Ciência Florestal

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    Estimação do volume de madeira empilhada utilizando imagens digitais e redes neurais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-10-20) Silveira, Daniel de Paula; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; http://lattes.cnpq.br/3080448752713354; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Binoti, Daniel Henrique Breda; http://lattes.cnpq.br/2540451543790663
    Neste estudo é apresentado um sistema computadorizado para estimação do fator de empilhamento utilizando redes neurais artificiais NeuroDIC. O sistema foi utilizado em um estudo de caso de quantificação do volume de madeira empilhada sobre caminhões. O NeuroDIC foi desenvolvido utilizando a linguagem de programação Java. Como ambiente de desenvolvimento foram utilizados o IDE (Integrated Development Environment) Netbeans 7.1 e a JDK 7.3 (Java Development Kit). É uma ferramenta gratuita, que pode ser utilizada em qualquer sistema operacional. A madeira utilizada no estudo foi proveniente de um talhão pertencente a uma empresa de reflorestamento do centro-oeste paulista, plantado com um híbrido de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, com idade de 8,5 anos, espaçamento de 3,0 X 3,0 m e empilhada sobre caminhões. Cada pilha carregada sobre os caminhões foi fotografada transversalmente ao comprimento das toras, a uma distância aproximada de 2,5 m. Em cada uma foram tiradas seis fotos, sendo uma da porção superior esquerda (SE), superior central (SC), superior direita (SD), inferior esquerda (IE), inferior direita (ID) e uma central (CE). O volume cúbico de cada pilha foi determinado pela cubagem de cada tora pela fórmula de Huber. O volume em estéreo foi calculado pela medição das dimensões da pilha no caminhão. Ao todo foram treinadas 420 redes e escolhidas 42 dentre elas, sendo uma para cada imagem. As redes foram aplicadas e cada imagem classificada foi comparada a imagem original visualmente, analisando a qualidade da classificação após aplicação das redes neurais. Foram obtidos 42 fatores de empilhamento no total. Foi calculada a média entre eles resultando em um fator de empilhamento médio. A diferença média entre o volume cúbico calculado no campo e pelo processamento digital de imagens utilizando RNA foi de 1,9%. Comparado ao processo convencional de cubagem de toda a carga para estimação do fator de empilhamento, houve redução de aproximadamente 90% dos custos da atividade ao adotar o processamento digital de imagens utilizando redes neurais artificiais.
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    Propagação vegetativa do vinhático (Plathymenia foliolosa Benth) por miniestaquia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-08-29) Neubert, Victor de Freitas; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Dias, Poliana Coqueiro; http://lattes.cnpq.br/5543382270796162; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; http://lattes.cnpq.br/0725281994137190; Dias, José Maria Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783068Z8
    Este trabalho teve como objetivo geral o estudo da propagação vegetativa do vinhático (Plathymenia foliolosa) via miniestaquia e como objetivos específicos avaliar: 1) a germinação das sementes de seis progênies de vinhático (Plathymenia foliolosa); 2) a produção de brotações e a sobrevivência de minicepas em minijardim clonal; 3) o efeito da redução foliar das miniestacas no enraizamento e crescimento das mudas de progênies de vinhático (Plathymenia foliolosa) via miniestaquia; e 4) a influência do tipo de miniestaca e do efeito de dosagens de AIB no enraizamento de vinhático (Plathymenia foliolosa). Foram utilizadas como minicepas mudas originadas de propagação via seminífera, utilizando sementes de seis progênies de vinhático (Plathymenia foliolosa Benth), oriundas dos municípios de Laranjal (P01), Reduto (P03), Brás Pires (P19), Porto Firme (P21), Ponte Nova (P45) e Amparo da Serra (P53). As sementes foram pré-tratadas com ácido sulfúrico por 10 minutos e, em seguida, semeadas. Aos 30 dias após a semeadura, foi avaliada a taxa de germinação. O minijardim clonal foi constituído por minicepas em sistema semi-hidropônico, obtidas pela propagação seminífera das seis progênies de vinhático (Plathymenia foliolosa). As mudas foram transplantadas no espaçamento de 10 x 10 cm, contendo um total de 96 minicepas por progênie. A nutrição mineral das minicepas foi feita por fertirrigação por gotejamento aplicada três vezes ao dia, numa vazão total diária de 4 L m -2. Na avaliação da influência da redução foliar no enraizamento de vinhático, foram utilizadas miniestacas da parte apical com altura variando de 8 a 10 cm de comprimento, sendo os tratamentos constituídos por 100% de redução foliar (sem folha), com 75% de redução foliar e sem redução foliar. O enraizamento das miniestacas foi feito utilizando um período de permanência de 60 dias em casa de vegetação climatizada, com a aclimatação em casa de sombra por 15 dias, seguida da transferência para a área de pleno sol, onde se procedeu à avaliação final para as miniestacas, aos 90 dias. Para avaliação da aplicação de AIB nas dosagens 0, 20.000, 40.000 e 60.000 mg L-1 e dos tipos de miniestacas (apical e intermediária), elas permaneceram 100 dias na casa de vegetação. As progênies P19 e P03 apresentaram as maiores taxas de germinação (88,3% e 87,7%, respectivamente) e as progênies P01 (54,8%) e P45 (47,7%), os menores valores. Quanto à sobrevivência das minicepas em minijardim clonal, após a quarta coleta sucessiva de miniestacas, as progênies P3 e P19 apresentaram os maiores percentuais de sobrevivência (64,5% e 61,5%, respectivamente), enquanto as progênies P1 (32,3%) e P45 (25%), os menores valores observados quanto a essa avaliação. O número médio de miniestacas/minicepa/coleta produzidas variou de 0,8 (progênie 53) a 4,8 (progênie 01), sendo a produtividade média das minicepas/m2 de 120 miniestacas por coleta. Quanto à influência da redução foliar das miniestacas no enraizamento adventício, os tratamentos sem redução foliar e com 75% de redução não apresentaram diferenças significativas entre si, no entanto, foi observada 100% de mortalidade das miniestacas quando feita a redução total da folhas. Com base nos resultados, pode-se concluir que as progênies apresentaram heterogeneidade na taxa de germinação e respostas diferenciadas quanto ao potencial produtivo das minicepas nas coletas sucessivas de miniestacas, que a manutenção das folhas é importante para o enraizamento e a sobrevivência de miniestacas, destacando-se a não redução foliar das miniestacas, devido, principalmente, à praticidade operacional e à otimização no tempo. A sobrevivência das miniestacas foi influenciada pelo tipo de miniestaca e pela aplicação do AIB.
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    Conservação de Água no Processo de Produção de Polpa Celulósica Branqueada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-04-08) Batista, Leonard de Almeida; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Silva, Cláudio Mudado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727931T6; Rezende, Ana Augusta Passos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786153D5
    A busca pro processos mais eficientes na indústria de celulose e papel têm motivado a busca por tecnologias com um consumo de água cada vez menor. No setor de celulose e papel, o branqueamento se constitui no maior gerador de efluentes. Assim, o presente trabalho tem por objetivo, simular o fechamento de circuito de águas em um dos estágios de branqueamento de polpa celulósica, e através de análises e ensaios laboratoriais avaliar seus efeitos na qualidade da polpa produzida. Para isso foi utilizado um simulador computacional, aliado à ensaios de bancada, para que se pudesse avaliar os efeitos do fechamento de circuito no acúmulo de elementos não- processáveis (ENPs) e nas propriedades físicas, químicas e óticas da polpa celulósica. Foi possível verificar que a troca de água quente por filtrado proveniente do estágio D0 do branqueamento, aumentou em 19% o índice de saturação do sistema, porém este ainda se manteve em níveis de sub-saturação. Em níveis elevados de recirculação houve a queda da alvura e das coordenadas *L *a *b da polpa branqueada. Em contrapartida para uma recirculação de até 50% não foi identificado alterações nas propriedades físicas e óticas da polpa.
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    Influência da densidade do carvão vegetal na produção de Silício Metálico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-19) Isbaex, Crismeire; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9474032258378987; Valverde, Sebastião Renato; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727576Y0; http://lattes.cnpq.br/4369253374373333; Martins, Márcio Arêdes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798288T8; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7
    Este estudo teve como objetivo avaliar e quantificar a influência da densidade do carvão vegetal nos custos de produção de Silício Metálico. Este estudo foi realizado em uma empresa de médio porte do segmento de Silício Metálico, localizada no município de Santos Dumont, Minas Gerais. Na primeira etapa, foi feito uma busca de literatura para identificar as influências da densidade do carvão vegetal no processo produtivo e sua participação nos custos de produção; na segunda, foram realizadas entrevistas com profissionais da empresa com delineamento descritivo e exploratório para compreender a importância do carvão vegetal dentro do processo produtivo. Na terceira etapa foi feito um levantamento de dados de custos de matéria prima, consumo de energia elétrica (MWh), consumo de cavaco (st), produção de silício (kg) e densidade à granel do carvão (kg/m3). Para identificar os efeitos da variação da densidade do carvão, foram construídos cenários e simulações, escolhidos dentro de um mesmo nível de consumo de energia elétrica, para captar prováveis custos de produção pela empresa. Na quarta etapa propôs-se diretrizes para o estabelecimento de uma política de remuneração para os produtores de carvão vegetal. Ao relacionar o consumo de energia elétrica com a quantidade produzida de silício (kg/mês), obteve-se um gasto de 13,37 e 10,87 MWh/kg de Silício Metálico (Si-met.), ao usar uma densidade do carvão vegetal de 199 e 230 kg/m3, respectivamente. Considerando o consumo intensivo de energia e a variação no preço desta, o valor da ineficiência dado o uso de um carvão de menor densidade pode significar um custo de R$6 milhões, quando há excesso de oferta de energia, e R$61 milhões, em período de crise energética. Verificou-se que quanto mais denso possível for o carvão vegetal, melhor e mais eficiente o processo produtivo do Silício Metálico, pois, diminuí a ocorrência de segregação de carga e formação de vazios; melhora a estabilidade estequiométrica dentro do forno; gera menos escória; e reduz o consumo de eletrodo e de energia elétrica. A densidade do carvão vegetal tem uma parcela de influência nos custos de matéria-prima e principalmente nos custos com energia elétrica. Ao optar em utilizar um carvão de menor densidade a granel, a indústria pode deixar de ganhar em produtividade nos forno e em venda do excedente de energia elétrica e ainda, em oportunidade de estabelecer diretrizes para uma política de renumeração para o produtor florestal e carbonizador.
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    Caracterização de processos hidrológicos em ambientes de estágio inicial e avançado de regeneração em Floresta Atlântica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-24) Freitas, João Paulo Oliveira de; Dias, Herly Carlos Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782478T6; http://lattes.cnpq.br/0591624336370667; Tonello, Kelly Cristina; http://lattes.cnpq.br/3844965971290638; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5
    Estudar o ciclo hidrológico e como os processos ocorrem dentro das florestas é de fundamental importância no manejo de bacias hidrográficas. Com a redução de sua área original, os pequenos fragmentos de Mata Atlântica se tornaram verdadeiros laboratórios indispensáveis para o estudo da dinâmica da água. Este trabalho teve por objetivo comparar a precipitação interna, o escoamento pelo tronco, a interceptação e a precipitação efetiva em um fragmento florestal de Mata Atlântica em dois estágios sucessionais; avaliar o escoamento superficial e a influência da serapilheira sobre ele; bem como a capacidade de retenção hídrica da serapilheira e a vazão da bacia hidrográfica da Mata do Paraíso. Foi conduzido na Estação de Pesquisas, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, situada no município de Viçosa, na Zona da Mata de Minas Gerais durante o período de janeiro de 2012 a julho de 2013. A área de estudo possui 194 ha e está localizada no domínio de Floresta Estacional Semidecidual, compondo um mosaico em diferentes estágios sucessionais. Para a avaliação da precipitação efetiva e da interceptação foram alocadas, em cada estágio de regeneração, três parcelas de 20 x 20 m, com pluviômetros de precipitação interna. Dentro de cada parcela de precipitação interna foi alocada uma sub parcela de 10 x 10 m, nas quais foram instaladas coletores de escoamento pelo tronco em todas as árvores com CAP ≥ 15 cm. O escoamento superficial foi obtido em três parcelas com e sem presença de serapilheira. Para o monitoramento da vazão foi utilizado o método direto. A precipitação efetiva e a interceptação foram de 1544 mm e 390 mm, respectivamente, para o estágio inicial e de 1435 mm e 499 mm, respectivamente, para o estágio avançado de regeneração, correspondendo, respectivamente, a 79,8%, 20,2%, 74,2%%, 25,8% da precipitação em aberto, que foi igual a 1934 mm. O escoamento superficial na parcela com serapilheira foi de 21 mm e na parcela com solo exposto foi de 24 mm, correspondendo a 1,8% e 2,00 % da precipitação em aberto. A capacidade de retenção hídrica da serapilheira foi de 3,747 kg/kg. A vazão média durante o período de estudo foi de 1,89 l/s. Foi observado durante o período de estudo que somente o escoamento pelo tronco diferiu significativamente entre os dois estágios sussecionais. Apesar de não apresentar diferença entre as parcelas com serapilheira e solo exposto no escoamento superficial a sua presença é de fundamental importância para o ecossistema. A vazão apresenta uma resposta rápida à precipitação porém somente precipitações elevadas é que se têm picos elevados de vazão.
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    Modelo de aptidão e de localização-alocação de usinas bioenergéticas utilizando Sistemas de Informações Geográficas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-12) Costa, Fabrício Rodrigues; Soares, Vicente Paulo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781715A9; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; http://lattes.cnpq.br/0257744922714589; Menezes, Sady Júnior Martins da Costa de; http://lattes.cnpq.br/6345604752446523
    O objetivo deste estudo foi desenvolver um modelo de aptidão e de localização- alocação, alicerçado na tecnologia dos Sistemas de Informações Geográficas, para otimizar a distribuição espacial de usinas bioenergéticas de cana-de-açúcar, visando à produção de álcool e à geração de bioeletricidade na região do Triângulo Mineiro, Minas Gerais. Foram utilizados os softwares ArcGIS 10.2 e Microsoft Excel 2010. As bases de dados foram constituídas de 15 temas. Os procedimentos de análises espaciais foram divididos em duas etapas: 1) identificação das zonas de exclusão, que compunham as localidades com restrições absolutas; e 2) identificação das zonas de aptidão e das localizações potenciais de usinas bioenergéticas. As zonas aptas foram obtidas pelo processo multicriterial de Combinação Linear Ponderada, que utilizou as zonas de exclusão, os nove critérios (áreas de plantio de cana-de-açúcar, áreas urbanas, hidrografia, biomas, declividades, uso da terra, ferrovias, linhas de transmissão e rodovias), bem como os seus respectivos pesos gerados pelo Processo Analítico Hierárquico (AHP). Posteriormente, o raster gerado foi reclassificado em cinco classes (muito baixa, baixa, média, alta, muito alta), empregando-se o método Natural Breaks (Jenks), seguido de uma etapa de pós-processamento. Por fim, selecionaram-se áreas superiores a 50.000 m2 e pertencentes à classe muito alta, que foram convertidas a pontos, representando os locais potenciais. O problema de localização ideal foi solucionado por meio do Modelo de Localização-Alocação, disponível no ArcGIS, utilizando-se a opção Maximize Capacitated Coverage do módulo Location-Allocation, que minimiza a soma das distâncias entre os pontos de oferta de cana-de-açúcar e as usinas bioenergéticas. Foram desenvolvidos vários cenários para instalação de usinas com demandas decrescentes de capacidade 24 a 8,8 Mt/ano em relação ao número crescente de usinas (de 1 até 30). Nesse modelo foram utilizados os locais potenciais gerados, a malha rodoviária e os centroides dos polígonos resultantes da interseção das áreas de cana-de-açúcar e de uma grade de 1.000 x 1.000 m. As localidades com restrições para instalação de usinas bioenergéticas representam aproximadamente 50 % da região. Constatou-se que a área central e a nordeste do Triângulo Mineiro são as piores regiões para localizar usinas bioenergéticas, enquanto as regiões da periferia são as melhores. No planejamento estratégico de instalação de usinas é fundamental utilizar os sistemas de informações geográficas para apoiar o processo de tomada de decisão, bem como para apresentação sob a forma de mapas temáticos, que favorecem a compreensão do espaço de soluções e estimulam a interpretação mais abrangente do gestor. A análise multicritério foi eficaz para o desenvolvimento de um índice de aptidão. O aumento no número de usinas de menor capacidade resulta na sua melhor distribuição espacial.
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    Avaliação de operações de supressão em florestas nativas licenciadas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-28) Andrade, Luciana Sant ana; Paula, Elizabeth Neire da Silva Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/0518581176790468; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://lattes.cnpq.br/3575988307789302; Sant'anna, Giovani Levi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760702D8
    Com o crescimento econômico, aumenta-se o número de empreendimentos instalados para diversos fins e consequentemente, torna-se necessária a supressão de florestas nativas, que é realizada após um processo de licenciamento ambiental. O presente estudo teve o objetivo de avaliar os aspectos técnicos de tal supressão, especificamente o corte, como condição fundamental para aperfeiçoar essa atividade e reduzir a subutilização. A área de estudo localiza-se nos municípios de Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Para a coleta de dados foram utilizados quatro métodos distintos: análise do Plano de Desmate da empresa, entrevistas semiestruturadas, observações em campo e estudo de tempos e movimentos para análise técnica. As etapas da supressão florestal avaliadas foram a demarcação de áreas, limpeza pré-corte, abate, processamento, empilhamento, extração e cubagem, sendo que para todas foram realizadas observações em campo e entrevistas semiestruturadas. O estudo de tempos e movimentos foi realizado para as etapas do abate, processamento e empilhamento, sendo que as duas primeiras foram divididas em atividades parciais. As atividades parciais que compuseram o ciclo operacional do abate foram o abate, o deslocamento e as interrupções. Para o ciclo operacional do processamento, as atividades parciais foram o processamento, deslocamento e interrupções. Devido ao modo como era realizado o empilhamento não foi possível dividir esta etapa em atividades parciais. Neste caso, considerou-se apenas o tempo total de formação da pilha, incluindo a limpeza da área, a pré-organização das toras, a fixação das estacas, e a formação da pilha, propriamente dita. Foi avaliado o rendimento da referida etapa considerando a execução da mesma realizada em duplas ou individualmente. Os resultados obtidos indicaram que a limpeza da área afeta o desempenho de todas as etapas da supressão florestal. Apesar da atividade de limpeza ser realizada anteriormente à supressão propriamente dita, os trabalhadores responsáveis por todas as etapas posteriores a ela precisam complementá-la, despendendo tempo que poderia ser utilizado para realização de sua atividade. Além da necessidade de complementação, menciona-se que a atividade do abate fica comprometida por falhas na execução da limpeza, sendo necessário um tempo considerável para abater poucas árvores que se encontravam presas a cipós. Em relação ao estudo de tempos e movimentos foram amostrados 182 ciclos para o abate e 849 ciclos para o processamento, valores estes superiores ao número mínimo de ciclos necessários para cada uma das etapas, que foi de 176 e 203, respectivamente. Ao estudar concomitantemente os ciclos operacionais supracitados verificou-se que o processamento foi responsável por 58,79% do tempo despendido, o abate por 36,41% e o deslocamento entre as duas etapas por 4,80%. Considerando as atividades do ciclo operacional do abate, verificou-se que as interrupções foram responsáveis por maior tempo, correspondendo a 36,10% do tempo total, seguida pelo abate (32,07%) e pelo deslocamento (31,83%), resultando em uma eficiência operacional de 63,90%. Para o ciclo operacional do processamento, observou-se que o processamento foi responsável por 58,33% do tempo total, o deslocamento por 35,55% e as interrupções por 6,13%. A eficiência operacional desta etapa foi de 93,87%. O rendimento operacional do empilhamento foi de 4,9000 m3 de madeira empilhada por hora. Utilizando-se do Teste t de Student, verificou-se que não existe diferença significativa entre o rendimento desta etapa ao ser realizado por duplas ou individualmente. Concluiu-se que todas as etapas da supressão florestal estão interligadas, e caso uma etapa apresente falhas durante a sua execução, irá influenciar na execução da etapa posterior. Também evidenciou que os principais problemas da atividade de supressão não estão relacionados à ausência de procedimentos, e sim, ao não cumprimento dos mesmos. Neste contexto, recomenda-se que este estudo seja considerado na tomada de decisões da empresa contratante e da empresa contratada, e que os procedimentos constantes no Plano de Desmate sejam cumpridos. Ainda, que o referido Plano seja revisto e adequado de acordo com a execução das atividades realizadas de forma diferente da que consta no Plano, mas que não apresentem falhas em campo.
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    Prognose e Regulação de Florestas de eucalipto utilizando Modelo de Crescimento e Inteligência Computacional
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-18) Magalhães, Juliana Galvão de Sousa; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; http://lattes.cnpq.br/5391183707984089; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Binoti, Daniel Henrique Breda; http://lattes.cnpq.br/2540451543790663
    O intuito deste estudo foi avaliar o desempenho da técnica de inteligência artificial, Máquinas de Vetores Suporte (MVS), para a projeção da produção de povoamentos equiâneos, em relação ao emprego de um modelo de densidade variável e de uma rede neural artificial (RNA). Ademais, comparou-se o efeito destas metodologias na regulação da produção em uma fazenda modelo. A estrutura da dissertação é organizada em três capítulos. O capítulo 1 consiste na revisão bibliográfica dos diversos métodos de modelagem utilizados, e de uma breve abordagem sobre a influência destes e dos dados florestais para o estudo do crescimento e produção. Fundamenta-se também a proposta de utilização das técnicas de inteligência artificial como alternativa eficiente para modelagem florestal, abrangendo também o conceito de Máquina de Vetores Suporte e desta teoria na aproximação por regressão. No capítulo 2, diferentes Máquinas de Vetores Suporte são construídas para prognose da produção, sendo esses resultados comparados aos do modelo de crescimento e das Redes Neurais Artificiais. No capítulo 3, cada alternativa foi utilizada para elaborar tabelas de produção, as quais serviram como entrada (inputs) em um modelo de programação linear (PL) formulado com intuito de regular a produção de uma fazenda modelo.
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    Potencial de neutralização das emissões de gases de efeito estufa na pecuária leiteira pelos sistemas silvipastoris
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-04) Lopes, Nathália Lima; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; http://lattes.cnpq.br/6921598078264593; Oliveira Neto, Silvio Nolasco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723934E9; Marcondes, Marcos Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4731725A6
    Objetivou-se com este estudo avaliar o potencial de neutralização das emissões de gases de efeito estufa na pecuária leiteira pelos sistemas silvipastoris. Para atender aos objetivos, a pesquisa foi realizada em duas propriedades rurais que tem a pecuária leiteira como atividade principal, sendo que em uma o sistema de produção é caracterizado como intensivo (Propriedade 1) e em outra é adotado o sistema semi-intensivo (Propriedade 2). A Propriedade 1 localiza-se no município de Coimbra (MG) e a Propriedade 2 localiza-se em Porto Firme (MG). O Sistema Silvipastoril estudado caracteriza-se pela produção de leite consorciada com o plantio do híbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, clone GG 100,no espaçamento 7x6 m. Para realização do inventário de emissões nas duas propriedades foram considerados a fertilização nitrogenada, a fermentação entérica, manejo de dejetos animais, combustíveis fósseis e energia elétrica. Quantificou-se as emissões de GEE das fontes emissoras, conforme metodologias desenvolvidas pelo IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories (2006).Realizou-se um inventário arbóreo em que todos os indivíduos tiveram seu DAP (Diâmetro à Altura do Peito) e altura medidos. A quantificação do volume do fuste e biomassa dos indivíduos foi feita através do método indireto, por meio da utilização de equações de regressão. As emissões totais de GEE pela atividade leiteira nas Propriedades 1 e 2, durante o ano-base adotado, foram de 637,91 tCO2e/ano e 71,57 tCO2e/ano. Já as emissões por animal foram de 5,27 e 5,44 tCO2e.cab/ano, respectivamente. Considerando a produtividade, a Propriedade 1 apresentou uma emissão de 0,132 kgCO2e.litro/ano e a Propriedade 2 apresentou uma emissão de 0,354 kgCO2e.litro/ano. Em relação à produção do Sistema Silvipastoril encontrou-se um volume de madeira de 11,81 m3/ha e um Incremento Médio Anual de Carbono (IMAC) de 17,54 KgC.ind/ano, aos 30 meses de idade. Os volumes de madeira encontrados aos 14 anos de planejamento, pelo modelo de predição de volume de Clutter (1983), foram de 164,28, 180,50 e 198,30 m3/ha para a baixa, média e alta produtividade (S=20, S=26 e S=32). O balanço de carbono nas duas propriedades foi negativo, ou seja, -625,22 tCO2e.ha/ano na Propriedade 1 e -58,88 tCO2e.ha/ano na Propriedade 2. Esses valores demonstram o potencial emissor da pecuária leiteira e, principalmente, da fermentação entérica. A compensação das emissões totais através do Sistema Silvipastoril analisado, seria possível através d o plantio de 9.712,9 indivíduos em uma área de 40,79 ha para a Propriedade 1 e 914,71 indivíduos numa área de 3,84 ha para a Propriedade 2. O incremento de carbono encontrado aos 30 meses é suficiente para a neutralização de 2,41 animais na Propriedade 1 e 2,33 animais na Propriedade 2, o que demonstra a eficiência ambiental da intensificação do sistema de produção. Conclui-se que, quando bem manejados, os Sistemas Silvipastoris são importantes para mitigar as emissões de parte da produção de propriedades leiteiras intensivas e semi-intensivas.
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    Avaliação Ambiental Estratégica: potencial de aplicação para a bacia hidrográfica do Ribeirão São Bartolomeu, Viçosa - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-06-26) Alvareli Junior, Sergio; Lima, Gumercindo Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723065Y4; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5; http://lattes.cnpq.br/3079068272776895; Paula, Elizabeth Neire da Silva Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/0518581176790468; Orlandini, Dario; http://lattes.cnpq.br/1549634241266607
    O objetivo central desta pesquisa é apresentar uma proposta de Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para equacionar a dicotomia entre as iniciativas de urbanização e criação de uma unidade de conservação na bacia hidrográfica do Ribeirão São Bartolomeu, em Viçosa MG. Essa bacia, por meio da Estação de Tratamento de Água I (ETA I), é responsável pelo abastecimento de água para 65% da população do município e 100% do campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Entretanto, a crescente urbanização na região de sua cabeceira vem alterando significativamente o uso do solo, causando impactos negativos diretos sobre a qualidade e disponibilidade de água. Registros históricos da UFV indicam que a vazão do Ribeirão São Bartolomeu no período seco nas décadas de 1970 a 1990 era o dobro da vazão observada atualmente (6.000 L/min). Como forma de enfrentar o problema, a criação de uma unidade de conservação, no caso uma Área de Proteção Ambiental (APA), é vista como a principal solução pela sociedade local. Após o melhor entendimento dessa dicotomia e a análise de estudos relacionados a avaliações em nível estratégico, por meio de revisão de literatura nacional e internacional, fica evidente a aplicabilidade da AAE nesse contexto. Com a realização desse estudo é possível afirmar que, nacionalmente, esse método é ainda pouco conhecido pelo poder público, comunidade acadêmica e sociedade organizada. No entanto, a experiência acumulada em outros países e por instituições internacionais demonstra a eficácia da AAE quando aplicada anteriormente as etapas iniciais de planejamento e formulação de iniciativas públicas e privadas, ratificando a importância da disseminação desse tipo de avaliação no Brasil.