Ciência Florestal

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    Avaliação de clones híbridos de Corymbia para crescimento, qualidade da madeira e carvão vegetal na região do Rio Doce
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-28) Valente, Brígida Maria dos Reis Teixeira; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://lattes.cnpq.br/3687647898509709
    Apesar de apresentarem indivíduos de alto crescimento e alta densidade ao mesmo tempo, o desenvolvimento de clones de espécies do gênero Corymbia, foi descontinuado em razão do grande sucesso alcançado por outros híbridos, como E. urophylla x E. grandis. Recentemente, híbridos do gênero Corymbia voltaram a despertar interesse. Além do crescimento, adaptação e propriedades importantes para qualidade da madeira, apresentam alta resistência ao vento, à Seca de Ponteiros do Vale do Rio Doce e a outras doenças. Logo, foram incluídos em diversos programas de melhoramento, buscando materiais produtivos, e com resistência a fatores bióticos e abióticos. Com o objetivo de identificar clones potenciais para a região do Rio Doce, foi implantado um teste clonal com híbridos de espécies do gênero Corymbia. Estudou-se a variabilidade e a herdabilidade das características de crescimento, qualidade da madeira e carvão, além de ganhos genéticos e a seleção de clones potenciais para o cultivo na região do Rio Doce. Buscando auxiliar na seleção de materiais genéticos, frente ao grande número de variáveis manuseadas em um programa de melhoramento, torna-se importante avaliar a construção de um índice de seleção de fácil análise e interpretação. Construiu-se um índice de seleção (Indice de produção de carvão (PC)), que reuniu características de crescimento (Incremento médio anual (IMA, m 3 .ha -1 .ano -1 )), qualidade da madeira (Densidade básica da madeira (Db, Kg/m 3 )) e carvão (Rendimento gravimétrico do carvão vegetal (RGCV, %)). Este teste foi realizado na área Experimental da empresa ArcelorMittal BioFlorestas. O delineamento foi o de blocos ao acaso, com 18 repetições (uma planta por parcela), com tratamentos de clones de Corymbia torelliana e Corymbia citriodora e testemunhas de clones de Eucalyptus urophylla e Eucalyptus grandis. O espaçamento foi de 3,0 x 2,5 m e a avaliação foi realizada aos 69 meses. Houve efeitos significativos de clones para todas as características avaliadas, o que denota possibilidade de ganhos com a seleção. As estimativas de herdabilidade em nível de médias de clones foram de média a elevada magnitude. O ranking de seleção dos clones divergiu para as diferentes características em estudo. Contudo, para o programa de melhoramento genético em questão, um clone híbrido de Corymbia torelliana x Corymbia citriodora se destacou em crescimento, qualidade da madeira e carvão vegetal. Os resultados revelaram boas perspectivas para o uso comercial deste clone do gênero Corymbia, para este local.
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    Modelagem de povoamentos de eucalipto no nordeste da Bahia utilizando regressão e redes neurais artificiais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-23) Dávila Vega, Andreina Epifanía; Leite, Helio Garcia; http://lattes.cnpq.br/9807098068113617
    O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do emprego das redes neurais artificiais (RNA) na prognose do crescimento de povoamentos de eucalipto localizados ao Nordeste do Estado da Bahia, a partir de dados de Inventario Florestal Continuo (IFC) históricos de parcelas permanentes. Para o atendimento do objetivo foi necessária a construção de curvas de índice local, o que conseguiu delimitar três tipos de áreas produtivas segundo sua capacidade. A aplicação de um modelo de densidade de variável (Clutter) resultou em equações precisas para a estimação de volumes e áreas basais futuras, permitindo, mediante um modelo para estimar área basal em função do sítio, a construção de tabelas de produção para três classes de sítio (S1=35, S2=27 e S3=19), nas idades compreendidas entre 2 até 9 anos, definindo idades técnicas de corte (ITC), quando IMA=ICA, entre 4,8 e 5,2 anos para cada sítio. Comprovada a efetividade do modelo de crescimento e produção, em seguida foi avaliada a eficiência das RNA configuradas para estimar volumes futuros, treinadas com dados de IFC, climáticos e fisiográficos obtidos mediante procedimento de extração de informação das imagens raster das áreas de estudo. Essas comparações foram feitas por meio de estatísticas clássicas de validação e análises de resíduos. Com as RNA treinadas, foram estimados os volumes e IMAs para os 6 e 7 anos de idade. Este IMA constituiu a camada de saída no treinamento de uma segunda rede, em que as variáveis de entrada foram aquelas climáticas e fisiográficas. A rede treinada foi aplicada para espacializar a produtividade para as quatro áreas de estudo. O IMA aos 7 anos (IMA7) variou de 8,15 até 55,35 m3ha 1ano̵ 1, sendo os maiores localizados próximos ao litoral. A inteligência artificial (RNA) foi eficiente para a construção de mapas de produtividade. Esse tipo de mapa é útil para estudos visando definir novas áreas de implantação, ajudando na diminuição de riscos em novos investimentos das empresas para futuros projetos ou reformas.
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    Produção de chapas de partículas orientadas (OSB) a partir das espécies Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden e Pinus elliottii Engelm
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-07-28) Gouveia, Fernando Nunes; Vital, Benedito Rocha; http://lattes.cnpq.br/3243546427964883
    Este trabalho foi dividido em duas etapas: na primeira, painéis OSB foram fabricados com cinco diferentes proporções de misturas entre as partículas de Eucalyptus grandis (Euc) e Pinus elliottii (Pin). Os tratamentos avaliados foram: A, 100% Euc; B, 75% Euc / 25% Pin; C, 50% Euc / 50% Pin; D, 25% Euc / 75% Pin; E, 100% Pin. Na segunda etapa, a proporção entre as espécies foi fixada em 50% e a estrutura do colchão foi alterada, sendo delineados três tratamentos: C, de camadas indistintas; F, formado exclusivamente por partículas de Eucalyptus grandis na face do colchão; e G, formado unicamente com madeira de Pinus elliottii na face. Outra variável avaliada foi a taxa de adesivo: os tratamentos foram aglutinados com 4%, 6% e 8% de sólidos resinosos sobre o peso seco das partículas de um adesivo fenólico com viscosidade de 350 cps, pH 12,15 e 47,63% de sólidos. Foi utilizada parafina em emulsão, na quantidade de 1% em relação ao peso seco das partículas. Para os sete tratamentos, foram feitas 3 repetições, totalizando 63 chapas. As chapas foram submetidas aos testes de flexão estática, ligação interna, arranque de parafuso, expansão linear, inchamento em espessura e absorção de água, obedecendo aos critérios da norma ASTM D 1037-91. Os melhores resultados foram obtidos para as chapas fabricadas com 6 e com 8% de adesivo; porém, a maioria dos resultados obtidos com painéis produzidos com 4% de adesivo foi superior ao mínimo exigido pela norma CSA O437-93. Os painéis fabricados com 50% de cada espécie alcançaram valores satisfatórios. Nenhum tratamento teve êxito ao ser avaliado para inchamento em espessura; entretanto, todos foram aprovados no teste de expansão linear. Não houve diferença estatística entre as estruturas de colchão avaliadas.
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    Influência do tamanho da parcela experimental em testes clonais de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-13) Silva, Rogério Luiz da; Xavier, Aloisio; http://lattes.cnpq.br/6412314635115736
    A base da silvicultura clonal para o gênero Eucalyptus está na utilização de clones de alta produtividade, normalmente identificados nas avaliações dos testes clonais. Em geral, quanto maior o número de clones avaliados por unidade de tempo, maior a possibilidade de sucesso com a seleção. Entretanto, as etapas de avaliação e seleção são as mais caras e demoradas do programa de melhoramento, dificultando a elaboração e a execução de extensos programas de seleção de clones. Assim, o presente trabalho teve como objetivos: a avaliação da influência da idade, do espaçamento e do local sobre o tamanho da parcela experimental em testes clonais, considerando-se os coeficientes de variação experimentais, coeficientes de variação fenotípicos e produtividade em volume; e a determinação do tamanho da parcela experimental, por meio do Método de Máxima Curvatura Modificado, do Coeficiente de Correlação Intraclasse e da Análise Visual. A partir de quatro testes clonais, estabelecidos em área da International Paper do Brasil Ltda., analisaram -se as características altura, dap e volume dos quatro testes clonais, dispostos em delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições e parcela experimental quadrada de 25 plantas (5 x 5). Após a simulação de diferentes tamanhos de parcela: 2, 3, 4, 5, 9, 10, 15, 20 e 25 plantas/parcela, procedeu-se às análises do efeito do tamanho da parcela na produtividade, na precisão experimental e na variação do coeficiente fenotípico. Determinou-se, também, o tamanho da parcela pelos Métodos de Máxima Curvatura Modificado, do Coeficiente de Correlação Intraclasse e da Análise Visual. De forma geral, o tamanho da parcela não alterou a estimativa de produção volumétrica dos clones nas diferentes idades analisadas. No entanto, o coeficiente de variação experimental (CV exp ) e o coeficiente de variação fenotípico (CV f ) apresentaram maiores valores nas idades mais avançadas e com tendência de queda com o aumento do número de plantas na parcela, independentemente da idade. O espaçamento de plantio pode alterar o tamanho da parcela, pois, quanto maior o espaçamento, menores o CV exp e o CV f . O comportamento da parcela foi pouco influenciado pelas avaliações realizadas nos diferentes locais. O tamanho mínimo da parcela experimental indicado pelos Métodos de Máxima Curvatura Modificado e pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse variou de 1 a 8,6 plantas/parcela; já na análise visual, variou de 5 a 15 plantas por parcela, nos diferentes testes clonais e nas características analisadas. Com base no presente estudo, pôde-se concluir que, em programas iniciais para seleção de clones, parcela de 5 a 10 plantas indica boa precisão experimental, sendo recomendada, principalmente, em situação com limitações de mudas, teste de grande número de clones e avaliações de cunho preliminar e em idade precoce. No entanto, vale ressaltar que, para um melhor conhecimento do clone para uso comercial, parcelas quadradas maiores e, ou, plantios-piloto são os mais indicados.
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    Propagação clonal de Eucalyptus grandis por miniestaquia e microestaquia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-22) Titon, Miranda; Xavier, Aloisio; http://lattes.cnpq.br/3881685523998904
    O presente estudo objetivou avaliar a propagação clonal de quatro clones de Eucalyptus grandis pelo uso das técnicas de microestaquia e miniestaquia, analisando-se: a) sobrevivência, vigor e capacidade produtiva das microcepas e minicepas em coletas sucessivas de microestacas e miniestacas; b) sobrevivência, enraizamento e vigor das microestacas e miniestacas; e c) efeito da aplicação do regulador de crescimento AIB (0, 1000, 2000 e 4000 mg l -1 ) na sobrevivência, no enraizamento e no vigor das microestacas e miniestacas. O jardim microclonal foi constituído de microcepas oriundas de mudas rejuvenescidas por micropropagação, mediante subcultivos in vitro, e, no jardim miniclonal, foram utilizadas minicepas obtidas pelo enraizamento de miniestacas oriundas de brotações de plantas propagadas pelo método da estaquia convencional. No enraizamento das microestacas e miniestacas foi utilizada a casa de vegetação, com tempo de permanência variando entre 21 e 28 dias, conforme os tratamentos, com aclimatação de oito dias em casa de sombra e avaliação final das mudas realizada aos 50 dias de idade. De forma geral, não se observou efeito significativo de rejuvenescimento in vitro na sobrevivência, na produção e no vigor das microcepas e minicepas, visto que as duas técnicas apresentaram resultados semelhantes. Para a sobrevivência na saída da casa de vegetação, enraizamento na saída da casa de sombra e sobrevivência das mudas aos 50 dias, foram observados resultados superiores na microestaquia em relação à miniestaquia, sendo essa diferença mais pronunciada em clones com maior dificuldade de enraizamento, indicando, nesses casos, possível efeito de rejuvenescimento dos clones com o uso da microestaquia. As mudas oriundas da microestaquia apresentaram altura e diâmetro do coleto aos 50 dias e peso de matéria seca de raiz aos 28 dias iguais ou superiores aos da miniestaquia, reforçando a suposição de maior grau de juvenilidade das microestacas em detrimento das miniestacas. O tempo de permanência de 21 dias em casa de vegetação mostrou-se suficiente para enraizamento das microestacas e miniestacas, possibilitando a redução de tempo para obtenção de mudas. Com relação à aplicação de AIB, na miniestaquia se observou aumento nos índices de enraizamento e de sobrevivência das miniestacas, nas dosagens de 1000 e 2000 mg l -1 , na maioria dos clones. Na microestaquia, em geral, não se observou efeito do AIB no enraizamento e na sobrevivência das microestacas. Conclui-se, portanto, que clones com maior dificuldade no enraizamento apresentam maior resposta ao rejuvenescimento in vitro pelo uso da microestaquia, resultando em aumento nos índices de enraizamento.
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    Produção e avaliação tecnológica da polpa celulósica e papéis obtidos de misturas das madeiras de Eucalyptus sp. e Pinus sp
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-28) Faria, Bruno de Freitas Homem de; Oliveira, Rubens Chaves de; http://lattes.cnpq.br/7008898959476837
    A produção de polpa celulósica a partir da mistura entre fibras provenientes de dois ou mais tipos de madeiras é uma prática mundialmente conhecida. No Brasil, estas misturas na forma de cavacos são feitas industrialmente para produção de papéis cartões. Contudo, outros tipos de papéis, como os tissue, por exemplo, são também de grande importância no setor e buscam-se tecnologias para melhoria em suas características. Neste contexto, o trabalho tem como objetivo avaliar a polpação kraft da mistura de cavacos de Pinus sp. e Eucalyptus sp., a branqueabilidade, a influência das diferentes misturas nas propriedades do papel cartão produzido laboratorialmente, e as propriedades absorventes mais relevantes para o seguimento de papéis tissue. A polpação foi realizada com misturas de cavacos obtidas através da adição de 10%, base massa seca, de cavacos de pinus aos de eucalipto até a proporção máxima de 40% de pinus na mistura. Para auxiliar na interpretação dos resultados, utilizou-se uma amostra referência, que correspondeu a 100% de eucalipto. O objetivo foi atingir número kappa 20±1 e um álcali efetivo residual entre 8-10 g/L. No branqueamento, objetivou-se atingir alvura de 90% ISO através da sequência OD(EP)D. Para avaliação das propriedades dos papéis foi feito laboratorialmente papel cartão com 120 g/m 2 , utilizando-se as polpas branqueadas provenientes da curva de refino e que deu origem à camada branqueada designada como cobertura. No papel convencional de 60 g/m 2 foram avaliadas propriedades físico-mecânicas, ópticas e de absorção de líquidos voltadas para produção de tissue. Nos papéis cartões foram feitas as principais análises físico-mecânicas e de delaminação entre camadas. Os resultados referentes aos cozimentos demonstram que com o aumento da proporção de pinus em relação ao eucalipto na mistura exige-se um aumento da carga alcalina e do fator-H. Sendo o fator- H para a polpação referência de 481 e com a maior proporção de pinus de 1170. A viscosidade da polpa marrom apresentou tendência de queda com o aumento de fibras longas. O branqueamento respondeu de forma a demandas maiores de cloro ativo e menor branqueabilidade com o aumento da participação de pinus. A mistura entre cavacos de pinus e eucalipto desenvolveu nos papéis de 60 g/m 2 propriedades físico- mecânicas como módulo de elasticidade e índice de rasgo. Outras propriedades foram prejudicadas e outras não sofreram mudança significativa. Houve decréscimo nas propriedades ópticas e em certas propriedades de resistência com o aumento de cavacos de pinus na mistura. As propriedades de resistência à compressão no papel cartão indicaram piora para a resistência à compressão do anel (RCT) com maior participação de pinus na mistura e igualdade estatística entre os tratamentos para a resistência à compressão do corrugado (CMT). O índice de retenção de água foi mais baixo em polpas provenientes de misturas.
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    Avaliação silvicultural de clones de Eucalyptus spp. propagados por macro e micropropagação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-02-12) Santos, Alex Passos dos; Xavier, Aloisio; http://lattes.cnpq.br/6130858158639359
    O presente trabalho objetivou avaliar o desempenho de clones de Eucalyptus spp., propagados pela estaquia, miniestaquia, microestaquia e micropropagação, quanto ao crescimento em altura e diâmetro, bem como a biomassa da parte aérea e do sistema radicular, em condições de campo, em locais distintos, avaliados aos 4 e 8 meses de idade. Nos estudos conduzidos na região do Vale do Rio Doce, em que se avaliou o desempenho silvicultural de quatro clones de Eucalyptus spp., os resultados obtidos permitiram concluir que para o crescimento em altura e em diâmetro do caule ao nível do solo, os clones de boa aptidão à propagação vegetativa apresentaram efeito positivo do vigor fisiológico dos propágulos, e os clones com menor aptidão apresentaram, além do efeito fisiológico, resposta ao rejuvenescimento, proporcionando diferença no crescimento. Para o peso de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, os resultados indicaram certas tendências de que as técnicas de micropropagação e microestaquia apresentaram respostas superiores, entretanto, em algumas idades de avaliação e para alguns clones, esta resposta não é consistente. Com relação aos estudos realizados no Norte de Minas Gerais, em que se objetivou avaliar o desempenho silvicultural de quatro clones de Eucalyptus spp., propagados por macro e micropropagação, em dois predominantemente arenosa e solos o distintos, segundo onde textura um apresentava predominantemente textura argilosa, os resultados obtidos permitiram concluir que para o crescimento em altura e em diâmetro do caule ao nível do solo, os clones de boa aptidão à propagação vegetativa não apresentaram diferença significativa entre as técnicas de propagação, e os clones de menor aptidão apresentaram uma resposta ao nível de juvenilidade das mudas utilizadas, no crescimento inicial destas no campo, e uma resposta à qualidade do sítio, onde o Local 1 (solo arenoso), por apresentar piores condições de desenvolvimento para as plantas, quando comparado ao Local 2 (solo argiloso), não permitiu que a diferença entre as técnicas de propagação fosse observada. Para o peso de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, os resultados indicam respostas variadas nas avaliações efetuadas em relação às técnicas de propagação, observadas em alguns clones, devido à dificuldade de avaliação destas características e a não observação clara dos efeitos dos métodos de rejuvenescimento em clones com maior grau de juvenilidade.
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    Avaliação de polissulfetos na polpação kraft de misturas de madeiras de Eucalyptus spp. e Pinus spp
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-04) Zanão, Marina; Colodette, Jorge Luiz; http://lattes.cnpq.br/1819928494447903
    A proposta desse trabalho foi avaliar a aplicação de polissulfetos na polpação kraft em diferentes proporções de cavacos de Eucalyptus spp. (E) e Pinus spp. (P). Amostras de cavacos dessas espécies foram caracterizadas quanto à composição química, densidade básica e aparente. Utilizou-se misturas de cavacos em três diferentes percentuais em peso, 50E/50P, 70E/30P e 90E/10P, as quais foram processadas tendo como objetivo o número kappa 19±0,5, pelos processos kraft convencional, sem o uso do aditivo, que foram usadas como referência, e kraft-polissulfetos (kraft-Sn), com adição de 1,5 e 3,0% de Sn, base madeira; totalizando nove tratamentos. As polpas marrons foram branqueadas pela sequência OD(EP)D, até alvura de 85% ISO, refinadas em moinho PFI (1.000, 2.000 e 3.000 revoluções) e avaliadas quanto às suas propriedades físico-mecânicas. Os resultados mostram que o uso do aditivo Sn (1,5 ou 3%), preservou hemiceluloses, aumentou o rendimento e a viscosidade das polpas e reduziu o fator H, em todas as proporções de madeiras utilizadas. A eficiência da deslignificação com oxigênio foi mais alta para misturas de madeira contendo maior proporção de Pinus spp e não foi influenciada de maneira clara pelo uso do aditivo Sn. As diferentes misturas de madeira bem como o uso do Sn no cozimento não influenciaram de maneira clara e significativa o consumo de reagentes de branqueamento. A refinabilidade das polpas oriundas de cozimentos com Sn foram superiores às das polpas referências, sendo as misturas de madeiras, contendo maior proporção de eucalipto, mais fáceis de refinar. O índice de arrebentamento e rasgo têm suas propriedades melhoradas à medida que é adicionado Pinus às misturas, e o índice de tração e opacidade são prejudicados com esse aumento. Não houve efeito significativo das misturas na resistência à passagem de ar. O uso do aditivo Sn no cozimento melhorou as resistências à tração e ao rasgo das polpas, mas afetou negativamente as suas opacidades. Não houve efeito significativo do Sn no índice de rasgo e na resistência à passagem de ar.
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    Produção de microestacas de clones híbridos de Eucalyptus spp. pela micropropagação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-12-10) Gallo, Ricardo; Xavier, Aloisio; http://lattes.cnpq.br/5160912065817980
    Este trabalho visou avaliar a produção de microestacas obtidas pela micropropagação de clones híbridos de Eucalyptus spp., tendo como objetivos específicos avaliar: 1) o efeito de doses de AIB e de coletas sucessivas de microestacas em tufos de gemas em multiplicação na micropropagação de clones híbridos de Eucalyptus grandis x E.urophylla e Eucalyptus urophylla x E. globulus; 2) a produção de microestacas em sistema de micropropagação via tufos de gemas axilares em um clone de Eucalyptus grandis x E. urophylla, em diferentes recipientes e substratos; 3) o efeito de trocas gasosas e concentrações de sacarose na produção de microestacas oriundas da micropropagação via proliferação de gemas axilares em Eucalyptus grandis x E. urophylla; e 4) a produção de microestacas em sistema de micropropagação via microcepas em um clone de Eucalyptus grandis x E. urophylla, considerando-se posições de origem das microcepas, densidades de microcepas, qualidades de luz e de substratos. O material experimental utilizado neste trabalho foi proveniente da fase de multiplicação in vitro de um clone de Eucalyptus grandis x E. urophylla e de um clone de Eucalyptus urophylla x E. globulus, com 25 e 72 subcultivos, respectivamente. Os experimentos in vitro foram conduzidos no Laboratório de Cultura de Tecidos II do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (BIOAGRO), da Universidade Federal de Viçosa (UFV), localizado no município de Viçosa/MG, e os experimentos ex vitro foram conduzidos no Viveiro de Pesquisas do Departamento de Engenharia Florestal da UFV. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: 1) as microestacas in vitro apresentaram boa produção no decorrer das coletas sucessivas, bem como foram ajustados os níveis de AIB para cada clone, variando de 0,25 a 0,50 mg L-1 de AIB para o clone Eucalyptus grandis x E.urophylla e de 0,75 a 1,0 mg L-1 para o clone Eucalyptus urophylla x E. globulus; nas condições ex vitro, a dosagem de AIB apresentou efeito residual, proporcionando bom enraizamento e sobrevivência nas dosagens de 0,25 a 0,50 mg L-1 de AIB para o clone Eucalyptus grandis x E.urophylla e de 0,50 a 1,0 mg L-1 para o clone Eucalyptus urophylla x E. globulus; 2) o melhor recipiente para produção de brotos maiores que 0,5 cm, bem como microestacas maiores que 2 cm, é o pote de polipropileno (500 mL); no entanto, quando se deseja maior produção por m 2, o frasco de vidro (250 mL) é mais vantajoso diante da melhor possibilidade de adensamento; os melhores substratos para produção de brotos maiores que 0,5 cm, bem como microestacas maiores que 2 cm, utilizando o recipiente Agripot ®, são o ágar ou a vermiculita; 3) a redução para 15 g L-1 de sacarose apresenta os melhores resultados; o sistema com troca gasosa atua negativamente no comprimento da maior microestaca; os tratamentos realizados in vitro apresentam efeito residual ex vitro, melhorando a sobrevivência das mudas durante todo seu processo de formação; 4) as microcepas oriundas de segmentos nodais basais de microestacas proporcionaram maior número de brotos bem como maior enraizamento; a densidade de três ou quatro microcepas por recipiente proporcionou os melhores resultados, e a iluminação 4 LEDs proporcionou maior vigor para as microestacas; o uso de ágar ou vermiculita apresentou as maiores médias para as características analisadas, porém o uso de ágar proporcionou baixas porcentagens de enraizamento.
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    Avaliação experimental de vigas com emendas de topo coladas com cobrejuntas de madeira de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-12-18) Lobão, Moisés Silveira; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767831P9; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Baêta, Fernando da Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783323D6; Nascimento, Alexandre Miguel do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794854Y4; Alvarenga, Rita de Cassia Silva Sant' Anna; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785816A8
    O trabalho teve como objetivo construir, testar e avaliar o comportamento das vigas de madeira de eucalipto, com emendas de topo ligadas por cobrejuntas inteiramente colados com adesivo resorcinólico e compará-las com o comportamento de vigas maciças feitas do mesmo material. Para isto, obteve-se um lote de madeira de eucalipto adquirida no mercado local, seca em estufa. Realizou-se primeiramente uma pré-seleção do lote, segregando-o em dois sub-lotes, um de maior densidade (madeira mais pesada) e outro de menor densidade (madeira mais leve), posteriormente, realizou-se a caracterização completa da madeira de acordo com a norma NBR7190/97. Os corpos de prova foram preparados a partir de tábuas retiradas ao acaso em cada um desses dois sub-lotes. Fez-se, portanto, a caracterização em dobro dessa madeira. Obteve-se um valor médio de 575kg/m3 para a densidade do sub-lote de madeira mais leve, 880 kg/m3 para o de madeira mais pesada e a média dos lotes foi 721 kg/m3. Quanto aos resultados das propriedades mecânicas da madeira, pôde-se verificar que a resistência da madeira de menor densidade atingiu valores inferiores, em todos os resultados. Outro experimento foi conduzido para testar a eficiência da adesão da madeira em dois diferentes planos (paralelo e perpendicular às fibras) e com madeiras de diferentes densidades (alta, baixa e alta colada à de baixa), utilizando- se o adesivo resorcinol-formaldeído. Determinou-se a resistência ao cisalhamento longitudinal de corpos-de-prova ensaiados, bem como se avaliou a porcentagem de falha na madeira dessas amostras. Quanto aos resultados, verificou- se que os valores de resistência média ao cisalhamento nos corpos-de-prova de junta, colada com fibras paralelas e com madeira leve, não diferiram significativamente dos valores obtidos nos corpos de prova sólidos de madeira leve. Protótipos menores das vigas foram construídos com tábuas de 10 cm de largura, 3 cm de espessura e 170 cm de comprimento nas testemunhas e 85 cm nas duas partes da alma das vigas a serem coladas com cobrejuntas. Na confecção dos cobrejuntas utilizaram-se pequenas tábuas de 35 e/ou de 43 cm de comprimento e 1,5 cm de espessura. Essas vigas com 1,60 m de vão foram ensaiadas até a ruptura e concluiu-se que a melhor configuração era aquela em que o cobrejunta ocupasse 25% da superfície lateral das tábuas. As vigas de tamanho real foram construídas com as seguintes dimensões: tábuas com 20 cm de largura, 6 cm de espessura e 420 cm de comprimento nas testemunhas e duas tábuas com 210 cm de comprimento e mesma espessura e largura nas vigas com emendas. Estas apresentaram excelente desempenho em termos de resistência, em alguns casos, superando as resistências da viga testemunha. Quanto à rigidez, o desempenho foi considerado adequado, já que os deslocamentos das vigas om cobrejuntas foram bastante inferiores aos da viga testemunha, submetida a uma mesma magnitude de carga, o que proporciona grande vantagem estrutural.