Ciência Florestal

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/171

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 24
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação de clones híbridos de Corymbia para crescimento, qualidade da madeira e carvão vegetal na região do Rio Doce
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-28) Valente, Brígida Maria dos Reis Teixeira; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://lattes.cnpq.br/3687647898509709
    Apesar de apresentarem indivíduos de alto crescimento e alta densidade ao mesmo tempo, o desenvolvimento de clones de espécies do gênero Corymbia, foi descontinuado em razão do grande sucesso alcançado por outros híbridos, como E. urophylla x E. grandis. Recentemente, híbridos do gênero Corymbia voltaram a despertar interesse. Além do crescimento, adaptação e propriedades importantes para qualidade da madeira, apresentam alta resistência ao vento, à Seca de Ponteiros do Vale do Rio Doce e a outras doenças. Logo, foram incluídos em diversos programas de melhoramento, buscando materiais produtivos, e com resistência a fatores bióticos e abióticos. Com o objetivo de identificar clones potenciais para a região do Rio Doce, foi implantado um teste clonal com híbridos de espécies do gênero Corymbia. Estudou-se a variabilidade e a herdabilidade das características de crescimento, qualidade da madeira e carvão, além de ganhos genéticos e a seleção de clones potenciais para o cultivo na região do Rio Doce. Buscando auxiliar na seleção de materiais genéticos, frente ao grande número de variáveis manuseadas em um programa de melhoramento, torna-se importante avaliar a construção de um índice de seleção de fácil análise e interpretação. Construiu-se um índice de seleção (Indice de produção de carvão (PC)), que reuniu características de crescimento (Incremento médio anual (IMA, m 3 .ha -1 .ano -1 )), qualidade da madeira (Densidade básica da madeira (Db, Kg/m 3 )) e carvão (Rendimento gravimétrico do carvão vegetal (RGCV, %)). Este teste foi realizado na área Experimental da empresa ArcelorMittal BioFlorestas. O delineamento foi o de blocos ao acaso, com 18 repetições (uma planta por parcela), com tratamentos de clones de Corymbia torelliana e Corymbia citriodora e testemunhas de clones de Eucalyptus urophylla e Eucalyptus grandis. O espaçamento foi de 3,0 x 2,5 m e a avaliação foi realizada aos 69 meses. Houve efeitos significativos de clones para todas as características avaliadas, o que denota possibilidade de ganhos com a seleção. As estimativas de herdabilidade em nível de médias de clones foram de média a elevada magnitude. O ranking de seleção dos clones divergiu para as diferentes características em estudo. Contudo, para o programa de melhoramento genético em questão, um clone híbrido de Corymbia torelliana x Corymbia citriodora se destacou em crescimento, qualidade da madeira e carvão vegetal. Os resultados revelaram boas perspectivas para o uso comercial deste clone do gênero Corymbia, para este local.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Modelagem de povoamentos de eucalipto no nordeste da Bahia utilizando regressão e redes neurais artificiais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-23) Dávila Vega, Andreina Epifanía; Leite, Helio Garcia; http://lattes.cnpq.br/9807098068113617
    O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do emprego das redes neurais artificiais (RNA) na prognose do crescimento de povoamentos de eucalipto localizados ao Nordeste do Estado da Bahia, a partir de dados de Inventario Florestal Continuo (IFC) históricos de parcelas permanentes. Para o atendimento do objetivo foi necessária a construção de curvas de índice local, o que conseguiu delimitar três tipos de áreas produtivas segundo sua capacidade. A aplicação de um modelo de densidade de variável (Clutter) resultou em equações precisas para a estimação de volumes e áreas basais futuras, permitindo, mediante um modelo para estimar área basal em função do sítio, a construção de tabelas de produção para três classes de sítio (S1=35, S2=27 e S3=19), nas idades compreendidas entre 2 até 9 anos, definindo idades técnicas de corte (ITC), quando IMA=ICA, entre 4,8 e 5,2 anos para cada sítio. Comprovada a efetividade do modelo de crescimento e produção, em seguida foi avaliada a eficiência das RNA configuradas para estimar volumes futuros, treinadas com dados de IFC, climáticos e fisiográficos obtidos mediante procedimento de extração de informação das imagens raster das áreas de estudo. Essas comparações foram feitas por meio de estatísticas clássicas de validação e análises de resíduos. Com as RNA treinadas, foram estimados os volumes e IMAs para os 6 e 7 anos de idade. Este IMA constituiu a camada de saída no treinamento de uma segunda rede, em que as variáveis de entrada foram aquelas climáticas e fisiográficas. A rede treinada foi aplicada para espacializar a produtividade para as quatro áreas de estudo. O IMA aos 7 anos (IMA7) variou de 8,15 até 55,35 m3ha 1ano̵ 1, sendo os maiores localizados próximos ao litoral. A inteligência artificial (RNA) foi eficiente para a construção de mapas de produtividade. Esse tipo de mapa é útil para estudos visando definir novas áreas de implantação, ajudando na diminuição de riscos em novos investimentos das empresas para futuros projetos ou reformas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Produção e avaliação tecnológica da polpa celulósica e papéis obtidos de misturas das madeiras de Eucalyptus sp. e Pinus sp
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-28) Faria, Bruno de Freitas Homem de; Oliveira, Rubens Chaves de; http://lattes.cnpq.br/7008898959476837
    A produção de polpa celulósica a partir da mistura entre fibras provenientes de dois ou mais tipos de madeiras é uma prática mundialmente conhecida. No Brasil, estas misturas na forma de cavacos são feitas industrialmente para produção de papéis cartões. Contudo, outros tipos de papéis, como os tissue, por exemplo, são também de grande importância no setor e buscam-se tecnologias para melhoria em suas características. Neste contexto, o trabalho tem como objetivo avaliar a polpação kraft da mistura de cavacos de Pinus sp. e Eucalyptus sp., a branqueabilidade, a influência das diferentes misturas nas propriedades do papel cartão produzido laboratorialmente, e as propriedades absorventes mais relevantes para o seguimento de papéis tissue. A polpação foi realizada com misturas de cavacos obtidas através da adição de 10%, base massa seca, de cavacos de pinus aos de eucalipto até a proporção máxima de 40% de pinus na mistura. Para auxiliar na interpretação dos resultados, utilizou-se uma amostra referência, que correspondeu a 100% de eucalipto. O objetivo foi atingir número kappa 20±1 e um álcali efetivo residual entre 8-10 g/L. No branqueamento, objetivou-se atingir alvura de 90% ISO através da sequência OD(EP)D. Para avaliação das propriedades dos papéis foi feito laboratorialmente papel cartão com 120 g/m 2 , utilizando-se as polpas branqueadas provenientes da curva de refino e que deu origem à camada branqueada designada como cobertura. No papel convencional de 60 g/m 2 foram avaliadas propriedades físico-mecânicas, ópticas e de absorção de líquidos voltadas para produção de tissue. Nos papéis cartões foram feitas as principais análises físico-mecânicas e de delaminação entre camadas. Os resultados referentes aos cozimentos demonstram que com o aumento da proporção de pinus em relação ao eucalipto na mistura exige-se um aumento da carga alcalina e do fator-H. Sendo o fator- H para a polpação referência de 481 e com a maior proporção de pinus de 1170. A viscosidade da polpa marrom apresentou tendência de queda com o aumento de fibras longas. O branqueamento respondeu de forma a demandas maiores de cloro ativo e menor branqueabilidade com o aumento da participação de pinus. A mistura entre cavacos de pinus e eucalipto desenvolveu nos papéis de 60 g/m 2 propriedades físico- mecânicas como módulo de elasticidade e índice de rasgo. Outras propriedades foram prejudicadas e outras não sofreram mudança significativa. Houve decréscimo nas propriedades ópticas e em certas propriedades de resistência com o aumento de cavacos de pinus na mistura. As propriedades de resistência à compressão no papel cartão indicaram piora para a resistência à compressão do anel (RCT) com maior participação de pinus na mistura e igualdade estatística entre os tratamentos para a resistência à compressão do corrugado (CMT). O índice de retenção de água foi mais baixo em polpas provenientes de misturas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação de polissulfetos na polpação kraft de misturas de madeiras de Eucalyptus spp. e Pinus spp
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-04) Zanão, Marina; Colodette, Jorge Luiz; http://lattes.cnpq.br/1819928494447903
    A proposta desse trabalho foi avaliar a aplicação de polissulfetos na polpação kraft em diferentes proporções de cavacos de Eucalyptus spp. (E) e Pinus spp. (P). Amostras de cavacos dessas espécies foram caracterizadas quanto à composição química, densidade básica e aparente. Utilizou-se misturas de cavacos em três diferentes percentuais em peso, 50E/50P, 70E/30P e 90E/10P, as quais foram processadas tendo como objetivo o número kappa 19±0,5, pelos processos kraft convencional, sem o uso do aditivo, que foram usadas como referência, e kraft-polissulfetos (kraft-Sn), com adição de 1,5 e 3,0% de Sn, base madeira; totalizando nove tratamentos. As polpas marrons foram branqueadas pela sequência OD(EP)D, até alvura de 85% ISO, refinadas em moinho PFI (1.000, 2.000 e 3.000 revoluções) e avaliadas quanto às suas propriedades físico-mecânicas. Os resultados mostram que o uso do aditivo Sn (1,5 ou 3%), preservou hemiceluloses, aumentou o rendimento e a viscosidade das polpas e reduziu o fator H, em todas as proporções de madeiras utilizadas. A eficiência da deslignificação com oxigênio foi mais alta para misturas de madeira contendo maior proporção de Pinus spp e não foi influenciada de maneira clara pelo uso do aditivo Sn. As diferentes misturas de madeira bem como o uso do Sn no cozimento não influenciaram de maneira clara e significativa o consumo de reagentes de branqueamento. A refinabilidade das polpas oriundas de cozimentos com Sn foram superiores às das polpas referências, sendo as misturas de madeiras, contendo maior proporção de eucalipto, mais fáceis de refinar. O índice de arrebentamento e rasgo têm suas propriedades melhoradas à medida que é adicionado Pinus às misturas, e o índice de tração e opacidade são prejudicados com esse aumento. Não houve efeito significativo das misturas na resistência à passagem de ar. O uso do aditivo Sn no cozimento melhorou as resistências à tração e ao rasgo das polpas, mas afetou negativamente as suas opacidades. Não houve efeito significativo do Sn no índice de rasgo e na resistência à passagem de ar.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Produção de microestacas de clones híbridos de Eucalyptus spp. pela micropropagação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-12-10) Gallo, Ricardo; Xavier, Aloisio; http://lattes.cnpq.br/5160912065817980
    Este trabalho visou avaliar a produção de microestacas obtidas pela micropropagação de clones híbridos de Eucalyptus spp., tendo como objetivos específicos avaliar: 1) o efeito de doses de AIB e de coletas sucessivas de microestacas em tufos de gemas em multiplicação na micropropagação de clones híbridos de Eucalyptus grandis x E.urophylla e Eucalyptus urophylla x E. globulus; 2) a produção de microestacas em sistema de micropropagação via tufos de gemas axilares em um clone de Eucalyptus grandis x E. urophylla, em diferentes recipientes e substratos; 3) o efeito de trocas gasosas e concentrações de sacarose na produção de microestacas oriundas da micropropagação via proliferação de gemas axilares em Eucalyptus grandis x E. urophylla; e 4) a produção de microestacas em sistema de micropropagação via microcepas em um clone de Eucalyptus grandis x E. urophylla, considerando-se posições de origem das microcepas, densidades de microcepas, qualidades de luz e de substratos. O material experimental utilizado neste trabalho foi proveniente da fase de multiplicação in vitro de um clone de Eucalyptus grandis x E. urophylla e de um clone de Eucalyptus urophylla x E. globulus, com 25 e 72 subcultivos, respectivamente. Os experimentos in vitro foram conduzidos no Laboratório de Cultura de Tecidos II do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (BIOAGRO), da Universidade Federal de Viçosa (UFV), localizado no município de Viçosa/MG, e os experimentos ex vitro foram conduzidos no Viveiro de Pesquisas do Departamento de Engenharia Florestal da UFV. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: 1) as microestacas in vitro apresentaram boa produção no decorrer das coletas sucessivas, bem como foram ajustados os níveis de AIB para cada clone, variando de 0,25 a 0,50 mg L-1 de AIB para o clone Eucalyptus grandis x E.urophylla e de 0,75 a 1,0 mg L-1 para o clone Eucalyptus urophylla x E. globulus; nas condições ex vitro, a dosagem de AIB apresentou efeito residual, proporcionando bom enraizamento e sobrevivência nas dosagens de 0,25 a 0,50 mg L-1 de AIB para o clone Eucalyptus grandis x E.urophylla e de 0,50 a 1,0 mg L-1 para o clone Eucalyptus urophylla x E. globulus; 2) o melhor recipiente para produção de brotos maiores que 0,5 cm, bem como microestacas maiores que 2 cm, é o pote de polipropileno (500 mL); no entanto, quando se deseja maior produção por m 2, o frasco de vidro (250 mL) é mais vantajoso diante da melhor possibilidade de adensamento; os melhores substratos para produção de brotos maiores que 0,5 cm, bem como microestacas maiores que 2 cm, utilizando o recipiente Agripot ®, são o ágar ou a vermiculita; 3) a redução para 15 g L-1 de sacarose apresenta os melhores resultados; o sistema com troca gasosa atua negativamente no comprimento da maior microestaca; os tratamentos realizados in vitro apresentam efeito residual ex vitro, melhorando a sobrevivência das mudas durante todo seu processo de formação; 4) as microcepas oriundas de segmentos nodais basais de microestacas proporcionaram maior número de brotos bem como maior enraizamento; a densidade de três ou quatro microcepas por recipiente proporcionou os melhores resultados, e a iluminação 4 LEDs proporcionou maior vigor para as microestacas; o uso de ágar ou vermiculita apresentou as maiores médias para as características analisadas, porém o uso de ágar proporcionou baixas porcentagens de enraizamento.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influência do espaçamento e da idade na produtividade e propriedades da madeira de Eucalyptus grandis x Eucalyptus camaldulensis para energia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-28) Rocha, Maria Fernanda Vieira; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9474032258378987; Carvalho, Ana Márcia Macedo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/6017392658993288; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; http://lattes.cnpq.br/6851410759859381; Cabral, Carla Piscilla Távora; http://lattes.cnpq.br/4588281790678445; Araújo, Solange de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8268815505508443
    As oscilações no preço dos combustíveis fósseis e os problemas ambientais que eles ocasionam têm motivado a procura de fontes energéticas alternativas, entre elas a biomassa. Contudo, as propriedades energéticas da biomassa variam entre espécies. No caso de espécies de porte arbóreo, fatores como idade, tratamentos silviculturais, manejo, entre outros irão interferir também nestas propriedades. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do espaçamento de plantio nas propriedades energéticas da madeira e do carvão vegetal de clones de eucalipto (híbrido de Eucalyptus grandis x Eucalyptus camaldulensis) em quatro idades diferentes. O experimento foi instalado em dezembro de 2002, na empresa ArcelorMittal Jequitinhonha, com delineamento inteiramente casualizado com três repetições. Cada parcela foi constituída por seis linhas de plantio totalizando 168 árvores. As árvores foram coletadas aos 48,61,77 e 85 meses de idade. De cada árvore foram retirados discos e destes discos foram retiradas amostras destinadas à determinação da densidade básica e para as demais analises da madeira, assim como para as carbonizações. Dentre as variáveis estudadas pode-se concluir que, para a produção do carvão vegetal e de energia, a idade ideal de corte é de 61 meses no espaçamento 3,0 x 0,5 metros. Contudo, quando se avaliou a madeira aos 85 meses e considerando o volume e propriedades da madeira, da casca e do carvão vegetal, o melhor espaçamento para a produção de carvão vegetal foi de 3,0 x 1,5 metros. Sendo assim, a utilização de plantios adensados nos povoamentos florestais destinados à produção de energia se apresenta como uma excelente alternativa para o setor, porém, para se tomar a decisão de escolha do espaçamento ideal deve-se considerar outros fatores, como por exemplo, os custos que abrangem a produção florestal.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Análise do treinamento de operadores de máquinas de colheita de madeira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-17) Moraes, Angelo Casali de; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; http://lattes.cnpq.br/4706240560167644; Silva, Emília Pio da; http://lattes.cnpq.br/1182798859554675
    O processo de mecanização da colheita florestal iniciado intensamente na década de 1990 com a abertura do Brasil às importações de máquinas dos países da América do Norte e Escandinávia trouxe muitos benefícios ao setor florestal do país. Porém, junto com os benefícios vieram vários desafios. Entre estes, pode-se destacar a qualificação da mão de obra para efetivar a introdução das novas tecnologias. Este trabalho teve por objetivo analisar o treinamento de operadores de máquinas de colheita de madeira em uma empresa florestal, com vistas a subsidiar a tomada de decisões para melhorias das condições de trabalho, aumento de produtividade e redução de custos operacionais. Para a realização deste trabalho foi feita uma pesquisa dos arquivos, documentos e relatos, visando traçar um panorama geral do programa de treinamento, recrutamento, seleção e admissão desenvolvido na empresa. Também foi aplicado um questionário de forma a obter o perfil e percepção dos operadores quanto ao treinamento e ao trabalho. Adicionalmente, foi feito um estudo de tempos e movimentos para se conhecer o percentual do tempo consumido em cada elemento de um ciclo operacional. Os resultados indicaram que o candidato deve possuir um conjunto mínimo de requesitos para participar do programa de treinamento. Esse programa foi estruturado em módulos, cujo objetivo foi desenvolver competências para operarem as máquinas e respeitarem às normas de segurança e ambiental, além de apontarem os defeitos eventuais das máquinas, entre outros. Os operadores de colheita de madeira mecanizada em sua maioria estavam na faixa etária de 20 a 40 anos, possuíam dependentes, cursaram o ensino médio completo e eram urbanos. A maioria escolheu a profissão por necessidade, mas se sentiam satisfeitos no trabalho e seguros dentro da máquina. A maior parte sentia alguma dor em razão da atividade que desempenhava. Quanto ao treinamento, os resultados indicaram que os trabalhadores consideraram-no bom, mesmo faltando alguns conteúdos a serem abordados ou que necessitavam de mais ênfase. Os operadores informaram que as reciclagens operacionais melhoraram o trabalho. A etapa prática e as situações de risco e segurança foram apontadas como mais importantes em todo o processo de treinamento. O estudo de tempos do Harvester indicou que o processamento foi a atividade parcial responsável pela maior parte do tempo consumido no ciclo operacional, correspondendo, em média, a 58% do tempo total. A produtividade efetiva dessa máquina era de 19,99 m3 por hora efetiva. O carregamento do Forwarder foi a atividade parcial que mais consumiu tempo, 61% do total. Também, foi feita uma análise de regressão, onde observou-se que a variação do tempo de deslocamento é explicado em 98% pela distância percorrida.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Alternativas de modelagem para projeção do crescimento de eucalipto em nível de povoamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-14) Alcântara, Aline Edwiges Mazon de; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; http://lattes.cnpq.br/8617857659813877; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768005Y0
    Este estudo foi conduzido empregando dados de parcelas permanentes de inventários florestais contínuos conduzidos em povoamentos de clones de eucalipto. O objetivo foi desenvolver e propor algumas abordagens para modelagem em nível de povoamento e avaliar algumas já existentes. Os modelos e as abordagens desenvolvidos foram aplicados e os resultados foram comparados com a opção do emprego do modelo de Clutter na sua forma mais usual (alternativa 1). Na segunda alternativa a área basal futura foi expressa em função da idade e da altura dominante na idade atual ao invés do índice de local. Na terceira o índice de local da equação da área basal foi substituído pela altura dominante na idade futura, constituindo um sistema de três equações. Na quarta foi estimado o incremento em área basal em função das idades atual e futura e do índice de local. Na quinta alternativa foram empregados todos os dados consistidos, incluindo parcelas que foram mensuradas numa única ocasião. Neste caso, foram incluídas as seguintes variáveis independentes: idade e índice de local para a estimação da área basal e idade, índice de local e área basal para estimação do volume. Nas alternativas 1, 2, 3 e 4 foram testadas 24 relações funcionais definidas a partir do modelo original de Clutter (1963). Com base nos resultados foi possível concluir que o índice de local, na equação de projeção da área basal proposta por Clutter (1963), pode ser substituído pela altura dominante na mesma idade sem perda de eficiência e de exatidão. Parcelas com apenas uma medição podem ser utilizadas juntamente com parcelas com mais de um uma medição para ajuste de modelo de densidade variável, sem perda da eficiência. Pode-se concluir que é sempre necessário testar diferentes alternativas e abordagens para modelar o crescimento e a produção, não havendo uma alternativa que possa ser empregada a todos os estratos de modelagem.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Estudo da branqueabilidade e da qualidade de polpas de Eucalyptus spp. de diferentes origens
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-25) Martino, Daniela Correia; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; http://lattes.cnpq.br/5376621256450798; Silva, Deusanilde de Jesus; http://lattes.cnpq.br/8516524623935461
    A branqueabilidade de polpas pode ser afetada por diferentes fatores, como a composição química da madeira e as condições utilizadas no processo de polpação. Este estudo objetivou identificar os possíveis fatores que afetam a branqueabilidade de polpas de eucalipto de diferentes origens. Determinou-se a densidade e a composição química de madeiras de duas fábricas de celulose, designadas como A e B. Foram avaliados os comportamentos destas madeiras em relação à polpação realizada em laboratório e comparados os parâmetros das polpas não branqueadas laboratoriais com os parâmetros das polpas não branqueadas industriais. Da mesma maneira, compararam-se os parâmetros das polpas pré-deslignificadas laboratoriais e industriais. Os cozimentos e os branqueamentos foram realizados nas mesmas condições. A densidade básica da madeira A foi 480 kg/m³ e a da madeira B foi 473 kg/m³. Os teores de carboidratos das madeiras também foram semelhantes. A variação entre os valores de alvura das polpas não branqueadas laboratoriais foi de 0,3% ISO e a variação entre os valores de alvura das polpas não branqueadas industriais foi superior a 4,0% ISO. A branqueabilidade da polpa pré-deslignificada industrial da fábrica A foi maior que a da fábrica B que apresentou menor alvura inicial. Os principais fatores que afetaram a branqueabilidade das polpas estudadas foram a alvura e o teor de ácidos hexenurônicos iniciais resultantes do cozimento industrial. A polpa industrial B apresentou índice de rasgo significativamente menor que a polpa industrial A.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Análise da vazão em plantios de eucalipto na Bacia Hidrografica do Riacho Fundo, Felixlândia, Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-29) Gamba, Otávio Surian; Tonello, Kelly Cristina; http://lattes.cnpq.br/3844965971290638; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Dias, Herly Carlos Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782478T6; http://lattes.cnpq.br/8978849769046618; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Kuki, Kacilda Naomi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784674P6
    Entre todos os recursos naturais limitantes à vida do ser humano, a água talvez seja o mais importante e indispensável. Devido ao seu ciclo na biosfera, entende-se que este seja um recurso inesgotável, porém, um fato que torna a água cada dia mais importante é que ao longo do tempo esse recurso natural está escasseando em determinados locais. Com esse crescimento acelerado, fica a preocupação do impacto que esse crescimento pode trazer ao meio ambiente. Uma forma de analisar os possíveis impactos destas atividades sobre a produção e a qualidade da água é através das microbacias experimentais. O objetivo deste trabalho foi analisar os índices de precipitação, interceptação e evapotranspiração de povoamentos de eucalipto, bem como analisar o comportamento da relação entre vazão, evapotranspiração e precipitação efetiva na Bacia Hidrográfica do Riacho Fundo, localizada em Felixlândia, Minas Gerais. Foram utilizados um vertedouro triangular e um conjunto levelogger/barologger para medir a vazão. As precipitações foram medidas utilizando pluviômetros confeccionados em PVC e um pluviógrafo. Para medir a evapotranspiração, utilizou-se um evapotranspirômetro. Os índices pluviométricos ficaram próximos à média esperada para a região, atingindo valores próximos a 1200 mm. A interceptação da cultura do eucalipto para o período foi de aproximadamente 12% da precipitação externa. Não houve relação significativa entre vazão e evapotranspiração. Também não foi encontrada relação significativa entre vazão e precipitação efetiva, mostrando a complexidade dessa relação, indicando um efeito de retardamento da influência da precipitação na vazão. A vazão média para o período de estudo foi de 37,8 litros por segundo, alcançando índices de 18,3 litros por segundo para a época de estiagem e de 51,4 litros por segundo para época chuvosa.