Ciência Florestal

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    Interação arranjo espacial de plantio e clones de eucalipto: crescimento e densidade da madeira por imagens digitais de Raios X
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-25) Cacau, Filipe Valadão do Prado; Reis, Geraldo Gonçalves dos
    O crescimento, a distribuição de diâmetros e às densidades aparente (DA) e básica (DBM) da madeira foram avaliados para clones de eucalipto em diferentes arranjos espaciais. Os clones híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (A, B) e de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus globulus (C, D) foram estabelecidos em três arranjos espaciais (3,75 x 2,40 m; 6,00 x 1,50 m e 4,00 x 3,00 m). A altura (Ht) e o diâmetro (dap) foram mensurados entre 27 e 88 meses, a cada 12 meses, em 430 parcelas permanentes (418 - 611 m²). As variáveis do povoamento foram estimadas pelo modelo de Gompertz. Os parâmetros da função Weibull foram correlacionados com características do povoamento no modelo de predição. No modelo de projeção, os parâmetros da distribuição de diâmetros, em idade futura (variável dependente), foram obtidos a partir desses parâmetros em idade atual (variável independente). Aos 92 meses de idade, as DA e DBM foram avaliadas no sentido radial € longitudinal do tronco à 0, 25, 50, 75 e 100% da altura comercial (diâmetro de 8 cm) e, também, a 1,3 m de altura, pelos métodos de imagens digitais de raios X (IDRX) e de imersão (I). Aos 7 anos, à altura total e o diâmetro foram maiores para o clone B no arranjo espacial 4,00 x 3,00 m. A redução da distância entre árvores na linha de plantio (6,00 x 1,50 m), ou seja, maior retangularidade, resultou em dap menor do que nos demais arranjos. O volume por árvore foi maior no arranjo 4,00 x 3,00 m para todos os clones, porém o clone B, no arranjo espacial 3,75 x 2,40 m, apresentou a maior produtividade. A idade técnica de corte variou entre 54 e 82 meses, e foi menor nos tratamentos que apresentaram maior idade de máximo incremento corrente anual. Aos 84 meses de idade, foi observado maior número de árvores nas maiores classes de diâmetro no espaçamento mais amplo (12 m² árvore-¹). O clone B apresentou a maior amplitude de distribuição de diâmetros em cada idade e o clone D apresentou a menor amplitude. A DA média a 25% da altura comercial das árvores, para os clones A, B e C foi de 0,65, 0,59 e 0,66 g cm-³, respectivamente. A DBM foi maior (p ≤0,05) para o clone C (0,53 g cm-³), seguido pelos clones A (0,48 g cm-³) e B (0,45 g cm-³). A densidade básica da casca variou de 0,23 a 0,25 g cm-³. Os resultados permitem inferir que arranjos espaciais de plantio com maior retangularidade devem ser evitados, pois resultam em menor produtividade é diâmetro. A função Weibull mostrou-se adequada para descrever a distribuição de diâmetros de clones de eucalipto, em diferentes arranjos espaciais e os modelos de projeção e predição geraram estimativas consistentes e precisas. De forma geral, a DA e a DBM apresentaram tendência de aumento no sentido base-topo e medula- casca. A IDRX se mostrou adequada para avaliar à variação da densidade entre clones e arranjo espacial, além de gerar informações qualitativas do lenho (fissuras, excentricidade da medula, podridão e anéis de coloração escura).
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    Crescimento mensal de povoamento de eucalipto na idade de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-21) Santos, Ana Carolina de Albuquerque; Leite, Hélio Garcia; http://lattes.cnpq.br/0481914861424718
    O objetivo do primeiro capítulo foi estudar crescimento mensal de eucalipto na idade de corte, visando propor um modelo para o ordenamento da colheita a curto prazo. Foram utilizados dados de inventário florestal contínuo mensal, provenientes de parcelas permanentes lançadas em talhões selecionados para o corte no ano de 2009. O crescimento destas parcelas foi monitorado mensalmente, entre os meses de outubro de 2008 a setembro de 2009, completando 12 meses de estudo. Os dados foram utilizados para analisar a variação nas taxas mensais do crescimento radial no ano de corte. Foi estudada a influência da disponibilidade hídrica, e a diferença da capacidade produtiva entre os talhões, no crescimento radial. Como resultados destas análises, observou-se que as árvores de maior diâmetro continuaram crescendo com baixas taxas de crescimento, após o IMA máximo. Nos locais com maior capacidade produtiva, ocorreram os maiores incrementos em diâmetro, com taxas de crescimento variando entre 0,0904 cm pra os talhões menos produtivos e 0,2327 cm, para os talhões mais produtivos. A utilização da técnica das redes neurais artificiais, para a modelagem dos incrementos em diâmetro, permitiu analisar a influência do site e da precipitação defasada em um mês no crescimento em diâmetro no ano de corte. Em relação à produção em mº, verificou-se que quanto maior foi à diferença do crescimento em diâmetro nos talhões, maior foram às diferenças em volume, com mínimo e máximo variando entre 10% para os talhões menos produtivos, e 74,4% para os talhões mais produtivos, com incremento médio mensal de 18,58 mº. No segundo capítulo, avaliou-se o ganho de produção com a inclusão do crescimento mensal como critério de decisão no agendamento da colheita, considerando o horizonte de planejamento de 12 meses. Para analisar este ganho, em mº, foram comparados os sequenciamentos do corte nos talhões, considerando a taxa de crescimento obtida pelo inventário florestal contínuo (IFC) mensal, e a taxa de crescimento obtida pelo IFC anual. O modelo I do planejamento conforme Curtis (1962), foi utilizado para a geração das alternativas de corte. Para os cenários otimizados utilizou-se a programação linear (PL) com objetivo de maximizar a produção, considerando restrições de demanda mensal, distância entre projetos, e restrições operacionais, como a impossibilidade de colher alguns talhões nos meses chuvosos, além do rendimento das máquinas na inclinação dos terrenos. As mesmas restrições para o plano de corte foram incluídas nos cenários simulados. Os resultados demonstram que o estoque total de colheita no ano de Vi MS corte é influenciado pelo crescimento mensal, e ordenamento da colheita ao final do horizonte de planejamento. O cenário otimizado, considerando a variação mensal nas taxas de crescimento, resultou em 5,71 % de ganhos na produção em m”, e 6,80% de aumento no VPL, em relação ao cenário otimizado considerando taxa média de crescimento. A otimização postergou o corte dos talhões mais produtivos para o final horizonte de planejamento, resultando em 4,49% de ganhos na produção, e 30% de aumento no VPL em relação ao cenário simulado considerando as taxas de crescimento mensais variando nos meses de corte.
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    Influência da qualidade da madeira de eucalipto e dos processos de polpação Kraft Convencional e Compact Cooking TM na performance da linha de fibras e propriedades da polpa celulósica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-10-28) Figueiredo, Julia de Cristo; Oliveira, Rubens Chaves de; http://lattes.cnpq.br/9922503731241385
    A polpa celulósica é uma matéria prima empregada em diversos segmentos industriais e faz parte do dia-a-dia da sociedade moderna. A produção da mesma é baseada nos chamados processos de polpação, onde o processo kraft é o predominante, respondendo por mais de 98% da produção de polpa celulósica em todo o mundo. Apesar dos conceitos do processo kraft serem muito bem estabelecidos, há ainda muitas oportunidades de melhoria do mesmo. Em busca de tecnologias de processamento mais seletivos, foram criados os cozimentos modificados, que visam intensificar o processo de polpação preservando a qualidade da polpa. Uma das principais tecnologias disponíveis no mercado é o Compact Cooking TM , que introduz como novidade um vaso de impregnação, permitindo-se manter operar em uma menor temperatura de polpação. Contudo, sabe-se que a qualidade da polpa pode ser influenciada pelas condições de processo, e apesar de se atingir o mesmo patamar de deslignificação quando analisado em função do número kappa, a polpas podem apresentar perfis de branqueabilidade distintos. Neste contexto, este estudo tem como objetivo avaliar a polpação Kraft Convencional e Compact Cooking TM , quanto à composição química das polpas, bem como a branqueabilidade e propriedades físico-mecânicas. Foram utilizadas três clones de eucalipto, com características de composições químicas semelhantes. Foram encontrados, nos clones M1, M2 e M3 respectivamente, teores de extrativos de 3,38%, 8,91% e 4,76%, cinzas de 0,256%, 0,276% e 0,173%, teor de lignina total de 30,06%, 29,52% e 28,07%, teor de ácidos urônicos de 4,58%, 4,83% e 4,89% e, por fim, relação S/G de 2,65, 2,47 e 2,86. Primeiramente, os três clones foram submetidos ao processo de polpação Kraft convencional objetivando-se kappa 17±0,5, e através do resultado de rendimento foram escolhidos os clones que apresentaram maior e menor rendimento para serem submetidos ao processo de polpação Compact Cooking TM tendo também como premissas a obtenção de uma polpa kappa 17±0,5. Os resultados referentes ao estudo da polpação mostraram que os clones M1 e M3 se comportaram de maneira semelhante, alcançando rendimentos totais de 49,58% e 49,20% para M1 e M3, respectivamente, no processo Kraft convencional, sendo escolhido o clone M1 para passar pelo processo Compact Cooking TM . Já o clone M2 obteve rendimento total de41,64% no processo Kraft convencional, então passou pelo processo Compact Cooking TM . Entre os cozimentos pode-se observar ganho em rendimento no processo Compact Cooking TM , sendo obtido ganho de 1,38% em rendimento total para a amostra M1 e 1,31% em rendimento total para a amostra M2. Também foi observado maiores valores de alvura, viscosidade e HexA nas polpas no processo Compact Cooking TM , sendo o incremento de alvura 3,0% ISO, de viscosidade 269 dm 3 /kg e de HexA 9,92 mmol/kg para o clone M1 e incremento de alvura 4,3% ISO, de viscosidade 290,5 dm 3 /kg e de HexA 31,68 mmol/kg para o clone M2. As polpas obtidas por ambos os processos de polpação foram submetidas à sequência de branqueamento OD hot (EP)DP, objetivando alvura de 90% ISO. Quando submetidas ao branqueamento, as polpas provenientes do clone M1, de ambos os cozimentos, e a polpa proveniente do clone M3 apresentaram necessidades semelhantes de cloro ativo total (25,24 kg/tas, 26,55 kg/tas e 27,03 kg/tas para o clone M1 no processo Kraft convencional, o clone M1 no processo Compact Cooking TM e o clone M3 no processo Kraft convencional, respectivamente) para atingir a mesma alvura. Já para a madeira M2 constatou-se diferença significativa na carga de cloro ativo total comparando os dois processos de polpação (Kraft convencional: 51,14 kg/tas e Compact Cooking TM : 28,55 kg/tas), a polpa proveniente do processo Compact Cooking TM apresentou maior branqueabilidade, necessitando de uma carga de cloro ativo total 44% mais baixa para atingir a mesma alvura de 90% ISO. Ao fim do branqueamento, as polpas provenientes dos clones M1 e M2 do processo Compact Cooking TM e o clone M3 apresentaram valores de viscosidade acima de 700 dm 3 /kg, enquanto os clones M1 e M2 do processo Kraft convencional apresentaram valores abaixo de 700 dm 3 /kg, o que não é desejável para alguns segmentos de produção de papel. As análises de qualidade das polpas foram feitas nas amostras provenientes das madeiras M1 e M2. Em geral, as polpas que passaram pelo processo Kraft convencional apresentaram queda nas propriedades de resistência à drenagem e à passagem de ar, índice de arrebentamento, índice de tração, energia de deformação e índice de rasgo (apenas para M2). Entretanto, as mesmas apresentaram aumento nas propriedades de volume específico aparente, coeficiente de dispersão de luz e opacidade. O módulo de elasticidade manteve-se o mesmo, independente do processo. Com isso conclui-se que o processo Compact Cooking TM produz fibras com maior resistência física e mecânica, sendo uma alternativa interessante para a produção de papéis para imprimir e escrever. Palavras-chave: Eucalipto. Kraft. Cozimento modificado. Celulose. Branqueamento. Papel.
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    Estimating stem volume of eucalypt forest plantation using LiDAR: a comparison of the area and individual tree based approaches
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-10) Leite, Rodrigo Vieira; Amaral, Cibele Hummel do; http://lattes.cnpq.br/7383870179386699
    Forest plantations are globally important for the economy and are significant for carbon sequestration. Properly managing plantations requires accurate information about stand timber stocks. In this study, we used the area (ABA) and individual tree (ITD) based approaches for estimating stem volume in fast-growing Eucalyptus spp forest plantations. Herein, we propose a new method to improve individual tree detection (ITD) in dense canopy homogeneous forests and assess the effects of stand age, slope and scan angle on ITD accuracy. Field and Light Detection and Ranging (LiDAR) data were collected in Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis even-aged forest stands located in the mountainous region of the Rio Doce Valley, southeastern Brazil. We tested five methods to estimate volume from LiDAR-derived metrics using ABA: Artificial Neural Network (ANN), Random Forest (RF), Support Vector Machine (SVM), and linear and Gompertz models. LiDAR-derived canopy metrics were selected using the Recursive Feature Elimination algorithm and Spearman’s correlation, for nonparametric and parametric methods, respectively. For the ITD, we tested three ITD methods: two local maxima filters and the watershed method. All methods were tested adding our proposed procedure of Tree Buffer Exclusion (TBE), resulting in 35 possibilities for treetop detection. Stem volume for this approach was estimated using the Schumacher and Hall model. Estimated volumes in both ABA and ITD approaches were compared to the field observed values using the F-test. Overall, the ABA with ANN was found to be better for stand volume estimation (r = 0.95 and RMSE = 14.4%). Although the ITD results showed similar precision (r = 0.94 and RMSE = 16.4%) to the ABA, the results underestimated stem volume in younger stands and in gently sloping terrain (< 25%). Stem volume maps also differed between the approaches; ITD represented the stand variability better. In addition, we discuss the importance of LiDAR metrics as input variables for stem volume estimation methods and the possible issues related to the ABA and ITD performance. Keywords: Eucalyptus. Tree detection. Machine learning. Remote sensing
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    Redução de cloreto em partículas de madeira de eucalipto para a produção de pellets
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-30) Cândido, Welliton Lelis; Vital, Benedito Rocha; http://lattes.cnpq.br/4666317501744318
    Os impactos das mudanças climáticas, causadas pelo consumo de combustíveis fósseis, têm incentivado esforços de diversos países do mundo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, através da substituição gradativa destes combustíveis por fontes renováveis de energia, especialmente a biomassa sólida. Nesse contexto, o uso de biomassa florestal para a produção de pellets é uma alternativa para a geração de energia, uma vez que, além de minimizar a dependência dos combustíveis fósseis, reduz a emissão de gases de efeito estufa. O Brasil, por suas características naturais, possui grande potencial como fonte de abastecimento, tendo em conta a dimensão e o volume de produção florestal, principalmente do gênero Eucalyptus. No entanto, o elevado teor de cloreto presente nesta biomassa florestal tem causado problemas à saúde humana, devido à formação de gases cancerígenos (dioxinas e furanos), e problemas econômicos como a corrosão e incrustação em sistemas metálicos, fatores que têm restringido a exportação de pellets. Diante do exposto, esse trabalho teve como objetivo principal a redução do teor de cloreto na madeira de eucalipto destinada a produção de pellets, através da lavagem das partículas. Teve como objetivos específicos a determinação das propriedades químicas e o teor de cloreto, empregando- se os métodos do eletrodo seletivo de cloreto e cromatografia de íons para as diferentes partes da árvore, bem como para a madeira lavada. Também foram determinadas as propriedades químicas da madeira de cerne e alburno. Utilizaram-se árvores de um clone de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, aos 84 meses de idade, cultivadas em espaçamento 3 x 2 m, em plantio no município de Coimbra, Minas Gerais, sendo determinados o estoque de biomassa e as propriedades químicas da casca, galhos e folhas. A madeira foi cavaqueada, moída, classificada e lavada para a retirada de íons cloreto. A lavagem foi realizada com água deionizada por refluxo em soxhlet, utilizando-se uma relação água/madeira de 25, 50, 75 ou 100 L kg -1 . Após a lavagem determinaram-se as propriedades químicas da madeira, além do teor de cloreto, empregando-se os métodos do eletrodo seletivo de íons e cromatografia de íons. O poder calorífico da casca, galhos e folhas atendeu às exigências das normas ENplus (2015) e ISO18122, porém, o teor de cinza e de cloreto ficou acima do permitido por estas normas. Analisando os componentes do lenho separadamente, constatou-se que o alburno apresentou maiores valores de voláteis, cinzas e holoceluloses, enquanto maiores valores de poder calorífico, carbono fixo, lignina e extrativos totais foram observados para o cerne. De modo geral, a lavagem das partículas não afetou significativamente as propriedades energéticas da madeira. A lavagem das partículas com a menor relação água/madeira (25 L kg -1 ) foi suficiente para remover íons cloreto e atender às exigências das normas ENplus (2015) e ISO18122.
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    Secagem de árvores de eucalipto por aplicação de herbicida no tronco
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-08) Tressmann, Gilson Ricardo; Vital, Benedito Rocha; http://lattes.cnpq.br/5789087917668160
    A secagem da madeira é um dos mais importantes fatores a serem considerados nos processos produtivos que utilizam a madeira como matéria-prima, pois afeta o rendimento, a qualidade e o custo dos produtos. A secagem de madeira em toras é realizada em campo de forma natural, sendo esse processo lento. Por isso, faz-se necessário desenvolver meios para acelerar a secagem de modo a reduzir custos e garantir a qualidade da matéria-prima nos diferentes segmentos da indústria madeireira. O presente trabalho teve como objetivo principal estudar o efeito da aplicação de herbicidas no tronco de árvores de eucalipto para secagem da madeira. Teve como objetivos específicos comparar os teores de umidade destas árvores com os das toras secas ao ar provindas de árvores colhidas pelo processo convencional, obter o percentual de mortalidade e rebrota, bem como determinar a relação entre as propriedades da madeira e as diferentes combinações de herbicidas e doses. Todos os herbicidas em suas maiores doses promoveram a morte das árvores. Os teores de umidade das árvores que receberam a aplicação dos herbicidas 2,4-D+picloram nas doses de 5 e 15 ml e de Glyphosate na dose de 10 ml por planta, não diferiram significativamente dos teores de umidade das toras cortadas e empilhadas, após 6 meses da aplicação. O herbicida Glyphosate apesar de promover a secagem das árvores, permitiu também a rebrota das cepas. Ao se comparar as quatro seções ao longo da altura das árvores intoxicadas, verificou-se diferenças significativas em relação à testemunha na seção de 0 a 25% da altura, devido ao efeito do diâmetro. Conclui-se que, por meio da aplicação de herbicidas no tronco de árvores de eucalipto é possível se obter teores de umidade semelhantes à secagem de toras ao ar livre, e em áreas de reforma, esta técnica pode ser utilizada para que as etapas de corte, arraste, processamento e transporte ocorram de forma simultânea como alternativa ao estoque da madeira em pilhas.
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    Potencial de uso da biomassa florestal na geração de energia térmica e elétrica pela indústria do estado do Rio de Janeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-27) Amaral, Daniela Higgin; Valverde, Sebastião Renato; http://lattes.cnpq.br/4245204294099668
    Este trabalho teve o objetivo de analisar o potencial do uso da biomassa florestal na geração de energia térmica e elétrica pelo setor da indústria do estado do Rio de Janeiro. Realizou-se uma busca na literatura objetivando: determinar as principais características do setor elétrico brasileiro, seus agentes e os principais aspectos do mercado de energia no país; a participação da biomassa florestal nos mercados de energia brasileiro e fluminense e suas principais propriedades; pesquisar o conhecimento existente sobre os elementos técnicos da cogeração de energia termelétrica a partir da biomassa florestal, destacando as principais rotas de conversão energética e as tecnologias de conversão em energia termelétrica; traçar um panorama da silvicultura no estado do Rio de Janeiro a fim de identificar seu potencial de crescimento e analisar a matriz elétrica estadual e suas emissões de gases do efeito estufa. Realizou-se uma amostragem em 59 empreendimentos da indústria de transformação identificando um consumo de 483 toneladas de vapor por hora em 43 empresas. Posteriormente, utilizou-se base de dados geográficos, de diferentes fontes, para evidenciar a existência de cerca 62.000 hectares de áreas de pastagens degradadas nos municípios fluminenses determinando quais regiões no estado apresentam aptidão ou vocação para a implantação de florestas energéticas. Em seguida, estimou-se o potencial teórico de produção de biomassa em, 3 aproximadamente, 3,3 milhões de m /ano e um potencial técnico de geração de energia termelétrica na ordem de 65.000 MWh/ano. Para a estimativa da demanda de madeira para a geração de energia térmica e elétrica foram traçados 3 cenários com diferentes combinações de processos de geração. Para o cenário A há uma demanda estimada de 835.000 t/ano de cavacos o que corresponde a uma área de 6.823 ha. O cenário B demanda em torno de 1,2 milhões de toneladas de cavacos por ano, sendo necessária uma área de 10.214 ha. E para o cenário C estimou-se uma demanda de 1 milhão de t/ano de cavacos em 8.678 ha. Posteriormente, foi feita uma análise comparativa dos custos de produção de vapor e determinou-se a diminuição dos custos quando se compara os diferentes principais combustíveis fósseis usados pelo setor industrial fluminense. Por fim, este trabalho preconiza que há significativo potencial do uso da biomassa florestal como fonte de energia térmica e elétrica pela indústria do estado do Rio de Janeiro e tem o intuito de servir como instrumento de apoio para elaboração de políticas públicas de incentivo ao uso da biomassa florestal como insumo energético em substituição aos combustíveis fósseis.
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    Análise silvicultural de clones de eucalipto e características produtivas do pasto em sistema silvipastoril, em Coronel Pacheco, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-08) Pena, Ricardo Fernandes; Oliveira Neto, Sílvio Nolasco de; http://lattes.cnpq.br/3702026446808972
    Os sistemas silvipastoris, caracterizados por integrar os componentes arbóreo e pecuário simultaneamente, estão sendo estudados pelo seu potencial de recuperação da capacidade produtiva de pastagens, uso sustentável da terra, conservação da água e do solo pela proteção contra agentes erosivos, melhorias das propriedades do solo e aumento do número de produtos comerciais produzidos na propriedade. Para composição desses sistemas é necessário a escolha correta da espécie e seleção do material genético para a implantação do componente arbóreo, sendo indicadas as espécies do gênero Eucalyptus e seus híbridos por apresentarem características como rápido crescimento, adaptação ao clima e solo, capacidade de rebrota, entre outras. Em relação ao componente pecuário, a presença de árvores no sistema silvipastoril tende a influenciar positivamente o conforto térmico e desempenho do animal, além de melhorar a quantidade e qualidade da forragem. No entanto, devido a redução da luminosidade, o sombreamento causado pelo componente arbóreo pode causar perdas na produtividade da espécie forrageira, sendo o conhecimento do grau de sombreamento um fator de grande importância para o planejamento de sistemas silvipastoris. Nesse contexto, esse estudo foi divido em dois capítulos: no Capítulo 1 é apresentado a distribuição diamétrica, a capacidade produtiva, a produção volumétrica e o afilamento do fuste dos clones de eucalipto GG100 e I144 (híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis) cultivados em sistema silvipastoril, no município de Coronel Pacheco, MG; no Capítulo 2 são avaliadas as características da estrutura de copa dos clones de eucalipto GG100 e I144 e a influência do sombreamento de cada clone sob a altura do pasto, a massa e o acúmulo de forragem da espécie forrageira Urochloa brizantha, nesse mesmo sistema. No Capítulo 1, foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com dois tratamentos (clones) e seis repetições (parcelas). Realizou-se a mensuração do diâmetro com casca de todas as árvores das parcelas e a altura total das 10 primeiras árvores, além da cubagem rigorosa de 5 árvores por classe diamétrica. Constatou-se que o clone I144 apresentou maior diâmetro, menor conicidade do tronco e maior capacidade produtiva, em comparação ao GG100, sendo o clone I144 o mais indicado para composição de sistemas silvipastoris nas condições de estudo, baseando-se na análise silvicultural. Além disso, o modelo proposto por Garay (1979) foi o mais eficiente para avaliar o afilamento do fuste dos clones de eucalipto. No Capítulo 2 foi adotado o delineamento em blocos casualizados com oito tratamentos, resultantes da combinação entre dois clones de eucalipto e quatro estações do ano, com três repetições (blocos). No interior dos blocos foram determinadas seis áreas de amostragem sistematicamente divididas em pares nos terços superior, médio e inferior da entrelinha do plantio de eucalipto, usados para avaliações da forragem. Constatou-se que os clones de eucalipto que compuseram os sistemas silvipastoris apresentam diferenças em suas estruturas de copa, sendo que o clone I144 apresentou maior índice de área foliar e cobertura de dossel quando comparado ao GG100. Em relação à espécie forrageira, conclui-se que a estrutura de copa dos clones exerceram efeitos similares sobre o acúmulo de matéria seca e altura do pasto, e houve influência negativa do dossel dos clones de eucalipto sobre as características produtivas da forrageira no sistema silvipastoril.
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    Uso de taninos da casca de três espécies de eucalipto na produção de adesivos para madeira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-06-28) Silva, Rosana Vicente da; Pimenta, Alexandre Santos
    Este trabalho teve como objetivo estudar o potencial de aproveitamento das cascas de Eucalyptus citriodora, Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla e Eucalyptus pellita como fontes de taninos para a produção de adesivos, por serem os taninos de natureza fenólica e passíveis de reação com o formaldeído. A partir dessas três espécies, foi determinado o rendimento gravimétrico em sólidos totais, taninos e não-taninos, com 1, 3, 5, 7 e 9% de Na 2 SO 3 na água de extração a 100°C por três horas. Observou-se que o maior rendimento em taninos foi o de Eucalyptus citriodora e que, com o aumento da concentração de sulfito, houve aumento na extração de substâncias não tânicas, não ocorrendo na mesma proporção o aumento na extração de taninos. Antes da produção dos adesivos, os taninos passaram por modificação química prévia (sulfitação) para diminuir sua viscosidade, já que os extratos brutos possuem elevada viscosidade. Os adesivos foram preparados com uma parte de taninos sulfitados, 6% de paraformaldeído, 5% de extensor e 5% de carga. Para testar a qualidade dos adesivos, foram coladas lâminas de pinheiro brasileiro e realizados testes de resistência mecânica ao cisalhamento por tração, sob condição seca e úmida. Também foi determinada a percentagem de falha na madeira, sob condição seca e úmida. Tais resultados foram comparados ao desempenho de lâminas coladas com adesivo fenólico convencional. Foi observado que a resistência tanto da madeira seca quanto da úmida foi igual à apresentada pelo adesivo comercial, quando as lâminas foram coladas com adesivos de taninos de Eucalyptus pellita extraídos com 1% de sulfito. O restante foi inferior ao adesivo fenólico não só em relação à resistência seca e úmida, mas também quanto a falhas na madeira.
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    Influência da temperatura no desenvolvimento de Podisus distinctus (Stal) (Heteroptera: Pentatomidae), predador de lagartas desfolhadoras de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-09-21) Silva, Evandro Pereira da; Zanuncio, José Cola
    O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o efeito das temperaturas de 17, 21, 25, 29 e 33 o C, com variação de ± 1,0 o C; fotofase de 12:12 (luz: escuro) e umidade relativa de 65 ± 10% no desenvolvimento do predador Podisus distinctus (Stal, 1860) (Heteroptera: Pentatomidae). Esse predador foi alimentado com vagens verdes de feijão (Phaseolus vulgaris) e pupas de Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae) no laboratório de Controle Biológico do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (BIOAGRO), da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, Minas Gerais. A temperatura de 33 o C foi letal sem eclosão de ninfas de P. distinctus, indicando que o limite térmico superior desse predador encontra-se entre 29 e 33 o C. O período de incubação desse percevejo decresceu com o aumento da temperatura, sendo menor a 29 o C, com temperatura ótima a 23,7 o C. P. distinctus completou seu desenvolvimento ninfal entre 17 e 29 o C, com temperatura ótima de 26,3 o C e maior viabilidade ninfal em temperaturas intermediárias (19 e 25 o C), mostrando que a temperatura ótima para a fase o ninfal do mesmo situa-se entre 25 e 27 C. O período ninfal de P. distinctus decresceu no intervalo de 21 a 29 o C, de forma semelhante ao que ocorreu para a viabilidade. Fêmeas de P. distinctus acasaladas não apresentaram posturas férteis a 17 e 29 o C, mostrando efeito da temperatura na fecundidade desse predador. O número de ovos por postura e por fêmea foi de 30,9 ± 3,7 e de 226,2 ± 37,5 ovos a 21 o C e de 21,3 ± 2,8 e de 166,5 ± 31,9 ovos a 25 o C. As tabelas de vida de fertilidade e de esperança de vida de P. distinctus mostraram que as estatísticas para avaliar a resposta numérica desse predador variaram com a temperatura. A taxa bruta (TBR) e líquida (R o ) de reprodução variou de 40,681 a 89,248 e de 16,961 a 36,352 fêmeas/fêmea; a duração de uma geração (DG), de 63,825 a 46,704 dias; o tempo necessário para a população desse predador dobrar em número de indivíduos (TD) variou de 12,312 a 11,363 dias; a razão infinitesimal de aumento (r m ), de 0,056 a 0,061 por dia; a razão finita de aumento ( λ ) de 1,058 a 1,063 fêmeas/fêmea, adicionadas à população por dia; e a esperança de vida para a metade da população (ex 50 ), de 38,290 dias e 32,262 dias, à 21 e 25oC, respectivamente.