Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Caracterização genético-molecular de um banco ativo de germoplasma de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-31) Alcântara Neto, Francisco de; Moreira, Maurilio Alves; http://lattes.cnpq.br/6336548023961495
    A identificação e utilização da diversidade presente em um germoplasma são de grande interesse no melhoramento de plantas. O conhecimento da diversidade genética de uma cultura é necessário para a seleção de progenitores que maximizem a melhoria genética. A maioria dos programas de melhoramento não tem explorado amplamente os recursos genéticos contidos em seu germoplasma, ou seja, não dão tanta ênfase à caracterização mais precisa dos acessos presentes no germoplasma, que poderiam auxiliá-los na fase de pré-melhoramento. Objetivando caracterizar e avaliar a diversidade genética de 100 acessos de soja provenientes do banco ativo de germoplasma da COODETEC, utilizou-se a análise de DNA com marcadores microssatélites, a avaliação morfológica e a informação de genealogia disponível para alguns acessos. O uso dos pares de primers Satt177, Satt182, Satt275, Satt335 e Satt373 permitiu detectar 34 alelos, pelo sistema de eletroforese utilizado, com uma média de 6,8 alelos por loco. A informatividade dos locos SSRs foi bem elevada, variando de 0,35 a 0,88, com média de 0,74. Em cada avaliação utilizada na caracterização dos acessos foi realizado o agrupamento pelo método UPGMA (unweighted pair-group using an aritmetic average) e o agrupamento pelo método de otimização de Tocher. Considerando as análises pelo agrupamento UPGMA, os marcadores SSRs nos possibilitou agrupar os acessos em 25 grupos distintos, as características morfológicas em 19 grupos distintos e a caracterização estimada pelo coeficiente de parentesco em 56 grupos distintos. Considerando o agrupamento realizado pelo método de Tocher, os dados de microssatélites, morfológicos e de genealogia formaram 15, 8 e 23 grupos distintos, respectivamente. Comparando os grupos formados pelo coeficiente de parentesco, observou-se que o método das médias das distâncias (UPGMA) possue maior consistência com a genealogia dos acessos do que aqueles obtidos pelo método de Tocher. O coeficiente de parentesco possue maior formação de grupos, entretanto essa estimativa possui um viés elevado quando comparado com os outros métodos de avaliação, pois os genótipos de apenas uma geração parental eram conhecidos. Pelas seis características morfológicas avaliadas conseguiu-se formar diversos grupos e classificar alguns acessos em grupos distintos. Através da estimativa da diversidade genética com base em marcadores microssatélites obtivemos melhores informações, em relação aos outros métodos de avaliação, sobre as relações genéticas dos indivíduos. Os resultados obtidos permitem a comparação da distância genética entre os acessos de soja, o que pode auxiliar na escolha de progenitores no programa de melhoramento da COODETEC. Cruzamentos entre indivíduos geneticamente mais divergentes produzem populações segregantes com maiores variabilidades, permitindo novas combinações genéticas, e seleção de indivíduos superiores em programas baseados no método genealógico. Cruzamento entre indivíduos geneticamente mais próximos permite a recuperação mais rápida do genoma recorrente em programas baseados em retrocruzamentos.
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    Diversidade de bactérias psicrotróficas proteolíticas de leite e presença do gene que codifica metaloprotease alcalina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-02-26) Martins, Maurilio Lopes; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://lattes.cnpq.br/0294328117977945
    A diversidade genética entre 113 culturas de bactérias psicrotróficas proteolíticas isoladas de amostras de leite cru granelizado foi avaliada utilizando- se a técnica de RAPD. Foi constatada uma grande diversidade genética entre os isolados, indicando fontes de contaminação diversas. A presença do gene apr, que codifica metaloproteases termorresistentes, foi avaliada por PCR em 26 culturas controle e em 133 isolados psicrotróficos proteolíticos de leite cru resfriado e granelizado. Detectou-se a presença do amplificado do gene apr apenas nas culturas de referência Serratia marcescens ATCC 8100, Pseudomonas fluorescens ATCC 13525 e estirpes de P. aeruginosa ATCC 15442 e ATCC 27853. A presença do gene apr foi detectada na mistura de DNA dos isolados psicrotróficos proteolíticos que apresentaram características fenotípicas de espécies do gênero Pseudomonas, quais sejam, Gram-negativas, não fermentadoras, catalase e oxidase positivas. Os demais isolados Gram-negativos e os Gram-positivos, embora tenham apresentado atividade proteolítica, não apresentaram o amplificado do gene apr. A técnica de PCR permitiu identificar a presença de população acima de 10 5 UFC/mL de P. fluorescens inoculada em leite desnatado reconstituído após a extração do DNA total das bactérias. Entretanto, quando amostras de leite pasteurizado inoculado com populações variando de 10 5 a 10 8 UFC/mL foram analisadas por PCR, sem a etapa de extração do DNA total, o limite de detecção foi de 10 8 UFC/mL.
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    Diversidade genética de isolados do fungo predador de nematóides Arthrobotrys spp. por marcadores moleculares RAPD e PCR-RFLP do rDNA
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-08-08) Ramos, Moema Lopes; Araújo, Jackson Víctor de; http://lattes.cnpq.br/2280046813332479
    A diversidade genética de seis isolados Arthrobotrys conoides, três isolados A. oligospora e sete isolados A. robusta foi avaliada por meio de RAPD. A amplificação resultou em um total de 107 fragmentos de DNA polimórficos, utilizando 11 oligonucleotídeos. As distâncias genéticas variaram de 9 a 83%, quando analisadas em conjunto, demonstrando grande diversidade genética nos isolados dessas três espécies. Por meio dessas análises, pôde-se diferenciar os isolados A51 (A. robusta) e A78 (A. conoides) das suas respectivas espécies. Além desses, o isolado A183 (A. oligospora) também se diferenciou de sua espécie agrupando-se com isolados de A. robusta. A variação dentro da região ITS do rDNA de seis isolados A. conoides e sete isolados A. robusta foi analisada por PCR seguida pela análise do polimorfismo de comprimento de restrição (RFLP). Essa região amplificada inclui o espaçador interno transcrito (ITS), que possui um baixo grau de conservação. Dois isolados fúngicos, A51 e A78, apresentaram polimorfismo de tamanho dentro de suas respectivas espécies. Os produtos da amplificação da região ITS foram hidrolisados com diferentes endonucleases de restrição. Análises de agrupamento, baseadas nos fragmentos de DNA de restrição, separaram os isolados em três distintos grupos: o Grupo 1, que contém os isolados pertencentes à espécie A. conoides, exceto o isolado A78; o Grupo 2, que contém os isolados da espécie A. robusta, exceto o isolado A51; e o Grupo 3, formado pelos isolados A78 e A51, sugerindo uma nova análise na sua classificação.
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    Caracterização e análise de diversidade genética em algodoeiro herbáceo por marcadores microssatélites e genealogia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-08-10) Bertini, Cândida Hermínia Campos de Magalhães; Moreira, Maurílio Alves; http://lattes.cnpq.br/5506143855093330
    A vulnerabilidade genética tornou-se preocupação constante no melhoramento de qualquer espécie vegetal. A manutenção da diversidade genética entre genótipos em uma cultura torna-se medida de proteção contra potenciais perdas devido ao ataque de pragas e doenças. A diversidade genética entre genótipos também facilita a criação de populações segregantes a partir das quais plantas contendo combinações de genes superiores podem ser selecionadas. Com a aprovação da Lei de Proteção de Cultivares no Brasil (1997), a caracterização genética de cultivares tornou-se importante na proteção do direito intelectual do melhorista, bem como para auxiliar os programas de melhoramento dessas cultivares. Os objetivos gerais desse trabalho foram caracterizar e avaliar a diversidade genética de algumas cultivares de importância tanto comercial quanto para os programas de melhoramento do Brasil, bem como de linhagens, por meio de marcadores microssatélites (SSR). Dessa forma, neste trabalho foram utilizadas cultivares de algodoeiro herbáceo indicadas para plantio em diferentes regiões do Brasil, bem como cultivares provenientes da Argentina e Paraguai. Linhagens de algodoeiro, provenientes do programa de melhoramento da COODETEC, também foram utilizadas. Os resultados evidenciaram que o sistema eletroforético com gel desnaturante de poliacrilamida 7% foi o recomendado para realização de caracterização e análise de diversidade genética de cultivares de algodoeiro herbáceo, por apresentar maior poder de resolução. Ademais, constatou-se o potencial dos marcadores microssatélites em estudos de diversidade genética entre indivíduos da espécie Gossypium hirsutum L., uma base genética estreita entre as cultivares e entre as linhagens de algodoeiro e, como conseqüência a necessidade de se introduzir novos alelos no pool gênico dos algodoeiros melhorados. O conjunto de primers SSR selecionados para as cultivares (11 pares de primers SSR) e linhagens (14 pares de primers) poderão ser úteis nos processos de proteção de cultivares, nas análises de pureza genética e nos programas de melhoramento. A correlação entre as distâncias genéticas obtidas pelos coeficientes de parentesco e marcadores microssatélites tanto para as cultivares quanto para as linhagens foi positiva e significativa (P < 0,001). Entretanto, a magnitude das correlações não foi elevada, com valores iguais a 0,25 entre as cultivares e a 0,29 entre as linhagens. A estimativa da diversidade genética com base em marcadores microssatélites forneceu mais informações sobre as relações genéticas entre os indivíduos. A constatação de que poucos ancestrais contribuem para a constituição genética das cultivares de algodoeiro usadas no Brasil, sugere maior preocupação em introgredir novos alelos no pool gênico dessas cultivares e, assim, aumentar sua base genética.
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    Divergência genética entre progênies de maracujazeiro amarelo baseada em características morfoagronômicas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-18) Negreiros, Jacson Rondinelli da Silva; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/7576830869464371
    O presente trabalho foi realizado no Pomar do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), com o objetivo avaliar a diversidade genética entre 34 famílias de meios irmãos e 3 cultivares de maracujazeiro amarelo, identificando indivíduos com desempenho superiores, com vistas a explorar a heterose, utilizando as técnicas de análise multivariada, tomando como base dados morfoagronômicos. As sementes foram colocadas para germinar em casa de vegetação no mês de julho de 2002, sendo o plantio realizado em 06/11/2002. As avaliações foram efetuadas de janeiro a setembro de 2003. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 37 tratamentos (34 progênies de meios irmãos e 3 cultivares), 3 repetições e 4 plantas por parcela, com espaçamento de 3,5 x 3,5 m. Avaliaram-se as características dos frutos número de frutos por parcela, comprimento do fruto, diâmetro do fruto, massa do fruto, massa da casca, espessura da casca, massa da polpa, teor de sólidos solúveis totais, teor de acidez total titulável, relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável e produção por parcela; bem como as características da planta: altura da planta aos 60 dias após o transplantio, diâmetro do caule aos 60 dias após o transplantio, diâmetro do caule no início da produção, vigor, incidência de verrugose e produção por parcela. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram agrupadas pelo método de Scott & Knott. Para o estudo da diversidade genética, utilizaram-se as técnicas de análise multivariada do agrupamento de Tocher e do Vizinho mais Próximo, com base na distância generalizada de Mahalanobis (D2) e das Variáveis Canônicas. Por meio da análise de variância, verificou-se efeito dos tratamentos em todas a variáveis analisadas, exceto produção por parcela. O estudo da diversidade genética indicou a existência de variabilidade genética entre os 37 tratamentos, sendo que houve concordância na formação dos grupos de similaridade por meio dos diferentes métodos de análise multivariada no estudo da diversidade genética. Os acessos que se apresentaram divergentes e superiores, com base nas características dos frutos foram o 4, 6, 24, 26, 27, 28, 29, 36 e 37, e com base nas características da planta foram o 3, 6, 14, 15, 23, 29 e 34.
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    Interação genótipo x ambiente, caracterização isoenzimática, diversidade genética e química em Eclipta alba (L.) Hassk
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-07-15) Bizão, Nair; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/5638686787574624
    Oito acessos de Eclipta alba, foram estudados quanto aos padrões isoenzimáticos, caracteres morfométricos e quantificação dos coumestanos demetilwedelolactona e wedelolactona. Nas plantas dos acessos estudados detectou-se polimorfismo para os sistema esterase (EST), fosfoglucoisomerase (PGI), malato desidrogenase (MDH), fosfoglucomutase (PGM), sendo o sistema esterase o mais polimórfico. Utilizando-se da matriz de dissimilaridade obtida pelo complemento Aritmético do Índice de Similaridade de Jaccard, agruparam-se os indivíduos pelo Método de Otimização de Toccher e formaram-se quatro grupos. Nos acessos AFR e CEM houve superioridade na maioria dos caracters morfométricos, destacando-se número de capítulo por axila com média de 4,40 e nos demais acessos com média 2,0. Invertendo a situação os dois acessos produziram o menor teor de wedelolactona nas folhas e capítulos florais, com média de 0,6510 mg/g de matéria seca foliar, enquanto nos outros seis acessos detectou-se 4,6906 mg/g da matéria seca. Nos capítulos florais, a média foi de 0,3282 mg de wedelolactona/g de matéria seca nos acessos AFRe CEM e de 2,3959 mg/g de matéria seca nos demais. Os caracteres morfométricos, bioquímicos e químicos diferenciais entre os acessos permitiram o estabelecimento de duas variedades taxonômicas. Utilizando três genótipos carcterizados pelo sistema esterase, estudou-se a interação genótipo x ambiente e a plasticidade fenotípica de caracteres morfométricos e das substâncias fitofarmacêuticas, visando o conhecimento dos fatores ambientais e genéticos que influenciam na produção desta espécie como medicinal. Os três genótipos foram cultivados em quatro ambientes, constituídos pela combinação de dois tratamentos de adubação (sem adubação e com adubação orgânica – humus de minhoca) e dois ambientes (casa-de-vegetação, com sombrite 30% e em ambiente, a pleno sol). No estudo da interação genótipo-ambiente foi possível eleger o genótipo C como o mais produtivo, de demetilwedelolactona na raiz, e o genótipo A como o mais produtivo de wedelolactona na parte aérea; e ambos devem ser cultivados no substrato com ausência de humus de minhoca e a pleno sol. No estudo da plasticidade fenotípica, nos caracteres morfométricos relacionados com a produção de biomassa detectoram-se os maiores valores nos três genótipos, enquanto que os caracteres fitoquímicos foram menos influenciados pelo ambiente, apresentando os menores valores de plasticidade.
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    Método de melhoramento, assistido por marcadores moleculares, visando a obtenção de híbridos de Eucalyptus spp.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-08-15) Muro Abad, Júpiter Israel; Araújo, Elza Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/6106465361078160
    A diversidade entre progenitores selecionados em testes de progênies de Eucalyptus grandis e E. urophylla foi avaliada, para identificação dos melhores cruzamentos utilizando dialelo parcial circulante. Para a análise da diversidade foram utilizados marcadores moleculares RAPD, e distância Euclidiana média a partir de dados silviculturais de diâmetro a altura do peito (DAP), altura total (Ht) e incremento médio anual (IMA), e foram feitas análises de variância para alguns experimentos. As análises por RAPD foram feitas em dois estádios, no primeiro com 503 matrizes, onde foram utilizados 26 fragmentos de DNA polimórficos para gerar uma matriz de distância genética para cada espécie. Com base nestas matrizes foi feita a seleção de 127 matrizes utilizando a média das distância genética para cada genótipo e o valor de IMA. As 127 matrizes foram analisadas por marcadores RAPD, considerando 74 fragmentos de DNA polimórficos, e agrupadas pela técnica de Tocher. Com base neste agrupamento, foram constituídos 6 grupos de 10 genótipos de E. grandis e 7 grupos de E. urophylla, para montagem dos dialelos parciais circulante, envolvendo dois grupos de progenitores mais divergentes entre as duas espécies. Foram feitas as análises de variância para três delineamentos de campo, o que evidenciou uma grande variabilidade para as característica DAP e Ht, pelo teste F, com elevados valores de herdabilidade em nível de família. Valores negativos do componente de variância associado ao resíduo, indicaram um efeito de competição dentro das famílias. Os dados silviculturais foram utilizados para o cálculo da distância Euclidiana média e análise de agrupamento, onde foi identificada uma grande variabilidade tanto entre quanto dentro da procedência. Entretanto, foram obtidos valores de correlação baixos quando consideramos as distâncias genéticas obtidas por marcadores RAPD e distância Euclidiana média.
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    Análise da diversidade genética de germoplasma de Theobroma cacao L. da Amazônia Brasileira por microssatélites
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-05-30) Mota, Jay Wallace da Silva e; Moreira, Maurílio Alves; http://lattes.cnpq.br/3597632702970170
    Uma amostra de 172 clones de cacau (Theobroma cacao L.), provenientes de amostras coletadas em populações espontâneas de 16 bacias hidrográficas da Amazônia Brasileira, foi caracterizada por meio de microssatélites visando identificar genótipos, estimar a diversidade genética e estruturas genéticas das populações de origem. Foram detectados 187 alelos a partir de 30 locos microssatélites, dos quais 29 apresentaram polimorofismo, seletivamente neutros e independentes, permitindo identificar 169 (98,3%) genótipos distintos e apenas três genótipos repetidos (CAB 731, CAB 732 e CAB 734), oriundos da bacia do Rio Uatumã-AM. Os genótipos agrupararam-se segundo suas origens geográficas, com a dissimilaridade variando de 0,0 a 0,79 e média de 0,59. Foram identificados 68 alelos raros, dos quais 23 exclusivos, destacando-se as bacias do Acre e do Alto Amazonas com maior número de alelos privados, corroborando suas maiores riquezas alélicas. Todas as subpopulações apresentaram boa diversidade genética, exceto as de Rondônia que mostraram menor variabilidade para todos os indicadores utilizados. A diversidade genética total foi 0,658 contra uma heterozigosidade observada de 0,295, observando-se défict de heterozigosidade em todas as amostras, caracterizado por um coeficiente de endogamia de 0,408 e taxa de fecundação cruzada de 42 %. As subpopulações apresentaram forte estruturação, com significativa diferenciação (G ST = 0,292 e F ST = 0,290) e alto coeficiente de parentesco (R EL = 0,367) dos indivíduos dentro das subpopulações. A análise das amostras agrupadas (Acre, Alto Amazonas, Rondônia e Baixo Amazonas) mostra 66,6% da variabilidade genética dentro das subpopulações, 14,9 % entre subpopulações dentro dos grupos e 18,5% entre os quatro grupos. As populações do Alto Amazonas se destacaram em termos de contribuição relativa à diversidade e riqueza alélica total. No acre, a despeito da alta diversidade e riqueza alélica, apenas a bacia do Rio Tarauacá apresenta contribuição relativa positiva. As demais demonstram redundância na composição alélica, com contribuições relativas negativas. O dendrograma de distância genética D de Nei apresentou topologia mais robusta que δμ 2 e D L (-ln(1-F ST ), confirmando o agrupamento das subpopulações do Acre e Alto Amazonas e destacando a elevada divergência da bacia do Rio Jamari em relação às demais. Os resultados realçam a importância de novas coletas na bacias hidrográficas do Amazonas e Acre (especialmente a do rio Tarauacá) e a necessiade de agregar o máximo de novas bacias visando reunir o máximo de novos alelos, alelos raros e/ou exclusivos, de modo a enriquecer as coleções de germoplasma e a minimizar perdas por erosão genética.
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    Diversidade genética de acessos de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa com Base em Dados Morfológicos e Moleculares
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-17) Santos, Simone GuaIberto Santos; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://lattes.cnpq.br/9185485891572189
    O Banco de Germoplasma de Hortaliças (BGH) da UFV mantém cerca de 870 acessos do gênero Lycopersicon, muitos deles ainda não caracterizados. Este trabalho teve como objetivo realizar a análise morfológica e molecular de acessos de tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.) do BGH, visando melhor caracterizá-los e também identificar possíveis acessos duplicados dentro da coleção. Na caracterização morfológica foram avaliados oito caracteres da morfologia floral em 200 flores de 41 acessos de tomateiro. Para a análise molecular, os mesmos acessos foram caracterizados com 30 primers RAPD e 24 combinações de primers AFLP. A divergência genética foi estudada por meio dos métodos de agrupamento hierárquico do vizinho mais próximo e de otimização de Tocher, e através do método de variáveis canônicas. Foi também determinada a contribuição relativa de cada característica para a divergência entre os acessos. Os acessos apresentaram considerável variabilidade, tanto para os caracteres morfológicos como para os moleculares. No entanto, não houve concordância entre os resultados obtidos pelas duas análises. Pelo método hierárquico do vizinho mais próximo, o acesso 17 foi o mais divergente pela análise morfológica, enquanto que o acesso 16 foi o que mais divergiu dos outros acessos, pela análise molecular. Considerando um limite de distância genética relativa de 35%, os acessos se agruparam em 13 grupos pela análise morfológica e em 26 grupos pela análise molecular. A divergência genética observada entre os acessos de tomateiro foi quantificada pelas quatro primeiras variáveis canônicas, que explicaram 84,88% da variação total. Os caracteres morfológicos, em ordem decrescente de importância para a determinação da divergência genética foram: comprimento de sépalas, comprimento de filete, comprimento de estilete, diâmetro de estigma, comprimento de antera, número de lóculos, comprimento de pétalas e diâmetro de ovário. Não houve relação entre a origem geográfica dos acessos e a sua diversidade genética, considerando a caracterização morfológica e molecular. Os dados indicam que não existe material duplicado entre os acessos caracterizados.
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    Diversidade genética entre populações caprinas com base em marcadores morfométricos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-16) Pires, Luanna Chácara; Euclydes, Ricardo Frederico; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788533U6; Torres, Robledo de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366H0; Machado, Thea Mirian Medeiros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787015H8; http://lattes.cnpq.br/4745227664610152; Araújo, Adriana Mello de; http://lattes.cnpq.br/4024762174671629; Espeschit, Claudio José Borela
    Os caprinos foram introduzidos no Brasil pelos colonizadores portugueses. Hoje é difícil identificar com exatidão a origem dos animais domésticos brasileiros, bem como se desconhece toda a extensão de sua diversidade. A conservação e o melhoramento genético de animais domésticos dependem da diversidade na espécie considerada. Os objetivos deste trabalho foram 1. comparar diferentes técnicas multivariadas no estudo da diversidade genética nter e intra as populações caprinas através de caracteres morfométricos; 2. caracterizar fenotipicamente as populações caprinas; 3. estabelecer agrupamentos segundo a filiação racial ou geográfica dos indivíduos, para programas de conservação ou melhoramento genético; 4. identificar os cruzamentos mais indicados para formação de compostos; 5. indicar os marcadores os mais discriminantes. Os marcadores biométricos utilizados foram: altura de cernelha (AC), altura da maçã do peito ao chão (AP), comprimento de orelha (CO), profundidade torácica (calculada pela diferença entre AC e AP) e índices entre duas medidas corporais. Os caracteres morfológicos de herança genética conhecida utilizados foram para a presença ou ausência de orelhas reduzidas, chifres, pêlos longos, brincos, barba, pelagem ruão, eumelanina marrom e padrão pigmentar eumelânico. Para caracteres biométricos foram amostradas 796 cabras brasileiras e marroquinas. Já para traços morfológicos amostrou-se 21 diferentes populações (n=2938) caprinas no Brasil, África, Europa continental e ilhas mediterrâneas. Os resultados para os traços morfológicos permitiram agrupar populações mais por suas similaridades fenotípicas que por seus históricos. As distâncias genéticas para freqüências alélicas de caracteres morfológicos segundo o método de Nei (1972) foram: as menores entre as cabras Saanen e Marota (0,0014); e Boer e Azul (0,0069); as maiores distâncias entre as populações Sardenha e Nambi (0,5458). As SRD do Ceará e Piauí são similares entre si (D=0,0532). No dendrograma houve o surgimento de quatro ramos. Um composto exclusivamente de Nambi, outro de cabras da Sardenha e Malta. O terceiro ramo foi composto (83% de bootstrap) pelas raças exóticas leiteiras e os demais ecótipos do Piauí. O quarto ramo foi formado pelos demais tipos marroquinos e demais populações mediterrâneas. Já os resultados com base nas medidas biométricas estão parcialmente de acordo com o histórico e a distribuição geográfica das populações. Com as junções obtidas nos dendrogramas a partir da distância Euclidiana média e da distância de Mahalanobis, há indicativos de alta similaridade entre as populações européias leiteiras e a população marroquina Drâa. O agrupamento das populações marroquinas Zagora e Rhâali nos dendrogramas denota que a proximidade geográfica de ambas foi mais importante que a suposta relação de parentesco entre as populações Zagora e Drâa. As cabras Azul e SRD agruparam primeiramente com as populações marroquinas Zagora e Rhâali e depois com as raças Anglo-nubiana e Boer. Nambi e Marota são tipos a parte, e Azul e SRD são as mais próximas entre si. A inclusão de outros grupos genéticos para análise comparativa, o emprego de maior número de marcadores e de indivíduos darão maior acurácia no estudo da diversidade genética. Por meio da análise de componentes principais observou-se que os agrupamentos foram parcialmente coerentes com a origem e histórico das populações. A distribuição espacial dos indivíduos, pelos componentes principais, permitiram identificar os grupos genéticos os mais similares/ dissimilares. Permitiu, ainda, visualizar o grau de uniformidade/ desuniformidade entre indivíduos dentro de cada população, portanto, o tipo Azul apresentou menor padronização dentre as populações consideradas.