Ciências Exatas e Tecnológicas

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    Adesão de Pseudomonas fluorescens em superfícies utilizadas no processamento de alimentos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-27) Careli, Roberta Torres; Andrade, Nélio José de; http://lattes.cnpq.br/5153043513212696
    A adesão de Pseudomonas fluorescens ATCC 13525 foi avaliada pela microscopia de epifluorescência (EPF) e contagem padrão em placas (CPP) em superfícies usadas no processamento de alimentos nos tempos de contato 0, 2, 4, 6, 8 e 10 h. O aumento da adesão entre as superfícies, em razão do tempo, não foi acompanhado de forma similar pelas técnicas avaliadas. Por exemplo, no tempo quatro horas, as superfícies que apresentaram maiores logaritmos de UFC.cm-2 e que não apresentaram diferença significativa na adesão pelo teste de Scott-Knott (P > 0,05) foram poliuretano rugoso dupla face, silicone revestido com tecido, poli (cloreto de vinila) revestimento grosso com tecido, granito e mármore pela técnica EPF. Já pela técnica CPP, no mesmo tempo de contato, os maiores logaritmos de UFC.cm-2 foram para superfícies de silicone revestido com tecido, poliuretano rugoso dupla face, granito e poliuretano revestido com tecido. As superfícies de mármore, granito, poli (cloreto de vinila) revestimento grosso com tecido, poliuretano rugoso dupla face e silicone revestido com tecido diferiram das demais no grau de adesão, expresso em UFC.cm-2 (P < 0,05) nos tempos 4, 6, 8 e 10 horas, quando avaliadas pela técnica da epifluorescência, e de 2 e 10 horas, quando avaliadas pela contagem padrão em placas. Numa outra forma de avaliação, constatou-se também a diferença entre as 12 técnicas com relação ao agrupamento das superfícies de acordo com a similaridade de adesão. Assim, as superfícies que apresentaram maior percentagem de similaridade e maior média geral com relação à adesão pela técnica EPF foram mármore, granito e poliuretano rugoso dupla face. No caso da CPP, este mesmo fato foi constatado com as superfícies de poliuretano rugoso dupla face, silicone revestido com tecido e granito. As superfícies apresentaram características de microtopografias muito diferentes quando observadas por microscopia eletrônica de varredura, o que pode justificar as diferenças entre os graus de adesão observados. As técnicas possuem comportamentos diferentes para cada tempo de contato. Constatou-se que a CPP, além de fornecer resultados menores do que a EPF, também permite a detecção de valores de adesão mais baixos, sendo considerada uma técnica mais sensível. Porém, a CPP fornece resultados mais demorados do que a EPF. Para que haja detecção pela EPF, a quantidade de células aderidas aos cupons deve estar com contagens médias de uma célula por campo, no mínimo. A EPF permite verificar a morfologia das células, bem como, a distribuição destas bactérias aderidas às diferentes superfícies avaliadas. É recomendável utilizar a EPF para a quantificação de bactérias sésseis, principalmente quando as contagens sejam menores ou iguais a 4,1 x 105 UFC.cm-2. Este experimento mostrou que Pseudomonas fluorescens ATCC 13525 aderiu nas superfícies avaliadas. Entretanto, não há como sugerir a superfície mais recomendada para a utilização em processamento de alimentos devido a suas aplicações específicas. Os resultados mostram a importância de práticas higiênicas corretas na indústria de alimentos.
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    Ocorrência de Cryptosporidium spp. na cadeia produtiva de alface (Lactuca sativa L.), sua captura e retenção por biofilmes de Pseudomonas fluorescens e seu controle por surfactantes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-29) Careli, Roberta Torres; Minim, Luis Antonio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789633Y8; Ribeiro Junior, José Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Y6; Andrade, Nélio José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788281Y5; http://lattes.cnpq.br/5153043513212696; Pinto, Cláudia Lúcia de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783521J6; Martins, Maurilio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794520A8; Silva, Washington Azevedo da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765007Y5
    A ocorrência de Cryptosporidium spp. e Giardia spp. em unidades produtoras de alface lisa, cultivar Vitória de Santo Antão, situadas na zona rural de Viçosa, Minas Gerais, foi avaliada nos períodos de seca e de águas. Constatou-se a presença de ambos os protozoários em água, alface, adubo orgânico e solo em, pelo menos, uma unidade produtora de alface e um período. A principal fonte de contaminação de ambos protozoários em alface foi a água usada para irrigação e os números desses microrganismos tiveram influência das variações pluviométricas (p < 0,05), sendo mais elevados no período de águas. A contaminação microbiológica de água, alface, adubo orgânico e solo também foi mostrada por diferentes análises bacteriológicas. Foram observadas correlações elevadas entre a ocorrência de Cryptosporidium spp. e Giardia spp. em todos os tipos de amostras, com exceção do adubo. Em água também foram constatadas boas correlações entre protozoários e C. perfringens. Os resultados indicaram que alguns indicadores bacteriológicos, como o grupo coliforme, não são preditivos para a presença de protozoários. Além disso, os valores de turbidez das diferentes fontes de água pertencentes às unidades produtoras apresentaram-se mais elevados durante a época de águas e apresentaram correlação alta com a presença de Cryptosporidium spp. e Giardia spp. em água de irrigação. A capacidade de remoção de Cryptosporidium parvum em cultura pura ou mista com Pseudomonas fluorescens aderidos por 12 h em cupons de folhas de alface foi avaliada pela utilização de soluções com diferentes concentrações de cloreto de benzalcônio, Tween 80 e dodecil sulfato de sódio (SDS) por 10 min de contato. Constatou-se que SDS apresentou uma maior remoção dos protozoários e sua efetividade aumentou com a concentração (p < 0,05). Avaliou-se a capacidade de oocistos de C. parvum serem capturados e retidos por biofilmes de P. fluorescens formados em tubulação de poli (cloreto de vinila), PVC. O número de oocistos capturados pelo biofilme foi maior (p < 0,05) do que o de oocistos retidos após o aumento de seis vezes do fluxo do líquido circulante. Constatou-se que, na ausência do biofilme bacteriano, os oocistos possuem pouca capacidade de adesão à superfície de PVC. Os aspectos termodinâmicos na formação de biofilmes de P. fluorescens e de oocistos de C. parvum aderidos à tubulação de PVC também foram avaliados. Observou-se que as superfícies de C. parvum e P. fluorescens apresentaram caráter hidrofílico, ao contrário do PVC que é hidrofóbico. Esses resultados foram confirmados pela quantificação da energia livre de superfície (ΔGsws). A quantificação da energia livre total de interação indicou que a adesão de P. fluorescens na forma de biofilmes e de oocistos de C. parvum foi termodinamicamente favorável (ΔGadesãoTOT < 0) em todas as condições. O controle de biofilmes de P. fluorescens e de oocistos de C. parvum aderidos em tubulação de PVC foi realizado por meio de aplicação de cloreto de benzalcônio. As concentrações testadas das soluções de cloreto de benzalcônio resultaram em aumento (P < 0,05) no número de RD de ambos os microrganismos à medida que os mesmos foram submetidos a tratamentos com soluções surfactantes em concentrações mais elevadas. A aplicação de soluções de cloreto de benzalcônio em procedimentos de higienização pode ser uma alternativa de controle de bactérias e protozoários aderidos à tubulação de PVC utilizada na irrigação de hortaliças. Contudo, são necessários testes toxicológicos para avaliar o efeito nocivo desse produto na concentração sugerida.