Ciência Florestal

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    Decepa de plantas jovens de clone de eucalipto e condução da brotação em um sistema agroflorestal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-29) Oliveira, Carlos Henrique Rodrigues de; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776379A6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Titon, Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777134A7
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar a decepa de plantas jovens de eucalipto, estabelecidas em espaçamento amplo, em sistema agroflorestal, para a obtenção de madeira de diâmetro reduzido para carvão vegetal, sem inviabilizar o consórcio com culturas agrícolas e pastagem. Foi utilizado um clone de eucalipto (E. camaldulensis x E. tereticornis) da Votorantim Metais Zinco S.A., em Vazante, MG, no espaçamento 9,5 x 4,0 m. Foi comparado o crescimento de plantas não decepadas com a brotação de plantas decepadas aos 9 ou 12 meses após o plantio, com desbrota para dois ou três brotos aos 6 ou 9 meses após a decepa e, sem desbrota. Foram estabelecidos, também, plantios com diferentes distâncias entre plantas na linha (9,5 x 1,5 m, 9,5 x 2,0 m, 9,5 x 3,0 m e 9,5 x 4,0 m), do mesmo clone, por ocasião da decepa aos 9 meses. A biomassa de folhas, galhos e caule e a área foliar foram avaliados, trimestralmente, a partir de três meses após a decepa. O diâmetro a 1,30 m de altura e a altura total foram medidos por ocasião da decepa e aos 9, 12 e 15 meses após a decepa. O índice de área foliar foi estimado aos 24 meses após o plantio para todos os tratamentos. A área foliar total das brotações (por cepa) e a biomassa do caule provenientes da decepa aos 9 meses, sem desbrota, foram, respectivamente, 24% e 19% superior à das plantas não decepadas, aos 15 meses após a decepa. Brotações de plantas decepadas aos 12 meses apresentaram maior taxa de crescimento inicial em razão de se ter maior diâmetro da cepa, porém, nesta idade, ainda não haviam atingido a biomassa total e o volume das plantas decepadas aos 9 meses. O volume das plantas não decepadas, com 24 meses de idade, foi superior ao das brotações com 12 ou 15 meses de idade, porém, com tendência de redução substancial da diferença entre estes dois grupos de plantas com o avanço da idade. A sobrevivência das cepas não foi afetada pela idade da decepa e, no tratamento sem desbrota, o número de brotos foi de, aproximadamente, três brotos por cepa. A proporção do volume/cepa das brotações de plantas decepadas aos 9 meses, sem a realização de desbrota, em relação a plantas não decepadas, foi 34%, 65% e 81%, respectivamente, aos 18, 21 e 24 meses após o plantio. Ou seja, mantendo a atual taxa de crescimento, as brotações de plantas não desbrotadas virá se igualar ou mesmo ultrapassar o volume das plantas não decepadas. Comparando o índice de área foliar nos plantios em diferentes espaçamentos na linha com o de plantas decepadas e desbrotadas, observou-se que a decepa de plantas jovens favoreceu a entrada de radiação no povoamento, possibilitando o uso da área para o consórcio. Os resultados indicam que a decepa de plantas jovens favorece a produção de madeira de tamanho reduzido para a produção de energia e a entrada de radiação na entrelinha de plantio, permitindo a manutenção de sistemas agroflorestais.
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    Produção de eucalipto em alto fuste e talhadia e de braquiária em sistemas silvipastoris com diferentes arranjos espaciais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-28) Oliveira, Carlos Henrique Rodrigues de; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776379A6; Pezzopane, José Eduardo Macedo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720574Z3; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2
    O objetivo do presente estudo foi subsidiar a escolha de arranjos espaciais e clones de eucalipto em sistemas silvipastoris (SSP) e monocultivo com base no crescimento, produção e índice de área foliar (IAF) do componente arbóreo, e produção de matéria seca de braquiária, na região de cerrado. Foram estudados os clones 02, 58, GG100, 62 e 19 nos arranjos espaciais (2x2) + 10 m, (3x3) + 9 m e 9x3 m, em consórcio com a Brachiaria brizanta Stapf cv. Marandu. Os clones foram manejados em alto fuste e talhadia através da decepa de plantas com a idade de 11,5 meses e, em monocultivo, nos arranjos 3,6x2,5 m e 3,3x3,3 m, em alto fuste. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. O IAF foi medido ao longo de um transecto partindo da linha de plantio até a metade da distância entre as linhas de plantio aos 30, 50 e 62 meses e a projeção de copa foi medida em oito posições a cada 45o, aos 38 meses. A produção da braquiária com base na massa seca da parte aérea foi amostrada aos 50 meses em diferentes distâncias em relação à linha de plantio do eucalipto. O diâmetro à altura de 1,3 m (dap) e a altura média das árvores foram avaliados entre 10 e 62 meses após o plantio. O número de brotos por cepa e a sobrevivência foram avaliados aos 62 meses após plantio. Houve redução do IAF com o aumento da idade do povoamento florestal e com a diminuição da densidade de plantio das árvores para a maioria dos arranjos espaciais e clones avaliados em alto fuste e talhadia. O IAF apresentou correlação negativa com o espaçamento do componente arbóreo e com a massa seca produzida pela braquiária. Foi observada correlação positiva entre espaçamento e projeção de copa para todos os clones. A maior produção de massa seca da pastagem foi obtida em espaçamentos mais amplos ((3x3) + 9 m e 9x3 m), tendo sido observado aumento na parte central da entrelinha, nos sistemas em alto fuste, e na face sul, nos sistemas em talhadia, para a maioria dos clones e arranjos espaciais. O arranjo espacial influenciou no crescimento em altura (p<0,05) apenas para os clones 58 e GG100 em alto fuste, mas as brotações apresentaram sempre menor viialtura em relação ao alto fuste em todos os clones. O crescimento em dap foi influenciado pela proximidade das plantas (p<0,05), apresentando menor crescimento nos arranjos mais adensados, mas com pequenas variações de respostas entre os clones, e menores nas plantas em talhadia. O crescimento em volume por planta foi maior nos arranjos com menor densidade de plantio, destacando-se o arranjo 9x3 m (p<0,05). O volume por hectare foi influenciado pelo genótipo, arranjo espacial, dap e área basal, obtendo respostas diferentes entre os clones. Em determinados arranjos e clones, a produção em talhadia foi igual a de alto fuste (p>0,05). A capacidade de sustentação de brotos pelo clone de eucalipto influenciou na produção final do povoamento florestal em talhadia. De modo geral, para maior produção de madeira de menores dimensões em SSP, o arranjo espacial de plantio (2x2) + 10 m é o mais indicado, porém, para o clone GG100 o arranjo (3x3) + 9 m é o mais indicado para atingir maior produção. O arranjo 9x3 m pode ser utilizado para produção de madeira de maiores dimensões, com maior valor agregado. Os resultados sugerem a possibilidade de uso da decepa de plantas jovens com o objetivo de produzir madeira de menores dimensões, sem comprometer a produção da forrageira em sistemas silvipastoris. Os clones mais adequados para manter maior produção da forrageira apresentam copa com baixa densidade de folhas e, ou, rápido crescimento. A escolha do arranjo espacial do componente arbóreo deve ser realizada para cada genótipo, visando obter elevada produção do componente arbóreo e da braquiária.