Ciências Exatas e Tecnológicas

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    Comportamento do consumidor frente à informação nutricional em rotulagem de produtos alimentícios: um estudo no varejo de Belo Horizonte / MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-03) Ferraz, Rodrigo Guimarães; Soares, Nilda de Fátima Ferreira; http://lattes.cnpq.br/4986537411477637
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento do consumidor frente à informação nutricional em rotulagem de produtos alimentícios e fornecer subsídios para melhorar o processo de comunicação entre as indústrias de alimentos e o consumidor. Utilizou-se de pesquisa de mercado quantitativa, realizada na cidade de Belo Horizonte - MG. Os consumidores foram entrevistados no momento da compra, através da aplicação de questionário estruturado. Os resultados evidenciaram uma baixa utilização da rotulagem nutricional no momento da compra, enquanto em casa o consumidor utiliza a rotulagem nutricional com mais freqüência. Observou-se que o consumidor lê com mais freqüência informações nutricionais associadas a riscos à saúde, como valor calórico, gordura e colesterol. Os usuários mais freqüentes da rotulagem nutricional são consumidores do sexo feminino, casados, com grau de instrução mais elevado, de classe social mais alta e acima dos quarenta anos. As fontes de informação sobre alimentação e nutrição mais citadas foram a mídia, amigos, família e profissionais de saúde. O grupo de usuários da rotulagem nutricional valoriza mais o atributo valor nutricional do alimento, enquanto que para os não- usuários este é um atributo menos importante. Como forma de aumentar a utilização da rotulagem nutricional devem ser feitas campanhas educacionais parainformar aos consumidores como utilizar esta informação na seleção de alimentos e aumentar o conhecimento sobre nutrição dos consumidores. A embalagem de alimentos deve procurar trazer informações nutricionais mais simples para facilitar a sua utilização por parte dos consumidores e as empresas devem utilizar meios adicionais de informação nutricional como a mídia escrita e profissionais de saúde.
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    Teor de lipídeos e composição em ácidos graxos do leite humano
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-14) Silva, Maurício Henriques Louzada; Silva, Marco Túlio Coelho; http://lattes.cnpq.br/0154547176835048
    Este trabalho foi desenvolvido com o propósito de avaliar o teor e a composição de ácidos graxos no lipídeo do leite humano maduro durante um período de dez semanas de lactação e comparar essas variáveis em lactantes classificadas em Alto Nível Econômico (ANE) e Baixo Nível Econômico (BNE). Foram estudadas oito doadoras saudáveis, distribuídas nos dois grupos econômicos (quatro para cada grupo). As coletas foram realizadas uma vez a cada semana, no horário de 10:00-12:00h e no fim da mamada. Ao fim de cada extração (manual), um questionário foi aplicado para observação do hábito alimentar das lactantes. Optou-se por análises descritivas para verificar o comportamento dos lipídeos e ácidos graxos ao longo da lactação, teste t, de Student para dados pareados para comparação das variáveis estudadas entre as classes econômicas, e também correlações para se avaliar o grau de associação entre algumas variáveis de interesse. Os resultados obtidos para as condições utilizadas neste trabalho são apresentados a seguir: o teor médio de lipídeos do leite humano encontrado foi de 4,02 e 3,28% para as lactantes de ANE e BNE, respectivamente. Embora a diferença tenha sido significativa xiii(P<0,05), os valores obtidos estão de acordo com a literatura. Ao longo das semanas, o teor de gordura apresentou muita oscilação, não sendo possível obter estatisticamente um modelo que explicasse tal variação. Os ácidos graxos de cadeia média (de novo) apresentaram média porcentual significativamente superior (P<0,05) para as lactantes de BNE (20,04%) quando comparado com a das lactantes de ANE (11,78%), enquanto que a média porcentual dos ácidos graxos saturados de cadeia longa para as lactantes de ANE (24,59%) foi significativamente superior (P<0,05) do que para as lactantes de BNE (22,94%). O grupo de ácidos graxos saturados totais apresentou valores médios de 36 e 43% para as lactantes de ANE e BNE, respectivamente. A média porcentual dos ácidos graxos trans para as lactantes de ANE (3,44%) foi significativamente superior (P<0,05) em comparação com as lactantes de BNE (1,27%). Os níveis médios de ácidos graxos monoinsaturados foram significativamente superiores (P<0,05) para as lactantes de ANE (29%) quando comparados com aqueles das lactantes de BNE (26,15%). Dentre os grupos dos ácidos graxos poliinsaturados da família ω6 e ω3 e também os ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa, particularmente o ácido araquidônico e o ácido docosahexaenóico, não foram constatadas diferenças significativas entre as classes econômicas. O grupo de ácidos graxos insaturados totais apresentou valores médios de 52,86 e 49% para as lactantes de ANE e BNE, respectivamente. Correlações negativas, embora não significativas foram encontradas entre ácidos graxos trans e o conteúdo de lipídeos, e também entre ácidos graxos trans e ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa. Um aumento médio de C18:2 ω6 (linoléico) foi acompanhado significativamente pelo aumento de C18:3 ω3 (linolênico). A dieta foi provavelmente o principal fator responsável pelas diferenças encontradas para as médias das variáveis estudadas tanto ao longo da lactação quanto entre as classes econômicas. Isto ocorre possivelmente em função das diferenças observadas no hábito alimentar entre as lactantes classificadas em alto e baixo nível econômico.
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    Efeito de diferentes níveis de lisina sobre a qualidade da carne de fêmeas suínas abatidas em diferentes pesos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-09-20) Barros, Laís Buriti de; Gomide, Lúcio Alberto de Miranda; http://lattes.cnpq.br/2492161984060402
    Foram utilizadas 36 fêmeas suínas, híbridos comerciais (AGPIC 421 da Agroceres), com idade inicial de 115 dias, submetidas a quatro planos de nutrição (níveis de lisina/tratamentos = 0,80; 0,90; 1,00; e 1,10% na dieta) e abatidas aos 95, 105 e 115 kg, com o objetivo de avaliar, no músculo Longissimus dorsi, características de os efeitos qualidade da desses fatores carne. na Constatou-se composição que, e nas quanto aos indicadores pH 1 , pH 24 , valor R e índices de cor (L*, a* e b*), não houve efeito dos níveis de lisina na dieta e no peso ao abate (P > 0,05), embora tenham influenciado (P < 0,05) o teor de mioglobina do músculo, que aumentou com o peso dos animais e com o nível de lisina na dieta. Ao usar esses índices para avaliação da qualidade da carne (PSE, RSE, Normal e DFD), verificou-se incidência elevada (cerca de 40%) da condição PSE nos animais experimentais. Entretanto, ao serem utilizados os diferentes índices e suas associações, conforme preconizado na literatura, não foi possível estabelecer uma tendência na incidência da condição PSE, com base nos fatores xvestudados. Ademais, as incidências das diversas condições de qualidade da carne divergiram entre os diversos métodos de classificação de qualidade preconizados na literatura, especialmente quando essa classificação se baseou exclusivamente no pH 24 . A composição centesimal e a maciez da carne não sofreram efeito dos níveis de lisina na dieta e do peso ao abate ou da interação destes (P > 0,05). A relação entre os ácidos oléico (C18:1) e linoléico (C18:2) e a concentração de C18:2, tanto na gordura intramuscular quanto na subcutânea, foi afetada pelos fatores estudados e por suas interações. O mesmo ocorreu com a relação entre ácidos graxos saturados e insaturados na gordura subcutânea. Entretanto, esses parâmetros variaram segundo cada interação, não se encontrando uma tendência definida. Já a relação saturado/insaturado na gordura intramuscular não foi afetada por nenhum dos fatores ou pela interação destes.
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    Efeito da remoção de frações de solo, da adição de matéria orgânica e do tempo de incubação na adsorção do aldicarbe
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-20) Lage, Karine Almeida; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/5497465809546109
    Este trabalho teve como objetivo estudar a adsorção do aldicarbe, princípio ativo do “Temik 150G”, em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, associado a diferentes proporções de um material orgânico seco, com diferentes tempos de incubação, bem como a influência da remoção da matéria orgânica e dos óxidos de ferro amorfos. O estudo da adsorção do aldicarbe pelas diferentes amostras sólidas foi realizado pela determinação do aldicarbe na solução de equilíbrio e por diferença, a quantidade adsorvida na amostra. O aldicarbe foi extraído utilizando clorofórmio, uma vez que este solvente apresentou um rendimento de extração acima de 94%. O tempo necessário para atingir o equilíbrio entre o aldicarbe e a amostra foi de 30 minutos. Para o estudo da adsorção do aldicarbe, foi adicionado material orgânico seco às amostras (solo (coletado no campo, solo sem matéria orgânica e solo sem matéria orgânica e sem óxidos de ferro amorfos), nas proporções de 0, 5, 15 e 30% incubados por 0, 50, 100 e 150 dias, com umidade próxima da capacidade de campo (50%). A essas amostras foi adicionado aldicarbe 150 na faixa de concentração de 5 a μg mL -1 . Analisou-se o produto extraído por cromatografia gasosa, utilizando um detector de ionização em chama (FID). A adsorção do aldicarbe foi avaliada pelo tratamento matemático dos dados, segundo a equação de Freundlich, através dos coeficientes K f (capacidade 10 de adsorção) e 1/n(linearidade da isoterma) e pela análise de regressão múltipla. Os resultados mostraram que há participação de todas as frações do solo no processo de adsorção. A remoção da fração matéria orgânica do solo causou aumento na capacidade adsortiva; e a remoção dos óxidos de ferro amorfos causou um aumento da adsorção em baixas concentrações e uma redução em altas concentrações de aldicarbe. O tempo de incubação de 60-120 dias influenciou a adsorção de aldicarbe, aumentando a capacidade adsortiva das amostras de solo.
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    Efeito do extrato aquoso de alho sobre a qualidade microbiológica de frangos resfriados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-27) Moura, Keily Alves de; Mendonça, Regina Célia Santos; http://lattes.cnpq.br/7989767065449379
    Com o objetivo de reduzir a contaminação microbiológica de carcaças de aves resfriadas, avaliou-se o efeito de diferentes concentrações de extrato de alho no controle da microbiota mesofílica aeróbia estrita e facultativa, coliformes totais e fecais e Salmonella. Verificou-se com 0 dias de estocagem que, mesmo para as maiores concentrações de extrato de alho usadas, a redução no número de células viáveis dessa microbiota foi de 0,04; 0,31 e 0,51 ciclos logarítmicos para as concentrações de 5, 10 e 15%, respectivamente, quando comparada com 0% de extrato de alho. Decorridos 3 dias de estocagem, à temperatura de refrigeração, observou-se que não houve alteração nessa microbiota. Entretanto, com 6 dias de estocagem, observou-se que ocorreu uma retomada do crescimento da microbiota em carcaças submetidas a todos os tratamentos, sendo esse crescimento menos intenso à medida que se aumentava a concentração do extrato de alho. Apesar da microbiota atingir 10 6 UFC/mL, não se observou odor pútrido nem presença de viscosidade na superfície da carcaça tratada com 5, 10 e 15% de extrato de alho. Com 9 dias de estocagem, não houve diferença evidente entre os tratamentos com 10% e 15% de xextrato de alho. O efeito do extrato de alho sobre a microbiota de coliformes totais e fecais mostrou que logo após o abate (dia 0) o uso de extrato de alho na água do resfriamento levou a uma redução média de cerca de 0,5 ciclos logarítmicos na contagem de coliformes totais para cada incremento de 5% na concentração de extrato de alho. Essas reduções foram menores nas contagens de coliformes fecais. Após 3 dias de estocagem sob refrigeração, as contagens de coliformes totais e fecais no tratamento com 0% de extrato de alho permaneceram basicamente inalteradas e diminuíram cerca de 1 ciclo logarítmico nos tratamentos que usaram extrato de alho. Aos 6 e 9 dias de estocagem, as carcaças não tratadas com extrato de alho e tratadas com 5% de extrato de alho, respectivamente, já evidenciavam deterioração, a adição de extrato de alho à água de resfriamento mantinha as contagens de coliformes totais e fecais basicamente inalteradas em relação ao 3° dia de estocagem. Na avaliação in vitro do desenvolvimento de S. anatum observou-se, ao longo do período de estocagem, que as diferentes concentrações de extrato de alho não foram capazes de inibir o crescimento do patógeno. Há indicação da presença de salmonela nas carcaças analisadas no período de 0 e 3 dias. Somente nas carcaças tratadas com 15% de extrato de alho após 3 dias de estocagem não foi possível identificar esse patógeno. Após 6 e 9 dias de estocagem, não foi detectada a presença de Salmonella em nenhum dos tratamentos. Observou-se que as carcaças que não foram tratadas com extrato de alho (0%) se apresentavam mais pigmentadas, enquanto que nas carcaças tratadas com 5, 10 e 15% de extrato de alho ocorreu uma descoloração da cor da pele quando comparada com aquela não tratada com extrato de alho (0%). Os resultados obtidos indicam a possibilidade de uso do extrato de alho na água do tanque de resfriamento como alternativa para controlar a contaminação bacteriana.
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    Composição lipídica e a qualidade de bebida do café (Coffea arabica L.) durante o armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-13) Vidal, Hélcio Müller; Jham, Gulab Newandram; http://lattes.cnpq.br/8548745063339780
    Foi conduzido um estudo interdisciplinar para se avaliar o efeito do tempo de armazenamento, estádio de maturação, modo de secagem, torração e local de colheita sobre a qualidade de bebida e analisar as correlações entre composição química do café, infestação por microrganismos e a qualidade de bebida do café. Os seguintes tratamentos foram usados: Tipo de café (verde, cereja e mistura), modo de secagem (pátio e secador) e local de colheita (Viçosa e Machado). O café foi armazenado durante 4, 7, 10, 13, 16 e 19 meses, sendo então avaliada a qualidade de bebida, a cor, a % de infestação por microrganismos e as alterações na composição lipídica, medida pela determinação do teor de óleo, teor e triacilgliceróis (TAGs) e ésteres de terpenos no óleo, acidez e perfil dos ácidos graxos. Observou-se efeito significativo do tempo sobre a cor, teor de óleo e acidez. A acidez aumentou linearmente em função do tempo, enquanto o teor de óleo caiu. Os principais ácidos graxos identificados foram, na ordem, linoleico e palmítco. Entre os tipos de café, verde, cereja e mistura houve variações significativas na cor, acidez e teor de óleo. Poucas diferenças foram observadas entre o café seco em pátio e em secador, do café seco em secador obteve-se menor acidez e maior teor de óleo. Após torração, a principal mudança foi notada no teor de óleo, enquanto que a composição química se manteve praticamente inalterada. Os resultados obtidos pela degustação forma muito discrepantes. Este método analítico envolve um grande fator de subjetividade, não sendo uma análise exata, sujeita a erros, que a torna não confiável.
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    Mecanismo de resposta de plantas de soja ao ataque de Anticarsia gemmatalis pela via das lipoxigenases
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-07) Fortunato, Frederico da Silva; Oliveira, Maria Goreti de Almeida; http://lattes.cnpq.br/2917307844739277
    Lipoxigenases (EC: 1.13.11.12) são enzimas que catalisam a dioxigenação estereoespecífica de ácidos graxos poliinsaturados que contêm o sistema cis,cis-1,4-pentadieno, formando hidroperóxidos que são posteriormente metabolizados, produzindo substâncias fisiologicamente ativas. A Via das Lipoxigenases promove a formação de compostos orgânicos voláteis responsáveis pelo beany flavor dos grãos de soja, o que limita a utilização dessa oleaginosa na alimentação humana. Outra barreira que limita o consumo da oleaginosa na dieta humana são os inibidores de proteases (KTI) que constituem um dos principais fatores antinutricionais da soja. A Via das Lipoxigenases está ligada a importantes processos fisiológicos da planta, tais como: crescimento, desenvolvimento, senescência e na biossíntese de moléculas regulatórias. É postulado que os inibidores de proteases atuam no mecanismo de defesa de plantas contra infestação de insetos e patógenos. Uma estratégia para eliminação do beany flavor e dos fatores antinutricionais é a retirada, pela manipulação genética, das lipoxigenases e dos inibidores de proteases (KTI) dos grãos de soja, desde que essa manipulação genética não altere as funções das lipoxigenases e dos inibidores de proteases presentes nas folhas de soja, tendo em vista suas participações nos mecanismos de defesa da planta a insetos-praga e patógenos. Esse trabalho avaliou a capacidade da planta da soja de responder ao ataque da lagarta da soja ( Anticarsia gemmatalis Hübner) através da Via das Lipoxigenases. Foram utilizados quatro genótipos da variedade CAC-1, contrastando para ausência e presença de genes que codificam as lipoxigenases e os inibidores de proteases nas sementes. As plantas de soja foram submetidas ao ataque da lagarta da soja ( Anticarsia gemmatalis Hübner) e os folíolos da primeira folha trifoliolar de plantas tratadas foram coletados em 6, 12 e 24 horas na presença do inseto e em 6, 12, 24 e 48 horas na ausência do inseto, com os seus respectivos controles. Análises bioquímico-cinéticas mostraram dois picos mais acentuados de atividade e atividade específica de lipoxigenases a pH 4,5 e 6,5, com temperatura ótima de atividade e atividade específica a 25°C. Para os quatro genótipos, as atividades foram maiores nos tratamentos que nos respectivos controles. Os resultados de atividade específica sugerem que a planta de soja respondeu ao ataque da lagarta pelo aumento da atividade de lipoxigenases. Para os quatro genótipos, os valores de K Mapp determinados no pool de lipoxigenases de folhas de soja em 6, 12 e 24 horas, em presença do inseto, e em 6, 12, 24 e 48 horas, na ausência do inseto, foram menores do que os respectivos controles. Houve um aumento nos níveis de inibidores de proteases para os quatro genótipos. A produção de hexanal e de aldeídos totais foi menor 48 horas após a retirada do inseto, indicando que ocorreu resposta da planta de soja ao ataque da lagarta pela Via das Lipoxigenases.
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    Ação da morina sobre coelhos normais e diabéticos: parâmetros metabólicos e morfologia pancreática
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-26) Araújo, Fabiana Amaral; Oliveira, Tânia Toledo de
    O efeito do flavonóide morina foi testado sobre o peso corporal e os constituintes sangüíneos de coelhos normais e diabéticos durante o período de 30 dias. Foram utilizados 24 coelhos da raça Nova Zelândia, sendo 12 animais de cada sexo, distribuídos de forma casualizada em seis grupos experimentais (grupo controle T0, grupo controle diabético T0, grupo controle T30, grupo normal tratado T30, grupo controle diabético T30 e grupo diabético tratado T30). O diabetes mellitus foi induzido nos animais experimentais através de injeção intravenosa de aloxano na dose de 100 mg/kg de peso corporal. Para se evitar a hipoglicemia, decorrente do rompimento das células β e liberação de insulina, foram feitas aplicações de 10mL de solução de glicose 50% p/v, via intraperitonial, após 4, 8 e 12 horas do início da indução. Após a indução de diabetes mellitus aguardou-se um período de seis dias para o desenvolvimento da doença. Amostras de sangue foram coletadas através da incisão no plexo venoso retro orbital do olho utilizando- se a extremidade aguda de um tubo capilar. As determinações do peso e dos níveis séricos de glicose, colesterol total, triglicerídeos, albumina e creatinina foram feitas após 30 dias de tratamento. Os animais que tiveram glicemia acima de 180 mg/dL foram considerados diabéticos. Animais dos grupos controle tratado e diabético tratado receberam, diariamente uma cápsula de 5mg do flavonóide morina. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos aplicados nem para os animais normais nem para os diabéticos. Ao final do ensaio biológico os animais foram sacrificados e foi coletado o pâncreas de dois espécimes de cada grupo com objetivo de verificar o efeito diabetogênico do aloxano e o efeito regenerador da morina sobre as células β pancreáticas através de estudo histológico. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos aplicados aos coelhos normais nem aos diabéticos. Pela análise histológica foi comprovada a eficácia do aloxano na indução do diabetes mellitus, pela ausência de células β nas ilhotas pancreáticas de animais tratados e não tratados e que a morina não teve efeito regenerador sobre essas células pancreáticas na dose e no tempo empregados no experimento.
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    Interação do cobre no metabolismo do ferro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-05-31) Cárdenas, Lucía de los Angeles Ramírez; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://lattes.cnpq.br/7969084994035883
    A anemia ferropriva é um dos mais importantes problemas nutricionais, tanto nos países desenvolvidos, como nos países em desenvolvimento, podendo estar associada à baixa ingestão de ferro ou ao consumo de ferro de baixa biodisponibilidade. Pode ainda ser devida à deficiência de cobre, mesmo que os níveis de ingestão de ferro sejam adequados. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interação do cobre no metabolismo do ferro em ratos anêmicos. A anemia foi induzida pelo consumo de uma dieta sem ferro e sem cobre, por 22 dias. Posteriormente, os animais foram alimentados por 15 dias com dietas padrão e experimental, contendo uma mesma concentração de ferro (24 ppm) e diferentes níveis de cobre (0, 2, 4, 6 ou 12 ppm). Na dieta padrão foi utilizado sulfato de cobre e de ferro para a obtenção dos níveis requeridos desses minerais. Na dieta experimental foi utilizada uma mistura de arroz e feijão para prover 25% dos níveis de cobre. O restante de cobre e ferro foi suprido pelas mesmas fontes inorgânicas da dieta padrão. Foi utilizado um modelo fatorial, sendo os 9 tratamentos dispostos no delineamento em blocos casualizados com 8 repetições. A interação dos níveis de cobre no metabolismo do ferro foi avaliada através da análise de regressão da recuperação dos níveis de hemoglobina, hematócrito, ferro sérico e hemoglobina glicosilada. Foi observado um aumento do ganho de hemoglobina, hematócrito e ferro sérico conforme o incremento da concentração do cobre, chegando a um valor máximo ao redor de 6 ppm. Baixos níveis hematológicos podem ter sido provocados por uma deficiência de ceruloplasmina e citocromo c oxidase, enzimas cobre dependentes requeridas no metabolismo do ferro. Tanto a deficiência quanto o excesso de cobre resultam em anemia, porém, um excesso, até o limite de 12 ppm foi menos prejudicial que a ausência de cobre na dieta. Foi observado ainda que à medida que se aumenta a concentração de cobre na dieta padrão se diminui a glicosilação não enzimática de hemoglobina até a concentração em torno de 6 ppm, produzindo-se o efeito contrário com o aumento posterior da concentração de cobre. Foram observadas diferenças entre as dietas quanto aos níveis de hemoglobina e hemoglobina glicosilada (p<0,05), implicando na menor biodisponibilidade desses minerais na dieta de arroz e feijão. A influência do cobre no metabolismo do ferro deve ser levada em consideração para os programas de prevenção e tratamento de anemias, especialmente em populações cuja base da alimentação é composta por alimentos com baixa biodisponibilidade desses minerais.
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    Separação de α-lactoalbumina e β-lactoglobulina de proteínas de soro de queijo por adsorção em colunas de leito fixo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-14) Ferreira, Renata Cristina; Minim, Luis Antonio; http://lattes.cnpq.br/6268031157235728
    A cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), em escala preparativa ou de processo, tem tido importante papel na produção de substâncias com elevado grau de pureza. Tendo em vista que a CLAE tem custo relativamente elevado e, ao mesmo tempo, é uma etapa de alta resolução e seletividade, um conhecimento abrangente de sua dinâmica é essencial aos propósitos de projeto e de operação de equipamentos. Embora existam muitos estudos sobre o processo de adsorção de proteínas puras em vários adsorventes, poucas pesquisas têm sido feitas para sistemas multicomponentes mais realísticos, como é o caso das proteínas α-lactoalbumina e β-lactoglobulina presentes no soro de queijo. Estas representam mais de 50% das proteínas do soro e 20% das proteínas totais do leite e possuem elevado valor nutricional e propriedades funcionais que permitem o seu uso como ingredientes alimentícios com capacidade para substituir outros mais caros. Neste trabalho foram analisadas, por meio de dados experimentais e de modelagem matemática, as características de transferência de massa no processo de separação de proteínas de soro de queijo em colunas de leito fixo. Inicialmente, foram determinadas as condições ótimas de adsorção, em relação aos parâmetros de pH e força iônica, utilizando a resina Accel Plus QMA®, em que se verificou que o processo de adsorção é mais sensível aos valores de força iônica mais elevados para as duas proteínas. Em seguida, a partir dos dados de cinética de adsorção em tanques agitados, foi calculada a difusividade intra- partícula das duas proteínas. Foram determinadas as isotermas de adsorção no sistema estudado. Os valores dos parâmetros qm e kd foram calculados por meio de regressão não-linear, utilizando o modelo de isoterma não-competitiva de Langmuir. Com base nos dados experimentais de adsorção em colunas, foram determinados os valores de Pe e Nu, por meio de regressão não-linear. O modelo de transferência de massa com dispersão axial (pseudo-homogêneo) descreveu, adequadamente, o processo de adsorção.