Ciência Florestal

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    Uso de aprendizado de máquina interpretável na avaliação da produtividade de povoamentos de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-06-24) Lopes, Lucas Sérgio de Sousa; Leite, Helio Garcia; http://lattes.cnpq.br/9145967830383473
    As ferramentas de inteligência artificial, como os algoritmos de aprendizado de máquina e as redes neurais artificiais, evoluíram rapidamente a partir de ideias baseadas nas teorias do aprendizado comportamental e cognitivo, até alcançarem os princípios do aprendizado de máquina interpretável. Técnicas post-hoc de interpretabilidade podem ser úteis para modelar a produtividade de povoamentos florestais, possibilitando compreender as relações entre as variáveis preditoras e a produção volumétrica na idade de corte. O objetivo desta tese foi aplicar e avaliar diferentes tipos de técnicas de aprendizado de máquina interpretável para predizer a produtividade média aos 7 anos (IMA7) de povoamentos de eucalipto no norte de Minas Gerais. Para tal, a tese foi estruturada em três capítulos: I) Revisão de literatura sobre aprendizado de máquina; II) Técnicas post-hoc de aprendizado de máquina para predizer a produtividade de povoamentos de eucalipto; III) Interpretabilidade de variáveis preditoras da produtividade de povoamentos de eucalipto utilizando perturbação de redes neurais artificiais. Utilizou-se uma base de dados composta por 320 talhões localizados em povoamentos de clones de híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis em Minas Gerais. Os algoritmos random forest, gradient boosting machine, árvore de decisão e redes neurais artificiais (RNA) foram treinados para generalizar a produtividade aos 7 anos em função de 304 variáveis preditoras classificadas em silviculturais, ambientais e de manejo. Técnicas de interpretabilidade pós-hoc e de perturbação de RNA foram aplicadas para identificar as variáveis com maiores importâncias relativas. As técnicas post-hoc permitiram visualizar os efeitos das variáveis de maior importância para o IMA7: altitude 9,7 m³ha⁻¹ano⁻¹ (38%), teor de argila no solo 4,9 m³ha⁻¹ano⁻¹ (19,3%), teor de matéria orgânica 2,4 m³ha⁻¹ano⁻¹ (9,5%) e dias úmidos na idade de um ano do povoamento 1,7 m³ha⁻¹ano⁻¹ (6,7%). A ampliação de bancos de dados a partir da simulação de variáveis e adição de novas variáveis gerou importâncias relativas distintas pela perturbação de RNA. Todas as técnicas de interpretabilidade de modelos de aprendizado de máquina incluíram a altitude, o teor de matéria orgânica e o teor de argila como variáveis de maior importância relativa para predizer o IMA7. Palavras-chave: Tratos silviculturais; Perturbação de redes neurais artificiais; Eucalipto-produtividade; Gradient boosting machine; Random forest; Árvore de decisão; Redes neurais artificiais.
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    Influência das propriedades e da classe diamétrica de clones de Eucalyptus e Corymbia na dinâmica de resfriamento do carvão vegetal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-04) Guimarães, Dandara Paula da Silva; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8350112266796905
    O resfriamento dos fornos de carvão vegetal é crítico, pois pode consumir mais de 70% do tempo total do ciclo de carbonização. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência do diâmetro e das propriedades da madeira e do carvão vegetal de clones de Eucalyptus (Híbrido espontâneo de Eucalyptus urophylla e Eucalyptus urophylla x Eucalyptus sp.) e Corymbia (Corymbia citriodora x Corymbia torelliana) no processo de resfriamento. Para a carbonização foram utilizadas madeiras de 30 cm de comprimento em diferentes classes de diâmetro (9, 11 e 13 cm). O monitoramento da temperatura foi feito por meio de termopares dispostos longitudinalmente e radialmente na madeira. A madeira e o carvão vegetal do clone AEC 0043 tiveram os maiores tempos de carbonização e de resfriamento, resultando em um incremento médio de 14,52% no tempo total de ciclo com o aumento da classe de diâmetro. Em carvões vegetais mais porosos, a troca de calor tendeu a ser menor do que em carvões vegetais mais densos. Porém, maiores quantidades de massa no interior do reator de carbonização, ou seja, maiores quantidades de energia a ser removida, diminuíram a capacidade de dissipação da energia térmica. Independente do material genético ou do diâmetro, o resfriamento seguiu o mesmo comportamento de decaimento de temperatura em função do tempo, sendo explicado por um único modelo polinomial de segundo grau e obteve-se uma redução média de 89,5 ± 0,5% da energia térmica contida no carvão vegetal ao final da carbonização. Do início ao final do resfriamento, a diferença de temperatura no sentido radial foi 2,3 vezes menor do que no sentido longitudinal. As principais propriedades da madeira que afetaram as taxas de aquecimento e de resfriamento foram o teor de umidade, a densidade básica, a composição química estrutural, a relação cerne/alburno e a permeabilidade. Para o carvão vegetal, foram a porosidade e a densidade aparente. Assim, concluiu-se que os menores tempos de resfriamento ocorreram nas menores classes de diâmetro e para os clones de Eucalyptus. Palavras-chave: Curvas de carbonização. Transferência de calor. Porosidade. Fluxo de energia.
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    Identificação e quantificação de resíduos madeireiros pós-colheita florestal usando segmentação de imagens
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-11) Marcelino, Reginaldo Arthur Glória; Lorenzon, Alexandre Simões; http://lattes.cnpq.br/0518254467108623
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    Avaliação técnico-econômica para produção sustentável de 5-hidroximetilfurfural, a partir de resíduos lenhosos florestais industriais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-02) Bittencourt, Ricardo de Carvalho; Gleriani, José Marinaldo; http://lattes.cnpq.br/8563639208915108
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    Aplicabilidade da enxertia in vitro no revigoramento/rejuvenescimento clonal de Eucalyptus spp.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-08) Nagaoka, Raíssa Eiko; Xavier, Aloisio; http://lattes.cnpq.br/5420606443453141
    O Eucalyptus spp. é uma das espécies mais estudadas dentro da técnica de cultivo in vitro, principalmente com o objetivo de revigoramento e de rejuvenescimento clonal. No entanto, ainda existem lacunas de conhecimento, devido às necessidades específicas de cada material genético. Nesse sentido, esse trabalho teve como objetivo avaliar a enxertia in vitro como técnica de revigoramento e de rejuvenescimento, visando à restauração parcial da competência rizogênica na propagação vegetativa de clone de Eucalyptus spp. Os objetivos específicos foram avaliar: 1) a influência de dois porta-enxertos de Eucalyptus saligna (ES1 e ES2); 2) o efeito da enxertia no revigoramento/rejuvenescimento de um clone de Eucalyptus saligna (C1); 3) a influência de duas qualidades espectrais de luz no cultivo in vitro dos enxertos; 4) e o efeito da técnica de enxertia seriada in vitro na produção de brotações e enraizamento das microestacas, obtidas a partir de microcepas estabelecidas em minijardim clonal na condição ex vitro. As avaliações in vitro foram realizadas quanto à percentagem de sobrevivência dos enxertos, crescimento das plantas enxertadas e o vigor aos 55 dias de idade. Na fase ex vitro, em viveiro de produção de mudas, foi implantado uma área de multiplicação vegetativa composta pelos tratamentos: microcepas provenientes de enxertia in vitro - I subcultivo (T1); microcepas provenientes de enxertia in vitro - II subcultivo (T2); microcepas provenientes de enxertia in vitro - III subcultivo (T3); microcepas provenientes de enxertia in vitro - IV subcultivo (T4); microcepas após 13 subcultivos provenientes de micropropagação (T5); minicepas advindas de enxertia ex vitro (T6) e minicepas provenientes de miniestacas (T7). Coletou-se microestacas e miniestacas para avaliação de produtividade do minijardim clonal e da velocidade de enraizamento em fase de casa de vegetação. Ao final da fase de crescimento das mudas foram avaliados os parâmetros: altura das mudas, vigor, percentagem de sobrevivência e enraizamento, diâmetro de colo, massas secas de parte aérea e raiz, qualidade das mudas pelo índice de Dickson e o volume de raiz. Com base nos resultados obtidos, as plantas enxertadas apresentaram percentuais médios de sobrevivência de 94%, mostrando que a metodologia de enxertia in vitro utilizada foi eficiente, para o clone e nas condições experimentais em que o estudo foi conduzido. O cultivo dos enxertos in vitro não foi influenciado pelas fontes de luz. No entanto, houve influência da qualidade de luz no desenvolvimento em altura do enxerto, sendo observados melhores resultados no porta-enxerto ES1 e no subcultivo IV, aos 55 dias de idade. Para a produtividade de microestacas em minijardim clonal, foi observado ligeiro aumento na produção de brotos em relação à minicepa, bem como aumento na velocidade de enraizamento em casa de vegetação, assim como nos demais parâmetros das mudas avaliadas em fase de crescimento. Conclui-se que o tipo de porta-enxerto e a enxertia seriada tendem a melhorar o desenvolvimento do propágulo utilizado como enxerto. Para as avaliações no viveiro, a micropropagação (enxertia in vitro seriada), de modo geral teve efeito positivo na produtividade do minijardim clonal, velocidade de enraizamento das microestacas, bem como nos parâmetros das mudas avaliadas em fase de crescimento do clone C1 de Eucalyptus saligna. Palavras-chave: Propagação vegetativa; Micropropagação; Microenxertia; Silvicultura clonal; Microestaquia.
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    Estoque e incremento de carbono em lavouras de café com idade de 7 e 16 anos em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-01) Albuquerque, Thaynara Pereira; Jacovine, Laércio Antônio Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/3570056214563386
    Frente à problemática das mudanças climáticas, há a necessidade de saber o potencial de remoção de dióxido de carbono pelas culturas permanentes, como a da lavoura do café. Contudo, há a falta de ferramentas para estimar o estoque e incremento de carbono desta cultura. O objetivo do trabalho foi ajustar equações para estimar o estoque e o incremento de carbono em lavouras de café com idade de 7 e 16 anos. As coletas foram feitas em Três Pontas, no sul de Minas Gerais. Os pés de café selecionados foram cortados e todos os componentes (tronco, folhas, galhos e frutos), bem como a serapilheira, foram pesados em campo. Amostras do tronco foram retiradas em três alturas diferentes: 0%, 50% e 100%. A coleta de raízes foi realizada por meio de trincheiras. As raízes finas, grossas e pivotantes foram separadas e pesadas em campo. As amostras de todos os componentes foram retiradas, pesadas e colocadas em sacos de papel para a secagem em estufa e posterior determinação do peso seco. O ajuste das equações se deu por meio das informações de biomassa, teor e estoque de carbono, que foram determinadas a partir dos pesos secos e análise de CHNS, respectivamente, para cada componente da planta. Ainda, realizou-se os ajustes para as áreas de 7 (A1) e 16 anos (A2), bem como para ambas áreas juntas (geral). O incremento médio anual de carbono por componente e indivíduo se fez a partir da relação das médias dos estoques totais e a idade (A1 e A2). Ao final deste trabalho, constatou-se que os melhores ajustes para as A1, A2 e Geral foram do modelo de Meyer. Além disso, o estoque de carbono para A1 e A2 foram, respectivamente, 29,99 MgCO2.ha-1 e 40,97 MgCO2.ha-1. Os Incrementos Médios Anuais em dióxido de carbono (IMACO2) foram 3,3 MgCO2.ha.ano-1 e 2,2 MgCO2.ha.ano-1 para A1 e A2, respectivamente e, com uma média de 2,7 MgCO2.ha.ano-1. Com isso, a partir das medições de DAS (Diâmetro a Altura do Solo) e de altura das plantas de café consegue-se estimar o estoque e incremento de carbono nas lavouras de café por meio da equação gerada neste trabalho. Assim, os valores encontrados podem ser utilizados para determinar o balanço de carbono em propriedades cafeeiras, afim de reduzir as emissões de GEE durante o processo de produção do café. Palavras-chave: Remoção de carbono; Resíduos de café; Mitigação de gases de efeito estufa.
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    Avaliação e monitoramento de áreas em processo de restauração florestal em Brumadinho, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-11-27) Ricardo, Patrícia Aparecida Laviola; Martins, Sebastião Venâncio; http://lattes.cnpq.br/6430920452101942
    Esta pesquisa objetivou avaliar e monitorar a vegetação em processo de restauração florestal em três áreas distintas, em Brumadinho, Minas Gerais, Brasil. O primeiro estudo foi conduzido em área de compensação ambiental com 17,37 ha. As avaliações foram realizadas via inventário por amostragem, dois meses após o plantio das mudas. Alocaram-se 22 parcelas (15 x 10 m) aleatoriamente para medir o diâmetro ao nível do solo (DNS) e altura de todas as mudas plantadas e dos regenerantes arbóreos com altura igual ou superior a 0,30 m. Foram calculados o Índice de Shannon (H') e a Equabilidade de Pielou (J), sendo as espécies classificadas em categorias sucessionais e síndromes de dispersão. Adicionalmente, foram avaliadas a estrutura horizontal e a distribuição da densidade em classes de diâmetro e altura. Amostraram-se 602 indivíduos (1.824 indivíduos ha-1), 62 espécies e 26 famílias. O H’ foi de 3,63 e a J de 0,88. Espécies pioneiras e secundárias iniciais foram predominantes, sendo a síndrome de dispersão zoocórica mais comum. Fabaceae e Schinus terebinthifolia Raddi apresentaram as maiores participações na estrutura horizontal. A distribuição diamétrica seguiu o padrão de distribuição exponencial negativa e a classe de altura intermediária apresentou a maior densidade. O segundo estudo foi realizado em uma Área de Preservação Permanente (APP) ciliar de 0,216 ha. O monitoramento foi conduzido via censo, com avaliações aos dois e 18 meses após o plantio das mudas. Foram medidos o DNS de todas as mudas plantadas e dos regenerantes arbóreos com altura igual ou superior a 0,30 m. Calcularam-se H’, J e parâmetros de estrutura horizontal, sendo as espécies classificadas em categorias sucessionais e síndromes de dispersão. Também foram estimados a biomassa acima do solo (AGB) e o estoque de carbono por espécie. Aos dois meses, 518 indivíduos (2.398 indivíduos ha-1), 39 espécies e 18 famílias foram registrados, com H’ de 3,08 e J de 0,84. Aos 18 meses, foram encontrados 545 indivíduos (2.523 indivíduos ha-1), 53 espécies e 21 famílias, com H’ de 3,30 e J de 0,83. Nos dois levantamentos, a maioria dos indivíduos foi pioneira e zoocórica. Schinus terebinthifolia, Iochroma arborescens (L.) J.M.H. Shaw e Peltophorum dubium (Spreng.) apresentaram significativas contribuições na estrutura horizontal, AGB e estoque de carbono. O terceiro estudo foi desenvolvido em área de compensação ambiental com 0,36 ha. As avalições foram realizadas após 18 meses do plantio das mudas, via amostragem sistemática. Cinco unidades amostrais (10 x 15 m) foram alocadas de forma linear a cada 10 m. Mediram-se o DNS de todas as mudas plantadas e dos regenerantes arbóreos com altura igual ou superior a 0,60 m. Foram calculados H’, J e parâmetros de estrutura horizontal. As espécies foram classificadas em categorias sucessionais e síndromes de dispersão. Adicionalmente, foram estimados a AGB e o estoque de carbono por espécie, sendo a AGB comparada entre os indivíduos plantados e regenerantes. Amostraram-se 376 indivíduos (5.013 indivíduos ha-1), 45 espécies e 20 famílias, com H’ de 3,03 e J de 0,78. A maioria das espécies e indivíduos foi pioneira e zoocórica. Solanaceae e Solanum mauritianum Scop. destacaram-se quanto a estrutura horizontal. Solanum mauritianum contribuiu com 55,80% do AGB e estoque de carbono. A AGB não apresentou diferenças significativas entre os indivíduos plantados e regenerantes. Os resultados desta pesquisa indicam que nas três áreas a restauração está tendo sucesso, com bom desenvolvimento inicial das mudas plantadas. A manutenção e o monitoramento devem ser mantidos para acompanhar a evolução do processo de restauração das respectivas áreas. Palavras-chave: Bioindicadores; Fitossociologia; Restauração Ecológica.
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    Crescimento inicial de Dendrocalamus asper em resposta a relações cálcio:magnésio, silício e zinco
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-08-24) Paula, Rodrigo Nascimento de; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://lattes.cnpq.br/7575249453472493
    O interesse crescente pela cultura do bambu no Brasil vem de encontro com a necessidade de evoluir com o conhecimento do manejo nutricional. Estudos demonstram a importância de nutrientes como cálcio e magnésio, sendo que o magnésio chega a superar a quantidade quando comparado com o cálcio nos tecidos do bambu. Outro elemento, o silício, aparece como principal componente da massa de nutrientes em estudos com bambu, além disso, a literatutua demonstra vários estudos com efeitos positivos do zinco em gramíneas. Tem-se como objetivo deste trabalho avaliar a produção de biomassa de Dendrocalamus asper, cultivado em vasos, sob efeito de relações cálcio e magnésio (Ca:Mg), e de doses de silício. O experimento foi instalado no viveiro de pesquisa do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, em arranjo fatorial 5 x 5 (5 níveis de relação Ca:Mg e 5 níveis de doses de silício), mais um tratamento adicional com zinco em vasos de 25 L, disposto no delineamento experimental de blocos ao acaso. Os tratamentos consistiram de cinco relações Ca:Mg (3:1; 2:1; 1:1; 1:2; 1:3), sendo as doses calculadas com base nos resultados da análise de caracterização química do solo, elevando-se a saturação por bases até o nível de 50%; cinco doses de silício, equivalentes a 0, 2, 4, 6 e 8 t ha-1 de Agrosilício Plus® ha-1, um tratamento adicional com Zn, equivalente a dose de 5 kg ha-1 . Os produtos utilizados foram Carbonato de Cálcio e Hidróxido de Magnésio. Para o silício utilizou-se Bugram Protect® via solo. Para o Zn utilizou-se como fonte sulfato de zinco. Todos os tratamentos receberam as mesmas quantidades de NPK, em adubações de plantio e cobertura, totalizando 45 g vaso-1 de P2O5, 20 g vaso-1 de N e 50 g vaso-1 de K2O. As avaliações foram realizadas após 207 dias de cultivo, quantificando o número de brotos, massa seca de folhas, galhos, colmos, parte aérea, rizomas, sistema radicular e massa seca total. Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente, através da análise de variância, teste de Dunnett e Tukey e análise de regressão. Como resultado, não houve efeito significativo, pelo teste Dunnett a 5% de probabilidade, para aplicação Zn, quando comparado com os demais tratamentos. Obteve-se resposta significativa, a 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey para a relação Ca:Mg 1:3, para massa seca de sistema radicular e massa seca total. Houve resposta significativa para maior dose de Si (equivalente a 8 t ha-1 de Agrosilício Plus®). Pela análise de regressão é possivel observar que os modelos ajustados indicam que a dose ótima, onde haverá maior crescimento é atingida em doses de Si superiores as testadas para essa idade e condição de cultivo. Os resultados demonstram respostas positivas do crescimento de Dendrocalamus asper com maior disponibilidade de Mg e Si no substrato. Palavras-chave: Bambu. Adubação. Calagem. Nutrição mineral.
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    Estudo dos programas de inovação aberta (Open Innovation) do setor florestal brasileiro envolvendo startups
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-01-07) Almeida Filho, Wilton Ribeiro de; Santos, Glêison Augusto dos; http://lattes.cnpq.br/3854515426527863
    A indústria de florestas plantadas movimenta bilhões de dólares em todo o mundo. O Brasil é responsável por uma grande fatia do mercado global de madeira e seus derivados, isso graças ao clima propício, solo, disponibilidade hídrica e por contar com empresas de alta performance. A geração de novas tecnologias é essencial para o crescimento do setor florestal. A Inovação é uma estratégia para garantir este crescimento. A inovação pode ser fechada ou aberta, quando fechada acontece exclusivamente dentro da empresa ficando restrita aos recursos dos quais a empresa dispõe. Quando aberta, é possível contar com a cooperação de universidades, startups e outros. A Inovação aberta é descrita como o método usado pelas organizações para criar valor, desenvolvendo um novo conhecimento ou usando um conhecimento já existente de novas maneiras, valendo-se da cooperação entre entes diversos como: Universidade, Empresa, Startup, Governo, Sociedade Civil. Por meio da SIF e da UFV, foi criado o UFV Forest Insight, uma chamada de inovação aberta para o setor florestal, uma vez que essas chamadas são ainda escassas, este trabalho objetivou estudar as chamadas de inovação abertas já realizadas no setor florestal. Bem como edições 2019, 2020 e 2021 do UFV Forest Insight, afim de gerar informações e propor ferramentas para a realização dessas chamadas. Para isso foram utilizados dados de inscrição no programa, avaliação de startups, cadastros de desafios, entre outros. Além disso, para avaliar a relevância e ocorrência dessas chamadas de inovação aberta no setor florestal, foram realizadas a aplicação de questionários para coleta de dados. Estes questionários foram aplicados para empresas florestais associadas à Sociedade de Investigações Florestais que já realizaram chamadas de inovação aberta nos últimos cinco anos e também aos participantes das edições do UFV Forest Insight. Foi possível verificar que poucas chamadas de inovação abertas foram realizadas no setor florestal. As chamadas existentes propunham soluções em sua maioria voltadas para a indústria enquanto as edições do UFV Forest Insight se concentraram em desafios ligados a silvicultura e manejo florestal. Os grupos participantes dessas chamadas eram heterogêneos, compostos por ampla formação com nível elevado de escolaridade. Quanto ao UFV Forest Insight pela perspectiva dos agentes envolvidos, percebeu-se uma maior integração empresa-universidade-startup, que garante ganhos econômicos como maior possibilidade de cofinanciamento de projetos de desenvolvimento tecnológico. Também foi possível perceber que embora essas chamadas ainda sejam escassas, elas contribuem para a formação dos participantes. Além de contribuir para ganhos das empresas com melhoria de processos de produção, possibilidade de novos produtos, entre outros. Palavras-chave: Inovação florestal. Empresas florestais. Tecnologia. Desenvolvimento tecnológico.
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    Diretrizes para elaboração de inventários de emissões de gases de efeito estufa e remoção de dióxido de carbono em propriedades rurais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-22) Rocha, Thaís de Almeida; Jacovine, Laércio Antônio Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/9215566275345572
    A preocupação crescente com as mudanças climáticas tem levado a uma busca por soluções que permitam mitigar os impactos ambientais e promover um desenvolvimento sustentável em diversos setores econômicos. Um dos setores que demanda atenção especial é a agropecuária, pois desempenha uma função vital tanto ao contribuir significativamente para as emissões de gases de efeito estufa (GEE), quanto na implementação de medidas para sua diminuição. A elaboração de inventários de emissões de GEE e remoção de Dióxido de Carbono (CO 2 ) em propriedades rurais é uma ferramenta fundamental para compreender e quantificar as contribuições específicas da agropecuária para as mudanças climáticas. No entanto, essa tarefa enfrenta diversos desafios técnicos e metodológicos. A variabilidade das práticas agrícolas e pecuárias, as características regionais, a falta de dados precisos e de uma metodologia específica para as propriedades rurais muitas vezes tornam difícil a coleta e o processamento de informações para calcular as emissões e remoções. Nesse sentido, o objetivou-se com o estudo agrupar processos metodológicos por meio de diretrizes para auxiliar a elaboração dos inventários de emissões de GEE e de remoção de CO 2 em propriedades rurais. Para a elaboração das diretrizes utilizou-se documentos de organizações especializadas, tais como IPCC, GHG PROTOCOL, ABNT NBR ISO 14.064, WRI, MCTI, entre outros. Como resultado obteve-se diretrizes para elaboração de inventários para a propriedade rural como um todo ou para os inventários realizados apenas para certas culturas/atividades da propriedade. Em cada fonte abordada no estudo, foi detalhado qual(is) o(s) Escopo(s) as emissões e remoções devem ser classificadas, considerando diferentes situações que podem ocorrer nas propriedades rurais. Nas diretrizes foram elencadas quais os dados de atividade devem ser coletados para cada fonte, visando estimar a emissão e/ou remoção por meio das principais metodologias de cálculos existentes. Além disso, identificou-se alternativas que vêm sendo pesquisadas a fim de reduzir as emissões de GEE nas atividades agropecuárias. Por fim, as emissões e remoções de CO 2 geradas pelas florestas nativas, florestas plantadas, culturas perenes, solo e necromassa foram classificadas como efetivas ou biogênicas de acordo com os cenários que podem ocorrer nessas fontes. Conclui-se que as diretrizes desenvolvidas possuem potencial de solução para a complexidade inerente á realização dos inventários de emissões de GEE e de remoção de CO 2 em propriedades rurais. As diretrizes oferecem aos elaboradores dos inventários um roteiro a ser percorrido. Essa abordagem não só simplifica o processo, como também pode conferir maior precisão e confiabilidade aos resultados obtidos. Além disso, as diretrizes abordam estratégias concretas que os gestores das propriedades rurais podem adotar para reduzir as emissões de GEE e aumentar a remoção de CO 2 . Essas práticas beneficiam o meio ambiente e alinham-se com uma produção mais limpa e sustentável, o que confere uma vantagem competitiva, especialmente em mercados externos que valorizam produtos agrícolas produzidos de maneira responsável. Palavras-chave: Mudanças climáticas. Gerenciamento de emissões de GEE. Produção agropecuária. Agropecuária de baixa emissão de carbono.