Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Avaliação da aplicabilidade dos sistemas de projeções transversas de Mercator na cartografia cadastral no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-24) Abreu, Marcos Vinicius Sanches; Gripp Junior, Joel; http://lattes.cnpq.br/0231830847471149
    Um problema existente na Cartografia Cadastral no Brasil é o fato de não haver uma definição legal sobre qual é o sistema de coordenadas que deve ser utilizado para representação cartográfica das parcelas, bem como para a obtenção de suas medidas angulares, lineares e superficiais. A Portaria n° 511/2009 do Ministério das Cidades sugeriu a utilização do Sistema UTM para a Cartografia Cadastral Urbana até que se defina uma projeção específica para tal finalidade. Contudo, estudos ainda não foram apresentados abordando esse tema, e é nesse contexto que está o foco do presente trabalho, cujo objetivo foi avaliar a aplicabilidade dos Sistemas de Projeção TM à Cartografia Cadastral Urbana no Brasil. A metodologia empregada se baseia na premissa de que as parcelas se situam na superfície topográfica e as deformações provocadas por uma projeção cartográfica ocorrem na relação matemática entre o elipsoide e a superfície de projeção. Assim sendo, realizou-se uma simulação de parcelas urbanas na superfície topográfica, projetando-as nos Sistemas de Projeções UTM, RTM e LTM, avaliando a influência da modelagem matemática desses no cálculo das áreas das parcelas. Foram simuladas 272 regiões na metade de um fuso UTM, contemplando um fuso e meio RTM e três fusos LTM, contendo 10.000 parcelas de diferentes tamanhos cada. Essas regiões foram distribuídas em distintas posições geográficas, com variações em longitude, latitude e altitude, segundo a extensão do território brasileiro. A partir dos resultados, verificou-se que cada Sistema de Projeção TM apresenta menores deformações superficiais em diferentes regiões, não havendo, portanto, um único sistema capaz de ser utilizado na Cartografia Cadastral em todo o território brasileiro que apresente sempre as menores deformações superficiais. Além disso, não houve evidências de que as médias das áreas projetadas fossem estatisticamente iguais às simuladas, demonstrando que as discrepâncias entre o simulado e o projetado foram consideráveis. Entretanto, ao se comparar tais deformações superficiais com as incertezas nas áreas calculadas, estimadas através das incertezas posicionais dos vértices das parcelas, constatou-se que desvios posicionais nos vértices da ordem de 1cm para as coordenadas no Sistema RTM e LTM provocaram uma incerteza superficial maior do que as deformações causadas por esses sistemas. Já no Sistema UTM esse limite para as incertezas posicionais pode chegar a 3,3cm. Logo, se as incertezas posicionais dos vértices das parcelas forem maiores que esse valor, então as incertezas das áreas serão maiores que as distorções causadas pelas Projeções TM. Um experimento de campo validou a metodologia proposta e confirmou os resultados simulados.
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    Proposta metodológica para redefinição de limites censitários a partir da estatística espacial e integração dos dados do censo ao cadastro territorial multifinalitário
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-11-25) Abreu, Marcos Vinicius Sanches; Medeiros, Nilcilene das Graças; http://lattes.cnpq.br/4951769618025579; Santos, Nerilson Terra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782537A2; Gripp Junior, Joel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799108Z2; http://lattes.cnpq.br/0231830847471149; Carvalho, Aline Werneck Barbosa de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766934H2; Carneiro, Andrea Flávia Tenório; http://lattes.cnpq.br/8970416309536045
    O presente trabalho busca relacionar duas das principais fontes de dados espaciais municipais: o Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM), o qual é responsável por informações físicoterritoriais, sendo um inventário territorial oficial de um município, armazenando dados espaciais de diversos temas de interesse; e o Censo Demográfico do IBGE, o qual disponibiliza dados demográficos e socioeconômicos agregados por setores censitários, sendo estes a menor unidade para fins de coleta de dados com limites físicos identificáveis em campo, abrangendo um conjunto de cerca de 250 domicílios cada. Destaca-se que ambos, muitas vezes, divergem numa base de dados municipais, ou não possuem compatibilidade necessária à realização de análises espaciais precisas. Por ser o CTM o principal gerenciador e integrador de informações municipais, essa dissertação propõe a compatibilização da estrutura geográfica do censo à estrutura proposta pelo CTM. Para isso, num primeiro momento, realizou-se um estudo sobre o grau de heterogeneidade socioeconômica interna aos setores censitários, cuja definição dos limites não leva em consideração critérios de homogeneidade da população inserida, acarretando em informações errôneas, podendo mascarar a realidade. A segunda parte envolveu a aplicação de ferramentas da Estatística Espacial associadas ao Geoprocessamento para a obtenção de áreas homogêneas internamente, as quais baseiam uma nova proposição de definição de limites censitários, sendo realizados testes de agregação de dados, buscando minimizar os Efeitos de Zoneamento dos Problemas de Unidades de Áreas Modificáveis (MAUP). Por último, fez-se a proposta conceitual para a integração sistemática dos limites censitários ao CTM, destacando-se a sugestão de um novo conceito dado ao setor censitário. Como resultados, verificou-se que indicadores socioeconômicos provenientes de dados censitários agregados por setores são sensíveis à variabilidade interna dos próprios indicadores. Com o segundo teste, percebeu-se que tal sensibilidade pode ser minimizada a partir de agregações de dados homogêneos entre si, diminuindo os Efeitos de Zoneamento do MAUP e validando a proposta de detecção de regiões homogêneas. Quanto à integração Censo Demográfico CTM, tem-se um conjunto de regras e conceitos sugeridos para que seja possível sua realização. Como contribuição, destaca-se a necessidade de sistematizar a utilização dos dados censitários, principalmente sob a nova ótica do CTM, tal como proposto pelas Diretrizes Nacionais para o Cadastro, publicadas pela portaria nº 511 de 2009 do Ministério das Cidades.