Ciências Exatas e Tecnológicas

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    Desenvolvimento de néctares mistos de frutas tropicais adicionados de Ginkgo biloba e Panax ginseng
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-11-06) Sousa, Paulo Henrique Machado de; Ramos, Afonso Mota; http://lattes.cnpq.br/0755288210417310
    Com o apelo da mudança para hábitos saudáveis, observa-se o aumento do consumo de fruta fresca em todo o mundo, que se estende aos sucos processados. Bebidas com novos sabores e aromas estão sendo elaboradas, sendo as bebidas mistas de frutas mais uma opção para os consumidores e uma tendência do mercado internacional. A adição de componentes funcionais também vem sendo feita, e os extratos de Ginkgo biloba e Panax ginseng vêm como uma nova opção, por apresentarem inúmeros benefícios à saúde, agregando valor aos produtos de frutas. Diante do exposto, o presente trabalho objetivou a elaboração de néctares mistos à base de caju, manga e acerola, adicionados de extratos de Ginkgo biloba e Panax ginseng e a mistura dos dois extratos, além de estudar a estabilidade dos produtos por um período de seis meses. Foram formulados néctares mistos de frutas tropicais, a partir de 35% de polpa e sólidos solúveis totais padronizados a 11 °Brix. Os teores de polpas variaram segundo um delineamento de misturas: caju (12,25%-21,00%); acerola (1,75%-10,50%); e manga (12,25%-21,00%). A formulação com 12,25% de caju, 21,00% de manga e 1,75% de acerola foi a mais aceita pelos provadores, e apresentou 49,9 mg de vitamina C/100mL de néctar. As respostas sensoriais também foram avaliadas através de análise de agrupamento e os grupos obtidos foram submetidos à análise de componentes principais, revelando a existência de três grupos distintos entre os provadores, indicando claramente a segmentação dos consumidores que preferiam formulações diferenciadas. A adição de extratos de Ginkgo biloba, Panax ginseng e a mistura de ambos em concentrações 15, 20, 25 e 30mg/100mL de néctar foi testada nos néctares, observando-se diminuição das notas de aceitação com o aumento da concentração dos extratos. Foram selecionados os néctares com adição de 15 mg de extrato de Ginkgo biloba/100 mL, 20 mg de extrato de Panax ginseng / 100 mL e a mistura com 10 mg de extrato de Ginkgo biloba e 10 mg de extrato de Panax ginseng/100 mL para avaliação da estabilidade durante 180 dias de armazenamento em condições similares às de comercialização. O tratamento térmico de 90 oC / 60s, conjuntamente com a adição de benzoato de sódio e metabissulfito foram suficientes para garantir a estabilidade microbiológica dos néctares formulados à temperatura ambiente. Os valores de pH, sólidos solúveis, acidez, e açúcares redutores apresentaram pouca variação ao longo dos 180 dias de armazenamento a temperatura ambiente. Os teores de vitamina C foram os que apresentaram maiores variações em todos os néctares mistos de frutas no decorrer de armazenamento. O tempo de armazenamento não afetou a qualidade sensorial dos produtos; sendo que a adição de extrato de Ginkgo biloba ao néctar misto de frutas alterou a aceitação pelos consumidores, sendo a aceitação destes produtos menores. Os resultados sensoriais foram avaliados através da metodologia de Mapa de Preferência Interno, que permitiu identificar a segmentação dos consumidores no aroma, sabor e impressão global, podendo ser feita uma identificação e caracterização de preferências e grupos consumidores. Os néctares sem adição de extrato (controle) e com adição de Panax ginseng foram os mais aceitos pelos consumidores em todos os atributos testados.
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    Avaliação das boas práticas de preparação em restaurantes institucionais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-24) Fidélis, Geny Abigail; Chaves, José Benício Paes; http://lattes.cnpq.br/3937160598034736
    As condições físicas e higiênico-sanitárias de restaurantes institucionais do Estado do Espírito Santo codificados como A, B, C, D e E, foram avaliadas por meio de uma ficha de inspeção baseada na RDC no275 de 21/10/2002. De acordo com o critério de classificação estabelecido na legislação vigente, os restaurantes B, C e E foram classificados no Grupo 01, com 76%, 80% e 76% de adequação, respectivamente. O restaurante A com 68% de adequação classificou-se no Grupo 2. Já o restaurante D, com apenas 49% de adequação, ficou classificado como Grupo 03. A porcentagem média de adequação em relação aos blocos estudados nos restaurantes investigados foi de 83%, 66%, 68%, 72% e 6%, respectivamente para, estrutura física, equipamentos/móveis/utensílios, manipuladores, produção de alimentos e documentação. Avaliou-se, ainda, a microbiota do ar de ambientes refrigerados e não-refrigerados, pela técnica de sedimentação simples e a qualidade microbiológica da superfície dos equipamentos e utensílios e das mãos de manipuladores pela técnica do swab. Em média, 35% e 38 % dos ambientes avaliados encontram-se em condições higiênicas satisfatórias para mesófilos aeróbios e fungos filamentosos e leveduras, respectivamente, de acordo com a recomendação da APHA de =30 UFC.cm-2.semana -1. Em média, 74% e 84% dos manipuladores avaliados nas cinco unidades apresentaram-se em condições higiênico-sanitárias satisfatórias, considerando as recomendações de ausência por mão de coliformes fecais e < 2,5 x 101 UFC.mão-1 de Staphylococcus aureus, respectivamente. Apenas 48,0% dos equipamentos e utensílios das unidades avaliadas encontravam-se em condições higiênicas satisfatórias, com contagens ≤ 2 UFC.cm-2, conforme recomendação da APHA. Cerca de 76% de equipamentos e utensílios das unidades avaliadas apresentavam-se em condições higiênico-sanitárias satisfatórias, de acordo com a recomendação de ausência por cm2 de coliformes fecais. Em média 84,5% das 97 amostras de pratos quentes à base de carnes, pescados, ovos e similares cozidos coletadas nos restaurantes A, B, C, D e E, estavam em acordo com os padrões legais vigentes estabelecidos pela RDC no12, de 02/01/2001. Para as 93 amostras de pratos frios analisadas este percentual foi de 53,5%. Os microrganismos prevalentes nos pratos quentes em condições higiênico-sanitárias insatisfatórias foram coliformes a 45oC (85,71%), Bacillus cereus (21,43%) e estafilococos coagulase positiva (7,14%). Para os pratos frios, todas as amostras que se apresentaram com qualidade insatisfatória foi devido à contaminação por coliformes a 45oC. Nenhuma amostra de prato quente e frio analisada apresentou contaminação por Salmonella sp.. Nenhuma amostra de prato quente apresentou contaminação por clostrídios sulfitos redutores à 46oC. Os resultados evidenciam riscos de ocorrência de surtos de doenças de origem alimentar nos restaurantes avaliados, principalmente, devido à contaminação por coliformes, Bacillus cereus e estafilococos coagulase positiva. De acordo com os resultados obtidos nos restaurantes institucionais avaliados, torna-se necessário a implementação efetiva das Boas Práticas de Preparo e dos princípios do APPCC, instrumentos significativos para o controle microbiológico das refeições produzidas, garantido aos trabalhadores alimentos dentro dos padrões legais sanitários e evitando as doenças de origem alimentar.
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    Desenvolvimento e caracterização físico-química e biológica de farinhas de feijão (Phaseolus Vulgaris L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-31) Silva, Cassiano Oliveira da; Gomes, José Carlos; http://lattes.cnpq.br/7578419694900995
    O feijão (Phaseolus vulgaris L.) em grão é uma das principais fontes de proteína para a população de baixa renda. É geralmente adquirido na forma de grãos secos e crus, demandando um longo período de tempo para o preparo, tornando-o pouco competitivo em relação aos produtos semi-prontos ou prontos para o consumo. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver uma farinha de feijão Carioquinha, pré-cozida e desidratada por atomização e avaliar o efeito do processamento e do processo de desidratação sobre as características físico-químicas, funcionais, sensoriais, microbiológicas e nutricionais. Foram desenvolvidas e analisadas quatro farinhas de feijão desidratadas em spray dryer, sendo avaliado o efeito de dois fatores: o tipo de cozimento, em tacho aberto ou em autoclave; e a adição ou não de carbonato de sódio até pH 7,0 antes da desidratação. Também foi avaliada uma farinha de feijão Carioquinha extrusado comercial. A farinha crua com os grãos moídos da variedade utilizada nos tratamentos foi utilizada como referência. As farinhas apresentaram teor de umidade abaixo de 8% e teor de lipídios inferior a 1%. O teor de proteína variou de 22,49 a 23,02% nas farinhas atomizadas e foi de 26,38% na farinha extrusada. O teor de carboidratos + fibras foi superior (p<0,05) nas farinhas atomizadas, variando de 73,09 a 73,40%. Os tratamentos com adição de carbonato de sódio apresentaram maior pH, menor acidez e maior teor de sódio (p<0,05) que os demais tratamentos. A farinha de feijão extrusado apresentou maior teor dos minerais: potássio, cálcio, magnésio, ferro e zinco, com valores de 1,15; 123,2; 0,236; 21,68 e 2,27 g/100 g, respectivamente. Não houve diferenças significativas (p>0,05) entre os índices de absorção de água e de óleo das farinhas. A densidade das farinhas variou entre 0,661 na farinha cozida em autoclave e com adição de carbonato de sódio, a 0,813 g/mL na farinha extrusada. Os tratamentos com ajuste de pH apresentaram melhor atividade emulsificante e maior capacidade de formação de espuma dentre os tratamentos analisados. O perfil de solubilidade indicou que o pH na faixa de 3,0 a 5,0 é o mais indicado para a separação e concentração de proteínas nessas farinhas. A adição de cloreto de sódio diminuiu a solubilidade das farinhas processadas. As farinhas de feijão atomizadas apresentaram média de notas superiores (p>0,05) dos atributos sensoriais: sabor característico, aparência global e cor, em comparação com a farinha extrusada. Os valores de Protein Efficiency Ratio (PER) e Relative Protein Efficiency Ratio (RPER) variaram de 1,12 a 1,56; 28,98 a 40,24% respectivamente, inferiores (p<0,05) aos obtidos para a caseína, indicando que as proteínas das farinhas têm baixa qualidade protéica. Os valores de Net Protein Ratio (NPR) e Relative Net Protein Ratio (RNPR) foram significativamente menores que o encontrado na caseína e variaram de 2,42 a 2,75; 64,63 a 62,15%, respectivamente. Não houve diferença significativa entre os valores de PER e NPR das dietas formuladas com farinha de feijão. A digestibilidade verdadeira da caseína foi superior (p<0,05) à das farinhas. A digestibilidade da farinha de feijão extrusado foi superior (p<0,05) à farinha cozida em tacho aberto e sem adição de carbonato de sódio; e também à farinha autoclavada com adição de carbonato de sódio. Dentre os tratamentos avaliados, a farinha de feijão autoclavada com ajuste de pH para 7,0 e desidratada em spray dryer, parece ser a mais indicada, devido a apresentar melhores propriedades funcionais e possibilitar maior produtividade com um tempo menor de processamento em relação ao cozimento em tacho aberto. As farinhas de feijão desenvolvidas têm aplicação na elaboração de produtos semi-prontos, como sopas e caldos, que têm como uma de suas principais características a praticidade e rapidez de preparo, podendo também ser utilizadas como ingredientes em diversas formulações e são alternativas para enriquecimento, haja vista sua boa aceitação junto à população.
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    Diagnóstico socioeconômico, cultural e avaliação dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos do queijo Minas artesanal do Serro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-18) Pinto, Maximiliano Soares; Ferreira, Célia Lúcia de Luces Fortes; http://lattes.cnpq.br/6690973527738451
    Este trabalho teve como objetivo caracterizar o queijo Minas Artesanal da região do Serro, assim como todas as suas etapas de produção. Foram feitas análises microbiológicas do leite (coliformes 30o C, Escherichia coli e Staphylococcus aureus) e da água (coliformes 30o C e Escherichia coli), utilizados no processo de fabricação, assim como determinação de enterotoxinas estafilocócicas no queijo. Determinou-se também o pH da água e do leite. Foram feitas análises físico-químicas (pH, umidade, cloretos, gordura, Aw, acidez, proteína total, extensão e profundidade de maturação) e microbiológicas (mesófilos totais, coliformes 30o C, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Salmonella sp e Listeria sp) de queijos de 33 propriedades da região do Serro. Utilizou-se entrevista estruturada para coletar informações sobre todo o processo de produção, além de características físicas, econômicas e sociais envolvendo as unidades produtoras. Das amostras de água analisadas, 46 e 74% apresentaram ausência de coliformes e Escherichia coli em 1 mL de água, respectivamente. Cerca de 54% das amostras de água apresentaram índices de até 2,3 x 102 UFC/mL de coliformes. Em 26 % das amostras de água foram detectados índices de até 10 UFC/mL de E. coli. Cerca de 76% das amostras de leite apresentaram índices de Escherichia coli abaixo de 102 UFC/mL, 24% das amostras de leite apresentaram contagens variando entre 102 e 1,8 x 103 UFC/mL. Foram encontradas contagens entre 102 e 103 UFC/mL de coliformes em 83% das amostras de leite avaliadas. As contagens de Staphylococcus aureus de todas as amostras analisadas variaram de 3,4 x 104 a 7,8 x 107 UFC/mL. As contagens de coliformes e E. coli nos queijos variaram entre 1,2 x 102 a 106 UFC/mL e 0 a 2,0 x 105 UFC/mL, respectivamente. Detectaram-se níveis de Staphylococcus aureus acima de 3,0 x 104 em todas as 33 amostras de queijos avaliadas. Não foram encontrados os gêneros Salmonella sp e Listeria sp em nenhuma das amostras de queijo analisadas. Os dados obtidos por meio da entrevista indicaram a necessidade de subsídios para a continuidade da produção de queijos artesanais da região do Serro, uma vez que se constatou ser este o principal empecilho para a adequação dos produtores. Os resultados deste trabalho servirão de base para a realização de estudos abrangendo a adoção de medidas para prevenção de contaminação do leite, assim como ajustes tecnológicos e novas alternativas para a produção de queijo com segurança alimentar.
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    Desenvolvimento de um substituto de gordura à base de proteína e sua aplicação em molhos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-12-22) Gomes, Érica Dias; Gomes, José Carlos; http://lattes.cnpq.br/3170451902890494
    A preocupação com a saúde cresce cada vez mais no mundo, o que reflete diretamente nos hábitos de consumo de produtos alimentícios. As pessoas estão procurando produtos com menos calorias e menor teor de gordura, o que faz com que as indústrias tenham que oferecer alimentos com estas características. Desse modo, é importante desenvolver ingredientes que possam substituir a gordura nos alimentos, alterando o mínimo possível suas propriedades sensoriais e funcionais. Este trabalho teve como objetivo desenvolver substitutos de gordura à base de proteínas que pudessem ser aplicados em um produto onde a gordura fosse totalmente substituída. Para isso, foi desenvolvido um molho tipo French. Com as formulações determinadas, estabeleceu-se uma comparação das amostras isentas de gordura com uma amostra controle, formulada com óleo, através de análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Também foi realizada uma pesquisa de mercado em Viçosa (MG) e Niterói (RJ) para obter informações sobre a visão que os consumidores têm desse tipo de produto. Os resultados desta pesquisa mostraram que molhos para salada ainda não são consumidos com regularidade, por falta de hábito ou por falta de conhecimento do produto, o que pode indicar um mercado promissor. A pesquisa indicou também que os consumidores estão buscando alimentos mais saudáveis, apesar de não estarem dispostos a sacrificar o sabor dos alimentos em função da saúde. Foram obtidos quatro substitutos de gordura à base de proteínas de soja, leite e ovo, que foram utilizados em molhos do tipo French. A formulação do molho foi obtida primeiramente do modo tradicional, com adição de óleo de girassol, para então serem desenvolvidas as outras quatro formulações de molho com substitutos de gordura. Por meio de análises físico-químicas, concluiu-se que as quatro amostras de molho formuladas com os substitutos de gordura desenvolvidos podem ser declaradas isentas de gordura, de acordo com a legislação. O resultado das análises microbiológicas mostrou que os molhos desenvolvidos estavam em condições de serem consumidos até oito dias depois de seu processamento, quando armazenados em geladeira. O Mapa de Preferência Interno, utilizado para verificar a aceitação dos provadores em relação aos molhos, mostrou que a amostra formulada com óleo obteve maior aceitação do que as amostras formuladas com substitutos de gordura, o que não significa que os provadores tenham desgostado do produto, já que, pelo teste de médias, as quatro formulações se localizaram entre os termos “indiferente” e “gostei ligeiramente”. Porém, a maior aceitação da amostra com óleo indica a necessidade de se aprimorar as técnicas utilizadas para obtenção dos substitutos de gordura e dos molhos para salada, para que suas características se aproximem mais das características do molho para salada tradicional.
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    Sistema multimídia de apoio à decisão em procedimentos de higiene, para unidades de alimentação e nutrição
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-08-04) Antunes, Maria Aparecida; Andrade, Nélio José de; http://lattes.cnpq.br/3526593005886990
    Desenvolveu-se um sistema multimídia, com a finalidade de subsidiar a melhoria de procedimentos de higiene em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN). Neste sistema, que consiste de cinco módulos, as informações estão interligadas, facilitando a compreensão e proporcionando rapidez no seu uso. O primeiro módulo, “Métodos de Higienização”, é considerado o mais relevante do sistema e descreve, de forma detalhada, os procedimentos de higienização para manipuladores, equipamentos, utensílios, ar de ambientes de processamento e alimentos. Os módulos seguintes fornecem as informações de apoio à tomada de decisão e ao treinamento. Nesses, estão contidos informações, conceitos e descrição de técnicas para a implementação, controle e correção dos procedimentos de higienização. O módulo “Limites Críticos” fornece os valores recomendados, máximos ou mínimos, para parâmetros físicos, químicos e microbiológicos de forma a se determinar a eficiência dos procedimentos operacionais, fundamentados na legislação brasileira e em entidades como a APHA (American Public Health Association) e WHO (World Health Organization). O módulo “Monitoramento dos Limites Críticos” fornece a metodologia para a implantação e o desenvolvimento das atividades de monitoramento do procedimento de higienização. O módulo “Ações Corretivas” propõe ações que deverão ser implementadas quando os resultados do monitoramento estiverem fora dos limites estabelecidos. O módulo “Entendendo a Higiene” é o maior do sistema e contém informações de apoio para a realização dos procedimentos. Nele, está detalhado o método de higienização, levando-se em conta o tipo de sujidade, a natureza da superfície a ser higienizada e os auxiliares de limpeza usados como coadjuvantes no processo. Enfatiza a qualidade e o adequado tratamento da água para as UAN. Esclarece sobre as funções, o modo de ação, como e onde poderão ser empregados os detergentes e sanitizantes químicos e físicos e, ainda, exemplifica cálculos necessários para a preparação de soluções. Finalmente, oferece informações sobre a importância da higienização no controle da adesão bacteriana e formação de biofilme. Dentro dos “Itens de Apoio”,estão disponíveis para o usuário as seções “Glossário” e a seção “Legislação” que contêm leis e resoluções brasileiras pertinentes ao processamento de alimentos com qualidade. Assuntos complementares encontram-se na seção intitulada “Saiba Mais”. Ao final da fase de desenvolvimento, o sistema foi submetido à avaliação, para verificar a sua capacidade de proporcionar satisfação ao usuário, requisição essencial ao seu eventual sucesso. A ferramenta desenvolvida para a coleta de dados foi um questionário constituído de questões quantitativas que avaliaram a interface, o conteúdo e os módulos. Questões qualitativas complementares avaliaram o sistema em relação aos benefícios e possíveis obstáculos para sua utilização. Uma cópia da primeira versão foi disponibilizada a uma equipe de trinta painelistas, alunos do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Viçosa. A operacionalização das variáveis quantitativas foi realizada utilizando-se a escala Likert modificada, com nove pontos. Os dados coletados foram analisados por métodos estatísticos descritivos. Através da freqüência das notas foram determinados a moda, as porcentagens e, a partir destas porcentagens, construíram-se gráficos demonstrativos dos resultados. A interface foi avaliada segundo apresentação das telas, estética e qualidade gráfica dos ambientes, cores e imagens, quanto à facilidade de navegação pelos ambientes por usuários não treinados e à legibilidade do texto, tendo sido classificada em todos estes itens como “muito bom”. Os avaliadores classificaram como “extremamente bom” a abordagem do assunto “higienização” no sistema e a adequação do conteúdo ao público-alvo. Foram classificados como “muito bom” a qualidade das informações escritas, a qualidade das mídias, a seqüência lógica da apresentação do conteúdo e quantidade de informações disponíveis para o entendimento do assunto. Todos os módulos foram considerados “muito bom”, destacando-se “Métodos de Higienização” e o “Entendendo a Higiene”, para os quais não foram atribuídas notas inferiores a 7. Permitiu-se, nesta avaliação, identificar deficiências do sistema e observar onde serão necessários ajustes. A inclusão de recursos que agilizem a navegação e facilitem o acesso às informações, assim como outras mídias, poderá melhorar a interação do usuário com o sistema multimídia.