Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Comportamento de forrageamento de visitantes florais em Triumfetta semitriloba Jacq. (Tiliaceae) em Viçosa, Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-04-13) Collevatti, Rosane Garcia; Campos, Lúcio Antônio de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9979596352166630
    Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar o comportamento de forrageamento dos principais polinizadores de Triumfetta semitriloba, quanto aos fatores que influenciam na freqüência de visita aos ramos floridos, padrão temporal de utilização de pólen e néctar, padrão de movimentação em relação à direção e distância interplantas e regras de decisão de partida das plantas. Para tanto, foram identificadas as espécies de visitantes florais e estudado o padrão temporal de visita às flores e de abertura das flores. Foram utilizadas três manchas de Entre os visitantes florais, destacaram-se as abelhas (Hymenoptera: Apoidea), representadas por 31 espécies, algumas delas polinizadoras efetivas de Triumfetta semitriloba. Da ordem Hymenoptera, foram encontradas, ainda, três espécies de formigas (Formicidae), uma Chalcididae, uma Chrysididae e cinco Vespidae. Foram encontradas, também, as seguintes ordens: Coleoptera, com uma espécie da família Bruchidae e sete Chrysomelidae; Diptera, com uma espécie da família Otitidae e três Tephritidae; Hemiptera, com uma espécie da família Miridae, um Neididae, um Pentatomidae, dois Phyrrhocoridae, um Scuteleridae e um Tingidae; Lepidoptera, com duas espécies da família Hesperidae e um Papilionidae. Como principais polinizadoras, adotando os critérios de comportamento de visitação às flores, número de indivíduos registrados, frequência de visita às flores e perfeita identificação no campo, foram consideradas sete espécies de abelhas: Augoclorella michaelis e Augocloropsis Cupreola (Halictidae); Ceratinula trimaculata e Melissodes sexcincta (Anthophoridae) ; Pseudocentron paulistana (Megachilidae); Plebeia droryana e Plebeia cf. nicriceps (Apidae). Na utilização de pólen e néctar não houve segregação temporal mensal e diária. A frequência de visita aos ramos floridos foi influenciada pelo horário, número de flores abertas e número de visitas anteriores ao mesmo ramo, mas não pelo local e mês de floração. Somente Augocloropsis cupreola e Melissodes sexcincta apresentaram padrão de direção de vôo não aleatório, com predominância da manutenção da direcionalidade (0º), mas com alta frequência de movimentos laterais a 45º e -45º. As outras cinco espécies voaram aleatoriamente. Todas as espécies apresentaram movimentação predominantemente intraplanta e, nos vôos interplanta, maior frequência de vôos para os “vizinhos mais próximos”. Todas as espécies apresentaram uma regra de decisão de partida probabilística, relacionada principalmente ao tempo gasto na última e penúltima flores visitadas na planta, onde a probabilidade de partida de uma planta diminui com o aumento do tempo gasto nessas flores.
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    A comunidade de Scarabaeidae S. Str. (Insecta, Coleoptera) em fragmentos de Floresta Atlântica
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-07-07) Louzada, Júlio Neil Cassa; Campos, Lúcio Antônio de Oliveira
    Foram avaliados dois processos associados à fragmentação de ecossistemas florestais: o efeito da área do fragmento sobre a abundância e diversidade de espécies de Scarabaeidae e a relação entre distribuição e abundância destes insetos na região fragmentada. Para isso, foram amostrados os Scarabaeidae de 36 localidades pertencentes a 18 fragmentos florestais, classificados segundo três classes de tamanho: pequenos (4-6 ha), médios (30-50 ha) e grandes (>90 ha). A captura dos insetos foi feita utilizando 12 armadilhas do tipo "pitfall” por local, quatro com fezes humanas, quatro com banana fermentada e quatro com baço de boi apodrecido como iscas. Foi observado um efeito parcial da classe de tamanho do fragmento sobre o número de espécies e índice de diversidade da comunidade, em nível de local amostrado. Locais pertencentes a classe grande tiveram maior número de espécies e maior diversidade. A classe média e pequena não apresentaram diferenças estatisticamente significativas nestes parâmetros da comunidade. Foi encontrada uma forte correlação positiva entre a distribuição da espécie na região e sua abundância média. Não foi encontrada relação, estatisticamente significativa, entre a distribuição da espécie na região e a largura de seu nicho, contrariando assim o estabelecido na literatura, que seria uma correlação positiva entre estas duas medidas. As espécies mais distribuídas na região foram aquelas especializadas na utilização de fezes como recurso alimentar.
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    Multiplicação artificial e manejo de colônias de Melipona quadrifasciata Lep. (Hymenoptera, Apidae, Meliponinae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-02-06) Aidar, Davi Said; Campos, Lúcio A.O.
    Os estudos foram realizados no meliponário da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa-MG, entre fevereiro de 1993 e agosto de 1994. A partir de seis colônias-matrizes de Melipona quadrifasciata Lep., com notas entre 7,0 e 10,0, foram formadas 14 colônias-filhas, tendo sido empregados três métodos: 1) formação com rainha fisogástrica acasalada naturalmente; 2) formação em orfandade; e 3) formação com rainha fisogástrica acasalada em laboratório. Para avaliação dessas colônias, foram atribuídas notas que variaram de 1,0 a 10,0. Cada colônia-filha recebeu 100 abelhas adultas, 100 jovens e um favo nascente com 100 células, mais alimentação artificial progressiva com xarope-A e pólen à vontade, administrados internamente às colméias em potes artificiais construídos com cera de abelhas africanizadas. A inferência de nota foi baseada em dados de observação direta dos principais elementos que compõem colônias dessa espécie: potes de alimentos, favos de crias, postura, entrada da colméia, número de campeiras, resina coletada, organização interna das abelhas, tamanho do invólucro do ninho e ganho de peso real. As revisões para coleta dos dados foram realizadas de dez em dez dias, até a colônia chegar à nota | 7,0. Todas as colméias foram confeccionadas em madeira (pinho), apresentando duas alças cada uma, sendo que cada alça media 10 x 20 x 6. Por meio de representação gráfica, regressão linear simples e modelos matemáticos, foi avaliado o desempenho das colônias de cada método ao longo do tempo, após sua formação. O método 3 demonstrou ser o mais eficiente no sentido de formar novas colônias com nota 7,0, ou acima desta, em menos tempo (195 dias), porém, requer equipamentos de laboratório e manejo mais sofisticados. Para a meliponicultura em geral e em locais onde o número de colônias excede 44, o método 2 demonstrou ser 0 mais indicado, por apresentar manejo simples e exigir pouco material para sua execução, além de ter sido mais eficiente na relação número de colônias formadas e número de colônias que chegaram à nota 7,0. Objetivando a avaliação numérica, por meio de notas de 1,0 a 10,0, de colônias de Melipona quadrifasciata Lep., apenas a variação de peso não fornece segurança, já que esta variável pode permanecer constante em determinados períodos, enquanto a variável nota cresce. Assim, aos principais elementos que compõem uma colônia dessa espécie, foi atribuído um valor, de acordo com sua importância. O somatório destes valores forneceu a nota geral. O xarope-A demonstrou palatabilidade e valor nutritivo aceitáveis para as meliponas estudadas, não ocorrendo rejeição, e as rainhas das colônias alimentadas artificialmente apresentaram desenvolvimento fisogástrico e crias normais. As dimensões dos potes artificiais que foram aceitas pelas abelhas foram: 1,5 x 2,5 cm. Quando foram utilizados potes maiores ou menores, ocorreu sua destruição pelas operárias. Com relação ao volume das colméias, 3 litros foi o ideal, pois quando a terceira alça foi acrescentada não houve crescimento dos enxames, mas sim uma maior deposição de geoprópolis na região interna dessa alça.
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    Substituição parcial do capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) pela cana-de-açúcar (Saccharum officinarum, L.) na alimentação de equinos em fase de crescimento
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-08-16) Garcia, José Américo Soares; Silva, José Fernando Coelho da; http://lattes.cnpq.br/8464176062220875
    O experimento foi realizado na Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, no período de 14/12/93 a 08/05/94, compreendendo um período de 20 dias de adaptação as dietas e instalações e 126 dias de coleta de dados, com 24 equinos de 17 meses de idade média e peso vivo médio inicial de 268 kg, sendo 12 fêmeas filhas de garanhão da raça Bretão Postier com éguas sem raça definida, seis fémeas filhas de garanhão da raça Campolina com éguas sem raça definida e seis machos filhos de garanhão da raça Bretão Postier com éguas sem raça definida. Objetivou-se estudar os efeitos dos níveis de substituição do capim-elefante (Pennisetum putpureum, Schum.) variedade Cameroon pela cana-de-açúcar (Saccharum officinarum, L.), na fração volumosa da dieta de equinos, em crescimento, sobre os ganhos em peso vivo (PV), comprimento do corpo (CC), comprimento da espãdua (CE), comprimento do dorso (CD), altura na cernelha (AC), altura nas ancas (AA), largura do peito (LP), largura das ancas (LA), perimetro torácico (PT) e perímetro da canela (PC) e, ainda sobre os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ãcido (FDA), proteína bruta (PB), calcio (Ca), fósforo (P), magnésio (Mg), potássio (K) e sódio (Na). O aparecimento de cólica e correlações entre ganho em peso e mensurações do corpo também foram estudados. Em blocos casualizados, estudaram-se seis niveis de substituição do capim-elefante pela cana-de-açúcar (0 ,10, 20, 30, 40 e 50 %). Os animais foram alocados em seis baias, com 60 m2 cada, com 25% de área coberta. Os animais foram pesados a intervalos de 14 dias, com as mensurações feitas a cada 28 dias e o consumo alimentar medido diariamente. Os volumosos eram picados e misturados nas proporções de 00:100, 10:90, 20:80, 30:70, 40:60 e 50:50 de cana-de- açúcar e capim-elefante, que formavam os seis tratamentos. A mistura, efetuada no próprio cocho às 7 e 15 horas diariamente, acrescentava-se a ração concentrada com 26% de proteína bruta, nas quantidades de 2,4 Kg/animal, até quando os animais atingiram em média 325 Kg de peso vivo, e, a partir deste peso, na base de 2,7 kg/animal, na expectativa de suprir os nutrientes oriundos dos volumosos, em razão das maiores exigências dos animais decorrentes do crescimento e ganho em peso vivo estimado em 400 g/ animaldia. Não houve efeito dos níveis de substituição do capim-elefante pela cana-de-açúcar (P>0,oS) sobre os ganhos em PV, CC, CE, CD, AC, AA, LP, LA, PI‘ e PC. A média de ganho em PV foi de 743 g/animal.dia, e as médias obtidas de ganhos acumulados em 126 dias experimentais,por animal, ern centimetres, foram de 12,4 para CC; 4,9 para CD; 7,1 para CE; 7,2 para AC; 7,5 para AA; 6,2 para LP; 7,5 para LA; 27,7 para PI‘; e 2,1 para PC. Houve correlação positiva entre os ganhos em PV , LP , LA e Pl“. Os consumos de MS, MO, FDN, FDA e Na não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis de substituição do capim-elefante pela cana-de-açúcar. Todos os consumos foram superiores aos estimados, e os consumos de MS e FDN em kg/anima1.dia foram de 9,36 e 5,84, respectivamente. Entretanto, houve uma redução linear (P<0,oS) nos consumos de PB, Ca, P, Mg e K com o aumento dos níveis de substituição do capim-elefante pela cana-de-açúcar (C), os quais foram descritos pelas equações: PAB = 888,376-1,845"C, r2=0,8622; (“?a = 55,957-O,106*C, r2 = 0,7147; I; = 24,233-0,052*C, r2 = 0,8461; lvÍg=13,724-o,068**c, rº = 0,8998; e 12=179,367-1,092**c, r2=o,8552. Pela presente pesquisa conclui-se que, até o nivel de 50% de substituição (nível máximo estudado), a cana-de-açúcar pode substituir com eficiência o capim-elefante na dieta de equinos em crescimento.
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    Eficiência nutricional para fósforo em linhagens de pimentão (Capsicum annuum L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-12-21) Moura, Waldênia de Melo; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/2958647638649953
    Foram avaliadas 10 linhagens de pimentão, quanto às suas exigências e eficiências nutricionais para fósforo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em solo. Os tratamentos foram distribuídos em arranjo fatorial (10 x 5) x 4, constituídos de 10 linhagens, cinco doses de P (0, 250, 500, 750 e 1.000 mg de P/kg de solo) e quatro repetições, em delineamento de blocos casualizados. As linhagens apresentaram comportamentos diferenciados em resposta à adubação fosfatada, os quais foram decorrentes, principalmente, das variações na eficiência de utilização do fósforo no metabolismo e crescimento, uma vez que se observaram poucas diferenças na eficiência de absorção e de translocação do P entre as linhagens. A linhagem LlO destacou-se por apresentar alta eficiência para a maioria dos índices estudados. Também, as linhagens L7 e L8 mostraram bom desempenho, sendo a L8 nas menores doses de P (250 e 500 mg/kg) e a L7 nas maiores doses de P (750 e 1.000 mg/kg). Já as linhagens Ll e L2 apresentaram as menores eficiências para a maioria dos índices estudados. As demais linhagens exibiram comportamentos intermediários. De modo geral, todas as linhagens apresentaram níveis críticos de P na planta elevados, sendo as linhagens Ll, L3, L5 e L7 as mais exigentes em fósforo. Dentre as doses de P aplicadas no solo, a de 250 mg de P/kg foi a que melhor discriminou as linhagens, sendo, portanto, a indicada para estudos genéticos. Nesta dose, constatou-se que a produção de matéria seca da parte aérea foi o caráter que mais contribuiu para a divergência genética entre as linhagens, podendo ser um parâmetro adequado para seleção em estudos genéticos.
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    Sensor de umidade capacitivo de óxido de alumínio anodizado
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-02-06) Faria, José Ângelo de; Passos, Evandro Ferreira
    O sensor foi desenvolvido no Laboratório de Instrumentação do Departamento de Física da Universidade Federal de Viçosa. Basicamente, consiste de um capacitor plano em forma de disco, contendo uma placa de alumínio e outra de delgado filme de ouro, obtido por deposição de evaporação a vácuo. O dielétrico é o óxido de alumínio formado por eletrodeposição sobre a própria placa de alumínio e por anodização, cujo eletrólito foi uma solução de H2SO4 a 10%, com densidade de corrente elétrica controlada. Para a realização dos testes utilizou-se uma câmara de controle de umidade, efetuando-se sucessivas medidas da umidade relativa do ar no interior da câmara do valor correspondente à capacitância do sensor. Os testes mostraram que a capacitância do sensor varia, exponencialmente, com a umidade relativa do ar. Embora a maioria dos sensores tenha apresentado resistência elétrica muito elevada, não tendo sido possível medi-los, verificou-se, por meio de um dos sensores, que a resistência elétrica é outra grandeza do sensor que também varia com a umidade relativa do ar, sendo a relação entre resistência do sensor e umidade relativa do ar uma função logarítmica. Verificou-se também que, apesar de a capacitância variar exponencialmente com a umidade e de a resistência variar loogaritmicamente com a umidade, pode-se obter uma grandeza derivada da frequência, que, por meio de um circuito oscilador adequado, varie linearmente com a umidade relativa do ar. Isto vem facilitar a utilização desse sensor na construção de um higrômetro. Mediante resultados obtidos, concluiu-se que o sensor que apresentou melhor desempenho foi aquele obtido com anodização, cuja densidade de corrente foi de 0,10 mA/cm² e tempo de anodização de 30 minutos.
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    Desenvolvimento e avaliação de modelos de irradiância solar difusa para Viçosa - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-12-21) Lima, Francisca Zenaide de; Alves, Adil Rainier; http://lattes.cnpq.br/1142303458441497
    Neste trabalho, desenvolveram-se e avaliaram modelos para estimação da irradiãncia difusa horária e diária para Viçosa. Para tanto, mediram-se dados de irradiãncia difusa e global horária no período de 10 de julho de 1993 a 30 de novembro de 1994, por meio de sensores fotovoltaicos. Para estimação da irradiância solar difusa horária, obteve-se um modelo do tipo Id/I=f(I/Io), com desempenho satisfatório, com rª=85,74% e EPE=12%. Para estimação da irradiãncia difusa diária, obteve-se um modelo com rº=92,60% e EPE=7,1%. Os modelos horários (Orgill e Hollands, Erbs et al. e Spencer) e diários (Ruth e Chant; Collares-Pereira e Rabi) quando testados para Viçosa, emm suas formas originais, apresentaram erros superiores aos erros do modelo proposto, porém, quando ajustados aos dados de Viçosa, seus desempenhos se aproximaram bem ck) desempenho do modelo proposto. Utilizando-se o coeficiente de transmissão da radiação difusa caracterizou-se o céu como totalmente encoberto, para o intervalo de H/Ho de O a 0,25; como parcialmente encoberto, de 0,25 a 0,50; e céu limpo para a condição de H/Ho maior que 0,50. Em condição de céu encoberto e parcialmente encoberto, em termos médios, a irradiância difusa diária praticamente não variou com n/N, apresentando suave decréscimo com n/N para céu limpo. A variação da irradiância difusa horária com a razão I/Io foi praticamente linear para a condição de céu totalmente encoberto, e independente da elevação solar que se mostrou importante para as demais condições de cobertura do céu.
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    Distância máxima economicamente viável para o transporte de cana-de-açúcar da área de produção para a usina receptora: um estudo de caso
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-10-24) Brunoro, José Anísio Batestini; Leite, Carlos Antônio Moreira
    As despesas de transporte da cana-de-açúcar para as usinas é um dos itens mais importantes no custo total de produção desta cultura posta na esteira da usina, principalmente para distâncias maiores entre a zona de produção e a usina receptora. O produtor arca com as despesas de transporte, principalmente porque o preço da cana no campo é fixado pelo governo. O presente trabalho objetivou: a) determinar a distância máxima economicamente viável em relação à usina, para produzir cana-de-açúcar; b) determinar a renda locacional da terra em função da distância entre a área de produção e a usina receptora; c) verificar a influência do subsídio ao óleo combustível na rentabilidade da atividade canavieira; d) comparar a renda econômica obtida com o uso da colheita mecânica e da manual; e e) desenvolver um modelo de otimização que maximize o lucro dos produtores de cana, com base nos rendimentos e custos de produção da cana-de-açúcar posta na esteira da usina. O estudo foi realizado na área administrada pela Agropecuária Monte Sereno S/A, localizada na região de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, utilizando dados da safra de 93/94. Os quatro primeiros objetivos foram atendidos pela teoria da localização de Von Thünen. Para o quinto objetivo, utilizou-se um modelo de Programação Linear, que aloca a produção de cada variedade de cana-de-açúcar nas sub-regiões de cultivo. As variedades SP 71-6163, RB 72-454, SP 79-1011 e RB 80-6043 foram as que apresentaram melhores resultados, enquanto SP 70-3370 e SP71-1406 foram as que tiveram os piores. Destaca-se a importância da qualidade da cana- de-açúcar colhida na definição da renda final dos produtores, mostrando que a adoção do pagamento da cana-de-açúcar pela qualidade é uma medida que leva os produtores a introduzir modificações no seu sistema de produção, como a escolha das variedades e as épocas e os sistemas de colheitas. A colheita mecânica proporcionou a obtenção de rendas econômicas mais elevadas, em relação à colheita manual. A não-concessão de subsídio ao óleo combustível tem seu maior impacto nos custos totais de produção da cana-de-açúcar posta na esteira da usina quando esta é cultivada em locais mais distantes da usina receptora. Logo, deve-se considerar com atenção a retirada deste subsídio, dada a crescente necessidade de expansão da área cultivada para pontos mais distantes das usinas já instaladas. A solução ótima do modelo de Programação Linear proposto indica a superioridade da variedade RB 80-6043 e os maus resultados apresentados por SP 70-3370 e SP 71-1406. As análises de sensibilidade servem como indicadores de políticas de produção para as sub-regiões supridoras da usina com cana-de-açúcar.
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    Verificação de exatidão em classificação de imagens digitais orbitais: efeitos de diferentes estratégias de amostragem e avaliação de índices de exatidão
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-12-11) Brites, Ricardo Seixas; Campos, João Carlos Chagas; http://lattes.cnpq.br/9634300916430828
    Quatro diferentes estratégias de amostragem foram utilizadas sobre os dados de referência para verificação de exatidão em cinco classificações obtidas a partir de combinações de bandas espectrais e transformações especiais, com o objetivo de verificar se haveria influência dos tipos de amostragem sobre os resultados reportados por três índices de exatidão: Global, Kappa e Tau. À parte disso foi também conduzido um estudo sobre o comportamento dos três índices, uns em relação aos outros. Foram utilizadas as seguintes amostragens: blocada, casualizada, sistemática estratificada e sistematizada, sendo as três últimas realizadas pixel a pixel. O algoritmo de máxima verossimilhança foi aplicado às seguintes combinações das bandas espectrais do sensor TM, a bordo do satélite Landsat 5: TM3, TM4 e TM5; TM3, TM4 e TM7; TM2, TM3 e TM4. Além dessas combinações também foram classificadas as composições baseadas nas três primeiras componentes principais resultantes das seis bandas reflexivas do TM e as três componentes resultantes da transformação Tasseled Cap. Dentre os principais resultados obtidos, podem ser destacados: pelas comparações de cada classificação com todas as combinações possíveis de amostragens, conclui-se que para nenhuma delas houve diferença significativa, pelos três índices, quando foram usadas amostragens não-blocadas, o que sugere ser a amostragem blocada a principal fonte de superestimação dos índices; o comportamento dos índices G, K e T em todas as classificações e em todas as amostragens é bastante semelhante no que se refere à variação dos mesmos de uma classificação para outra; o índice T, ao se situar entre G e K, parece ser o ideal, mostrando tornar possível a correta consideração das concordâncias real e casual, para a situação na qual é assumida a eqüiprobabilidade de ocorrência das categorias informacionais; dentro de uma mesma estratégia de amostragem, à exceção das amostragens sistemática e blocada, os três índices discriminaram as diferenças entre classificações de maneira idêntica; à medida que aumenta o grau de interferência do analista nos procedimentos de amostragem, aumenta a sensibilidade dos índices no que se refere ao estabelecimento de diferenças entre classificações independentes; não houve diferença significativa entre as estratégias não- blocadas de amostragem, considerados os três índices utilizados; de acordo com a conclusão anterior, parece ser a amostragem sistemática a mais vantajosa, do ponto de vista da facilidade de operacionalização, quando se objetiva quantificar melhor a exatidão dos processos de classificação, desde que as feições de interesse não apresentem caráter de periodicidade na paisagem.
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    Estudo da atividade inseticida e dos constituintes voláteis das partes aéreas (folhas e cascas) de Gallesia gorazema Moq. por cromatografia em fase gasosa e espectrometria de massas
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-08-24) Teixeira, Robson Ricardo; Barbosa, Luiz Claúdio de Almeida; http://lattes.cnpq.br/6104660258664620
    Gallesia gorazema, da família das fitolacáceas, é uma espécie vegetal que faz parte da imensa flora medicinal brasileira. De grande valor terapêutico, é utilizada, popularmente, para combater os mais diferentes tipos de enfermidades. Além disso, no meio rural acredita-se que suas cascas possuam atividade inseticida contra baratas e repelente contra vários insetos. O presente trabalho teve por meta realizar testes biológicos para averiguar se as cascas apresentavam ou não atividade inseticida e, ou, repelente, bem como analisar a composição química das cascas, objetivando identificar os compostos responsáveis por tais atividades. Os testes biológicos conduzidos em laboratório, com baratas e cascas de Gallesia gorazema, evidenciaram que as mesmas são altamente repelentes para tais insetos e não mostraram possuir nenhuma atividade inseticida. Para o propósito de se estudar a composição química das cascas da espécie vegetal, foram preparados extratos etéreo e por arraste a vapor das cascas. Estes extratos foram, então, analisados por cromatografia em fase gasosa e espectrometria de massas (CG/EM). O cromatograma do extrato etéreo das cascas mostrou a presença de um grande número de compostos, sendo possível a identificação dos organossulfurados 2,3,4-tritiapentano (trissulfeto de metila), metilmetanotiossulfinato, metilmetanotiossulfonato, 1,2,4-tritiolano, metiotiometildissulfeto, metiltiometildimetilsulfona, 2,3,4,6-te-tratiaeptano, 1-metilsulfonil-2,3-ditiabutano, 2,3,5,7-tetratiaoctano, 2,4,5,7-te-tratiaoctano (bis (metiltiometil)dissulfeto), 2,3,5,6- tetratiaoctano, 2,3,4,6,8-pentatianonano, 2,3,5,6,8-pentatianonano, 1,4- dimetilsulfinil-2,3-ditiabutano e 2,4,5,6,8-pentatianonano, além dos compostos não-sulfurados hidroquinona, 4-hidroxi-3-metilacetofenona e 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6-metil-4H-piran-4-ona. A análise do óleo essencial das cascas revelou a presença dos organossulfurados 2,3,4- tritiapentano (trissulfeto de metila), metilmetanotiossulfinato, metilmetanotiossulfonato, 1,2,4-tritiolano, metiotiometildissulfeto, 2,3,4,5-tetratiaexano (tetrassulfeto de metila), 2,3,5,6-tetratioeptano, 2,3,4,6-tetratiaeptano, 1,2,4,5-tetratiano, 2,3,4,6-tetratiaeptano, 1- metilsulfonil-2,3-ditiabutano, 2,3,5,7-tetratiaoc-tano, 2,4,5,7-tetratiaoctano (bis (metiltiometil)dissulfeto), 2,3,4,6,8-penta-tianonano, 2,3,5,6,8- pentatianonano, 1-metilsulfinil-2,3,4-tritiaexano, 1,4-dimetilsulfinil-2,3- ditiabutano e 2,4,5,6,8-pentatianonano. Ainda foi analisado por CG/EM o extrato etéreo das folhas, no qual foi possível identificar os compostos organossulfurados dimetilsulfona, metilmetanotios-sulfonato, benzotiazol, 1-metilsulfonil-2,3,-ditiabutano e, ainda, os com-postos não-sulfurados hidroquinona, 4-hidroxi-3-metilacetofenona, 3-oxo-α-ionol e vitamina E na forma de α-tocoferol. Tendo-se em vista a possibilidade de utilização de Gallesia gorazema como uma fonte alternativa de vitamina E, subseqüentemente procedeu-se à quantificação do teor desta vitamina, em diferentes tipos de amostras de folhas, por cromatografia em fase gasosa.