positiva e não linear entre tamanho e eficiência. Ademais, à medida que se considerou grupos de produtores mais eficientes, essa relação se tornou mais fraca, indicando que tais produtores estariam menos dependente do fator terra. Quanto aos determinantes da eficiência, o acesso à tecnologia de irrigação, assistência técnica, presença de unidade armazenadora na fazenda e associação em cooperativas foram as vi variáveis que mais contribuíram para elevar o desempenho produtivo, principalmente dos produtores menos eficientes. Estes resultados sugerem que políticas que favoreçam o aumento da oferta de tais recursos e serviços seriam fundamentais para elevar a produtividade dos estabelecimentos agropecuários, bem como reduzir as desigualdades entre pequenos e grandes produtores na agropecuária brasileira.
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    Dinâmica da produtividade da mão-de-obra na agropecuária de Minas Gerais: um estudo de convergência
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-01-31) Pessoa, Filipe de Morais Cangussu; Salvato, Márcio Antônio; http://lattes.cnpq.br/2172044497745150; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; http://lattes.cnpq.br/4959861751059144; Torres, Daniela Almeida Raposo; http://lattes.cnpq.br/2773152340636494; Cirino, Jader Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757681Z9
    O setor agropecuário mineiro experimentou, a partir da década de 60, um aumento expressivo de sua produtividade da mão-de-obra na agropecuária com o uso de insumos, equipamentos e técnicas modernas de cultivo, impulsionados pela revolução verde. Contudo, a implementação da política de modernização do setor, que viabilizou tais avanços, se deu de forma heterogênea ao longo do estado de Minas Gerais, o que gerou disparidades regionais. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo investigar se, por trás dessa tendência ascendente de produtividade e de sua distribuição dispare ao longo do estado, existe um processo de convergência, em que regiões agropecuárias de baixa produtividade estariam reduzindo o hiato existente em relação às regiões agropecuárias de alta produtividade. Para tanto, buscou-se analisar a sensibilidade de ocorrência ou não deste fenômeno a diferentes níveis de agregação geográfica (microrregiões e municípios), metodologias de teste e períodos de análise. Os resultados apontam que as microrregiões mineiras não apresentaram um processo de β-convergência absoluta e σ-convergência. Ao se modelar sua distribuição de produtividades mediante densidades de distribuição, vê-se que esta sofreu um deslocamento de massa para a esquerda, indicando piora na mesma. Utilizando-se um processo estacionário de primeira ordem de Markov, em sua versão discreta e contínua, para captar a dinâmica de evolução da distribuição de produtividades obteve-se um resultado de alta persistência. Os municípios apresentaram um processo de β-convergência absoluta, contudo, não foi verificado σ-convergência. Sua distribuição de produtividades também sofreu um deslocamento de massa para a esquerda. Já sua dinâmica de evolução apresentou um processo de convergência em direção a classes inferiores de produtividade. Conclui-se que o crescimento econômico não está sendo capaz de reduzir as diferenças regionais e que as políticas públicas direcionadas ao setor deveriam ser mais bem pensadas, visando não somente ao crescimento da produção. Dado que o desenvolvimento da agropecuária está em grande medida associado às habilidades e ao nível de escolaridade de seus trabalhadores e empresários, deve-se buscar a redução de tais desigualdades pela redução das desigualdades em termos de capital humano. Para tanto, políticas de treinamento da mão-de-obra rural, no ensino tradicional e alternativo, devem ser formuladas em conjunto com políticas de estímulo ao aumento da produção.
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    Pegada ecológica da atividade agropecuária na Amazônia: o caso do estado do Acre
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-17) Padrão, Glaucia de Almeida; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Homma, Alfredo Kingo Oyama; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780080D9; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; http://lattes.cnpq.br/5213278146723474; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1; Silva Júnior, Aziz Galvão da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797493T5
    Desde fins da década de 1960, o mundo vem passando por transformações significativas no que tange o pensamento econômico sobre a questão ambiental. No Brasil, apesar de mais de meio século de pesquisas que visam a integração entre economia e meio ambiente, tem havido aumento significativo das taxas de desmatamento nas regiões norte e nordeste do pais, desencadeado pelo processo de expansão da atividade agropecuária para estas regiões. Essa expansão resultou no desmatamento de uma área que vai do leste do Acre ao nordeste do estado do Pará, conhecida como arco do desmatamento. Apesar de a incorporação desta região ter contribuído para o aumento do produto agropecuário e para inserção de tais áreas ao sistema produtivo do país, o desmatamento acelerado decorrente desse processo trouxe consigo resultados graves, que, pela falta de políticas adequadas de proteção às áreas de florestas, podem resultar em prejuízo ambiental de largo porte. Os efeitos da atividade humana sobre o meio ambiente que tiveram início na década de 1960, tomaram notoriedade em fins da década de 1980 e início da década de 1990 com a formulação de acordos e documentos, tais como o Relatório de Brudtland e a Agenda 21, em que foram estabelecidas normas e regras a serem seguidas pelos países a fim de promover um crescimento econômico sustentável. As discussões que permeiam a mensuração dos impactos ambientais das atividades econômicas são ainda muito amplas e apontam para a necessidade de reformulação das metodologias usadas para mensuração de tais impactos. O Brasil, como portador de grande biodiversidade, se destaca estrategicamente nas discussões mundiais sobre o tema. Dentre as principais preocupações, está a expansão da atividade agropecuária na Amazônia Legal, que por ser baseada em um padrão de produção diferenciado do utilizado no centro-sul do país, – pela dificuldade de acesso, estrutura dos solos e tipo de atividade –, é precedida pela incorporação de novas terras para aumento da produção. Dentre os estados da Amazônia Legal, o Acre vem se destacando pelo acelerado crescimento da atividade agropecuária e, consequentemente, do desmatamento. Tendo em vista a expansão da atividade agropecuária no estado do Acre e os impactos dessa expansão sobre o meio ambiente, na medida em que o estado representa uma região estratégica para o país, no que tange a disponibilidade de recursos naturais, o presente estudo tratou de determinar o nível de desmatamento de cada município, ranqueando-os, bem como, estimar a quantidade de áreas bioprodutivas ainda disponíveis no estado. Para tanto, utilizou-se como metodologia de análise a Pegada Ecológica, que é um indicador amplamente conhecido na literatura, e a constituição de um Índice de Degradação (ID). Concluiu-se que a área leste do estado, que está inserida no arco do desmatamento apresenta níveis críticos de desmatamento, com cerca de 70% do território desflorestado, em função, principalmente, da conversão de floresta em áreas de cultivo e pastagens. Tal conclusão é importante, na medida em que permite a formulação de políticas para a preservação do meio ambiente, fortalecendo as áreas de proteção integral e punindo os produtores que descumprem as leis ambientais. Assim, o presente estudo constituiu um primeiro passo na quantificação econômica dos impactos ambientais causados pela atividade humana, e chama a atenção para a necessidade de desenvolvimento de metodologias mais eficazes e específicas que abordem o tema, considerando não apenas o aspecto ambiental, mas todos os aspectos considerados pela sustentabilidade, a saber, a economia, o meio ambiente e a sociedade.
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    Produtividade total dos fatores e crescimento econômico na agropecuária brasileira: 1970-2006
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-10-26) Mendes, Giovanna Miranda; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; http://lattes.cnpq.br/5037421941935838; Salvato, Márcio Antônio; http://lattes.cnpq.br/2172044497745150; Mattos, Leonardo Bornacki de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735944Y0; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4
    O setor agropecuário brasileiro cresceu, desde 1970, em função dos ganhos da Produtividade Total dos Fatores – PTF e da utilização de modernas técnicas agrícolas. Contudo, diversos estudos obtiveram estimativas significantemente baixas para a PTF na agropecuária e estes resultados distintos podem ser resultantes dos baixos investimentos em infraestrutura e educação, restrições de crédito rural, dentre outros. O objetivo deste trabalho foi determinar as taxas de crescimento da PTF agropecuária para o Brasil e Estados, no período 1970-2006. Além disto, buscou-se analisar os impactos da infraestrutura, da educação e do crédito sobre a PTF, a heterogeneidade entre os estados brasileiros em relação ao crescimento da PTF e determinar a resposta do produto às variações no capital, no trabalho e na tecnologia. Utilizou-se o Índice de Tornqvist para obter as PTFs e o Método de Momentos Generalizados - MMG para estimar o impacto da infraestrutura, da educação e do crédito sobre a PTF e mensurar as elasticidades de produção do capital, do trabalho e da tecnologia. Os resultados encontrados mostram que a taxa de crescimento médio da PTF na agropecuária brasileira foi de 2,2% a.a., no período 1970-2006. Dentre os estados, podem-se citar o Acre e o Mato Grosso como os que apresentaram a menor e a maior taxa de crescimento médio anual sendo, respectivamente, -0.03% e 7,24%. Educação, irrigação, crédito e telecomunicações foram as variáveis que apresentaram impactos positivos sobre o crescimento da PTF, sugerindo maiores investimentos nestas áreas. As elasticidades de produção obtidas foram 0,75 para capital, 0,30 para trabalho e 0,73 para PTF, o que sugere a presença de retornos crescentes à escala. Dessa forma, concluiu-se que um aumento de 10% na PTF, isto é, na tecnologia aumenta o valor da produção em 7,3%. Desta forma, a tecnologia influencia o crescimento do produto e, portanto, o crescimento econômico.
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    Índice de modernização e eficiência técnica da agropecuária do Espírito Santo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-28) Altoé, Samuel Rossi; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788186D2; http://lattes.cnpq.br/2751478142490057; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Leite, Carlos Antonio Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783899A4; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8
    As atividades agropecuárias exercem grande influência na economia e na população do estado do Espírito Santo, entretanto, a heterogeneidade dos municípios na utilização dos insumos e seu nível tecnológico agropecuário devem ser mais bem estudados. Assim, esse trabalho buscou analisar as relações entre a eficiência técnica e o índice de modernização da agropecuária dos municípios capixabas no ano de 2006. Para isso, ele foi dividido em duas etapas, ambas utilizando os dados oficiais do Censo Agropecuário 2006. Na primeira, foi realizada a Análise Envoltória de Dados para mensurar a eficiência técnica e de escala dos municípios sob retornos constantes e variados e orientação insumo. Com o Modelo de Retornos Constantes CCR, as regiões Central, Litoral Norte e Noroeste tiveram uma porcentagem semelhante de municípios eficientes (40%), enquanto a região Sul do estado teve apenas 16,63% de seus municípios eficientes. Se analisada a frequência, dos 78 municípios apenas 31 tiveram eficiência superior a 0,95%. Para o Modelo de Retornos Variáveis BCC, a frequência de eficientes foi de 41, e a eficiência média dos municípios, que era de 77,92% com retornos constantes, aumentou para 83,22% com retornos variáveis. De posse desses resultados, verificou-se que 21 municípios estavam operando com retornos constantes, ou seja, a proporção de insumos utilizados estava em harmonia com o nível de produção. Porém, seis municípios estavam operando com retornos crescentes e 49 com decrescentes. Ainda na primeira etapa, passou-se à análise dos condicionantes das eficiências técnicas dos municípios utilizando a Regressão Tobit com dez variáveis explicativas. As variáveis área efetivamente cultivada, percentagem de estabelecimentos que possuíam eletricidade, percentagem de estabelecimentos que utilizaram irrigação e valor dos investimentos não foram significativas. Duas variáveis foram significativas, porém apresentaram valor diferente do esperado: percentagem de estabelecimentos que receberam orientação técnica e percentagem de estabelecimentos que fizeram controle de pragas e doenças. As variáveis que se relacionaram positivamente com a eficiência dos municípios foram: proporção dos estabelecimentos que utilizam adubos, proporção dos estabelecimentos que preparam e conservam o solo, valor dos financiamentos por hectare de área cultivada e taxa de alfabetização. A condição que elas impuseram à eficiência dos municípios está relacionada com o aumento de suas proporções e o aumento da eficiência técnica. A segunda etapa deste trabalho foi a construção do Índice de Modernização da Agropecuária. Utilizou-se a Análise Fatorial para reunir os 22 indicadores em 7 fatores explicativos, que foram: intensidade do uso da terra, área irrigada, financiamentos, relação capital/trabalho, controle de pragas e doenças, investimentos e orientação técnica. A partir dos escores desses 7 fatores, procedeu-se à Análise de Agrupamento, tendo-se formado 5 grupos de municípios homogêneos. O grupo G5, constituído por Aracruz, Marataízes, Marechal Floriano, Santa Maria do Jetibá e Venda Nova do Imigrante, obteve o maior índice de modernização. E o grupo G1, formado por 37 municípios, a maioria no norte do estado, teve o mais baixo. Após essas duas etapas, pôde-se verificar, pela correlação por postos, que o índice de modernização de um município está positivamente relacionado com sua medida de eficiência técnica. Por fim, foram sugeridas políticas que levem em consideração a heterogeneidade e potencialidades do estado a fim melhorar a eficiência dos municípios.