Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes

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    Corpo e gênero: uma análise da revista TRIP Para Mulher
    (Revista Estudos Feministas, 2018-01) Matos, Auxiliadôra Aparecida de; Lopes, Maria de Fátima
    Este trabalho analisa as representações sociais do corpo mediadas pela revista TRIP Para Mulher (TPM), levando em conta as teorizações sobre o corpo e gênero sistematicamente elaboradas pelos feminismos existentes. Parte-se do pressuposto de que se cristalizam no corpo as crenças, as representações e os significados do que é ser homem ou mulher em determinada sociedade e momento; dessa forma, pode-se inferir quais são as representações de gênero mediadas e inscritas no corpo.
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    O perfil socioeconômico das donas de casa na Nicarágua
    (Revista Estudos Feministas, 2015-01) Montoya, Álvaro José; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; Teixeira, Karla Maria Damiano
    O propósito deste artigo é caracterizar o perfil socioeconômico das donas de casa nicaraguenses e refletir sobre sua contribuição monetária para o Produto Interno Bruto. Os resultados da análise estatística mostraram que o trabalho doméstico, que em geral é invisível e não valorizado, é responsabilidade da mulher. Estimou-se que, em termos monetários, a massa salarial do trabalho doméstico em Nicarágua oscilaria entre 8,0% e 22,1% do PIB. Concluiu-se que, apesar de sua relevância na produção nacional, o lugar que a mulher ocupa na sociedade é determinado por seu papel na família, em função dos estereótipos de gênero.
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    Repensando a educação brasileira: a inclusão social
    (REVES- Revista Relações Sociais, 2018) Araújo, Wagner dos Reis Marques; Siqueira, Antonio Marcos de Oliveira
    Neste volume da Revista Relações Sociais destacamos a projeção deste periódico em 2018, qual seja, sua inserção nos diferentes âmbitos acadêmicos de diferentes instituições universitárias da Europa, América Latina e da América do Norte, confirmada pela filiação de pesquisadores/as ao Comitê Editorial, bem como pela contribuição de autores/as de diferentes nacionalidades. Ao referenciar o papel da educação na formação do cidadão, Paulo Freire nos inspira ao apontar que o principal objetivo da educação é libertação do indivíduo, onde mulheres e homens apreendem a ler o mundo e a dizerem a própria palavra. Paulo Freire defendia que a palavra seria o instrumento, através do qual, mulheres e homens se tornariam sujeitos de sua própria história. Imbuídos. Palavra-ação que recria a percepção de mundo e transforma indivíduos em sujeitos protagonistas de sua própria história que, num processo dialético, buscam dar significado às suas ações e ao mundo material em constante processo de transformação. Inspirados nele, pautamos o compromisso deste periódico com uma educação libertadora e norteada pelos princípios humanistas. Em defesa de uma Educação inclusiva, plural e libertadora, pautamos, fazendo referência a Paulo Freire, que a educação não é um processo neutro.
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    O mundo do trabalho e da educação: indagações cotidianas
    (Revista Relações Sociais, 2019) Andrade, Aldair Oliveira de; Araújo, Wagner dos Reis Marques; Siqueira, Antonio Marcos de Oliveira
    Neste primeiro número do volume 2 (2019) da Revista Relações Sociais iniciamos mais uma etapa do que denominamos como um processo fundamental para a construção de uma sociedade esclarecida e emancipada. Somente a socialização e o acesso aos conhecimentos produzidos pelas diversas instituições de ensino e sua aplicação na transformação da realidade pode tornar o mundo melhor. É sempre um desafio para a equipe editorial encontrar um fio condutor entre os diversos resultados de reflexões submetidos a este período, sendo de sua natureza acreditar que conhecimento produzido cientificamente deve ser obrigatoriamente compartilhado indistintamente. Neste volume trazemos temos interessantes, o que nos remente a refletir com pensadores como, Hannad Arendt, Karl Marx, Adorno, Immanuel Kant, entre outros. Assim, somos forçados a lembrar de Hannah Arendt (1999) Que com seu brilhantismo denunciou os descaminhos que a humanidade percorre ao depreciar vida e a “banalizar o mal”. Não menos oportuno lembrar do Kant (2010), quando advoga da urgência de se alcançar o esclarecimento, sendo esta condição possível à aquele que reconhece como sua a culpa de sua menoridade, sendo esta a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. Nestes tempos em que há uma banalização das informações, é urgente que o homem busque a maioridade e se livre do julgo da ignorância. Vivemos num tempo e que o capitalismo alcançou o mais alto nível de exploração e expropriação da vida, em que o sentido da vida é consumir, num tempo em que nos tornamos partes e peças de uma grande engrenagem montada, em que desenvolvemos uma um individualismo doentio e patológico (Lipovetsky, 2014) por isso tão difícil de se pensar no protagonismo da classe trabalhadora na transformação do mundo (Marx, 1982 ) Este número, como num mosaico ou caleidoscópio nos propomos a socializar pesquisas que versam sobre, poder, controle e informações, registros, administração e gerenciamento de registros, formação política de trabalhadores, a luta por direitos e inclusão social dos menos favorecidos, a luta pela inclusão e o direito ao trabalho, a questão do crescimento da violência e seu alinhamento com o poder, a formação continuada de educadores, o cerceamento do exercício profissional em detrimento do tipo de formação profissional, a formação do cidadão, e por fim, e não menos importante a percepção de universitários sobre violência doméstica. Este é, em poucas linhas, o enredo deste volume, essas são as pitadas da tessitura do real que nos propomos a compartilhar com todos os leitores e leituras deste país e por que não ousar, do mundo. Os textos nos auxiliam a compreender melhor estes tempos e a buscar ações de transformação da dura realidade que bate a nossa porta. É na esperança de transformação, de que acertemos o passo em direção a escolhas que sejam mais promissoras para afirmação da vida é que nos esforçamos para trazer a público os textos que aqui apresentamos.
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    A escrita de si como prática de uma literatura menor: cartas de Anita Malfatti a Mário cartas de Andrade
    (Estudos Feministas, 2011-01) Ionta, Marilda
    No interior de uma cultura falocêntrica a escrita epistolar foi considerada pelos críticos literários uma literatura menor. Por sua vez, os historiadores entenderam por longos anos as cartas pessoais como uma fonte de pesquisa inapropriada ao conhecimento histórico. Neste texto, procuro positivar a literatura de si oriunda das correspondências originadas no âmbito privado, destacando que essa forma de produção literária pode ser tão transgressiva quanto a denominada “grande literatura”, isto é, aquela que visa transpor os limites da linguagem, pois nesse caso específico trata-se de recriar a nós mesmos, de transpor as fronteiras do que somos no espaço intersubjetivo da troca epistolar e da amizade. Assim, interpreto as cartas pessoais da artista plástica paulista Anita Malfatti (1889-1964) endereçadas ao escritor modernista Mário de Andrade (1893-1945) como uma literatura menor, no sentido apontado por Gilles Deleuze e Felix Guattari. Essa escrita de caráter privado está associada à construção de uma escultura de si, de uma estética da existência para usar o conceito formulado por Michel Foucault. Portanto, leio a literatura de si das cartas da artista plástica como uma escritura contra-hegemônica e política, pois nas linhas de suas missivas o enredo que se compõe é o da produção de uma subjetividade feminina autônoma que resiste às subjetivações ligadas à família, ao Estado e à Igreja.
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    O perfil socioeconômico das perfil donas de casa na Nicarágua
    (Revista Estudos Feministas, 2015-01) Montoya, Álvaro José; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; Teixeira, Karla Maria Damiano
    O propósito deste artigo é caracterizar o perfil socioeconômico das donas de casa nicaraguenses e refletir sobre sua contribuição monetária para o Produto Interno Bruto. Os resultados da análise estatística mostraram que o trabalho doméstico, que em geral é invisível e não valorizado, é responsabilidade da mulher. Estimou-se que, em termos monetários, a massa salarial do trabalho doméstico em Nicarágua oscilaria entre 8,0% e 22,1% do PIB. Concluiu-se que, apesar de sua relevância na produção nacional, o lugar que a mulher ocupa na sociedade é determinado por seu papel na família, em função dos estereótipos de gênero.
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    Desafios à representação política de mulheres na Câmara dos Deputados
    (Estudos Feministas, 2017-10) Rezende, Daniela Leandro
    Este artigo discute os desafios à representação política de mulheres na Câmara dos Deputados. Argumento que à demanda pela eleição de mais mulheres deve ser agregada a discussão sobre as regras e procedimentos que regulam sua atuação, uma vez que essas podem limitá-la ou torná-la mais efetiva do ponto de vista da representação de mulheres. Avaliando a distribuição de recursos legislativos (vagas em comissões legislativas e presidências de comissões e da Mesa Diretora) entre legisladoras e legisladores, pode-se constatar que essa ocorre de forma desigual. Apesar disso, destaca-se positivamente a criação da Secretaria da Mulher, instância que pode potencializar a atuação das legisladoras, mitigando os efeitos decorrentes dessas constituírem uma “pequena minoria”. Por fim, argumento que o desafio de eleger mais mulheres deve se articular à necessidade de garantir que às mulheres já eleitas sejam assegurados recursos que potencializem mudanças que garantam maior presença de mulheres nos espaços de poder e decisão.
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    Educação para mulheres: análise histórica dos ensinamentos de economia doméstica no Brasil
    (Revista HISTEDBR On-line, 2013-09) Amaral Junior, José Carlos do
    A economia doméstica foi introduzida no Brasil em 1909, cuja origem é datada da necessidade de garantir a sobrevivência da família nuclear pós Revolução Industrial. Dessa forma, a economia doméstica foi criada como uma forma de “educação para o lar” para as mulheres, em sintonia com o modelo de família da época que estava fundada na divisão sexual do trabalho. O objetivo deste trabalho foi analisar a trajetória histórica do ensino de economia doméstica no Brasil desde sua criação até os dias atuais. Pôde-se perceber que o contexto social e histórico de criação do curso no Brasil priorizava a mulher como responsável pela casa e pelos filhos, enquanto o homem era responsável pela vida pública. Historicamente, com a mudança no cenário econômico e político, o curso superior de Economia Doméstica passou a não atender a realidade social em que estava enquadrado e dessa forma iniciou-se um processo de reestruturação de seu conteúdo. O que pode ser visto hoje no ensino de economia doméstica no Brasil é a existência de novos e velhos discursos, em que a necessidade constante que esta área de ensino tem de se adaptar às novas demandas sociais e produtivas coexistem com os fortes vestígios da trajetória histórica da criação do curso.
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    Espantosa graça: a inquietude do 'eu' em "Paixão", de Alice Munro
    (Jangada, 2018-04-06) Campos, Thais Fernandes; Gonçalves, Gracia Regina
    Alice Munro, escritora canadense e vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2013, é reconhecida por sua relevante contribuição dentro dos estudos de gênero. A ficção de Munro tem proporcionado aos leitores interessantes e complexas personagens, em especial no que tange ao papel da mulher face ao seu amadurecimento e sua inserção social. Neste estudo, pretendo desenvolver uma leitura do conto “Paixão” (ano 2004) de Munro tendo em vista a visão crítica da autora, a qual desafia pressupostos ligados a padrões tradicionais e presentes tanto na construção do feminino, quanto do masculino. Para o desenvolvimento desse estudo conto com o apoio das reflexões de Elisabeth Badinter e Chris Weedom.
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    “Travesti não é bagunça” uma análise discursivo-crítica das representações de Luana Muniz nas práticas midiáticas jornalísticas digitais
    (Gláuks: Revista de Letras e Artes, 2017-01) Lima, Marcelo Rodrigues de; Machado, Thalita Rody; Gomes, Maria Carmen Aires
    Neste artigo, propomos reflexões sobre como o “corpo diferente”, o que não atende às regulações da norma hegemônica, é representado discursivamente nas práticas midiáticas jornalísticas digitais sob a perspectiva dos estudos discursivos críticos (FAIRCLOUGH, 2001; 2003). Selecionamos cinco títulos de notícias e seus respectivos títulos auxiliares, os quais informaram a morte da travesti Luana Muniz, em 06 de maio de 2017. A análise dos títulos e de seus subtítulos será desenvolvida a partir de subsídios fornecidos pela Análise do Discurso Textualmente Orientada (FAIRCLOUGH, 2001) e pela Teoria da Representação dos Atores Sociais (VAN LEEUWEN, 1996), com o objetivo de compreender como se constroem os discursos sobre as identidades travestis e, principalmente, quais são as representações desses corpos dissidentes nas práticas midiáticas jornalísticas digitais. Por fim, a partir das macrocategorias de inclusão e exclusão (VAN LEEUWEN, 1996), buscaremos analisar como os atores envolvidos foram representados nessas práticas sociais.