Ciência Florestal

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    Propriedades de madeiras termorretificadas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-05-07) Araújo, Solange de Oliveira; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9474032258378987; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; http://lattes.cnpq.br/8268815505508443; Carvalho, Ana Márcia Macedo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/6017392658993288; Barcellos, Daniel Camara; http://lattes.cnpq.br/6012920962189476
    Tratamento térmico aplicado na madeira provoca a sua degradação e/ou rearranjo dos seus principais constituintes químicos, principalmente celulose, hemiceluloses e lignina, melhorando algumas propriedades, tais como estabilidade dimensional, resistência ao ataque de organismos xilófagos e a diminuição da higroscopicidade. Isto ocorre principalmente pela degradação dos grupos OH presentes nas hemiceluloses, constituinte mais hidrófilo da madeira. O presente trabalho teve por objetivos determinar o efeito da termorretificação no equilíbrio higroscópico, densidade, retratibilidade da madeira, dureza Janka, módulo de resistência à flexão estática, módulo de elasticidade na flexão estática nas madeiras de Aspidosperma populifolium (Peroba mica), Dipteryx odorata (Cumaru), Eucalyptus grandis, Eucalyptus sp. e Mimosa scabrella (Bracatinga). As madeiras foram aquecidas entre os pratos de uma prensa, em uma estufa a vácuo e em uma estufa com nitrogênio. Os tratamentos foram realizados na temperatura ambiente, 180, 200 e 220 ºC, por uma hora, após atingir a temperatura estipulada. Os resultados indicaram grande potencial do tratamento térmico, uma vez que para todas as madeiras termorretificadas foi observada uma redução no equilíbrio higroscópico, principalmente para o tratamento térmico na estufa com nitrogênio. A espécie de Cumaru foi a que apresentou menor equilíbrio higroscópico. A densidade básica, de um modo geral, foi afetada apenas nas temperaturas de 200 e 220 ºC independentemente do método utilizado. As contrações volumétricas tenderam a diminuir com o aumento da temperatura, no entanto, em algumas situações essas contrações foram aumentadas, como nos tratamentos da estufa a vácuo. As propriedades mecânicas foram afetadas de diversas formas. Observou-se que o aumento da dureza Janka não foi tão expressivo. O MOR e MOE para algumas espécies tiveram um incremento destas propriedades, e de outras não. Durante os tratamentos térmicos, a Bracatinga foi a espécie que menos sofreu influência. Já o Eucalyptus Grandis e Eucalyptus sp. foram as espécies que mais responderam aos tratamentos térmicos na maioria das propriedades, de forma positiva.