Ciência Florestal

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    Efeito de dois espaçamentos na produção em peso e volume de Eucalyptus grandis (W.Hill ex-Mainden)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1988-11-08) Sousa, Rodolfo Neiva de; Campos, João Carlos Chagas
    O objetivo deste estudo foi analisar o efeito de dois espaçamentos mais usuais no crescimento em volume e peso de Eucalyptus grandis. Objetivos complementares foram a construção de tabelas de produção para a espécie e determinação das idades de rotação técnica que otimizam a produção. Com este propósito foram utilizadas duas redes de parcelas permanentes, remedidas em 6 períodos anuais, uma no espaçamento 3,0 x 1,5 m e outra no espaçamento 3,0 x 2,0m. Estes dados foram coletados no Município de Carbonita-MG, em plantios de propriedade da Cia. Agrícola e Florestal Santa Bárbara. Para determinação do volume das árvores individuais, procedeu-se à cubagem rigorosa de 127 ârvores-amostra. Estas mesmas árvores constituiram a fonte de dados para determinação da densidade da madeira. A partir dessas medições foram ajustadas equações de volume e peso de madeira a 0% de umidade por árvore. Equações de altura foram também ajustadas para cada espaçamento. A partir dessas equações foi possível obter valores observados de incremento em área basal, bem como do volume e peso de madeira a 0% de umidade por hectare, segundo o indice de local. Equações foram tambem ajustadas para estimar essas três variáveis. As equações de produção em peso e volume obtidas, representativas de uma tabela de produção empírica, , foram então, implementadas de forma a estimar a produção futura. Isso foi feito substituindo-se nessas equações a estimativa de produção futura da área basal por hectare, a qual foi obtida a partir da soma dos incrementos anuais resultantes de uma equação de incremento em área basal. A densidade básica mêdia (DBM) de Eucalyptus grandis cresce com a idade tendendo à estabilização aos 90 meses de idade. O valor médio da DBM encontrado foi 0,4797 g/cm3. A produção em peso e volume foi maior no espaçamento 3,0 x 1,5 m, mas em locais melhores a produção tende a se igualar a partir de 114 meses. A idade de rotação foi menor no espaçamento 3,0 x 1,5 m, e dentro de um mesmo espaçamento, o máximo incremento médio anual (IMA) em volume ocorreu mais cedo que o máximo IMA em peso. Ainda observou-se que a idade de máximo IMA, tanto em volume como em peso, diminui com o aumento do Índice de local.
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    Potencial produtivo e alternativas de manejo sustentável de um fragmento de Mata Atlântica secundária, município de Viçosa, Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 1993-04-13) Mariscal Flores, Emilio José; Souza, Agostinho Lopes de
    O presente estudo teve como objetivos principais avaliar o potencial produtivo e propor alternativas de manejo sustentável para um povoamento florestal nativo, em estádio de sucessão secundária. Como objetivo secundário foi avaliada a estrutura fitossociológica, por meio dos parâmetros das estruturas horizontal e vertical do povoamento, assim como as suas estruturas diamétrica e volumétrica. Foram também incorporadas características qualitativas tais como: tipo de iluminação e forma de copa, grau de infestação por cipó e qualidade de fuste. Os dados para esta pesquisa foram obtidos, por meio de amostragem sistemática efetuada num fragmento de 17,0 ha de mata atlântica secundária, de propriedade da Universidade Federal de Viçosa, Município de Viçosa, Estado de Minas Gerais. Foram utilizados dois níveis de abordagem: no primeiro nível, foram registradas informações em formulário apropriado, para todos os indivíduos arbóreos com DAP >2 5,0 cm, em 11 parcelas de 1.000 m2 cada uma. No segundo nível foram assinaladas informações para todos os indivíduos arbóreos com DAP < 5,0 cm, em 22 subparcelas de 25 m2 cada uma. O fragmento de mata atlântica secundária apresentou elevada diversidade de espécies pelo Indice de Shannon- Weaver (3,809), sendo encontrados 46.098 indivíduos arbóreos por hectare (1.717 para o primeiro nível e 44.381 no segundo nível de abordagem), distribuídos em 99 espécies e 39 famílias. Foi verificado que 29 espécies componentes do dossel médio e superior não apresentaram regeneração natural, assim como oito espécies foram exclusivas do estoque da regeneração natural. Para o primeiro nível de abordagem, 10 famílias contribuíram com 73% do total de indivíduos e 52% das espécies. Já no segundo nível de abordagem, 10 famílias contribuíram com 85% do total de indivíduos e 64% do total de espécies. O padrão de distribuição espacial tipico das espécies encontradas foi o agregado. A distribuição diamétrica do povoamento apresentou o padrão característico de florestas naturais ineqüiâneas de J-invertido, com alta concentração de indivíduos nas menores classes diamétricas e um q = 2,34. A análise da estrutura diamétrica, assim como o estabelecimento de regimes de colheitas e as alternativas de manejo propostos, foram considerados a partir do ajuste da Função de Distribuição Weibull e Função Exponencial de Meyer. O potencial produtivo, isto é, o estoque volumétrico do fragmento de mata atlântica secundária é de aproximadamente 90,4933 m3/ha, concentrando-se 73% nos indivíduos com DAP < 30 cm e cerca de 63% nas classes de fuste comerciais no futuro. Os regimes de manejo proposto contemplaram três níveis de intervenção: o primeiro, bastante conservativo, com redução da área basal de, aproximadamente, 18%, D2 = 47,5 cm e q = 1,72; o segundo numa maior intensidade, com redução de 34% de área basal, D2 = 42,5 cm e q = 1,72; e o terceiro manteve o mesmo nível de redução de 34% de área basal, q = 1,72, diminuindo o limite diamétrico para a classe 35-40 cm de DAP (centro de classe 37,5 cm). A nova condição estrutural será alcançada por meio de ciclos de corte, estimulando os processos dinâmicos de sucessão, crescimento e produção, favorecendo as espécies ou grupo de espécies de valor comercial, e mantendo a diversidade florística do povoamento.
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    Parâmetros florísticos e fitossociológicos da regeneração natural de espécies arbóreas nativas no subosque de povoamentos de Eucalyptus, no município de Belo Oriente/MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 1992-03-23) Calegario, Natalino; Souza, Agostinho Lopes de; http://lattes.cnpq.br/8579386263259869
    Com o objetivo de se realizar estudos florísticos e fitossociológicos da regeneração natural presente no subosque de espécies exóticas do gênero Eucalyptus, a área de estudo, com 126 hectares, situada na região do Rio Doce, Minas Gerais, foi subdividida em cinco subáreas fitofisionomicamente distintas.A amostragem foi realizada em dois níveis de abordagem. Utilizando-se um sistema aleatório com restrição,no primeiro nível, considerando-se indivíduos com Circunferência mínima à altura do peito de 5,0 cm, foram amostrados 1,08 hectares, totalizando 3.909 indivíduos arbóreos. No segundo nível, para indivíduos com circunferência abaixo de 5,0 cm, foi amostrado 0,135 ha, com 361 indivíduos. Considerando-se os dois níveis de abordagem, foram identificadas 72 espécies arbóreas pertencentes a 34 famílias botânicas. As diversidades médias das cinco subáreas, utilizando-se os índices de Shannon-Weaver (H') e de Simpson (C), foram, respectivamente, 3,185 e 0,061. |As espécies arbóreas nativas de maior índice do valor de importância ampliado foram: Mabea fistulifera, Apuleia leiocarpa, Siparuna guianensis, Casearia sylvestris, Myrcia SPp., Cupania zanthoxyloides, Connarus regnellii, Pouteria SPp., Pogonophora schomburkiana, Erytroxylum sp., Casearia Commersoniana, Eschweilera sp. e Swartzia cf. sericea.Na estrutura vertical, nas subáreas onde ocorreu apresença do Eucalyptus, verificou-se significativa dominância do mesmo, que ocupou as classes sociológicas superiores. Utilizando-se cinco índices na estimativa da distribuição espacial das espécies nativas, verificou-se que 27 espécies apresentaram padrão de distribuição agregado, para todos os índices.Na estimativa da associação existente entre pares de espécies amostradas, utilizando-se o índice de Cole com níveis de significância a de 10% e 5%, concluiu-se que muitos pares de espécies mostraram-se estatisticamente associados, positiva ou negativamente.
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    Regeneração natural de espécies florestais fativas em sub-bosque de povoamento de Eucalyptus grandis e de mata secundária no município de Viçosa, Zona da Mata - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 1994-06-20) Rezende, Mauro Lobo de; Vale, Antônio Bartolomeu do; http://lattes.cnpq.br/0345834712266450
    Foram estudados aspectos da regeneração natural de espécies florestais nativas no sub-bosque de um talhão de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden, e em quatro áreas representativas de diferentes estádios sucessionais de florestas secundárias no município de Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais.A vegetação foi avaliada por meio de estudo fitossociológico, incluindo-se parâmetros das estruturas horizontal e vertical, utilizando-se o método de parcelas. Foram ainda avaliadas as características físicas, químicas e microbiológicas do solo.A dinâmica do processo de regeneração natural foi avaliada pela diversidade de espécies e pela distribuição espacial dos indivíduos em classes de altura definidas na estratificação vertical. A similaridade da vegetação dos estandes estudados foi estabelecida pela distância euclidiana e pelo coeficiente de Jaccard. O povoamento de eucalipto, comparado com as demais áreas, apresentou a menor diversidade para o estrato adulto, enquanto no estrato da regeneração foi observada a maior diversidade de espécies. |Os fatores relacionados ao efeito de vizinhança, a o histórico de ocupação do solo e à qualidade do sítio,mostraram-se como determinantes no processo de regeneração natural. As condições ambientais estabelecidas no sub-bosquedo povoamento de E. grandis não corresponderam, por si só,em impedimento à regeneração das espécies arbóreas nativas.
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    Conversão de troncos em multiprodutos da madeira, utilizando programação dinâmica
    (Universidade Federal de Viçosa, 1993-10-15) Leite, Helio Garcia; Campos, João Carlos Chaga; http://lattes.cnpq.br/5418297150342702
    Este estudo foi desenvolvido com o objetivo principal de aprimorar os sistemas de utilização de recursos florestais no Brasil. Um modelo de programação dinâmica foi desenvolvido com o propósito de otimizar processos de conversão de troncos e de toras em multiprodutos. Em virtude da importância da integração deste modelo com as usuais análises estruturais de povoamentos, foram utilizados dados provenientes de um inventário florestal, realizado em florestas de Pinus, na aplicação do modelo. Na primeira etapa deste estudo, procedeu-se a uma análise estrutural dos povoamentos inventariados. Nesta análise, um método alternativo foi utilizado para classificação da capacidade produtiva, tendo sido empregados índices de locais preestabelecidos. Foi analisada, ainda, a forma das árvores, a partir do ajuste de modelos de "taper", Numa segunda etapa, foi desenvolvido o modelo matemático de programação dinâmica e, por último, este modelo, codificado para o uso em computador, foi utilizado em alguns estudos de caso e, também, para analisar o processo de conversão das árvores inventariadas. Os resultados obtidos evidenciaram a necessidade de aliar às técnicas de análise do crescimento das florestas os processos de otimização que permitam identificar usos alternativos, em nível ótimo, para as árvores. Foi possível concluir que o rendimento de conversão nas serrarias pode ser aumentado de forma considerável (até 80% em alguns casos), pelo emprego do modelo desenvolvido. Nos estudos de caso, foi possível verificar o efeito da espessura de corte sobre o rendimento de conversão de troncos e, ou, de toras em madeira serrada e o efeito da altura de corte das árvores no campo sobre o rendimento ao convertê-las em laminados, aglomerados e madeira serrada, dentre outros. Finalmente, foi possível exemplificar a quantificação de produtos, em nível Ótimo, a partir de árvores desbastadas em diferentes ocasiões. O estudo permitiu identificar, ainda, futuras investigações, tais como o uso da computação gráfica, a análise de defeitos nas árvores, a inclusão de restrições de demanda nos processos de otimização e o uso do modelo desenvolvido para análise de desbastes em povoamentos de Pinus.
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    Crescimento e eficiência nutricional de Eucalyptus spp sob diferentes espaçamentos na região de cerrado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 1994-07-15) Bernardo, Alberto Luiz; Reis, Geraldo Gonçalves dos
    O crescimento e a eficiência nutricional de Eucalyptus camaldulensis, E. pellita e E. urophylla, sob diferentes espaçamentos, foram avaliados entre 15 e 41 meses após o plantio, na região de Três Marias (MG). O crescimento em altura e diâmetro e a produção de biomassa foram determinados em plantas, nos espaçamentos 4,0 x 3,0 m (12 mº/planta), 3,0 x 3,0 m (9 mº/planta) e 3,0 x 1,5 m (4,5 mª/planta), entre 15 e 41 meses após o plantio. Para a determinação da biomassa, tanto da parte aérea quanto das raízes, foram obtidas equações, utilizan- do-se dados de um total de 27 árvores para cada espécie. Essas árvores também foram utilizadas na determinaçãodo conteúdo de nutrientes e do coeficiente de utilização biológico (CUB), nos diferentes componentes da arvore. Os resultados indicaram que as três espécies estudadas apresentaram respostas diferenciadas quanto ao crescimento em altura e diâmetro, produção de biomassa e eficiência de utilização de nutrientes, nos diferentes espaçamentos avaliados. De modo geral, os maiores valores de diâmetro foram observados no espaçamento mais amplo, sendo que E. urophylla apresentou os maiores valores, seguida das espécies E. pellita e E. camaldulensis. E. urophylla apresentou maior altura no menor esPªçamento e E. camaldulensis no maior espaçamentº. 5- pellita não apresentou diferença significativa no crescimento em altura entre os espaçamentos estudados. A Prºdução de biomassa total de E. urophylla foi maior Que a de E. camaldulensis e E. pellita, independentemente da idade e do espaçamento adotados, sendo que, nos espaçamentos mais fechados, a redução na taxa de acúmulo de biomassa ocorreu mais cedo que aquela observada em espaçamentos mais amplos. Com a idade. verificou-se maior acúmulo de biomassa na madeira, reduzindo a. participação dos demais componentes, principalmente folhas, para as três espécies estudadas. A arQuitetura radicular de E. urophylla e E. camaldulensis demonstrou que a raiz pivotante dessas eSpécies era bem definida e profunda, ao passo que ª de 5- pellita apresentava um sistema radicular mais superficial, com a raiz pivotante pouco definida. Foi observado tendência de acúmulo de nutrientes nos componentes das árvores, com a redução do espaçamento e com o aumento da idade, em razão do maior acúmulo de biomassa. Observou-se maior eficiência nutricional para nitrogênio e fósforo, em relação à biomassa total em E. camaldulensis, enquanto que, para cálcio e magnésio, E. pellita apresentou maiores eficiências, não tendo sido observado diferença significativa para o potássio. Em geral, E. urophylla apresentou os menores valores de eficiência nutricional.