Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Uma análise do balanço hídrico do aterro sanitário de Presidente Prudente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-01-14) Corrêa Sobrinho, Nelson Lopes; Azevedo, Roberto Francisco
    Na busca de solucionar a problemática do lixo urbano, nos últimos anos, o aterro sanitário vem sendo a forma de tratamento e disposição final mais comumente empregado na maioria das cidade brasileiras. Apesar de ser considerado uma forma de disposição segura, aterros sanitário apresentam algum risco de contaminação do solo e da água subterrânea. Os líquidos percolados dos resíduos, formados pelo chorume e pelas águas de chuva que infiltram no aterro, apresentam alto grau de poluição. Quando esse líquidos atingem os mananciais subterrâneos ou superficiais, podem alterar significativamente as características das águas, inviabilizando-as para consumo e impossibilitando a sobrevivência dos organismos aquáticos. Neste sentido, é necessário estimar a quantidade produzida desses percolados para que se possa projetar sistemas de drenagem e tratamento desses efluentes. A quantidade é determinada por vários métodos baseados em equações empíricas. Atualmente, métodos computacionais são utilizados, principalmente nos EUA, com destaque para o Modelo Help (Hidrologic Evaluation landfill Performance) desenvolvido pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA). Em função disto, o presente trabalho procurou analisar a aplicabilidade do Modelo HELP para estudar o comportamento hídrico de aterros sanitários no Brasil. Para isso, o projeto do aterro de Presidente Prudente, São Paulo, foi usado, considerando-se as características climáticas, geotécnicas e hidrológicas locais. Em relação a outros modelos computacionais, o trabalho mostrou que o Modelo Help teve desempenho satisfatório em função da menor quantidade de dados de entrada requeridos e da facilidade na obtenção dos resultados.
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    Alternativas para o traçado do hiperanel rodoviário da região metropolitana de Belo Horizonte (MG), utilizando rotinas de apoio à decisão em SIG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-28) Xavier, Rossana; Calijuri, Maria Lúcia; http://lattes.cnpq.br/0392184116791101
    O município de Belo Horizonte viveu intensamente o processo de urbanização migratório, conseqüente do projeto desenvolvimentista de industrialização do país, deflagrado na década de 50 do século XX, que trouxe Um dos problemas daquela época era o trânsito, que se complicava cada vez mais, exigindo providências urgentes. Assim, na tentativa de melhoria do trânsito local e regional, o Anel Rodoviário de Belo Horizonte (atual) foi construído no ano de 1957, em pista simples, e duplicado mais tarde, entre os anos de 1976 e 1980. Ele é elemento de ligação de importantes rodovias federais: BR-040, BR-262 e BR-381. Porém, com o adensamento da área urbana, o Anel passou a desempenhar o papel de via urbana, além de sua função original de artéria de transposição da capital mineira. Atualmente, ele encontra-se saturado, sendo que seu uso como via urbana já consome praticamente sua capacidade operacional. Este trabalho teve por finalidade pesquisar, avaliar e sugerir os melhores traçados para o Hiperanel Rodoviário da Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), utilizando como ferramenta computacional um Sistema de Informação Geográfica para auxiliar nas análises relativas aos espaços disponíveis e aqueles viáveis técnico e economicamente. Alguns benefícios provenientes da construção desta rodovia seriam: atenuação do crescimento populacional do município de Belo Horizonte, distribuição de funções metropolitanas com outros municípios beneficiados pelo hiperanel, integração direta de distintas regiões do estado mineiro, estimulação do trânsito de veículos, em direção ao Aeroporto de Confins. Para isso, realizou-se um levantamento das informações existentes e disponíveis, e as respectivas escalas e formatos. Após esta etapa de campo, todos os dados coletados foram verificados no Laboratório de Ensino e Pesquisa da Pós-graduação do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Viçosa LabSigeo/PPG/EC/UFV. Os mapas em formato analógico foram convertidos para o formato digital em mesa digitalizadora. As informações da área de estudo foram estudadas e consideradas como fatores e/ou restrições nas análises realizadas. Estas análises resultaram do processo de aplicação da regra de decisão envolvendo critérios múltiplos denominada de Análise Multicritério, para a geração dos cenários finais de decisão. As alternativas foram obtidas de quatro cenários finais, considerando as melhores localizações e respeitando as áreas não adequadas. Elas constituirão subsídio importante à tomada de decisão sobre o melhor traçado para o hiperanel rodoviário da RMBH, possibilitando uma escolha futura mais racional, auxiliando no planejamento e ocupação do solo e favorecendo o desenvolvimento regional. Ressalta-se, porém, que a escolha da melhor alternativa dentre as quatro opções depende de informações adicionais que complementam os resultados obtidos.
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    Caracterização do fator expansão de uma escória de aciaria em diferentes processos de cura para uso em pavimentação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-21) Baltazar, Rodrigo Pinheiro; Lima, Dario Cardoso de
    No presente trabalho, procedeu-se à caracterização do fator expansão da escória de aciaria da Açominas, situada no município de Ouro Branco - MG, e através da metodologia proposta pelo método de ensaio para avaliação do potencial de expansão volumétrica da escória de aciaria, denominado – PTM 130, revisado pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais em 1978 (DER-MG, 1982). A necessidade de se fazer um estudo de caracterização da apassivação volumétrica nas escórias de aciaria abre uma perspectiva comercial de grande interesse para o setor siderúrgico brasileiro, haja vista que ele poderá agregar custo a este co-produto e revendê-lo às empresas de pavimentação e prefeituras como um excelente agregado para a construção e recuperação de estradas de rodagem. Outro aspecto que merece destaque é que o emprego dessas escórias em pavimentação poderá levar, também, a uma redução dos custos de estocagem e armazenamento destes produtos nas próprias siderúrgicas. Quanto ao ponto de vista dos empreiteiros rodoviários, o quilômetro pavimentado poderá tornar-se, também, mais barato, mantendo-se uma boa qualidade técnica. Adotou-se o tempo de apassivação do fator expansão de seis meses, em concordância com as recomendações da literatura técnica que o considera como o período mínimo de apassivação volumétrica de escórias de aciaria quando expostas nos pátios de estocagem sob as condições intempéricas do meio ambiente. Quatro processos de cura foram considerados no estudo, com o intuito de simular condições de intemperização extremas de campo, analisando-se, também, as variações granulométricas sofridas pelo material durante os ensaios de expansão. Foi analisado um lote de uma tonelada de escória, sendo esta homogeneizada e quarteada em quatro amostras de 250 kg, denominadas amostras A, B, C e D. A amostra A foi acondicionada em um tambor dentro do Laboratório de Engenharia Civil (LEC) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), com o objetivo de simular uma situação de completa ausência de chuva; a amostra B foi empilhada e exposta no pátio do LEC, onde foi monitorada a variação intempérica do meio ambiente (regime de chuvas e temperatura) nos meses de março a setembro de 2000; a amostra C foi acondicionada em um tambor sob condição de saturação, com o objetivo de simular um regime ininterrupto de chuvas durante todo o período de ensaio; e, por último, a amostra D foi acondicionada numa caixa de argamassa armada e submetida à condição de cura a vapor na caldeira do Departamento de Laticínios, simulando condições de cura acelerada. Essas amostras foram ensaiadas nos seguintes períodos de cura: 3, 7, 28, 63, 91 e 180 dias. Os resultados do estudo experimental permitiram concluir que: o ensaio de expansão mostrou-se eficiente na determinação das relações expansão versus teor de umidade, expansão versus tipo de cura, expansão versus tempo de cura, bem como permitiram proceder à análise da granulometria antes e após a realização dos ensaios de expansão, para fins de verificação da ocorrência de mudança na granulometria do material.