Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Localização de indústrias de moagem de calcário agrícola no estado de Goiás
    (Universidade Federal de Viçosa, 1979) Machado Neto, José Ribeiro; Ribon, Miguel; http://lattes.cnpq.br/2099806813213990
    A incorporação de solos de cerrado do Estado de Goiás para expansão da fronteira agrícola exige aumento da demanda de fertilizantes e corretivos. A expansão da indústria de calcário agrícola no Estado, mediante a utilização de índices de capacidade ociosa das unidades de moagem ou mediante a adequada localização de novas unidades, estão sendo limitada pelos sucessivos aumentos dos índices de preços dos combustíveis e lubrificantes. Atualmente, o sistema viário do Estado de Goiás é formado, na sua maior parte, por rodovias, e as constantes alterações nos custos de transporte restringem a comercialização dos insumos básicos no setor primário. Em face das limitações impostas pelas alterações nos custos de transporte, o principal objetivo deste estudo foi a determinação da localização ótima de novas unidades de moagem de calcário agrícola no Estado de Goiás, por meio da minimização do custo de transporte. Especificamente, procurou- se mostrar os reflexos na rede de distribuição de calcário agrícola, decorrentes da expansão dos índices de produção efetiva das unidades de moagem, do estabelecimento de uma tarifa única de transporte por tonelada/quilômetro do produto e da especificação de um tipo único de veículo para o transporte do produto. Os dados utilizados neste estudo foram obtidos por meio de censo no mercado produtor e nas suas áreas de influência. O modelo teórico desenvolvido foi o modelo de transporte. Os principais resultados e conclusões foram: A expansão do atual parque moageiro no Estado de Goiás, por meio da localização ótima de novas unidades de produção, somente apresenta condições favoráveis após elevação considerável de seus índices de produção efetiva, o que só será alcançado a longo prazo. Os modelos sugeridos para a minimização do custo de transporte por tonelada/quilômetro testados neste estudo mostraram concentração do mercado produtor nas microrregiões do centro e do sul do Estado, Além disso, mostraram possibilidade de expansão da oferta do produto para os anos de 1979 e 1981 com a adoção de uma tarifa única de transporte por tone lada/quilômetro. Os modelos I e II de localização ótima para 1981, além de apresentarem solução ótima para a minimização do custo de transporte, determinaram adequação da localização de novas unidades de produção nos pólos de Rio Verde, Morrinhos e Cristalândia, As principais medidas de políticas sugeridas neste es tudo dizem respeito à expansão do atual parque moageiro e à adoção de medidas de conservação e expansão de rodovias alimentadoras nas áreas de influência do mercado produtor, com o objetivo de incrementar o transporte do produto.
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    Efeitos do álcali, temperatura e tempo de reação na polpação soda de sisal (Agave sisalana Perrine)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1987-06-18) Machado, Francisco José Januário; Gomide, José Lívio; http://lattes.cnpq.br/8853064746918111
    A realização deste experimento, em condições de laboratório, teve por objetivo o estudo dos efeitos do álcali ativo (15, 17 e 19%), da temperatura (155, 160 e 165 C) e do tempo de reação (40 e 180 minutos) na polpação soda de sisal (Agave sisalana Perrine), para a obtenção de polpa de alta qualidade. Os dados experimentais das propriedades físico-mecânicas, rendimentos total e depurado, teores de rejeitos, números kappa e viscosidades foram analisados, estatisticamente, por meio de análises de regressão. Celuloses soda de sisal não-branqueadas foram obtidas com maiores rendimentos e propriedades físico-mecânicas mais elevadas, quando a deslignificação foi conduzida com baixa carga alcalina (15%), temperaturas de 155 e 165°C e tempos de reação de, respectivamente, 180 e 40 minutos. Foi detectada ligeira superioridade para o tratamento com temperatura de cozimento de 165°C, tempo de reação de 40 minutos e álcali de 15%. Industrialmente, seria aconselhável utilizar estas últimas condições, pois haveria aumento da produtividade (redução de cerca de 78% do tempo de cozimento), das propriedades físico-mecânicas (5% para a tração, arrebentamento e alongamento e 18% para o rasgo) e da viscosidade (10%).
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    Herdabilidades, correlações e análise de trilha em abelhas africanizadas (Apis mellifera)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1988-10-11) Souza, Darcet Costa; Campos, Lúcio Antônio de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7106334844689216
    Foram estudadas, em abelhas africanizadas, as correlações entre os caracteres produção de mel, peso pupal, largura e comprimento da tíbia do terceiro par de patas, área corbicular e comprimento da glossa. Todas as correlações foram significativas (P < 0,01 e/ou P < 0,05), exceto a entre o peso pupal e a produção. A partição destas correlações em efeitos diretos e indiretos, através da análise de trilha, mostrou que, dos caracteres estudados, a largura e o comprimento da tíbia e a área corbicular foram os que apresentaram os maiores efeitos diretos e indiretos sobre a produção. As herdabilidades para os caracteres peso pupal, largura e comprimento da tíbia do terceiro par de patas, área corbicular e comprimento da glossa foram estimadas para cada unidade de seleção, através dos componentes de variância. Todas as estimativas foram relativamente altas, mostrando boas perspectivas de ganhos em trabalhos futuros de melhoramento. Os ganhos previstos com base nas herdabilidades estimadas apresentaram-se maiores para o caso em que se efetuaram a seleção massal entre as rainhas-filhas e a seleção conjunta entre e dentro de rainha-mãe.
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    Efeito de baixas temperaturas e do binômio temperatura-umidade relativa sobre a viabilidade dos uredosporos de Hemileia vastatrix Berk. et Br. e Uromyces phaseoli typica Arth.
    (Universidade Federal de Viçosa, 1973-11-01) Zambolim, Laércio; Chaves, Geraldo Martins; http://lattes.cnpq.br/4590754580936308
    5. CONCLUSÕES 5.1. Germinação e Infectividade dos Uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica, Mantidos sob Diferentes Combinações de Temperatura e Umidade Relativa - O armazenamento a 5°C e umidade relativas em torno de 50- 80% tornaram-se condições propícias à preservação da viabilidade dos uredosporos de H. vastatrix, ao passo que para os esporos de U. phaseoli typica, os melhores resultados foram obtidos nas umidades relativas de 50 a 74-75%. Os uredosporos de ambos os organismos mantidos a 5°C, a 20- 24% de umidade relativa, e nas temperaturas de 10 e 15°C, independentemente da umidade relativa, mostraram um decréscimo gradativo da viabilidade, sendo mais acentuado nas temperaturas mais elevadas e umidades relativas mais baixas. Esse decréscimo, contudo, foi mais rápido à temperatura ambiente, pois a germinabilidade se tornou nula aos 60 dias para H. vastatrix e aos 40 dias para U. phaseoli typica. Quando se procurou correlacionar germinabilidade com infectividade dos uredosporos de H. vastatrix encontrou-se o valor de r = 0,6483 (p<0,01) altamente significativo, o que demonstra o interrelacionamento dos dois parâmetros, embora, em alguns casos, a infectividade não acompanhasse a germinabilidade. Em se tratando dos esporos de U. phaseoli typica a infectividade não foi satisfatoriamente correlacionada com a germinabilidade na metodologia empregada. Ocorreu infecção do susceptível nos casos em que era muito reduzido ou nulo o poder germinativo dos uredosporos. 5.2. Preservação da Viabilidade dos Uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica, em Congelador, (-18 a 16°C ) - Os resultados mostraram, que o poder germinativo e infectivo dos uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica mantidos em congelador, foi bastante inferior ao dos armazenados a 5°C e 50% de umidade relativa. Esse fenômeno foi bem mais acentuado para H. vastatrix, pois com 60 dias de armazenamento a percentagem de germinação atingiu valores inferiores a 6%; dai foi declinando até ser nula, aos 150 dias. À temperatura ambiente, ambos os organismos perderam a capacidade de germinação aos 60 dias de armazenamento. A temperatura em que os uredosporos apresentaram maiores índices de germinação e infecção foi 5°C, na umidade relativa de 50%. Pelos resultados dos Quadros 4 e 5, verifica-se que a percentegem de germinação dos uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica, mantidos em congelador e submetidos a choques térmicos de 50°C por 5 a 15 minutos, foi inferior àquela obtida com choques térmicos de 40°C por 5 a 15 minutos. Isto evidencia que alguma injuria ocorreu nos uredosporos, quando foram submetidos a choques de 50°C por 5 a 15 minutos. Os uredosporos de H.vastatrix mantidos em congelador parecem entrar em dormência. Quando se ministrou choques térmicos de 40°C por 5 a 15 minutos, obtiveram-se os melhores resultados na preservação da viabilidade. Por outro lado, os uredosporos de U. phaseoli typica, quando são armazenados em congelador, mantiveram um poder germinativo de 40% num período de 180 dias, sem nenhum tratamento após a retirada do congelador e, 37,7% quando submetidos a elevação da temperatura iniciando em -18 a -16°C e passando por 0, 5, 10, 15 e 20°C por 5 minutos em cada temperatura. O coeficiente de correlação entre poder germinativo e capacidade de infecção para os uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica, foi r =0,7894 (p<0,01) r = 0,2405, respectivamente. Mostrando ser altamente significativo para o primeiro e não significativo para o segundo. Temperaturas acima de 30°C por um período de 5 horas ao dia, durante a realização do experimento, foi provavelmente o fator responsável pelo não aparecimento de sintomas de ferrugem do feijoeiro. 5.3. Preservação da Viabilidade dos Uredosporos de H. vastatrix e U. phaseoli typica em Nitrogênio Líquido - 196°C) - O armazenamento dos uredosporos de H.vastatrix e U. phaseoli typica em nitrogênio líquido mostrou resultados bastante promissores, no que diz respeito à preservação da viabilidade. O poder germinativo e infectivo dos uredosporos de ambos os patógenos mantidos a -196°C, tanto com choques posteriores à armazenagem de 40°C, como 50°C por 5 a 15 minutos respectivamente, foi bastante superior ao dos armazenados a 5°C, a 50% de umidade relativa. Os melhores resultados na quebra da dormência dos esporos de H. vastatrix mantidos em nitrogênio líquido, foram obtidos com choques de 40°C por 5 a 15 minutos, pois a 50°C pelo mesmo período, parece ter ocorrido injúria nos uredosporos, afetando o poder germinativo. À temperatura ambiente, os uredosporos de U. phaseoli e H. vastatrix tornaram-se inviáveis aos 60 e 30 dias respectivamente. Os uredosporos de U. phaseoli typica (Quadro 9), mantidos em nitrogênio líquido, não necessitam de tratamentos posteriores a retirada. Obtiveram-se 72% de germinação quando foram retirados sem sofrer nenhum tratamento e 70,3% com elevação da temperatura, iniciando em -196°C passando por -18 a -16, 0, 5, 10, 15 e 20°C por 5 minutos em cada temperatura, após 150 dias de armazenamento. Por outro lado, verificou-se que o armazenamento em nitrogênio líquido induz dormência nos uredosporos de H. vastatrix, sendo necessário choques térmicos após a retirada. O coeficiente de correlação para H. vastatrix mostrou valor de r = 0,4111 (p<0,01) evidenciando que é possível obter pesadas infecções quando se dispõe de esporos com alto poder germinativo. Por outro lado, o coeficiente de correlação para U. phaseoli typica, r = 0,3971, mostrou a impossibilidade de correlacionar capacidade de germinação e poder infectivo, nas condições que prevaleceram durante a realização do experimento.
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    Sistemas agroflorestais: uma contribuição para a conservação dos recursos naturais na Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-07-19) Franco, Fernando Silveira; Couto, Laércio; http://lattes.cnpq.br/3218633711361955
    O objetivo geral deste trabalho foi buscar alternativas de uso da terra, principalmente para margens de cursos d'água e encostas declivosas, que promovam a conservação dos recursos (água, solo, biodiversidade) e a produção de bens e serviços de forma sustentável para os agricultores da região da Zona da Mata de Minas Gerais. Foram incluídas neste estudo as Áreas de Preservação Permanente (APP's), como forma de fornecer subsídios técnicos para a legislação atual. Para alcançar o objetivo proposto neste trabalho, foi primeiramente realizado um diagnóstico da situação atual de uso da terra em APP's em três microbacias, na região da Zona da Mata, utilizando um sistema de informações geográficas (SIG) para o tratamento dos dados. Nesta fase, constatou-se que, na Zona da Mata, grande parte das APP's encontra-se com USOS não-florestais, sendo principalmente pastagens. As áreas mais degradadas são aquelas situadas às margens de cursos d'água e no entorno de nascentes, fato este que tem sido apontado como uma das causas da diminuição de vazão dos recursos hídricos na região. Em seguida, é apresentado um processo participativo a longo prazo, utilizado para o desenvolvimento de Sistemas agroflorestais na Zona da Mata de Minas Gerais. Constatou-se que a abordagem participativa foi efetiva, pois quase todos os agricultores envolvidos continuam com as experiências, enquanto outros se incorporaram no processo. Porém, embora os resultados em termos de conservação de solo sejam promissores, as expectativas relativas ao aumento na produção e à redução no Uso de insumos ainda não foram atendidas, causando tensões e tornando necessários ajustes. São discutidos os benefícios e os problemas encontrados durante os primeiros cinco anos, para compreender a complexidade do desenvolvimento participativo em sistemas agroflorestais e a necessidade de continuidade. Com o objetivo de resgatar conhecimentos sobre sistemas agroflorestais já utilizados por agricultores, foram realizados um levantamento e uma análise de experiências agroflorestais que estejam situadas em áreas declivosas e margens de cursos d'água, incluindo APP's. Os resultados obtidos demonstram que a cultura do café tem decrescido na região, pela grande queda dos preços no mercado. Por isto, alguns agricultores estão estabelecendo consórcios com café, que muito se aproximam do conceito de sistemas agroflorestais. Segundo os agricultores, esses sistemas diversificam a produção, o que garante a sustentabilidade econômica e proporciona, paralelamente, melhor aproveitamento das encostas ingremes e recuperação de pastagens degradadas. Constatou-se a necessidade de estudos aprofundados em diversos aspectos relacionados com sistemas agroflorestais, como ciclagem de nutrientes, ciclo hidrológico, análise econômica, espécies potenciais, incidência de pragas e doenças e erosão. Desta forma, iniciou-se um estudo de caso detalhado daquelas experiências mais relevantes, monitorando, durante o tempo do projeto, os aspectos ecológicos e econômicos importantes na adoção destes sistemas. Para este monitoramento, foi priorizado o estudo da erosão, comparando os sistemas agroflorestais com os sistemas convencionais utilizados na região. Por meio de sistematização e análise de todas as informações obtidas nas fases anteriores, foram estabelecidas propostas de sistemas agroflorestais mais adaptados a condições ecológicas e socioeconômicas da área estudada. Para isto, são apresentados princípios de manejo e exemplos de sistemas específicos para alguns ambientes representativos da região, que são importantes e devem ser recuperados e conservados.
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    Crescimento e teores de nutrientes em alface, salsa e cebolinha influenciados por CaCO3 e pela correção de pH da solução hidropônica
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-12) Silva, Alineaurea Florentino; Pereira, Paulo Roberto Gomes; http://lattes.cnpq.br/7810302436995638
    Os objetivos deste trabalho foram avaliar o crescimento da alface, da cebolinha e da salsa em hidroponia e monitorar a concentração de nutrientes na solução nutritiva e nas folhas, a condutividade elétrica, o pH da solução e o consumo de água influenciados por CaCO3 e pela correção de pH. Em alface, foram avaliados, também, dois tipos de colheita. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na cidade de Viçosa-MG, e em vasos contendo oito litros de solução nutritiva aerada. Os tratamentos testados foram: ausência e presença de CaCO3 (0,5g/L), combinados com ausência e presença da correção de pH da solução nutritiva e dois tipos de colheita da planta (apenas para a alface). Para reposição da solução nutritiva, usou-se solução diluída em 50%. Foram feitas coletas semanais de solução nutritiva e de folhas das três espécies para análise dos teores de macro e micronutrientes. Semanalmente, avaliaram-se o peso de matéria fresca, seca, e o número de folhas colhidas; de dois em dois dias, o consumo de água, pelas plantas, e a eficiência de uso desta; O pH e a condutividade elétrica da solução; e, na colheita final, avaliou-se o peso de matéria fresca e seca de folhas, caule e raiz. O consumo de água foi maior para a alface e cebolinha sem a adição de CaCO3. No cultivo das três espécies, o CaCO3, foi eficiente no tamponamento do pH da solução nutritiva, mantendo-o em valores próximos a 6,0. A produção de matéria fresca e seca de alface e cebolinha, na presença de CaCO3, foi equivalente ao tratamento com correção de pH. Entretanto, o CaCO3 aumentou o crescimento da salsa. A condutividade elétrica da solução nutritiva aumentou durante o cultivo da salsa e da cebolinha, em todos os tratamentos. Na alface, a condutividade elétrica aumentou, inicialmente, estabilizando-se posteriormente. Porém, em nenhuma das espécies alcançou valores inadequados. Os teores foliares de N-orgânico, P, Mg e Zn, nas três culturas, mantiveram-se mais baixos na presença de CaCO3 que na sua ausência, ocorrendo o inverso para o Ca, sem, entretanto, alterar o crescimento.
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    Comportamento do algodoeiro (Gossypium hirsutum, L.), cultivado em casa de vegetação em diferentes solos, com diferentes saturações de alumínio
    (Universidade Federal de Viçosa, 1983-08-08) Brito, Osmar Rodrigues; Silveira, Américo José da; http://lattes.cnpq.br/1233650490647488
    O comportamento de cultivares de algodão diante do alumínio trocável do solo foi estudado por meio de avaliações da emergência, altura, produção de matéria seca da parte aérea e de raízes e absorção de nutrientes. No experimento, montado em casa de vegetação, utilizaram- se amostras de dois Latossolos Vermelho-Escuros, álicos (LEa), e uma de um Latossolo Vermelho-Amarelo, álico (LVa). As amostras de solo, previamente utilizadas num experimento com soja, receberam, para este experimento diferentes níveis de corretivo (mistura de CaC0 3 + MgCO 3 , na relação Ca:Mg de 4:1), calculadas com base no teor de alumínio trocável de cada solo. No plano experimental, os tratamentos constituíram um arranjo fatorial 3x 3x5, com três solos, três cultivares e cinco saturações de alumínio, foram repetidos quatro vezes e dispostos no delineamento inteiramente casualizado. Para a semeadura, utilizaram-se sementes deslintadas com ácido sulfúrico concentrado e tratadas com CAPTAN. Cinquenta dias depois da semeadura procedeu-se à colheita das plantas. Para determinar os efeitos de solo, cultivar e saturações de alumínio sobre o comportamento do algodoeiro, foram avaliados os seguintes parâmetros: emergência, altura da planta, matéria seca da parte aérea e das raízes e relação entre a matéria seca da parte aérea e matéria seca das raízes. Nos extratos obtidos por digestão nitroperclórica, quantificaram- se as concentrações de P, K, Ca, Mg, Fe, Mn e Al na matéria seca da parte aérea. Para as condições em que o trabalho foi conduzido e com base nos resultados e análises efetuadas, pode-se observar que: - à emergência das plântulas não sofreu influência do alumínio, mas diferiu significativamente entre os solos e cultivares estudados; - o crescimento inicial foi influenciado pelo alumínio, verificando-se, em alguns casos, reduções de 50% na altura das plantas; - a absorção de nutrientes, influenciada pelo alumínio, variou conforme o nutriente, solo e cultivar considerados; - o alumínio, nas quantidades originalmente encontradas nos solos estudados, constituiu fator limitante ao crescimento do algodoeiro.
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    Deltas dos rios Doce e ttapemirim: solos, com ênfase nos tiomórficos, água e impacto ambiental do uso
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-09-23) Lani, João Luiz; Rezende, Sérvulo Batista de; http://lattes.cnpq.br/1639662511175931
    O Delta do rio Doce é uma extensa área de solos que na sua grande maioria foi submetida ao hidromorfismo. Os solos hidromórficos predominam na região do “Vale do Suruaca”. Aqueles foram, na sua maioria, drenados pelo DNOS - Departamento Nacional de Obras e Saneamento. sem maior atenção às consequências de uma drenagem excessiva. No delta, ocorrem diversos solos: Areias Quartzosas Marinhas. Gleissolos, Orgânicos, Podzol Hidromórfico, Aluviais e outros. Alguns como, por exemplo, os Gleissolos e Orgânicos podem ser sujeitos ao tiomorfismo. Com o objetivo de identificar esses solos, como eles se relacionam na paisagem; seu uso atual; os efeitos da subsidência dos solos Orgânicos, percorreu-se intensamente a área, coletaram-se amostras de solos, plantas e águas. Estas foram submetidas, conforme a pertinência, a diversas análises físicas, químicas, mineralógicas e micromorfológicas. Maior ênfase foi dada aos solos tiomórlicos e, neste particular, incorporaram- se amostras provenientes da Fazenda AGRIL (Riacho - Aracruz, ES), do delta do rio ltapemirim e de Campos, RJ. Concluiu-se que, sem um planejamento amplo de uso dos solos do delta, de equilibrio delicado, os danos ecológicos poderão ser desastrosos. A drenagem excessiva e o uso do fogo intensificam a subsidência dos solos Orgânicos. A drenagem tem aumentado a incidência de pragas como o “mofofô” (Euetheola humilis, Burm) cujas larvas atacam o sistema radicular das pastagens. São, também, drásticos os efeitos da drenagem nos solos tiomórficos: o abaixamento excessivo do pH da água e, principalmente, do solo elimina toda a vegetação. O “cabeludinho” também conhecido como “beiço de égua” e a quaresmeira mirim (Tibouchina sp.), são as plantas que resistem, por mais tempo, aos efeitos adversos do baixo pH e dos altos teores de ferro e aluminio. A reinundação por 104 dias, em condições de laboratório, que não foram suficientes para elevar o pH a valores próximos da neutralidade, somente altíssimas aplicações de CaCO3 elevaram o pH a valores próximos de 6,0, mesmo assim, somente de alguns horizontes ou camadas. Águas transparentes e adstringentes podem servir de critério para identificar solos tiomórficos em condições de campo. O número de caramujos (Australorbis sp.), por outro lado, pode servir de critério de identificação das águas eutróficas e estas, por sua vez, podem ser um grande potencial de proliferação da esquistossomose, por fornecerem os elementos necessários à formação das suas conchas. Foram identificadas algumas lagoas próximas à estação da Petrobrás com salinidade e teores de enxofre comparativamente maiores do que os da água do mar, o que leva a crer na contaminação por efluentes de águas servidas industriais. Sugere-se mapear os solos tiomórficos, com urgência, e destina-los à preservação natural (Classe 6 do Sistema de Aptidão Agricola das Terras). De fato, nos levantamentos feitos pelo SNLCS e RADAMBRASIL, as áreas de solos tiomórficos foram bastante subestimadas. Estes solos requerem cuidados especiais ao seu manejo,em razão da sua extrema acidez após drenados, o que pode produzir um impacto desastroso ao meio ambiente.
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    Coberturas vegetais e propriedades de um podzólico vermelho-amarelo na região cacaueira da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-04-11) Araújo, Quintino Reis de; Costa, Liovando Marciano da; http://lattes.cnpq.br/0092436602256681
    A região cacaueira da Bahia, localizada no sudeste do estado, vem passando por transformações de ordem política, sócio-econômica e ambiental, verificando-se uma tendência irreversível à diversificação agropecuária, após muitas décadas de monocultura do cacau (Theobroma cacao L.). Na medida em que outras alternativas agricolas substituem o cacau, cultura sabidamente conservacionista, aumentam as preocupações quanto aos impactos sobre os solos. Esta pesquisa objetivou avaliar os efeitos de quatro coberturas vegetais mata, cacau, seringal e pasto) sobre propriedades químicas, físicas e biológicas em diferentes profundidades (O-lO, 10-20 e 20-40 cm) de um Podzólico Vermelho-Amarelo eutrófico, no Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), na região cacaueira da Bahia. Com base nas condições estudadas, os resultados mostraram que: as coberturas vegetais consideradas não promoveram grandes alterações nos atributos do podzólico estudado; o histórico de uso com intensas atividades na área sob cacau e de sub-utilização , em grande parte do tempo, na área sob pasto, revelam que estas não representam os padrões de manejo adotados na região; recomenda-se o desenvolvimento de estudos semelhantes, incluindo o cacau cultivado em sistema de cabruca, e envolvendo outras potencialidades agrícolas da região como fruteiras, palmáceas, especiarias, cultivos anuais, essências florestais; como indicativo de pesquisas futuras, levanta-se a hipótese quanto às alterações sobre a agregação do solo, por influência do látex exsudado pelo sistema radicular das seringueiras durante seu crescimento; para a região em estudo, sugerem-se atividades agropecuárias baseadas em sistemas múltiplos, que mantenham a cobertura vegetal ao longo do ano, como a partir de sistemas agrossilviculturais.
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    Crescimento e produção de primeiro ciclo da bananeira (Musa spp.) 'Prata Anã' (AAB) em sete espaçamentos, em Jaíba e Visconde do Rio Branco - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-08-28) Pereira, Marlon Cristian Toledo; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://lattes.cnpq.br/0900147390594953
    Este estudo teve por objetivo verificar o comportamento da bananeira 'Prata Anã' no primeiro ciclo de produção, em cultivos irrigado e de sequeiro, respectivamente nas localidades de Jaíba e Visconde do Rio Branco, submetida a sete espaçamentos. Os tratamentos foram triângulo: 2,7 m x 3,2 m (1.157 covas/ha) e 2,9 m x 3,4 m (1.014 covas/ha); Eleita dupla em triângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,0 m (1.025 covas/ha) e 4,5 m x 2,0 m x 2,0 m (1.538 covas/ha); fileira dupla em retângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,5 m (879 covas/ha); e retângulo: 4,0 m x2,0 m (1.250 covas/ha) e 3,0 m x 2,0 m (1.666 covas/ha). O crescimento das plantas até o florescimento foi analisado em ambas as localidades. Na época do florescimento foram avaliados número de folhas vivas e totais, altura das plantas, circunferência do pseudocaule e número de dias do plantio ao florescimento, nas duas localidades. Por ocasião da colheita, foram analisados, apenas em Jaíba, número de folhas vivas, número de dias do plantio a colheita e características relacionadas ao cacho. As plantas localizadas em Jaíba obtiveram maiores taxa máxima de emissão de folhas, altura das plantas e circunferência do pseudocaule. em comparação com as bananeiras de Visconde do Rio Branco. Os espaçamentos não resultaram em diferenças significativas, quanto a essas características, em cada localidade. As plantas localizadas em Jaíba apresentaram maiores altura e circunferência do pseudocaule do que as de Visconde do Rio Branco, porém primeiro ciclo de crescimento mais curto. Os sistemas de espaçamento e as densidades populacionais testados não influenciaram as características das plantas na época da colheita em Jaíba, entretanto a produtividade das bananeiras plantadas em maiores densidades foi maior, atingindo até 29,1 t/ha. Os ciclos do plantio à colheita e do florescimento à colheita, peso do cacho, número de pencas e de frutos por cacho apresentados pelas plantas de Jaíba foram, em média, 411 e 141 dias, 17,7 kg, 9,1 pencas e 134 frutos, respectivamente. Peso de penca, número e peso médio dos frutos por penca e comprimento e diâmetro do fruto central de cada penca se reduziram da base para o ápice do cacho, justificando o formato cônico dos cachos da bananeira 'Prata Anã' em Jaíba. No primeiro ciclo do produção, a competição entre plantas por luz, espaço e outros fatores não foi significativa nos diferentes sistemas de espaçamento e nas densidades populacionais utilizados no experimento.