Ciências Exatas e Tecnológicas

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    Execução e análise de uma prova de carga direta em verdadeira grandeza em solo residual de gnaisse
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-02-05) Lopes, Germano Silva; Rocha, Euler Magalhães da; http://lattes.cnpq.br/0315899903060193
    No presente trabalho procurou-se estudar o comportamento de fundações superficiais rígidas por meio de resultados obtidos num ensaio de prova de carga em verdadeira grandeza, realizado no Campo Experimental de Fundações - UFV, sobre uma sapata de concreto armado, quadrada, com 1,20 m de lado, apoiada a 1,0 m de profundidade. O estudo foi executado em três etapas distintas: a primeira refere-se a investigações de campo, por meio de ensaios tipo SPT e ensaios laboratoriais de caracterização, classificação e determinação dos parâmetros de deformabilidade e resistência ao cisalhamento; a segunda diz respeito ao projeto/confecção de instrumentações e à montagem e execução do ensaio de prova de carga; a terceira e última corresponde às análises dos resultados. Foi dada ênfase aos métodos de previsão de capacidade de carga de solos com base na teoria de equilíbrio- limite. Constatou-se, ainda, a adequabilidade de métodos de definição da carga de ruptura desenvolvidos para fundações profundas. As análises realizadas confirmaram a performance do ensaio executado como sendo o mais adequado para a definição da capacidade de carga de solos sob fundações diretas. O tipo de ruptura verificado foi o puncionamentro, com um recalque máximo de aproximadamente 170 mm ao final do ensaio. A tensão de ruptura deu-se entre σr = 1.097,22 e σr = 1319,44 kPa, o que nos fornece, para um fator de segurança igual a 2 (sugerido pela NBR 6122/96), uma tensão admissível variando de σa = 548,61 a σa = 659,/2 kPa.
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    Corantes em alimentos: perspectivas, usos e restrições
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-09-12) Mascarenhas, Jean Márcia Oliveira; Stringheta, Paulo César; http://lattes.cnpq.br/5962268913072354
    Os corantes são substâncias adicionadas intencionalmente aos alimentos, com o objetivo de conferir cor. São aplicados em grande diversidade de alimentos. Este trabalho teve como meta gerar conhecimentos que possibilitem conhecer o setor de corantes no Brasil. Para sua execução foram distribuídos e coletados questionários entre indústrias e consumidores, assim como foram elaboradas planilhas para observação dos rótulos dos produtos alimentícios. No primeiro levantamento, foi constatado que, do total das indústrias pesquisadas, 54,17% são produtoras de corantes naturais e 12,50% produtoras de corantes sintéticos. Cerca de 36,36% das indústrias abordadas concordam que há uma tendência clara de utilização dos corantes naturais. Os corantes naturais mais produzidos são o urucum e o carmim; nos sintéticos se destaca a tartrazina; e nos inorgânicos, o beta-caroteno. Das 22 indústrias produtoras de corantes pesquisadas, apenas sete conseguem exportar seus produtos. Os países que mais compram corantes do Brasil são Argentina, Venezuela, Uruguai e Paraguai. No segundo levantamento verificou-se a freqüência com a qual os corantes se apresentam nos rótulos das embalagens em diferentes alimentos, agrupados em sete categorias: laticínios, bebidas, doces, carnes, massas, diversos e sorvetes. Dos 769 produtos pesquisados, foi constatado que é grande o número de produtos que não vem especificando o tipo de corante adicionado. O corante carmim é mais encontrado nos sorvetes. Os corantes sintéticos, inorgânicos e sintéticos idênticos aos naturais também são incluídos nessa análise. O terceiro levantamento incluiu uma amostra de 279 pessoas, sendo 81 alunos da pós- graduação, 79 professores e 119 funcionários com níveis médio e superior. Constatou-se que 96,06% dos entrevistados concordam que a cor é um fator muito importante. Do total dos entrevistados, 89,96% afirmam ter o hábito de ler o rótulo dos alimentos, principalmente para saber sobre seus constituintes e o prazo de validade. Cerca de 27,96% dos entrevistados sempre levam em consideração a cor dos alimentos. As indústrias alimentícias tomam como base a IDA para liberação e comercialização dos corantes. Pode ser verificado que todos os corantes sintéticos e sintéticos idênticos aos naturais tiveram sua IDA estabelecida, ao passo que os naturais, caramelos e inorgânicos tiveram sua IDA especificada apenas para alguns tipos. O FDA alega que estes corantes são isentos de certificação, ou seja, não necessitam ser especificados, por não oferecerem riscos à saúde, embora em 1984 tenha sido criada uma IDA para o urucum extremamente restrita (0,065g/kg/Pc).
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    Efeito de métodos de insensibilização e sangria sobre características de qualidade da carne de rã-touro e perfil das indústrias de abate
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-09-15) Moura, Onofre Maurício de; Gomide, Lúcio Alberto de Miranda; http://lattes.cnpq.br/2591643051501129
    Este trabalho foi dividido em dois capítulos. No primeiro, determinaram- se algumas características bioquímicas, físicas e físico-químicas da carne de rã de diferentes sexos, submetida a três métodos de insensibilização (químio, termo e eletronarcose) e dois métodos de sangria (com e sem). No segundo, levantaram-se os problemas e as potencialidades da indústria brasileira de abate e processamento, procurando estabelecer o perfil desta atividade agroindustrial e projetando um instantâneo de sua situação atual. Levantaram- se também informações sobre o mercado mundial de carne de rã. Verificou-se que o valor mínimo de pH32h (6,04) foi obtido pela aplicação de eletronarcose. Apesar de diferenças (P<0,05) sofridas por cada um dos índices de cor (valores de L, a e b), a carne de rã apresentou-se sempre com coloração branco-cremosa. Os valores de R indicaram que a instalação do rigor mortis em rãs teve retardo mínimo de oito horas, sendo esse retardo maior (P<0,05) quando se empregou a termonarcose (cerca de 11 horas). As características físico-químicas (CRA, CE, PE) da carne de rã não foram (P>0,05) afetadas por nenhuma das variáveis estudadas e suas interações. A CE da carne de rã (111,13 mL óleo/g de amostra) mostrou-se similar àquela reportada na literatura para a carne bovina magra (115,6 mL óleo/g de amostra). A PPC da carne foi afetada (P<0,05) pela interação entre sexo e tipo de sangria. A maciez da carne sofreu (P<0,05) efeito da interação entre os métodos de insensibilização e sangria. Esses resultados indicaram que, aparentemente, as metodologias de insensibilização e sangria estudadas, assim como o sexo das rãs, não trazem maiores conseqüências para as características de qualidade da carne de rã. Constatou-se que, no Brasil, os abatedouros de rã, em média, empregam 7,3 trabalhadores, operam com elevada (75%) capacidade ociosa e, em conjunto, apresentam produção (1998) de cerca de 75 toneladas, correspondendo a cerca de 19% da produção estimada dos ranários. A maioria das empresas tem operado com amadorismo em relação ao produto e ao consumidor. Não existe definição ou classificação para o produto (padrão de qualidade); os aspectos sanitários de algumas empresas e algumas operações da linha de abate podem ser melhoradas. Há necessidade de desenvolver e adequar equipamentos e utensílios de abate próprios à atividade, bem como uniformizar as exigências dos serviços de inspeção (SI) do País. No exterior, a classificação da carne de rã se dá unicamente com relação ao peso das coxas, exportadas congeladas. Não há, no mercado, produtos processados, e a exigência de qualidade sanitária dos produtos tem sido utilizada como barreira à sua entrada nos países importadores.
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    Mapeamento genético do cacaueiro e identificação de QTLs para resistência à vassoura-de-bruxa
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-18) Queiroz, Vagner Tebaldi de; Moreira, Maurilio Alves; http://lattes.cnpq.br/9963384168622230
    Uma progênie de 82 indivíduos F2, obtida do cruzamento entre Scavina-6 e ICS-1, foi analisada utilizando marcadores moleculares. Por meio das técnicas de RAPD e AFLP, foram amplificados 196 fragmentos polimórficos, que foram distribuídos em 26 grupos de ligação. Estes marcadores cobriram uma distância de recombinação de 1.733 cM, com distância média entre dois marcadores adjacentes de 8,84 cM. Análises de regressão simples e múltipla e mapeamento por intervalo foram utilizados para detectar e mapear regiões genômicas associadas com a resistência à vassoura-de-bruxa. A proporção da variância fenotípica explicada por marcador variou entre 8,4%, para o loco iacacac.261, e 12,7%, para o loco sacgcat.78. Dos seis marcadores associados à resistência à vassoura-de-bruxa a 1% de probabilidade, os marcadores iAE06.950, saggcat.108 e iAB09.464 foram mantidos no modelo de regressão múltipla, utilizando o método de eliminação stepwise. Os três marcadores explicaram juntos 27,8% da variação fenotípica. Através do mapeamento por intervalo, foram identificadas associações significativas a 5% de probabilidade, nos grupos de ligação 01 e 11. No grupo de ligação 01 foram identificados três QTLs, flanqueados pelos marcadores iaagctc.65 - iBB12.1100, iAH18.850 - iBG09.580 e iAC01.475 - iAS19.970. O grupo 11 apresentou dois QTLs altamente significativos (P < 0,01) entre os marcadores saggcat.108 - sAV14.940 e sAV18.590 - sZ04.500. Os marcadores identificados pela análise de regressão múltipla também o foram pelo mapeamento por intervalo, com exceção do marcador iAB09.464, que não se encontra ligado no mapa de ligação construído no presente trabalho.
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    Contaminação ambiental pelas indústrias de beneficiamento de caulim e avaliação do emprego de vermicomposto no tratamento de efluentes contendo metais
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-09-23) Pereira, Madson de Godoi; Jordão, Cláudio Pereira; http://lattes.cnpq.br/2526885257147343
    Este estudo é uma contribuição ao monitoramento da poluição de ecossistemas aquáticos de áreas industrializadas de Minas Gerais. O tipo de indústria examinada no presente trabalho foi a de beneficiamento de caulim, que pode empregar, para a purificação deste mineral, elevadas quantidades de zinco. A função deste elemento neste processamento industrial é a de remover os óxidos de ferro, compostos estes considerados como uma das principais impurezas encontradas no caulim. Os efluentes industriais podem conter, além do zinco, altas concentrações de ferro e alumínio (um dos componentes do caulim). Além da contaminação por compostos inorgânicos, visou-se também avaliar a contaminação aquática proveniente de lançamentos de dejetos orgânicos. As regiões selecionadas para este estudo foram as de Mar de Espanha, Muriaé, Ubá e Vermelho Novo, que abrigam indústrias de beneficiamento de caulim. Além destas localidades, também foram examinadas outras regiões, não-contaminadas ou industrializadas com outros tipos de indústrias. Foram examinadas, quanto à contaminação, amostras coletadas de compartimentos abióticos (água, material particulado em suspensão e sedimentos) e bióticos (peixes e vegetação ribeirinha). Em amostras de água de rios, foram efetuadas determinações de pH, temperatura, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, nitrito, nitrato, fosfato, cloreto, demanda química de oxigênio, demanda bioquímica de oxigênio e dureza e do teor dos metais alumínio, cálcio, cádmio, chumbo, cobre, crômio, ferro, magnésio, níquel e zinco. No material particulado em suspensão e sedimentos fluviais, foram determinadas somente as concentrações dos metais anteriormente citados. Nas amostras de peixe e vegetação ribeirinha, quantificaram-se os elementos alumínio, cádmio, chumbo, cobre, crômio, ferro, níquel e zinco. Os compartimentos abiótico e biótico das localidades estudadas apresentaram, em geral, altas concentrações de ferro e zinco, o que pode ser atribuído às atividades de beneficiamento de caulim. Isto justifica a implantação do sistema de tratamento de efluentes, também, por parte das indústrias de beneficiamento de caulim. As localidades de Muriaé e Ubá apresentaram maior carga de poluição orgânica, oriunda de esgotos domésticos e comerciais. Testes preliminares, em escala de laboratório, visando à implantação de sistema de purificação de efluentes industriais, contendo metais pesados, provindos de uma indústria de galvanoplastia, foram também desenvolvidos. Com esta finalidade, preencheu-se uma coluna de vidro com material rico em matéria orgânica (vermicomposto de esterco bovino), que foi eluída com os efluentes selecionados, contendo crômio, níquel e zinco. A passagem dos efluentes através da coluna permitiu a retenção destes metais no vermicomposto, de modo que as concentrações no eluato ficaram abaixo dos limites máximos permitidos pela legislação brasileira para descargas de efluentes industriais. A proposta de utilização do vermicomposto pela indústria de galvanoplastia apresenta-se economicamente viável e de baixo custo, quando comparada com os processos convencionais de purificação de efluentes. A aquisição de vermicomposto no mercado tem custo bem razoável e abre a possibilidade de emprego, na agricultura, de matéria orgânica enriquecida com micronutrientes.
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    Síntese e avaliação da atividade inseticida de amidas análogas à piperina
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-05) Souza Neta, Lourdes Cardoso de; Maltha, Célia Regina Álvares; http://lattes.cnpq.br/9616125180009358
    iante da necessidade de se controlarem os insetos-praga e da descoberta de novos inseticidas comerciais que causem menos efeitos adversos, objetivaram-se, com este trabalho, sintetizar amidas análogas à piperina e avaliar a atividade inseticida destas. Tentou-se, inicialmente, sintetizar amidas análogas à piperina através de duas rotas sintéticas baseadas na reação de Grignard entre o piperonal e o haleto 2-(2-bromoetil)- 1,3-dioxolano, para a formação do álcool 3-(1,3-dioxolan-2-il)-1-(3,4- metilenodioxifenil)propan-1-ol [1], que foi obtido com rendimento de 88%. A desidratação do álcool [1] forneceu o alqueno 2-[(2E)-3-(3,4- metilenodioxifenil)propenil]-1,3-dioxolano [2], com rendimento de 73%. A reação de hidrólise de [2] não levou ao aldeído desejado [3], sendo, neste caso, obtida uma mistura de aldeídos α,β-insaturados [4], com rendimento de 25%. Não sendo possível prosseguir com esta rota sintética devido ao baixo rendimento, partiu-se para um outro procedimento, em que o álcool [1] foi convertido no acetal 2-[3-(3,4-metilenodioxifenil)propil]-1,3-dioxolano [5], por meio de uma reação de hidrogenólise (rendimento de 75%). Em seguida, a hidrólise do acetal [5] também não levou ao aldeído desejado, sendo obtido o 1,2-diidro-6,7-metilenodioxinaftaleno [7], com rendimento de 52%, conseguido através de uma reação de ciclodesidratação. Em razão das dificuldades encontradas no preparo dos aldeídos [3] e [6], duas outras rotas sintéticas foram desenvolvidas para o preparo das amidas análogas à piperina. A primeira rota sintética baseou-se na reação de Wittig-Horner entre o piperonal e o fosfonoacetato de trietila, sendo obtido o éster 3-(3,4-metilenodioxifenil)- (E)-prop-2-enoato de etila [8], com rendimento de 61%. O éster [8] foi convertido no ácido (E)-3-(3,4-metilenodioxifenil)prop-2-enóico [9] por reação de hidrólise (rendimento de 82%), que, após reação com cloreto de oxalila, em presença de THF, seguida da reação com aminas, forneceu as amidas N- isopropil-3-(3,4-metilenodioxifenil)-(E)-prop-2-enamida [10], N-isobutil-3-(3,4- metilenodioxifenil)-(E)-prop-2-enamida [11], N-isopentil-3-(3,4-metileno- dioxifenil)-(E)-prop-2-enamida [12] e N-hexil-3-(3,4-metilenodioxifenil)-(E)-prop- 2-enamida [13], com rendimentos de 74, 74, 53 e 42%, respectivamente. A outra rota sintética baseou-se na reação de oxidação do piperonal para formação do ácido piperonílico [14], que foi obtido com rendimento de 85%. Em seguida, a reação do ácido [14] com cloreto de oxalila, em presença de THF, seguida da reação com aminas, forneceu as amidas N-isopropil-(3,4- metilenodioxifenil)-amida [15], N-isobutil-(3,4-metilenodioxifenil)-amida [16], N- isopentil-(3,4-metilenodioxifenil)-amida [17] e N-hexil-(3,4-metilenodioxifenil)- amida [18], obtidas com rendimento de 42, 51, 58 e 61%, respectivamente. O efeito inseticida das amidas sintetizadas por ensaios de aplicação tópica foi baixo para Curculionidae), o caruncho-do-milho o besouro-da-farinha (Sitophilus (Tenebrio zeamais; Coleoptera: molitor; Coleoptera: Tenebrionidae), a mosca-doméstica (Musca domestica; Diptera: Muscidae) e a traça das crucíferas (Plutella xyllostela; Lepidoptera: Plutellidae).
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    Síntese e avaliação da atividade herbicida de análogos do ácido helmintospórico
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-13) Silva, Patrícia Silvana da; Barbosa, Luiz Cláudio de Almeida
    Diversas pesquisas então sendo conduzidas visando identificar substâncias naturais com efeitos alelopáticos, a fim de avaliar a atividade biológica sobre diferentes espécies de plantas daninhas. O ácido helmintospórico e seus análogos naturais, helmintosporol e helmintosporal, são toxinas sesquiterpenóides isoladas do fungo Helminthosporium sativum. No presente trabalho foi sintetizada uma série de análogos do ácido helmintospórico com potencial atividade herbicida ainda não descrita na literatura. Estes compostos foram preparados inicialmente a partir da cicloadição [3+4] entre 3-hidroximetil- 2-metilfurano [3] e o cátion oxialílico gerado pelo tratamento da 1,1,3,3- tetrabromo-4-metilpentan-2-ona [1] com dietilzinco, levando à obtenção dos cicloadutos dibromados correspondentes, com posterior redução, utilizando amálgama de Zn-Cu, formando, desse modo, os oxabiciclos [6] (37%) e [7] (12%). A partir destes compostos foram preparados os dióis [8] (62,8%) e [9] (30,2%), os aldeídos [13] (31,6%) e [16] (40%), o cloreto [14] (19,7%) e o ácido [15] (36,3%). A avaliação destes produtos foi feita em ensaios preliminares, sob condições de laboratório e em casa de vegetação, com plantas de Sorghum bicolor, Cucumis sativus, Desmodium tortuosum e Brachiaria decumbens, utilizando-se uma dose fixa de 5,5 ppm do composto sintetizado. Nestes bioensaios, o diol [9] revelou-se o mais ativo sobre o desenvolvimento do sistema radical e da parte aérea das plantas testadas. O álcool [6] também mostrou algum efeito sobre o desenvolvimento de Sorghum bicolor e Cucumis sativus. Tendo em vista os bons resultados obtidos por este trabalho preliminar, novos ensaios devem ser realizados com maior número de espécies de plantas- teste e variando-se a concentração das soluções, na tentativa de se chegar a compostos cada vez mais eficientes e seletivos.
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    Síntese e avaliação da atividade nematicida de derivados do timol e da piperazina
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-07-14) Souza, Leonardo Francisco de; Demuner, Antônio Jacinto; http://lattes.cnpq.br/3812823152698707
    Neste trabalho foram sintetizados a timoquinona [15] e os éteres derivados do timol, 2-benziloxi-1-isopropil-4-metilbenzeno [8; 35,8%], 2-etoxi- 1-isopropil-4-metilbenzeno [9; 18,8%], 1-isopropil-4-metil-2-octiloxibenzeno [10; 23,6%], 1-isopropil-4-metil-2-octadeciloxibenzeno [11; 33,0%], 2- (2’,3’,4’,5’,6’-pentafluorobenziloxi)-1-isopropil-4-metilbenzeno [12; 32,0%] e 1- isopropil-4-metil-2-metoxibenzeno [13; 75,8%]. Foram também sintetizados os sais derivados de piperazina: cloreto de piperazina [17], citrato de piperazina [18], fosfato de piperazina [19], oxalato de piperazina [20] e sulfato de piperazina [21]. Os éteres derivados do timol foram preparados através da síntese de Williamson, entre o timol e os compostos halogenados aromáticos e alifáticos. A timoquinona [15] foi obtida como produto da nitração do timol, utilizando ácido sulfúrico/nitrato de sódio. Os sais derivados da piperazina foram sintetizados mediante reação entre a piperazina e um ácido, apresentando rendimento quantitativo. Os ensaios biológicos dos produtos sintetizados e do timol foram realizados in vitro, com os nematóides Meloidogyne incognita raça 3 e Heterodera glycines, utilizando-se doses de 5 e 50 μg mL-1 dos compostos sintetizados. Nestes bioensaios, os índices de mortalidade para o Meloidogyne incognita variaram de 1,8 a 81,8% na concentração de 5 μg mL-1 e de 5,3 a 86,7% na concentração de 50 μg mL-1. Para Heterodera glycines estes índices variaram de 0 a 83% na concentração de 5 μg mL-1 e de 0 a 88% na concentração de 50 μg mL-1. Estes resultados permitiram observar a influência dos diferentes grupos substituintes, dos ânions e da concentração dos compostos sintetizados sobre sua atividade nematicida. Observou-se também diferença entre os mecanismos de ação destes compostos nas espécies Meloidogyne incognita e Heterodera glycines, sugerindo que uma abordagem diferente deve ser feita para a síntese de nematicidas que visam ao controle de Heterodera glycines.
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    Clonagem e caracterização molecular de dois Begomovirus que infectam Sida rhombifolia
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-06) Fernandes, Andreia Varmes; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://lattes.cnpq.br/6312576667020247
    A família Geminiviridae é constituída por vírus de plantas que possuem genomas de DNA circular de fita simples. Atualmente, está dividida em três gêneros, Mastrevirus, Curtovirus e Begomovirus, de acordo com o inseto transmissor, o tipo de hospedeiro e a organização do genoma, possuindo um ou dois componentes. A presença de geminivírus em plantas de Sida rhombifolia com sintomas de infecção viral foi detectada, em nível molecular, por PCR e “Southern blot”. O vírus proveniente de uma das amostras de Sida rhombifolia foi propagado em Nicotiana benthamiana via biolística, induzindo o sintoma de mosqueado. O componente A desse vírus foi clonado, seqüenciado e submetido à análise de comparação de seqüências, a qual indicou tratar-se de um novo Begomovirus. Pela análise filogenética, esse componente foi classificado como pertencente a um Begomovirus do hemisfério ocidental, que foi denominado vírus do mosqueado de Sida, SMoV. Entretanto, o componente B cognato desse vírus não foi encontrado. Uma segunda amostra de Sida rhombifolia com sintoma de mosaico foi utilizada para clonagem direta do componente A, por meio de amplificação do componente genômico completo, utilizando-se iniciadores específicos. O componente A foi clonado e seqüenciado, e a análise da seqüência indicou a classificação como Begomovirus do hemisfério ocidental, sendo denominado vírus do mosaico amarelo de Sida, SYMV. Ambos os vírus (SMoV-A e SYMV-A) foram inoculados em plantas indicadoras por biolística, mas nenhuma planta apresentou sintoma de infecção viral. Tais resultados foram coerentes com a classificação filogenética dos dois novos Begomovirus, indicando que, provavelmente, SMoV e SYMV possuem dois componentes, embora o componente B de SYMV e SMoV não tenham sido detectado em amostras de Sida com sintomas. Ensaios de infecção mista evidenciaram que SMoV-A é funcional e se move sistemicamente em Nicotiana benthamiana na presença de proteínas de movimento heterólogas, fornecidas in trans. SMoV-A foi detectado por “Southern blot” em folhas apicais de N. benthamiana infectada com TGMV-A, TGMV-B e SMoV-A. A identificação de pelo menos dois novos Begomovirus em Sida rhombifolia indicou que esses vírus são facilmente adaptados a essas plantas. A ocorrência de ambos os vírus em uma mesma planta pode facilitar a recombinação interespécie, contribuindo para o processo evolutivo dessa família de fitovírus.
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    Efeito do ácido jasmônico na síntese de lipoxigenase e de inibidores de proteases em sementes de explantes de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-20) Carli, Alessandra de Paula; Moreira, Maurílio Alves; http://lattes.cnpq.br/7249414583814378
    Este trabalho consistiu em utilizar o sistema de cultivo de explantes de soja para estudar o efeito do ácido jasmônico, no sistema “in vitro”, em sementes de linhagens normais e com ausência de lipoxigenases, derivados das variedades CAC-1, Itamarati e Cristalina na síntese de lipoxigenases (LOX) e do inibidor de protease Kunitz (KTI). Ácido jasmônico foi adicionado aos meios de cultivo em que os explantes foram cultivados. As avaliações basearam-se nos efeitos do ácido jasmônico sobre o conteúdo do inibidor de tripsina Kunitz (KTI) e da atividade específica de LOX1 e LOX 2 e 3. Os explantes foram cultivados em meios de cultura líquidos, sob condições semi- assépticas, os quais continham nutrientes minerais, glutamina e sacarose. O pH da solução nutritiva foi mantido em torno de 5,0. Cada explante constou de uma vagem completamente expandida, com duas sementes de, aproximadamente, 100 mg, conectada a um segmento de caule de 45 mm de comprimento. Os explantes foram excisados a partir do quinto nó, da base para o ápice. Os tratamentos testados foram: A = 0, B = 200 e C = 400 μM de ácido jasmônico. O experimento foi conduzido sob irradiância de 80 umol de fótons m-2s-1 a 25oC, por 8 dias. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os resultados obtidos evidenciaram que nos tratamentos que receberam ácido jasmônico notou-se um aumento significativo da atividade específica de LOX e no conteúdo de KTI em sementes de variedades normais. No entanto, em explantes de linhagens triplo-nulas (desprovidas de LOX), o ácido jasmônico não aumentou o conteúdo de KTI. Estes resultados sugerem, fortemente, que a síntese de inibidores de proteases em sementes de soja é induzida por ácido jasmônico via indução da síntese de lipoxigenases e que, em sementes triplo nulas esse efeito não é observado devido à ausência completa de lipoxigenases.