Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Análise das evidências de poder de mercado no segmento de distribuição de gasolina C no Brasil, de 2002 a 2008
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-08-12) Fernandes, Rosangela Aparecida Soares; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; http://lattes.cnpq.br/6432993441872985; Vasconcelos, Silvinha Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797645Y4; Barbosa, Cleber; http://lattes.cnpq.br/8796028694822223
    O setor de distribuição de gasolina C é concentrado em nível nacional e regional. Além disso, existem desvantagens econômicas das firmas entrantes comparativamente às grandes empresas já estabelecidas, relacionadas não apenas às maiores capacidades de armazenamento dos produtos, mas também à localização das bases que, via de regra, são instaladas em regiões próximas as unidades produtoras. Também, não existe uma diversidade de combustíveis substitutos próximos da gasolina C que representem alternativas para o mercado consumidor. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o grau de poder de mercado na distribuição de gasolina C e o impacto sobre o bem-estar social no Brasil, no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2008. O trabalho foi realizado à luz da Teoria da Nova Organização Industrial Empírica (NEIO), sob uma abordagem proposta por Bresnahan (1982). Além disso, foi utilizada uma formulação dinâmica desse modelo, que permitiu identificar o grau de poder de mercado estável no longo prazo. Entretanto, delimitou-se previamente o mercado relevante de produto, álcool hidratado e gasolina C. Os resultados obtidos sugerem que a gasolina C e o álcool hidratado encontram-se no mesmo mercado relevante de produto. As estimativas modelo estático evidenciaram que para, Brasil e regiões, os parâmetros de conduta se revelaram muito distantes do conluio perfeito. Portanto, a hipótese de que existe poder de mercado nas regiões geográficas analisadas não foi aceita. Por outro lado, exceto no caso da região Norte em que o parâmetro de conduta revelou-se estatisticamente não significativo, a hipótese de competição perfeita foi descartada. Já no modelo dinâmico, o parâmetro de conduta estimado para o Brasil não foi estatisticamente significativo. De maneira geral, para os mercados regionais, os resultados obtidos corroboram a rejeição da hipótese de existência de expressivo poder de mercado por parte das empresas distribuidoras de gasolina C. A elevada concentração nos mercados regionais e as barreiras à entrada parecem não serem suficientes para permitir o exercício de poder de mercado pelas distribuidoras de gasolina C. Nas regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste os parâmetros comportamentais refletiram a elevada competição entre as distribuidoras, não associada às condições estruturais e as características da demanda do mercado consumidor. No Sul e Nordeste, os parâmetros de conduta resultantes foram comparativamente mais elevados. A concorrência intra-regional entre regiões limítrofes, a demanda permanentemente reprimida, em casos isolados, e a demanda elástica em relação ao preço da gasolina C e álcool hidratado podem consistir em elementos impeditivos ao exercício de poder de mercado. Por último, não foi possível verificar perdas de bemestar suficientemente significativas para a sociedade. Esse resultado foi obtido a partir da mensuração do Deadweight Loss (DWL), uma vez que este se revelou baixo em todos os mercados geográficos. Portanto, não ocorreram perdas significativas para a sociedade em decorrência da inexistência de poder de mercado expressivo por parte das distribuidoras de gasolina C.
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    Mudanças na estrutura de mercado da indústria láctea e os impactos sobre seu desempenho no período de 1997-2005
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-12-18) Fernandes, Rosangela Aparecida Soares; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Aguiar, Danilo Rolim Dias de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796127H2; http://lattes.cnpq.br/6432993441872985; Martins, Paulo do Carmo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728064T0; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6
    O setor lácteo brasileiro vem passando por transformações em sua organização estrutural, com o aumento da participação de empresas relativamente menores e também com a redução da atuação de uma das maiores empresas desse setor, a Parmalat. Diante disso, tornou-se relevante caracterizar o processo de reestruturação que vem ocorrendo recentemente no setor de laticínios e examinar como esse processo tem afetado o desempenho econômico no período de 1997 a 2005. Verificou-se que ocorreu redução nos índices de concentração, a partir do ano de 2001. Além disso, observou-se expansão na participação das empresas relativamente menores entre 1998 e 2005, exceto nos anos de 2001 e 2002. Com o aumento da produção total de leite do país, todas as empresas cresceram em termos absolutos, mas diminuíram tanto as participações relativas das maiores empresas quanto as taxas de concentração calculadas. Em todos os anos, à dinâmica de posicionamento mostrou-se relativamente mais estável no grupo das empresas líderes. Logo, a crise da Parmalat não alterou substancialmente a dinâmica de posicionamento do primeiro grupo, pois a empresa continuou fazendo parte dele; todavia, deixa a segunda posição, passando à quarta dentro do grupo. O Turnover foi relativamente elevado , para os grupos B e C, embora essa suposição seja mais relevante apenas quando se considera o comportamento das líderes. No tocante à formação espacial do preço do leite recebido pelo produtor, no geral, notaram-se alterações nas relações causais entre o primeiro (1997-2002) e o segundo (2003-2005) período, ocorrendo neste último, predominância de efeitos unicausais dos estados menores para os principais, diferentemente do que aconteceu no primeiro período. Quanto à formação vertical dos preços entre os níveis de mercado, observou-se participação menos ativa da indústria nas antecipações das variações de preços; e uma participação mais ativa do produtor em 2003-2005. Todavia, no que diz respeito ao desempenho econômico do setor de processamento, apenas os segmentos de leites C e UHT apresentaram evolução das margens consistentes com os resultados obtidos pelas taxas de concentração. Possivelmente, isso ocorreu devido à importância da Parmalat para esses dois segmentos e, também, pela presença de novas marcas regionais que se aproveitaram do vácuo deixado pela empresa, especificamente no segmento de leite longa vida. Porém, não há evidências de que as transformações estruturais tenham reduzido as margens de comercialização para a indústria processadora como um todo. Esta última conclusão pode ser em decorrência das limitações intrínsecas a este estudo, particularmente as restrições em termos de dados. Assim, sugere-se a realização de novas pesquisas nesse mercado, utilizando séries maiores de dados, ou ainda, séries mais desagregadas (em nível de empresa), bem como maiores informações sobre o comportamento dos custos de produção que poderiam avaliar, com mais precisão, os impactos da estrutura sobre o desempenho da indústria brasileira de processamento de leite.