Ciências Exatas e Tecnológicas

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    Análise de estabilidade de um talude da mina de Águas Claras MBR: uma visão probabilística
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-03-29) Soares, Ecidinéia Pinto; Bueno, Benedito de Souza; http://lattes.cnpq.br/4168430474960936
    Nos últimos anos, muito se tem discutido a respeito do desenvolvimento de novas técnicas da Engenharia Civil, em especial no que concerne as analises probabilísticas. Considerando-se a exigência do mercado, que cada vez mais impõe soluções de engenharia que garantam a segurança e diminuam os custos das obras civis, novos métodos e novas técnicas são continuamente pesquisados. Esta questão é clara quando se trata de projetos de estabilidade de taludes que, tradicionalmente, empregam métodos determinísticos em suas analises. As ferramentas e técnicas habitualmente usadas no dimensionamento de taludes, quer sejam analíticas, quer sejam gráficas e a duas ou trés dimensões, gera!mente não levam em conta a variabilidade e a dispersão dos parâmetros em questão. E possível estabelecer modelos estatísticos para todos os parâmetros geológico-geotécnicos envolvidos em uma analise de estabilidade e, por meio de métodos específicos, definir probabilidades de ruptura. Em um enfoque probabilístico, o profissional de Geotecnia pode incorporar a sua analise o grau de confiabilidade que ele possui a respeito dos dados de cada estudo em particular. E com base nessas premissas que este trabalho foi desenvolvido, tomando-se como caso de estudo o deslizamento ocorrido na Mina de Águas Claras, pertencente a Minerações Brasileiras Reunidas SIA, em 29 de abril de 1992. Para 0 estudo determinístico realizado, chegou-se a um fator de segurança de 1,12, valor atualmente aceito dentro de determinados limites de risco para a mineração. Para 0 mesmo caso, foi acrescentada uma análise probabilística que forneceu resultado igual a 42,9% como probabilidade de ruptura, valor esse inaceitável dentro dos limites estabelecidos como referência. Mediante a análise dos resultados alcançados, foi demonstrada a clara vantagem em se procederem as análises conjuntas dos métodos determinístico e probabilístico, obtendo-se informações adicionais importantes acerca das decisões a serem tomadas para a resolução do problema em questão.
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    Ensaios oedométricos com taxa de deslocamento constante em solos muito moles
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-03-29) Lima, Paola Pirfo; Azevedo, Roberto Francisco de
    Neste trabalho são descritos o desenvolvimento e a utilização de um equipamento para realização de ensaios de adensamento com taxa de deslocamento constante em solos muito moles. Inicialmente, faz-se uma revisão dos diferentes tipos de ensaio de adensamento, destacando-se aquele com taxa de deslocamento constante. Em seguida, apresenta-se a teoria do adensamento com grandes deformações, desenvolvida por Gibson et al. (1967), juntamente com os diversos sistemas de coordenadas. Com base nesta teoria, subseqüentemente apresenta-se o método de análise para o ensaio CRD proposto por Znidarcic et al., 1986. Em razão das dificuldades encontradas na utilização deste método, descreve-se também um outro mais simples, adotado nesta tese. Em seguida, apresentam-se as características básicas do material utilizado, ou seja, o rejeito da mina da Mutuca, os ensaios realizados, bem como os resultados obtidos e a discussão sobre a influência de vários aspectos como: teor de umidade inicial da amostra; velocidade de ensaio; contrapressão; e altura da amostra etc. Finalmente, são feitas algumas conclusões, destacando-se a simplicidade e o bom desempenho do equipamento desenvolvido, e a pequena influência da velocidade, da altura da amostra e da contrapressão nos resultados dos ensaios.
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    Enriquecimento de leite tipo C com ferro aminoácido quelato: biodisponibilidade e características físico-químicas e sensoriais
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-02-28) Soglia, Silvio Luiz de Oliveira; Brandão, Sebastião César Cardoso; http://lattes.cnpq.br/7916109791912965
    Foram enriquecidas amostras de leite tipo C com ferro aminoácido quelato e sulfato ferroso, em diferentes níveis de adição (0, 6, 12, e 24 mg/l). Metade delas foi homogeneizada e todas as amostras foram submetidas a análises físico-químicas de pH, acidez, teor de gordura e índice de TBA, além de teste sensorial com julgadores treinados para sabor oxidado, durante um período de estocagem de três dias, sob refrigeração a 5oC. Estudou-se, ainda, a biodisponibilidade relativa do ferro aminoácido quelato, por meio da regeneração dos níveis de hemoglobina em ratos anêmicos. Os resultados obtidos mostraram que o ferro aminoácido quelato, adicionado ao leite, apresentou uma biodisponibilidade que não diferiu estatisticamente (p>0,01) do sulfato ferroso, sendo capaz de restabelecer, em 14 dias, os níveis de hemoglobina em ratos anêmicos, quando adicionado nos níveis de 12 e 24 mg/l. O uso de 24 mg de ferro/l de leite, na forma de ferro aminoácido quelato, manteve as características físico-químicas do leite, não alterando o sabor, durante todo período de estocagem a 5oC, enquanto o sulfato ferroso, nas dosagens de 12 e 24 mg/litro, promoveu alterações na oxidação da gordura, influenciando no sabor do leite, que foi perceptível pelo painel de julgadores, sem contudo alterar as suas características físico-químicas de acidez e pH. Para ambas as fontes de ferro, o processo tecnológico de enriquecimento do leite mostrou-se simples e de fácil execução, sem modificar apreciavelmente a rotina de processamento do leite tipo C. Desta forma, o ferro aminoácido quelato mostrou-se superior ao sulfato ferroso no enriquecimento do leite tipo C, dadas as suas características nutricionais, físico-químicas e sensoriais satisfatórias, nos níveis de 12 e 24 mg/l, com potencial para uso em programas institucionais de suplementação alimentar, no combate à anemia ferropriva.
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    Avaliação físico-química, microbiológica e sensorial de carne de rã (Rana catesbeiana) estocada sob refrigeração e congelamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-02-28) Uquillas Loaiza, Juan Francisco; Gomide, Lúcio Alberto de Miranda
    Foram estudados dois sistemas de evisceração de rãs (tradicional e alternativo), com o objetivo de verificar sua influência na qualidade das carcaças, estocadas sob refrigeração (4±1oC) até 15 dias, ou sob congelamento (-18±2oC), durante 180 dias. Periodicamente (0, 2, 4, 7, 10 e 15 dias, no caso da refrigeração, e 0, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias, no caso do congelamento) foram realizadas análises microbiológicas (contagens de mesófilos, psicrotróficos, fungos e leveduras e NMP de coliformes totais e fecais), físico-químicas (pH, NNP, BVT e TBA) e sensorial (limosidade, textura, odor, brilho e cor). Os resultados das análises mostraram que o índice de BVT e as contagens de mesófilos e psicrotróficos foram os melhores indicadores das alterações, ocorridas no produto estocado sob refrigeração, o qual foi considerado apto para consumo até o oitavo dia. O odor, seguido da cor e da textura, foi o melhor atributo sensorial para se determinar a qualidade da carne refrigerada. Na carne de rã congelada, até 180 dias de estocagem, não foram detectadas alterações físico-químicas, microbiológicas ou sensoriais, que prejudicassem sua qualidade. Nenhum dos atributos sensoriais mostrou um comportamento, que permite ser utilizado como índice de qualiade de carne congelada. O sistema de evisceração alternativo mostrou-se superior ao tradicional, por apresentar menor contaminação com coliformes e por permitir menos operários na linha de abate. Sugere-se, portanto, a utilização do sistema de evisceração alternativo para o abate de rãs.
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    Determinação de resíduos de organoclorados em águas empregando diferentes técnicas de extração e quantificação por cromatografia em fase gasosa
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-12-18) Chagas, Cíntia Maria; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/8300314729671971
    A crescente e indiscriminada utilização de agrotóxicos na agricultura brasileira tem acarretado uma série de impactos ao meio ambiente. Dentre os agrotóxicos de uso comum na agricultura encontram-se os inseticidas organoclorados. Alguns deles foram utilizados indiscriminadamente na década de 60, devido à sua eficiência no controle de pragas. Esses compostos, no entanto, são persistentes e bioacumulativos, de forma que, mesmo com seu uso proibido pela legislação brasileira há vários anos, os níveis residuais são significativos e exigem um monitoramento constante. A extração líquido-líquido é a técnica normalmente recomendada para a extração de organoclorados em águas, seguida de uma etapa de identificação e quantificação por cromatografia em fase gasosa, usando detector de captura de elétrons (CG/DCE). Neste trabalho, procurou-se avaliar a eficiência da técnica de destilação e extração simultâneas em relação à técnica de extração líquido-líquido, para um grupo de 18 compostos organoclorados. Procurou-se também avaliar a presença desses resíduos nos cursos d'água do Município de Viçosa-MG, onde foram coletadas amostras de água de três pontos diferentes do ribeirão São Bartolomeu. Estas amostras foram submetidas as duas técnicas de extração. Otimizou-se a técnica de destilação e extração simultâneas, determinando-se o tempo ideal de extração (uma hora), o melhor solvente extrator (acetato de etila) e o volume do solvente (7 mL). Para avaliar a eficiência dessas duas técnicas, amostras de água deionizada e de água natural foram fortificadas com 18 padrões de organoclorados. Os extratos obtidos foram analisados por CG/DCE. A técnica de extração líquido-líquido mostrou-se eficiente para 14 organoclorados e a técnica de destilação e extração simultâneas, para13, dos 18 organoclorados estudados. Os níveis de recuperação variaram de 80 a 114% e de 80 a 100%, para dois níveis de fortificação em água; respectivamente. Em amostras naturais, verificou-se que a técnica de extração líquido-líquido mostrou-se eficiente para 13 organoclorados e a destilação e extração simultâneas, para dez, dos 18 organoclorados estudados, levando-se em consideração o intervalo de recuperação aceitável pela literatura de 80 a 120%. O limite de detecção dos dois métodos foi de 0,6 pg.μL-1. Depois de estabelecidas as condições ideais de extração e análise, foram analisadas as amostras de água do ribeirão São Bartolomeu. Nestas amostras, foram encontrados quatro dos organoclorados estudados, empregando-se a técnica de extração líquido-líquido, o quais estavam em nível superior ao do permitido pela legislação. Ao analisar essas mesmas amostras de água pela técnica de destilação e extração simultâneas, foram encontrados resíduos de três organoclorados, com apenas um estando abaixo do limite permitido pela legislação. Dos resultados encontrados pela técnica de destilação e extração simultâneas, dois foram semelhantes aos da técnica de extração líquido-líquido. Comparando-se a eficiência das duas técnicas de extração, constatou-se que a de destilação e extração simultâneas apresentou resultados próximos aos da de extração líquido-líquido para alguns inseticidas; e, por ser a primeira uma técnica nova, que consome menor volume de solvente, merece maiores estudos.
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    Caracterização nutricional da plasteína obtida da proteína da folha de mandioca, da soja e do soro de queijo
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-09-26) Souza, Eliana Carla Gomes de; Nagem, Tanus Jorge; http://lattes.cnpq.br/1749833699813885
    Com o objetivo de testar o aproveitamento de fontes protéicas de baixo custo (folha de mandioca, do soro de queijo e da soja) através da reação da plasteína, para obtenção de um produto com propriedades físico-químicas e nutricionais satisfatórias para fins na alimentação humana, foram preparados o isolado protéico de folha de mandioca (IPFM), o concentrado protéico de soro ultrafiltrado (CPSU) pelo processo de ultrafiltração e adquirido no mercado o isolado protéico de soja. O IPFM e o CPSU foram desengordurados após a obtenção. O IPFM, CPSU e o isolado protéico de soja (Proteimax- 90 HG) foram submetidos separadamente ao processo de hidrólise enzimática. Em seguida, foram misturados e submetidos ao processo de ressíntese enzimática, utilizando-se pancreatina em diferentes valores de pH para hidrólise e síntese. Durante as reações foram controlados temperatura, tempo de reação, pH e concentração da enzima e do substrato. Foram dialisados a plasteína e o sobrenadante de plasteína. Os teores protéicos da plasteína precipitada e do sobrenadante de plasteína foram 52,6 e 72,0%, respectivamente, sendo o teor protéico do sobrenadante da plasteína superior ao do concentrado protéico de soro ultrafiltrado e do isolado protéico de folha de mandioca. Os resultados da atividade de urease demonstraram que houve destruição quase completa de todos estes fatores. Pode-se verificar que tanto as matérias - primas quanto os produtos obtidos podem ser considerados boas fontes de aminoácidos essenciais, principalmente para adultos e criança após o desmame. Os valores do Quociente da Eficiência Líquida Protéica (NPR) das plasteínas não diferiram estatisticamente dos apresentados pela caseína e o valor da Utilização Líquida da Proteína (NPU) da plasteína precipitada não diferiu estatisticamente da caseína e o do sobrenadante de plasteína foi inferior ao padrão de caseína. A plasteína precipitada e o sobrenadante de plasteína apresentaram valores de digestibilidade significativamente inferiores (P< 0,05) ao padrão, com adequação de 70,3 e 91,2%, respectivamente, em relação à caseína. A plasteína precipitada e o sobrenadante de plasteína são boas fontes de cobre e sódio e não são boas fontes de cálcio e potássio. A plasteína precipitada é boa fonte de ferro, manganês, magnésio e zinco, segundo recomendação do RDA (1989). Pode-se concluir que com a reação de plasteína, há uma melhoria na qualidade protéica de fontes alternativas.
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    Avaliação da contaminação, por crômio, em ecossistemas aquáticos, nas proximidades de indústrias de curtimento de couros em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-09-27) Silva, Alessandro Costa da; Jordão, Cláudio Pereira; http://lattes.cnpq.br/4716407733343855
    Este trabalho é uma contribuição ao estudo da contaminação, por crômio, em ecossistemas aquáticos fluviais que recebem dejetos resultantes das atividades de indústrias de curtimento de couros (curtumes). Essa problemática decorre da freqüência e necessária utilização de compostos de crômio, visando à melhoria da qualidade do couro. O aspecto bioquímico mais importante e provavelmente mais conhecido do crômio é a reação com as proteínas, como a curtição de couros, que é a transformação do colágeno da pele em couro através do entrelaçamento das protofibrilas do colágeno. No que tange à toxicidade do crômio, esta depende do estado de oxidação em que é lançado no efluente. Existem muitas referências sobre os efeitos cancerígenos do Cr(VI), e outras sobre a possibilidade de íons Cr(V) também o serem; os íons Cr(III), entretanto, não parecem ter, diretamente, implicações tóxicas. Embora nos despejos de curtumes predominem os compostos de crômio trivalente, dependendo de alguns parâmetros característicos do corpo receptor, a oxidação de Cr(III) à Cr(VI), acredita-se poder ser favorecida, colocando em risco a fauna, a flora e a população que utiliza estas águas. A principal preocupação neste trabalho deve-se à possibilidade de despejos de íons Cr(III) que, mesmo não sendo tão nocivos, causarem efeitos maléficos em elevadas concentrações. Foram realizadas análises em compartimentos abióticos como águas, material particulado em suspensão e sedimento e em compartimentos bióticos como vegetação ribeirinha e peixe. A determinação de crômio foi realizada em espectrofotômetro de absorção atômica, em chama N2O-acetileno, utilizando o método de adição-padrão para análise de águas, e curva de calibração para as demais amostras. As localidades estudadas compreenderam: Ipatinga, Matias Barbosa, Dores de Campo, Ressaquinha, Ubá, e Juiz de Fora. Para efeitos comparativos, analisaram-se amostras coletadas em área não-industrializada (Belmiro Braga-MG). Os resultados obtidos confirmaram a contaminação. Em geral, as amostras de vegetação, sedimento e peixe apresentaram maior contaminação. Pela análise em itens da biota, concluiu-se que existe uma transferência de crômio entre os compartimentos dos ecossistemas estudados. Consciente da complexidade do problema, e considerando a importância atual dos estudos ambientais, é necessário que se faça um monitoramento visando gerar dados relevantes para o controle ambiental.
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    Determinação espectrofotométrica de fungicidas ditiocarbamatos em frutos do tomateiro (lycopersicon esculentum Mill.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-08-28) Dias, Mauro Cesar; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/3114105343647059
    Os fungicidas ditiocarbamatos são amplamente empregados em diversas olericulturas no controle da requeima da batata e do tomate, no mídio da videira, em antraquinoses da abóbora e do pepino, etc. Apesar de a maioria desses fungicidas estarem catalogados na classe de toxicidade inexpressiva ao homem, eles podem apresentar, em casos excepcionais, riscos sérios à saúde humana. Procurou-se, neste trabalho, avaliar o nível de contaminantes em tomates produzidos e comercializados na região de Viçosa, determinando-se os índices de resíduos de fungicidas ditiocarbamatos no fruto total, na casca e na polpa. Desse modo, fez-se necessário determinar a curva de persistência do fungicida maneb, em tomates, em duas condições: amostras expostas no campo e amostras armazenadas em laboratório. Para essas análises utilizou-se o método espectrofotométrico de hidrólise ácida, amplamente estudado preliminarmente, no qual fez-se uso de Curva de Calibração e Calibração Multivariada (PLS) e do método espectrofotométrico de extração com 1-(2'-piridilazo)-2-naftol (PAN). Para identificar o fungicida ditio-carbamato presente nas amostras aleatórias, foi empregada Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Os resultados foram expressos em níveis de maneb, fungicida ditio-carbamato bastante utilizado pelos agricultores dessa região. O tempo máximo de permanência deste fungicida foi de 10 dias no fruto armazenado em laboratório e de oito dias no fruto exposto no campo, sendo o tempo máximo de permanência estipulado pelo fabricante de sete dias. Comparando os resultados, o método espectrofotométrico de extração com PAN apresentou níveis de resíduos de maneb relativamente superiores aos encontrados pelo método espectrofotométrico de hidrólise ácida. Possivelmente, espécies de manganês presentes, oriundas da degradação do maneb, interferem no processo de complexação com PAN, o que poderia justificar esses resultados. O uso da Calibração Multivariada possibilitou estudos de técnicas com-putacionais, complementando o método espectrofotométrico de hidrólise ácida. Os níveis de resíduos de maneb determinados no fruto total estão abaixo do limite máximo permitido pela legislação, que é de 2 mg kg-1 em tomates.
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    Estudo químico dos frutos de Rheedia gardneriana (Pl. e Tr.) e aplicações biológicas dos constituintes
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-02-28) Santos, Marcelo Henrique dos; Nagem, Tanus Jorge; http://lattes.cnpq.br/4558270749970982
    Rheedia gardneriana, conhecida popularmente como “bacuparí”, “bacuparí miúdo” e “bacoparé”, é uma planta da família Guttiferae, nativa da região Amazônica, e se encontra espalhada por todo o território brasileiro em menor proporção. O estudo químico do fruto (casca e polpa) conduziu à identificação dos seguintes constituintes: sesquiterpenos (mistura de compostos C15H24, contendo, dentre outros: α-copaeno, α-muuroleno e cadineno), ésteres de ácidos graxos (palmitato, estearato, oleato, linoleato e linolenato), açúcares (glicose, sacarose e frutose), triterpenóide pentacíclico (ácido oleanólico), benzofenona prenilada (clusianona) e esteróides (estigmasterol e β-sitosterol). Além destes compostos, foram isolados outros que não tiveram suas estruturas até o momento elucidadas, por constituírem misturas de hidrocarbonetos e álcoois. Os constituintes RCH1B, RCH5B e RCD8, extraídos da casca do fruto, foram avaliados quanto ao seu potencial biológico em testes realizados in vitro. RCH5B e RCD8 mostraram atividade inibitória do crescimento de Staphylococcus aureus e Listeria monocytogenes. Já RCH5B demonstrou atividade sobre o crescimento da fitobactéria Clavibacter michiganense subsp. michiganense. No teste sobre a eclosão de juvenis do fitonematóide Meloidogyne incognita, raça 3, a substância RCD8 mostrou-se mais eficiente na redução de eclosão deste patógeno. Quanto ao potencial alelopático, somente RCH5B demonstrou atividade sobre Sorghum bicolor.
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    Estudo físico-químico de ilmenitas ocorrentes no Brasil, desenvolvidas de pedossistemas máficos
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-01-10) Doriguetto, Antonio Carlos; Goulart, Antônio Taranto; http://lattes.cnpq.br/4581537476491370
    Para determinar a composição química e os parâmetros cristalográficos da ilmenita, um óxido duplo de ferro e titânio, mineral normalmente descrito por meio de sua fórmula estequiométrica (FeTiO3), foi estudado um perfil de solo, desenvolvido de anfibolito. Neste trabalho, o mineral em questão, retirado da rocha fresca e alterada, bem como dos respectivos horizontes A, B e C do solo, foi estudado por difratometria de raios X, espectroscopia Mössbauer, medidas de magnetização espontânea e análise química. Procurando estabelecer relações entre a litologia de origem e a composição química e mineralógica das ilmenitas estudadas, foram também analisadas amostras provenientes de um Latossolo- Roxo, desenvolvido de basalto. Os resultados demonstram que em anfibolitos e solo dele derivado, a exemplo de outras rochas máficas, como o basalto e seus produtos de alteração, a espécie mineralógica, normalmente, relatada como ilmenita, com composição FeTiO3, é na verdade membro da série substitucional (1-x)Fe2O3(x)FeTiO3, com x variando de 0,79 a 0,91. Este mineral, quando no solo, é encontrado dentro de lamelas de espécies magnéticas (maghemita) e também na forma livre, na fração granulométrica do solo de tamanho do silte. Os resultados permitem ainda, verificar que, com o transcorrer do intemperismo, a solução sólida perde Fe3+, por mecanismos desconhecidos, tendendo sua composição para a da ilmenita estequiométrica.