Ciência Florestal

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    Enxertia in vitro de clones de Eucalyptus urophylla x E. grandis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-18) Bandeira, Fabiana Schmidt; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762377H8; Dias, José Maria Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783068Z8; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Gomes, José Mauro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783342U2
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da enxertia in vitro na propagação de dois clones de Eucalyptus urophylla x E. grandis. Foram utilizados porta-enxertos juvenis obtidos de sementes de Eucalyptus urophylla e E. grandis, germinadas em condições assépticas. As avaliações foram realizadas quanto ao percentual de pegamento e crescimento em altura dos enxertos durante a etapa in vitro (aos 35 e 50 dias) e quanto à sobrevivência e crescimento em altura das plantas enxertadas in vitro, após a etapa de aclimatização nas condições ex vitro (aos 25, 32, 50 e 70 dias), em relação a diferentes tempos de permanência das plantas no escuro após a enxertia (0, 7, 14 e 21 dias). Foi realizada a análise histológica da região de união dos enxertos aos 7, 14, 21, 28 e 50 dias após a enxertia in vitro. Verificou-se que os processos de cicatrização do calo formado na região de injúria e reconexão vascular das plantas enxertadas ocorreram aos 14 dias após a enxertia. Com relação ao crescimento em altura, observou-se durante a etapa in vitro, comportamento semelhante entre os clones e os porta-enxertos utilizados. Quanto ao percentual de pegamento dos enxertos in vitro, para o clone 1, os melhores resultados (87%) foram obtidos quando as plantas permaneceram por até 14 dias no escuro após a enxertia, enquanto que para o clone 2, melhores respostas (93%) foram observadas no tempo de 7 dias no escuro. Quanto ao maior tempo no escuro (21 dias), o clone 2, enxertado em plântulas de Eucalyptus urophylla mostrou maior sensibilidade, com perda de vigor das plantas e grande parte dos enxertos oxidados, resultando em número reduzido de plantas sobreviventes à fase de transferência para as condições ex vitro. No que se refere à etapa de aclimatização e rustificação ex vitro, não houve diferença significativa entre os clones e entre os tratamentos de escuro na condição inicial in vitro. Os resultados obtidos permitiram concluir que a metodologia de enxertia in vitro adotada se mostrou eficiente e com potencial de aplicação na propagação clonal e em estudos relacionados ao rejuvenescimento de clones de Eucalyptus, representados pela elevada taxa de sobrevivência das plantas enxertadas, atingindo até 87% ao final da etapa de aclimatização ex vitro.
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    Cultivo in vitro e embriogênese somática de embriões zigóticos de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq). Loddiges)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-25) Bandeira, Fabiana Schmidt; Teixeira, João Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768820H3; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762377H8; Dias, José Maria Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783068Z8; Pires, Ismael Eleotério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787057Y5
    O presente trabalho teve por objetivos a proposição de protocolos para a cultura de embriões e indução de embriogênese somática da macaúba, utilizando-se como fonte de explantes embriões zigóticos maduros e imaturos. Na cultura de embriões in vitro estudou-se: a) o efeito do regime de incubação e carvão ativado na germinação de embriões maduros; b) o efeito da composição do meio, concentração de sais, e do carvão ativado na germinação de embriões zigóticos maduros e imaturos; c) o efeito de temperaturas de armazenamento dos frutos e da sacarose na germinação in vitro de embriões zigóticos maduros e imaturos. Quanto à indução de embriogênese somática, avaliou-se o efeito da auxina picloram na indução de calos embriogênicos, a partir de embriões zigóticos maduros. Nos experimentos de germinação in vitro de embriões zigóticos, avaliaram-se os percentuais de intumescimento, oxidação, germinação, explantes sem reação, conversão de plântulas viáveis, plantas com raízes secundárias, comprimento da parte aérea e da raiz primária e o número médio de folhas por plântula. Na indução de embriogênese somática, foram avaliados os percentuais de calejamento dos explantes, o tipo de calo formado (primário ou embriogênico), o percentual de calos nodulares e a oxidação. O cultivo dos embriões sob fotoperíodo resultou em elevado índice de oxidação dos explantes, no entanto foi favorável ao crescimento e desenvolvimento das plântulas se comparados ao regime de escuro inicial. A suplementação do meio com carvão ativado mostrou-se imprescindível ao pleno desenvolvimento das plântulas, principalmente por estimular o desenvolvimento de um sistema radicular eficiente, visto que na ausência deste componente no meio, não foi observada a conversão de plântulas viáveis, que por sua vez apresentaram crescimento lento e desbalanceado. Em relação à composição do meio, em geral o meio de MS promoveu resultados ligeiramente superiores ao meio Y3, em termos de desenvolvimento das plântulas, na ausência de carvão ativado. Contudo, independente da composição salina utilizada, a ausência de carvão no meio resultou no crescimento desbalanceado das plântulas, que nessa condição, não apresentaram formação de raízes primárias e secundárias. Por outro lado, a incorporação de carvão ativado aos meios, promoveu a conversão de plântulas viáveis, com raízes bem formadas, e em condições de serem aclimatizadas. Plântulas oriundas da cultura de embriões imaturos tenderam a se desenvolver melhor em meio contendo maiores concentrações de sais (75 e 100 % da força total) do meio Y3. Além disso, notou-se que as raízes primárias tiveram maior alongamento e desenvolvimento de raízes secundárias, à medida que a concentração de carvão ativado no meio foi aumentada. Quanto ao armazenamento dos frutos, a temperatura ambiente incorreu em maior percentual de germinação dos embriões. A menor concentração de sacarose foi o pior tratamento, pois além de influenciar negativamente a germinação dos embriões, especialmente para os frutos mantidos em baixa temperatura, resultou na formação de plântulas anormais, com sintomas de hiperidricidade. Nas concentrações mais elevadas de sacarose, não foi observada diferença no aspecto das plântulas, que mostraram-se muito vigorosas, independente da temperatura em que os frutos foram estocados. A temperatura de 35 ºC estimulou a germinação dos embriões imaturos e a conversão de plântulas viáveis, e, independente do tempo em que os frutos permaneceram nessa condição a qualidade fisiológica e viabilidade dos explantes foi mantida. Além disso, proporcionou maior eficiência durante o processamento dos frutos e extração dos embriões. A freqüência de calos embriogênicos foi maior em meio contendo 2,4 mg L-1 de picloram, que também mostrou-se mais efetiva na formação de estruturas nodulares. Seções histológicas de calos nodulares revelaram a formação de pró-embriões e embriões somáticos na fase globular, contudo essas estruturas não progrediram para fases mais avançadas quando transferidas para meio de maturação, e os calos tenderam a escurecer por completo após 30 dias nessa condição. Os resultados obtidos nesse trabalho permitiram concluir que é possível obter plântulas de macaúba a partir da cultura de embriões in vitro de forma relativamente rápida (12 semanas). No entanto, estudos complementares visando, principalmente, aprimorar a fase de aclimatização devem ser conduzidos, considerando o crescimento lento apresentado, o que demonstra a dificuldade de enraizamento in vitro da espécie. Pesquisas mais aprofundadas nesse sentido contribuirão para aumentar a sobrevivência das plântulas nessa fase e com isso viabilizar a aplicação desta técnica na propagação da macaúba. Metodologias que visem a melhoria da fase de maturação e regeneração de embriões somáticos necessitam ser ajustadas, permitindo a clonagem em larga escala desta palmeira, via embriogênese somática, pelo seu potencial como oleaginosa na produção de biocombustíveis.