Ciência Florestal
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Item Alterações fisiológicas e bioquímicas de sementes de Melanoxylon brauna envelhecidas natural e artificialmente(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-03) Corte, Viviana Borges; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764975D9; Leite, Idalina Tereza de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796961H8; Davide, Antônio Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788037H9O conhecimento atual a respeito das alterações bioquímicas e fisiológicas de sementes florestais durante o armazenamento é limitado, bem como dos testes de avaliação de vigor durante esta etapa. O objetivo desse estudo foi avaliar as alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de Melanoxylon brauna durante o armazenamento e o envelhecimento acelerado, estabelecendo relações entre essas alterações e a deterioração das sementes. Foram retiradas amostras de sementes para a realização dos testes de germinação, condutividade elétrica, teste do tetrazólio, emergência de plântulas e estresse hídrico, além das análises bioquímicas e enzimáticas quantificados nos cotilédones e no eixo embrionário. As porcentagens de germinação das sementes envelhecidas natural e artificialmente a 40 e 45ºC foram reduzidas a partir dos 6 meses para o primeiro e 96 e 24 horas para os dois últimos, respectivamente. A condutividade elétrica aumentou e o número de sementes viáveis caiu significativamente em ambos os métodos de envelhecimento. Os teores de lipídios e oligossacarídeos apresentaram redução gradativa em ambos compartimentos da semente e métodos de envelhecimento, tendo sido considerados evidências do processo de deterioração. Os ácidos graxos não foram considerados responsáveis pela deterioração das sementes de brauna. Atividade da SOD aumentou aos 12 meses e 72 horas de envelhecimento natural e artificial, respectivamente. Atividades da CAT e POX e as reservas de lipídios decrescem com o envelhecimento. Houve correspondência entre os resultado obtidos para ambos os sistemas de envelhecimento.Item Alterações fisiológicas e bioquímicas durante a hidratação de sementes de Dalbergia nigra ((Vell.) Fr. All. Ex Benth(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-26) Ataíde, Glauciana da Mata; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; Gonçalves, José Francisco de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/0553096006639259; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://lattes.cnpq.br/8001032010519406; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3A produção e utilização de sementes de alta qualidade são fatores de grande importância para o sucesso na produção de mudas e implantação de povoamentos florestais com espécies nativas. A hidratação das sementes em água é uma técnica utilizada como forma de melhorar a germinação e o vigor, por meio da embebição das sementes sob condições controladas, para iniciar os primeiros eventos da germinação, sem entretanto, atingir a fase III da germinação e ocorrer a emergência da radícula. Dentre as alterações decorrentes desta hidratação, têm sido relacionadas os vários processos fisiológicos e bioquímicos associados à preparação do metabolismo, tais como: estruturação do sistema de membranas, início da atividade respiratória, aumento da produção de ATP e da atividade enzimática e síntese de proteínas. Considerando-se que a água é fator essencial para a reativação do metabolismo das sementes, o objetivo deste trabalho foi investigar alterações fisiológicas e bioquímicas decorrentes da hidratação de sementes da espécie jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra). Para tanto, os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes Florestais do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa - UFV. Foram utilizadas neste trabalho sementes de Dalbergia nigra colhidas em matrizes de duas procedências, as quais constituíram os lotes I e II. Em seguida, sementes pertencentes aos dois lotes foram colocadas para hidratar em água em dessecadores com umidades relativas de 95-99%, nas temperaturas de 15 e 25ºC, até atingirem aproximadamente quatro níveis de hidratação: 10, 15, 20 e 25% de umidade nas sementes. No primeiro capítulo, os lotes I e II foram inicialmente caracterizados quanto aos dados biométricos (comprimento, largura, espessura), massa de mil sementes, porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG) e condutividade elétrica. Em seguida, foram avaliadas as alterações fisiológicas nas sementes dos dois lotes após chegaram aos níveis de hidratação desejados, sendo analisadas a curva de embebição das sementes, germinação, IVG e condutividade elétrica. No segundo capítulo foi estudada a mobilização de substâncias de reserva nos cotilédones de sementes de D. nigra durante a hidratação, por meio da quantificação das concentrações de lipídios, açúcares solúveis, amido e proteínas solúveis nas sementes dos lotes I e II após os tratamentos de hidratação nas temperaturas de 15 e 25°C. O terceiro capítulo abordou as variações nas reservas de monossacarídeos nos cotilédones e as atividades das enzimas α-galactosidase, β-mananase e poligalacturonase em cotilédones e embriões durante a hidratação nas sementes dos dois lotes de Dalbergia nigra. Sementes pertencentes ao lote I possuíam qualidade fisiológica superior ao lote II, por apresentarem maiores médias de germinação e índice de velocidade de germinação e menor quantidade de lixiviados no teste de condutividade elétrica. Não foram observadas diferenças significativas entre as temperaturas de hidratação 15 e 25°C para os testes analisados neste trabalho. A hidratação lenta em água favoreceu a germinação e o vigor das sementes de D. nigra dos dois lotes, porém efeitos mais expressivos foram observados no lote II. A manutenção das sementes em hidratação até 15% de umidade foi a mais indicada para incremento na qualidade das sementes dos lotes de diferentes qualidades fisiológicas. A mobilização de reservas durante a hidratação lenta em água foi similar entre os dois lotes avaliados, com pequena variação nos teores de lipídios, enquanto os conteúdos de carboidratos solúveis e amido apresentaram decréscimo a partir do nível de hidratação de 15% e proteínas solúveis exibiram tendência gradativa de queda, desde a testemunha (sementes secas) até o nível de 25% de umidade. Nos dois lotes avaliados, as concentrações de ramnose e xilose apresentaram valores altos na testemunha e redução durante a hidratação até 15% de umidade, momento a partir do qual aumentaram novamente. Foram observadas diferenças entre as concentrações de glicose entre os dois lotes, de forma que o lote I, de qualidade superior, possui maior síntese e degradação desse açúcar durante a hidratação das sementes. A enzima α-galactosidade mostrou ser pré-formada e possuiu maior atividade inicialmente no embrião, gerando substrato para a respiração e formação de estruturas de carbono para o crescimento. As atividades das enzimas β-mananase e poligalacturonase aumentam com a embebição das sementes e foram diferentes entre cotilédone e embrião, alcançando maiores valores nos cotilédones que no eixo embrionário.Item Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra) ((Vell.) Fr. All. Ex Benth) sob estresse térmico(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-29) Matos, Antônio César Batista; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://lattes.cnpq.br/8890155351307108; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6A germinação de sementes é dependente de fatores abióticos, sendo a temperatura um dos principais, influenciando de forma diversa na atividade metabólica. Dentro da faixa ideal estimula a germinação, mas, em condições extremas, causa danos às sementes. O presente trabalho teve por objetivo investigar o efeito das diferentes temperaturas durante a germinação de sementes de Dalbergia nigra e suas implicações sobre a fisiologia e a bioquímica das sementes. As sementes foram coletadas na região de Viçosa-MG em setembro de 2012. Avaliaram-se o percentual de germinação, a integridade de membranas, a produção de ânion superóxido (O2.-) e peróxido de hidrogênio (H2O2) e a ação do sistema defesa antioxidativo, pela atividade das enzimas dismutase do superóxido (SOD), catalase (CAT), peroxidase do ascorbato (APX) e peroxidase (POX), em diferentes tempos de exposição às temperaturas de 5, 15, 25 (controle), 35 e 45 °C. Sob temperaturas de 5 e 45 oC a germinação é nula. A semi- permeabilidade da membrana não é recuperada nas temperaturas de 5 e 45 oC. As produções de superóxido e de peróxido de hidrogênio reduzem com a hidratação, em qualquer temperatura. Há atividades efetivas das enzimas SOD e POX em todas as temperaturas e em todos os tempos. A atividade da APX somente é detectada na fase inicial da embebição nas temperaturas de 5 e 45 oC. A atividade da CAT não é detectada após 48 horas de embebição na temperatura de 45 °C.Item Análise comparativa de tubetes biodegradáveis e de polietileno na produção de mudas de Paratecoma peroba (Record & Mell) Kuhlm(Universidade Federal de Viçosa, 2011-09-05) Dias, Bruna Anair Souto; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Titon, Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777134A7; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://lattes.cnpq.br/9015126200021562; Oliveira, Maria Neudes Sousa de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768373E6; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; Pires, Ismael Eleotério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787057Y5A qualidade das mudas é fator decisivo para o estabelecimento de povoamentos florestais. Produzir mudas em quantidade e qualidade para atender a grande demanda do setor florestal é um desafio. Para tanto, é crescente a busca por inovações no processo produtivo que venha proporcionar redução de custo de produção e a obtenção de mudas de bom padrão de qualidade. Um dos fatores que influenciam na produção de mudas é o recipiente. Atualmente, os tubetes de plástico (polietileno) são os recipientes mais utilizados em escala comercial na produção de mudas florestais, mas apresentam algumas desvantagens que podem ser solucionadas com o uso de tubetes que possam ser plantados juntamente com as mudas no campo, tais como tubetes biodegradáveis. Porém, estes novos produtos devem ser testados para que se comprove a eficiência e justifique o uso. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade técnica e econômica do uso de tubetes biodegradáveis e de polietileno na produção e qualidade de mudas de Paratecoma peroba (Record & Mell) Kuhlm., e no comportamento após o plantio em campo. Para o estudo de viabilidade técnica, o experimento foi realizado em viveiro e campo e instalado em blocos casualizados, dispostos no esquema fatorial 4 x 2, correspondendo a quatro tipos de tubetes: tubetes biodegradáveis de 43 cm3 (TB 43) e de 60 cm3 (TB 60); tubetes de polietileno de 50 cm3 (TP 50) e de 90 cm3 (TP 90); e duas composições de substrato: 100% comercial (S1) e 90 % comercial acrescimento de 10% de terra de subsolo (S2), com cinco repetições. No viveiro, aos 90 dias após a semeadura, foram avaliadas as características morfológicas das mudas (altura H; diâmetro do coleto DC; matéria seca da parte aérea MSPA; matéria seca das raízes MSR e; número de folhas NF) e o índice de qualidade de Dickson (IQD). Em campo, no momento do plantio das mudas, assim como aos 30, 60, 90 e 120 dias após o plantio, foram realizadas as avaliações de crescimento (H, DC e NF) e sobrevivência das mudas. Para o estudo de viabilidade econômica foram contabilizados, no viveiro, os custos de materiais e operações de todas as etapas de produção das mudas de Paratecoma peroba utilizando os quatro tubetes estudados na análise técnica. No campo, por ocasião do plantio das mudas, foram contabilizados os custos de implantação. Para ambos foram comparados os custos oriundos do uso do TB e do TP. A qualidade das mudas no viveiro foi influenciada pelo volume do tubete e substrato utilizado, sendo que, de modo geral, os melhores valores de H, DC, MSPA, MSR, IQD e NF foram obtidas nas mudas produzidas no TP 90 preenchido com o S1, seguido das mudas produzidas no TB 60, TP 50 e TB 43. A sobrevivência das mudas em campo foi em média 100% para todos os tratamentos testados, induzindo que as mudas plantadas foram de bom padrão de qualidade. O crescimento das mudas pós-plantio foi influenciado significativamente (p ≤ 0,05) pelo tipo de tubete, em todas as avaliações, sendo os melhores resultados de H, DC e NF obtidos com o uso do TP 90 e TB 60, seguido do TP 50 e TB 43. O custo de produção das mudas foi influenciado pelo tipo de tubete utilizado, cujo valor unitário foi de R$ 0,343, R$ 0,344, R$ 0,353 e R$ 0,4205, respectivamente, para aquelas produzidas no TB 43, TB 60, TP 50 e TP 90. O custo total da muda plantada foi de R$ 1,758, R$ 1,764, R$ 1,813 e R$ 1,884, respectivamente para aquelas oriundas do TB 43, TB 60, TP 50 e TP 90. O uso dos tubetes biodegradáveis e de polietileno em mudas de Paratecoma peroba, produz mudas de bom padrão de qualidade e consequente crescimento e sobrevivência pós-plantio e por isso podem ser considerados viável técnica e economicamente. Porém, ressalta-se que para a utilização de tubetes biodegradáveis na produção de mudas e plantios florestais em escala comercial é prudente a realização de outros estudos, tais como avaliar o crescimento e o desenvolvimento das plantas ao longo dos anos; o tempo de decomposição do tubete biodegradável no solo e a arquitetura do sistema radicular das plantas.Item Análise ergonômica das atividades de propagação vegetativa de Eucalyptus spp. em viveiros(Universidade Federal de Viçosa, 2000-05-10) Alves, José Urbano; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Gonçalves, Wantuelfer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785438Z8; Fiedler, Nilton César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721645H4; Martins, Sebastião Venâncio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784895Z9A pesquisa foi desenvolvida a partir de dados coletados em viveiro florestal no Vale do Rio Doce-MG, para estudar os fatores ergonômicos relacionados às atividades exercidas nestes ambientes, visando a melhoria da saúde, do bem-estar, da segurança, do conforto e da produtividade dos trabalhadores. Os objetivos específicos foram: levantamento do perfil e das condições de trabalho; levantamento antropométrico; avaliação da carga de trabalho físico; avaliação biomecânica; análise de riscos de Lesões por Esforços Repetitivos-LER; e caracterização dos fatores do ambiente de trabalho, conforto térmico, luminosidade e ruído. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais, medições e testes com os trabalhadores, as cargas, as máquinas, as ferramentas e os equipamentos utilizados. Os resultados indicaram que o tempo médio na empresa é relativamente longo para os homens (8 anos), e bem inferior para as mulheres (2,8 anos). O tempo na atividade é de 2,2 anos para os homens e 2 anos para as mulheres. O percentual de consumidores de cigarros e de bebidas alcóolicas era significativo. As maiores reclamações sobre dores no corpo foram relativas às lombalgias. As refeições comumente ingeridas eram o café da manha, fornecido pela empresa, o almoço e o jantar. A largura máxima para os estaleiro e as bancadas, para o percentil de 5%, foi de 84,4 cm e a altura das bancadas e dos estaleiros para a população estudada foi de 98 cm, no percentil 20%. A carga de trabalho física das atividades foram classificadas como: pesada para o transporte de mudas para os estaleiros; moderadamente pesada para o transporte de mudas para as casas de vegetação, o abastecimento do lavador de tubetes, a retirada de tubetes do lavador, a irrigação do jardim clonal e a irrigação dos estaleiros. A análise biomecânica apresentou força de compressão do disco da coluna acima da carga limite nas atividades de abastecimento do lavador de tubetes, retirada de tubetes do lavador e transporte de ramos para o preparo de estacas; Todas as atividades avaliadas sobre o risco de lesões por esforços repetitivos foram classificadas como de alto risco. O ambiente de trabalho apresentou valores do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo, nas casas de vegetação, acima do limite. A luminosidade encontrada foi considerada insuficiente nos postos de trabalho das atividades de estaqueamento e corte de macroestacas. Os níveis de ruídos encontrados foram elevados nas atividade de lavagem e desinfecção de tubetes.Item Antioxidantes, reguladores de crescimento e estresse térmico na embriogênese somática de Eucalyptus spp(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-17) Carvalho, Elisa Cristina Soares de; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Motoike, Sérgio Yoshimitsu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728221T8; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703645Z9; Dias, José Maria Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783068Z8; Wendling, Ivar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773913A2O presente trabalho teve por objetivos avaliar: a) o efeito de substâncias antioxidantes no controle da oxidação em calos obtidos de explantes juvenis de Eucalyptus grandis e E. urophylla; b) o efeito do TDZ na indução de calos embriogênicos em folhas e entrenós de clones de Eucalyptus grandis x E. urophylla; c) o efeito do pré-tratamento com temperatura em explantes na indução de calos embriogênicos de clones híbridos de Eucalyptus urophylla; e d) o efeito das substâncias TIBA, ácido salicílico e ácido acetil salicílico na indução de calos embriogênicos em cotilédones e hipocótilos de Eucalyptus urophylla. Os parâmetros avaliados no presente trabalho foram o percentual de calejamento dos explantes, intensidade de calejamento, oxidação, coloração e textura dos calos e a presença de estruturas embriogênicas. Nos experimentos com as substâncias antioxidantes, a transferência dos calos para novos meios a cada 30 dias e os diferentes antioxidantes testados se mostraram ineficientes em conter a oxidação fenólica e subseqüente morte dos explantes após um período prolongado de cultivo. Não foram observadas diferenças significativas quanto ao calejamento e textura nos diferentes tratamentos, contudo, a adição de 10% de água de coco proporcionou aumento na intensidade de calejamento dos explantes e maiores percentagens de calos friáveis. Nos experimentos com TDZ, a combinação de TDZ com dicamba e picloram proporcionou calos de coloração amarelada, enquanto nas combinações com ZEA e ANA, os calos formados foram em sua maioria de coloração esbranquiçada. Os melhores resultados de calejamento foram obtidos nos tratamentos combinando TDZ, ZEA e ANA. Não foi observada presença de raízes em nenhum dos tratamentos, e calos friáveis foram obtidos somente em um dos clones, entretanto, nenhuma estrutura embriogênica foi observada. A utilização da substância inibidora do transporte de auxina TIBA promoveu aumento na intensidade de calejamento em calos formados com dicamba, picloran e 2,4- D. Nas concentrações de 0,75 e 1 mg L-1 de TIBA, observou-se uma mudança na textura de calos semifriáveis passando para calos friáveis, sendo que estes apresentaram ao final de 50 dias uma coloração amarelo brilhante com pouca oxidação, todavia, não foi observada formação de estruturas embriogênicas. A utilização de um pré-tratamento a 4oC em combinação com os reguladores dicamba, picloran, TDZ e TDZ + AIA em dois clones de Eucalyptus não apresentou resultado satisfatório na indução da embriogênese somática. Contudo, foi observada para um clone a formação de aglomerados celulares diferenciados em calos friáveis obtidos com 1 mg L-1 semelhantes a massas pré-embriogênicas, demonstrando que a citocinina TDZ é promissora no desenvolvimento de um protocolo de embriogênese somática para material adulto de Eucalyptus. Os resultados obtidos neste trabalho corroboram a literatura existente no que diz respeito à dificuldade em estabelecer um protocolo eficiente e com repetibilidade de embriogênese somática para espécies de Eucalyptus. Dada a importância da técnica e suas aplicações na silvicultura clonal, ressalta-se a necessidade de novos estudos que abordem novas possibilidades para o sucesso na obtenção de um sistema eficiente e reproduzível de embriogênese somática para diferentes espécies do gênero Eucalyptus.Item Armazenamento, aplicação de antioxidantes e otimização do tempo em casa de vegetação no enraizamento de miniestacas de híbridos de Eucalyptus grandis(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-16) Melo, Lucas Amaral de; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Dias, José Maria Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783068Z8; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4753240U2; Pires, Ismael Eleotério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787057Y5; Takahashi, Elizabete Keiko; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791344Y9O presente trabalho teve como objetivos determinar o tempo de enraizamento de miniestacas em casa de vegetação climatizada; verificar a influência do intervalo de tempo entre coleta/preparo e estaqueamento, e; avaliar a utilização de antioxidantes no enraizamento das miniestacas de clones de Eucalyptus. Foram utilizadas miniestacas de cinco clones de Eucalyptus spp. (C1, C2, C3 e C4 = Eucalyptus urophylla x E. grandis e C5 = híbrido natural de Eucalyptus grandis), as quais foram coletadas em minicepas localizadas em minijardim clonal, obtidas pelo enraizamento de miniestacas, implantadas em canaletas de alvenaria, preenchidas com areia lavada. A partir do acompanhamento do processo rizogênico dos cinco clones (C1, C2, C3, C4 e C5), verificou-se peculiaridades em relação ao comportamento de cada material genético durante o enraizamento e foi possível constatar que o tempo necessário para o processo rizogênico difere entre os clones, permitindo a identificação do ponto ótimo de enraizamento para cada material genético. Quanto à influência do intervalo de tempo entre coleta/preparo e estaqueamento de miniestacas, observou-se que, de maneira geral, intervalos de tempo superiores ao período de duas horas causam diminuição no porcentual de enraizamento e no posterior crescimento das mudas, porém os clones estudados responderam de forma diferente à imposição do fator, indicando efeito genotípico. Com relação ao uso de antioxidantes nas miniestacas, foram observadas respostas variadas dos clones com a aplicação do ácido ascórbico e polivinilpirrolidona (PVP), sendo que a utilização do primeiro foi favorável para as miniestacas do clone com menor porcentual de enraizamento (C3), porém, a utilização do PVP mostrou-se desfavorável para os clones trabalhados.Item Avaliação do uso dos recursos naturais de uma sub-bacia do Ribeirão São Bartolomeu com vista ao aumento da produção de água com qualidade(Universidade Federal de Viçosa, 2002-08-26) Orlandini, Dario; Couto, Laércio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783654E0; http://lattes.cnpq.br/1549634241266607; Lani, João Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076P1; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Couto, Lairson; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721928Z0O presente trabalho teve como objetivo principal, a avaliação do uso dos recursos naturais da microbacia do Córrego dos Araújos, com vista ao aumento da produção de água e melhoria de sua qualidade. Esta Microbacia localiza-se na porção média da bacia do Ribeirão São Bartolomeu, no município de Viçosa, Estado de Minas Gerais. Foi realizado um diagnóstico de sete elementos da Microbacia: água, solo, pastagens, culturas agrícolas, cobertura florestal, estradas e comunidade. Posteriormente, foram identificadas técnicas de recuperação e/ou conservação para cada um destes elementos. Foi simulada a alteração de vazão e da qualidade da água proporcionadas ao Ribeirão São Bartolomeu, caso as ações de recuperação e/ou conservação identificadas para os elementos da microbacia do Córrego dos Araújos, fossem aplicadas em todas outras sub-bacias do Ribeirão. De posse da nova vazão e da qualidade da água, possível de se obter para o Ribeirão São Bartolomeu, procedeu-se um estudo dos benefícios sócio-econômicos que poderiam ser gerados. Utilizou-se para isto, questionário aos produtores da Microbacia, ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto e consultas a técnicos e a trabalhos de hidrologistas. O resultado deste estudo mostrou que a Microbacia encontra-se em estado de degradação do ponto de vista da quantidade da água. Quanto a qualidade, apesar da constatação de fontes contaminadoras, esta se constituiu, para o período de seca, como boa no final da Microbacia, dado o poder de purificação que as quedas d água e a vegetação hidrófila possui. Para todos os elementos diagnosticados na Microbacia, pelo menos uma técnica de recuperação e/ou conservação foi proposta. Verificou-se que as técnicas de recuperação e/ou conservação identificadas para a microbacia do Córrego dos Araújos, se forem aplicadas nas demais sub-bacias do Ribeirão São Bartolomeu, podem proporcionar aumento de vazão e melhoria da qualidade da água, gerando assim, benefícios sócio-econômicos (diminuição de custos com energia elétrica e com o tratamento da água bruta, além da diminuição de riscos à saúde dos usuários de água). Conclui-se principalmente que: as áreas de preservação permanente que estão ocupando os solos férteis de uso da comunidade local, prejudicam a sustentabilidade desta comunidade; que muitas ações de degradação são devido à falta de instrução da comunidade; e que, qualquer ação de melhoria da qualidade da água nas bacias de cabeceira serão sentidas pelos seus usuários à jusante, devendo, portanto, os manejadores de bacias hidrográficas, agirem localmente e pensarem globalmente.Item Avaliação genética de clones de Pinus taeda propagados via embriogênese somática(Universidade Federal de Viçosa, 2013-10-04) Dias, Poliana Coqueiro; Resende, Marcos Deon Vilela de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709374E4; Pires, Ismael Eleotério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787057Y5; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; http://lattes.cnpq.br/5543382270796162; Dias, José Maria Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783068Z8; Silva, Rogério Luiz da; http://lattes.cnpq.br/6412314635115736Objetivou-se com o presente trabalho, realizar a avaliação genética de Pinus taeda propagado por embriogênese somática implantado em teste clonal. De forma específica, objetivou-se estimar a correlação genética entre idades de seleção (juvenil-adulta), eficiência da seleção precoce para as características altura, diâmetro e volume, eficiência da embriogênese somática na propagação de genótipos com bons ganhos de seleção e avaliar a capacidade de propagação de famílias de Pinus taeda por embriogênese somática, utilizando estimativas de parâmetros genéticos. O estudo foi realizado por meio de análise genético-estatística de uma rede experimental de clones de Pinus taeda, composta por 238 clones propagados via embriogênese somática. Os dados dos caracteres diâmetro(dap), altura total, volume e sobrevivência foram obtidos nas idades de 1, 3 e 4 anos, em quatro testes clonais, sendo dois localizados no Estado do Paraná e dois em Santa Catarina. As análises genético-estatísticas foram realizadas pelo procedimento de estimação de componentes de variância via máxima verossimilhança residual (Reml) e de predição de valores genéticos via melhor predição linear não viesada (Blup), usando o software Selegen-Reml/Blup. As correlações genéticas entre idades juvenis e idade de rotação foram realizadas aplicando o modelo linear desenvolvido por Lambeth (1980). Os resultados indicam que, devido à alta magnitude da interação genótipo x ambiente , faz-se necessária a seleção de clones específicos para os diferentes ambientes. Com base nos valores de acurácia e da correlação genotípica por ambientes (rgloc), observou-se que a seleção para o caráter volume deve ser praticada no quarto ano. Na seleção simultânea para estabilidade e adaptabilidade, o ganho genético é de 10% em relação à média das testemunhas comerciais. Esse ganho estimado é um indicativo de que a técnica de embriogênese somática está sendo eficiente na propagação de clones com bons potenciais produtivos. Segundo os resultados do modelo estabelecido para correlação entre idades juvenil-adulta, a seleção precoce pode ser feita em clones de Pinus taeda com alta eficiência. As idades de 4 a 6 anos são suficientes para selecionar clones de Pinus taeda propagados via embriogênese somática para colheita aos 8 e 12 anos, e as idades de viii6 a 10 anos são suficientes para selecionar para a colheita aos 20 anos. Há variabilidade genética e possibilidade de ganhos genéticos altos pela seleção entre famílias para os caracteres presença de embriões somáticos e número de clones por famílias de Pinus taeda destinadas à embriogênese somática. Há baixa ou nenhuma correlação genética entre o número de clones propagados via embriogênese somática e as características altura, diâmetro, sobrevivência e volume avaliados aos quatro anos de idade em testes clonais. Concluiu-se que a embriogênese somática de Pinus taeda foi capaz de propagar clones com bons potenciais produtivos para características de crescimento. A seleção precoce pode ser feita nos clones propagados via embriogênese somática de Pinus taeda, a partir dos quatro anos, com boa eficiência de seleção. Há maior ganho genético para capacidade de propagação por embriogênese somática com a seleção de famílias de Pinus taeda.Item Avaliação silvicultural de eucalipto em monocultivo e em sistema agroflorestal com diferentes arranjos espaciais(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-11) Paula, Ranieri Ribeiro; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6; Oliveira Neto, Silvio Nolasco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723934E9; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; http://lattes.cnpq.br/6094090229037742; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Müller, Marcelo Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705160Z1O presente estudo visou avaliar o efeito de arranjos espaciais de plantio no crescimento de clone de eucalipto (híbrido natural de Eucalyptus camaldulensis) e na produção de biomassa de Brachiaria brizantha Stapf cv. Marandu, na região de cerrado (17º36 09 S e 46º42 02 W). Os arranjos do monocultivo foram 3,6x2,5 m (1111 covas ha-1); 3,3x3,3 m (918 covas ha-1) e do sistema agroflorestal (SAF) foram (2x2) + 10 m (833 covas ha-1); (3x3) + 9 m (556 covas ha-1) e 9x3 m (370 covas ha-1). Parte das plantas do SAF foi decepa aos 11,5 meses após o plantio. O diâmetro a 1,3 m de altura (DAP) e a altura total das plantas intactas e das brotações foram avaliados até 50 meses após o plantio. O índice de área foliar (IAF) do povoamento florestal de todos os arranjos e a biomassa da forrageira nos SAF s foram obtidos aos 38 e 50 meses após o plantio. Os arranjos de plantio não influenciaram a altura das plantas, mas as brotações apresentaram valor assintótico menor do que as plantas intactas. O DAP e o volume individual das plantas intactas decresceram com a proximidade das plantas. O maior volume (p≤0,01) por hectare de plantas intactas ocorreu nos arranjos 3,6x2,5 m, 3,3x3 m e (2x2) + 10 m. O arranjo espacial não influenciou o DAP das brotações (p>0,05). A produção por hectare das brotações foi igual à das plantas intactas (p>0,05), em razão do maior número de fustes, sendo maiores (p≤0,01) no arranjo (2x2) + 10 m. O IAF decresceu com a idade e com a densidade arbórea (p≤0,05). A biomassa da pastagem se correlacionou negativamente (≤0,01), com o IAF aos 38 meses de idade e foi superior nos arranjos com baixa densidade arbórea. A decepa de plantas jovens possibilitou a obtenção de madeira de menores dimensões, independentemente do arranjo de plantio. Os arranjos (2x2) + 10 m e 3,6x2,5 m são os mais indicados para produção de madeira de menor diâmetro, para plantas intactas. Madeira de maiores diâmetros e maior produção de biomassa da pastagem podem ser obtidas no 9x3 m, favorecendo o sistema silvipastoril.Item Banco de sementes em áreas contíguas de pastagem degradada, plantio de eucalipto e floresta natural, em Paula Cândido - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-20) Costalonga, Sumami Rebonato; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4736018A9; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6; Silva, Alexandre Francisco da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783672E0; Pezzopane, José Eduardo Macedo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720574Z3; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8O presente estudo foi desenvolvido em Paula Cândido, MG e teve por objetivo caracterizar quantitativa e qualitativamente o banco de sementes do solo sob diferentes coberturas vegetais: pastagem, plantio de eucalipto, com nove anos de idade, e fragmento de Floresta Estacional Semidecidual. Numa primeira etapa do estudo foi feita a análise do banco de sementes em dois conjuntos de cobertura vegetal, ambos constituídos de floresta nativa no terço superior e topo e plantio de eucalipto na meia encosta. No terço inferior de um dos conjuntos continha pastagem degradada e, no outro, plantio de eucalipto até o curso d água. Noutra etapa do trabalho, foi feita análise do banco de sementes em conjuntos de cobertura vegetal com floresta natural no terço superior e topo e, pastagem nos terços médio e inferior, em três exposições do terreno (sul, leste e oeste). O banco de sementes foi amostrado em três transectos e posição relativa de amostragem no terreno (inferior, média e superior) em cada cobertura vegetal. As amostras foram colocadas para germinar em casa de vegetação sob 11,5 e 60 % de sombreamento. Durante nove meses, mensalmente, as plântulas foram registradas, de acordo com seus respectivos hábitos: graminóide, herbáceo-cipó, arbustivo e arbóreo. As plântulas foram identificadas ao nível mais exclusivo possível, com exceção do hábito graminóide, que foi apenas quantificado. Na primeira etapa do estudo foram registradas 4.518 sementes germinadas, distribuídas em 2.014 graminóides, 1.819 herbáceo-cipós, 530 arbustivas e 155 arbóreas. Foram encontradas 22 famílias, 47 gêneros 67 espécies para os hábitos herbáceocipó, arbustivo e arbóreo. A maioria das sementes (57,9 %) germinou sob sombreamento de 60 %. As famílias mais representativas foram Lamiaceae, Rubiaceae e Melastomataceae. O plantio de eucalipto apresentou a maior densidade de sementes germinadas e a floresta natural apresentou a maior riqueza. Para o hábito arbustivo-arbóreo, verificou-se maior similaridade florística (Ss=0,72) entre a floresta e o plantio de eucalipto. A similaridade entre o plantio de eucalipto e a pastagem foi 0,57 e entre a floresta e a pastagem foi a menor (Ss=0,37). Hyptis atrorubens (Lamiaceae) apresentou o maior Valor de Importância do Banco de Sementes (VIBS) do hábito herbáceo-cipó para os três tipos de cobertura vegetal; Leandra purpurascens (Melastomataceae) apresentou o maior VIBS para o arbustivo e Cecropia hololeuca (Cecropiaceae) para os indivíduos arbóreos. Na segunda etapa do estudo, foram registradas 4.782 sementes germinadas, sendo distribuídas em 2.204 graminóides, 1.871 herbáceo-cipós, 509 arbustivos e 198 indivíduos arbóreos. Foram encontradas 26 famílias, 57 gêneros e 80 espécies para os hábitos herbáceo-cipó, arbustivo e arbóreo, com a maioria (54,9 %) das sementes germinadas sob 60 % de sombreamento. De modo geral, na posição inferior do terreno e na exposição Sul houve maior número de sementes germinadas. As famílias mais representativas do hábito arbustivo-arbóreo, para este estudo, foram Melastomataceae, Cecropiaceae e Asteraceae e, para o hábito herbáceo, foram Lamiaceae e Rubiaceae. Oxalis corniculata (Oxalidaceae) apresentou o maior VIBS para o hábito herbáceo-cipó; Leandra purpurascens (Melastomataceae) para o arbustivo e Cecropia glaziovi (Cecropiaceae) para o hábito arbóreo. Esses resultados indicaram que a cobertura vegetal, a exposição do terreno, o nível de sombreamento e a posição relativa da amostragem no terreno influenciaram o banco de sementes. É oportuno destacar a possibilidade de uso de plantio de eucalipto para a recuperação de áreas de pastagens degradadas, uma vez que, sob aquela floresta, foi observada uma considerável densidade de espécies arbustivo-arbóreas.Item Biometria de frutos e sementes de Melanoxylon brauna, da caracterização parcial de genes e expressão do ciclo celular do eixo embrionário(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-28) Silva, Mirian de Sousa; Faria, José Márcio Rocha; http://lattes.cnpq.br/3889535324301378; Brommonschenkel, Sérgio Hermínio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780948Y4; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://lattes.cnpq.br/4645634887361524; Carvalho, Carlos Roberto de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780878T0; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6Os objetivos deste trabalho foram: i) estudar as características biométricas e físicas dos frutos e sementes de Melanoxylon brauna e estabelecer estimativas de correlação entre as variáveis; ii) quantificar pelo teste de germinação a tolerância das sementes de Melanoxylon brauna à secagem rápida em estufa submetidas aos diferentes tempos e temperaturas; iii) avaliar a ploidia de DNA por citometria de fluxo das sementes de Melanoxylon brauna submetidas ou não à secagem rápida em estufa à temperatura de 50 ºC por 24 h ao longo da embebição; iv) caracterizar parcialmente alguns genes supostamente envolvidos com o desenvolvimento, maturação, proteção, estresse osmótico e tolerância à dessecação, a partir do cDNA extraído do eixo embrionário de sementes de Melanoxylon brauna. Como principais resultados relacionados com as características biométricas dos frutos e sementes de Melanoxylon brauna, foram verificados que as características biométricas das sementes variaram menos do que a dos frutos e que a correlação entre as características biométricas das sementes e dos frutos foi relativamente baixa. Além de apontarem para um uma produção muito baixa de sementes por fruto. Na avaliação da tolerância das sementes expostas ao tratamento de secagem em diferentes tempos e temperaturas, elas apresentaram redução gradativa na porcentagem de germinação com o aumento da temperatura e tempo de secagem. A ploidia de DNA avaliada por citometria de fluxo dos eixos embrionários das sementes de Melanoxylon brauna, as quais não foram submetidas à secagem artificial, indicaram a existência de núcleos 2C, 4C e 8C. Entretanto, a maioria dos núcleos avaliados apresentou o percentual de núcleos com ploidia de DNA 2C (95%), indicando que a maioria das células se encontrava na fase G1 do ciclo celular. Já as sementes que foram submetidas à secagem rápida em estufa também exibiram a presença de núcleos 2C, 4C e 8C e não mostraram diferenças significativas (p>0,05) no percentual de núcleos com ploidia de DNA 2C, 4C e 8C em relação às sementes que não foram submetidas à secagem em estufa. Foram obtidas as sequências de nucleotídeos dos fragmentos clonados referentes aos genes CAT1, SPS1, ABI5, Transk e PM25. As sequências de nucleotídeos obtidas para os respectivos genes servirão para a confecção de primers específicos para posteriores estudos de análise de expressão gênica durante a germinação de sementes de Melanoxylon brauna submetidas à secagem, visando entender as possíveis causas da perda da qualidade fisiológica dessas sementes.Item Caracterização microclimática, ecofisiológica e fitossociológica em uma floresta estacional semidecidual secundária, em Viçosa, MG(Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-03) Pezzopane, José Eduardo Macedo; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720574Z3; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; Higuchi, Niro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781369H4; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4O presente estudo foi realizado em dez locais distintos quanto à declividade, exposição e posição topográfica, na Estação Experimental Mata do Paraíso, em Viçosa, MG (latitude = 20o45 Sul, longitude = 42o55 Oeste e altitude média de 690 m). A caracterização espacial e temporal da radiação solar fotossinteticamente ativa (PAR) e do índice de área foliar (IAF) foi realizada em quatro épocas: 23 de abril a 16 de maio (época 1), 31 de julho a 20 de agosto (época 2), 26 de novembro a 21 de dezembro de 1999 (época 3) e 26 de fevereiro a 31 de março de 2000 (época 4). Realizou-se, também, um estudo microclimático e ecofisiológico detalhado, em três, dos dez locais estudados, e em uma área aberta adjacente a floresta, em duas épocas do ano: 02 a 26 de setembro de 1999, final da estação seca, e 08 de janeiro a 14 de fevereiro de 2000, meio da estação chuvosa. A análise fitossociológica foi realizada utilizando-se dados da regeneração natural, compreendendo plantas com DAP menor que 5 cm. A transmissividade média da PAR no fragmento florestal foi 4,1% e o IAF foi 4,5. A perda de folhas em algumas espécies, no período frio e seco do ano, promoveu flutuação temporal do IAF da floresta, entre 3,8 (época 2) e 5,1 (época 4). As alterações temporais nos valores de IAF e o movimento aparente do sol promoveram variação na transmissividade média anual da PAR pela floresta, entre 2,8 (época 1) e 6,5% (época 3). A temperatura média do solo (a 2 cm de profundidade) no interior da floresta foi 5,6oC menor do que na área aberta adjacente, sendo, no entanto, verificada sazonalidade em função da disponibilidade energética, umidade do solo e IAF. As maiores diferenças de temperatura do solo e do ar e umidade atmosférica, entre o interior da floresta e a área aberta, foram mais evidentes em dias de céu limpo, em especial nos horários mais quentes do dia. O estudo ecofisiológico mostrou que as espécies sob dossel aberto, em relação às espécies sob dossel fechado, apresentaram valores mais elevados de fotossíntese líquida, ponto de saturação lumínico, condutância estomática e transpiração. Verificou-se, também, que os sunflecks são importantes para a assimilação de carbono pelas plantas no sub-bosque. A análise da composição florística e fitossociológica revelou a ocorrência de 128 espécies, distribuídas em 43 famílias, existindo variação relevante da diversidade florística entre os dez locais. A análise de correspondência canônica separou os locais em três grupos, e, ainda, permitiu identificar as exigências ecológicas das espécies estudadas. A correlação entre os índices de regeneração natural e a transmissividade da PAR permitiu identificar a tolerância das espécies à sombra, sendo possível, assim, agrupar as espécies em cinco grupos, em função do regime de radiação solar fotossinteticamente ativa disponível no subbosque.Item Clonagem de Tectona grandis Linn f. por estaquia e miniestaquia(Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-30) Valverde, Yorleny Badilla; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Resende, Marcos Deon Vilela de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709374E4; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; Dias, José Maria Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783068Z8A Tectona grandis (teca), pertencente à família Lamiaceae, é originária das florestas tropicais do sudeste asiático, e foi introduzida e plantada comercialmente na África Tropical, Austrália, ilhas do Pacífico, na América Central e do Sul. Diferenças expressivas observadas no crescimento das árvores nos plantios comerciais desta espécie possuem como fator mais importante as diferenças genéticas entre procedências, podendo a produtividade, ser substancialmente melhorada a partir de seleção cuidadosa de procedências e genótipos superiores. Na atualidade existem programas de melhoramento genético baseados na seleção de árvores superiores, tendo as pesquisas na propagação vegetativa um papel importante, visto as vantagens proporcionadas pela silvicultura clonal. Nesse enfoque, este trabalho visou avaliar a propagação de quatro clones de Tectona grandis por meio da estaquia e miniestaquia. Como objetivos específicos têm-se: 1) avaliar a influência da densidade de minicepas em minijardim clonal quanto à sobrevivência de minicepas e à produção de miniestacas; 2) avaliar a eficiência do regulador de crescimento AIB no enraizamento de miniestacas; 3) avaliar a influência da redução da área foliar e do intervalo de tempo entre coleta/preparo e estaqueamento na sobrevivência e enraizamento de miniestacas, e; 4) avaliar técnicas de resgate de árvores selecionadas quanto à propagação vegetativa pelo enraizamento de estacas. Este estudo foi realizado no viveiro clonal da empresa Agrícola Verde Novo Ltda., localizada no município de Colíder, Mato Grosso, Brasil, sendo utilizados quatro clones de Tectona grandis (Carapá, Ipê, GU5 e TB7), estabelecidos em minijardim clonal em sistema hidropônico. Técnicas de resgate foram avaliadas em árvores selecionadas aleatoriamente em plantios comerciais (propagados via seminífera) de 5, 10 e 15 anos de idade, na fazenda Bacaeri, localizada no município Alta Floresta, Mato Grosso. Os resultados indicaram altos porcentuais de sobrevivência e enraizamento de miniestacas na saída da casa de vegetação e da sobrevivência na saída da casa de sombra, independentemente das dosagens de AIB (95,37; 91,78 e 89,93 % respetivamente). Resultados semelhantes foram obtidos no estudo do intervalo de tempo entre a coleta/preparo e o estaqueamento, com elevados índices para as características sobrevivência (92,71 %) e enraizamento (90,03 %) na saída da casa de vegetação e da sobrevivência na saída da casa de sombra (88,09 %), sem detectar a influência dos períodos de armazenamento utilizados, contudo, foi verificada resposta diferenciada entre clones quanto ao enraizamento das miniestacas. Quanto à redução da área foliar das miniestacas, observou-se influência no enraizamento e sobrevivência das miniestacas, bem como no seu crescimento em altura e diâmetro do colo. Concluiu-se que a utilização de 25% (RF-75%) da área foliar da miniestacas como sendo a recomendada para a produção de mudas clonais, devido a esta utilização apresentar os maiores valores quanto às características avaliadas, principalmente por não apresentar limitações quanto à homogeneidade da irrigação nas fases de enraizamento e aclimatação, minimizando o efeito de guarda-chuva. Com respeito à densidade de minicepas no minijardim clonal, no espaçamento de 10 x 10 cm (100 minicepas m -2 ) apresentou a maior produção de miniestacas por minicepa (0,63), obtendo a menor quantidade de miniestacas por área (62,8 miniestacas m -2 ). A densidade com maior número de minicepas por área (m 2 ), no espaçamento de 5 x 5 cm resultou em menor produção de miniestacas por minicepa (0,48) e maior quantidade de miniestacas por metro quadrado (190,9 miniestacas m -2 ). Foi observada, ainda que a produção de miniestacas variou, significativamente, conforme o espaçamento no decorrer das coletas, o que evidenciou a alta influência do ambiente na emissão de brotos da teca. Em relação ao resgate de árvores selecionadas de Tectona grandis, a decepa proporcionou os melhores resultados quanto à emissão de brotações (86,7%), ao número de brotações (6,5) e ao melhor índice de enraizamento das estacas coletadas (43,1%). Em ambas as técnicas os melhores resultados foram obtidos quando realizadas em árvores em idades mais juvenis (5 anos).Item Composição florística e estrutura de vegetação arbórea em fragmento de floresta estacional semidecidual secundária, na Zona da Mata de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-25) Louzada, Cassiano; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763351U1; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; Garcia, Flávia Cristina Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785078H2; Pezzopane, José Eduardo Macedo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720574Z3; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4Em razão de freqüentes perturbações nos remanescentes florestais da Zona da Mata de Minas Gerais e sua conseqüente degradação, há necessidade de se estabelecerem planos de gestão ambiental visando a conservação e o restabelecimento da sua biodiversidade. Para isto, é necessário entender a sua dinâmica de regeneração natural, através da análise da composição florística e da estrutura da vegetação arbórea, bem como sua relação com fatores ambientais, tais como os fisiográficos, que podem afetar o microclima nesses fragmentos. O presente estudo teve como objetivo determinar a relação entre a composição florística e a estrutura da vegetação arbórea de um fragmento florestal secundário situado na Zona da Mata Mineira, com o microambiente proporcionado pelo relevo, destacando-se a exposição do terreno. Foram estabelecidos transectos ao longo dos fragmentos, nas direções Norte-Sul e Leste-Oeste. Empregou-se o método de quadrantes para a amostragem da vegetação. Foram amostrados, para cada ponto, 12 indivíduos, sendo três por quadrante, e cada um pertencente a uma classe de tamanho de planta. Os dados de radiação fotossinteticamente ativa (PAR), índice de área foliar (IAF), declividade, acúmulo de manta orgânica, abertura de dossel e abundância de taquaras foram obtidos para cada ponto amostral. A transmissividade da PAR variou de 7,94 % (Sul) a 16,63 % (Topo) e o IAF variou de 2,43 (Topo) a 2,87 (Sul), indicando que a floresta encontra-se com dossel aberto. Os pontos amostrais foram agrupados em Topo e encostas Norte, Sul, Leste e Oeste, e a análise fitossociológica foi realizada para cada condição fisiográfica. Na análise florística foram avaliados 2280 indivíduos, pertencentes a 120 espécies e 40 famílias botânicas. O índice de diversidade de Shanon-Weaver (H ) variou de 3,22 a 3,95 nas diferentes condições fisiográficas. Mabea fistulifera Mart. (Euphorbiaceae) dominou em todas as condições fisiográficas. Cecropia hololeuca Miq. (Cecropiaceae) apresentou o segundo maior Valor de Importância (VI) sendo que, no nível 3 (árvores com DAP > 10 cm) o VI foi 10 vezes maior que no nível 1, indicando que esta espécie não está encontrando condições adequadas para regenerar-se naturalmente. A maioria das espécies arbóreas foi classificada como secundária inicial, sugerindo um estádio inicial de sucessão. A composição e a estrutura das espécies variaram com a condição fisiográfica do fragmento. Nove espécies foram restritas ao Topo do fragmento, duas à encosta Norte, três à Sul, quatro à Leste e cinco à Oeste do fragmento. As plantas na encosta Sul apresentaram menor mortalidade. Algumas espécies ocorreram em condições ambientais específicas, chegando a predominar como Cecropia hololeuca (segunda de maior VI no topo e Sul, terceira à Leste, sétima à Oeste e 13a à exposição Norte). Em geral, os resultados deste estudo demonstraram a grande variabilidade na composição e estrutura florísitica em cada condição fisiográfica estudada, indicando a necessidade de planos de manejo específicos em função dos fatores fisiográficos.Item Crescimento de mudas de Acacia mangium Willd. em resposta a nitrogênio, fósforo e micorriza(Universidade Federal de Viçosa, 2011-06-14) Amezquita, Sandra Patricia Montealegre; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8O presente trabalho teve como objetivo avaliar em casa de vegetação a interação entre doses de fósforo (P) e nitrogênio (N) na produção de mudas de Acacia mangium Willd., em presença ou ausência de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) nativos. O substrato utilizado foi uma mistura de Latossolo Vermelho-Amarelo com areia em proporção 3:1. Utilizou-se um fatorial (0, 50, 100, 150 e 200 mg/dm3 de N; 0, 100, 200, 300 e 400 mg/dm3 de P, com e sem FMA) disposto em delineamento experimental de blocos ao acaso. As sementes foram tratadas para quebra de dormência e inoculadas com a estirpe de Bradyrhizobium BR 3609 + 6009. Cento e vinte dias após a semeadura foram avaliadas a altura (H), o diâmetro do coleto (DC), a matéria seca da parte aérea (MSPA),a matéria seca da raiz (MSR) e a matéria seca total (MST), a relação matéria seca de parte aérea/matéria seca de raiz (RMSPAR), o índice de qualidade de Dickson (IQD), a colonização micorrízica, a nodulação e os teores de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, Cu e Zn) na matéria seca total. Verificou-se que a aplicação de fontes minerais de N e P favoreceram o crescimento e a qualidade das mudas de A. mangium na maioria das características avaliadas. As mudas inoculadas com FMA apresentaram baixa porcentagem de colonização micorrízica, sendo pouco eficiente o método de inoculação usado, o que limitou o efeito da aplicação de FMAs no crescimento e nutrição das mudas. Não obstante, os FMAs promoveram incrementos nas variáveis: MSR e no teor de N. A inoculação com rizóbio não foi eficiente, nem favorecida pela aplicação do FMA. A maior produção de biomassa nas mudas de A. mangium foi obtida com aplicação de 307,83 mg/dm3 de P e 181,59 mg/dm3 de N em mudas não inoculadas com FMA.Item Crescimento de mudas de jacaré (Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr.), bico-de-pato (Machaerium nictitans (Vell.) Benth.) e garapa (Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr.) em diferentes tipos de solo e fontes e doses de nitrogênio(Universidade Federal de Viçosa, 2006-05-24) Marques, Lissandra Silva; Gomes, José Mauro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783342U2; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4130738D7; Dias, Herly Carlos Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782478T6; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0Em virtude da escassez de informações sobre a demanda nutricional, principalmente para o nitrogênio e o padrão de qualidade de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica com potencial para plantio, neste trabalho foi estudado o crescimento de mudas de jacaré (Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr.), de bico-de-pato (Machaerium nictitans (Vell.) Benth.) e de garapa (Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr.) em resposta a fontes e doses desse nutriente em tipos de solo. As plantas foram cultivadas em vasos com capacidade de 1,5 dm³ utilizando como substrato três diferentes amostras de solo, predominantes da região de Viçosa-MG, cambissolo, argissolo e latossolo O experimento foi conduzido no Viveiro de Pesquisas do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa - DEF/UFV, em Viçosa MG, no período de novembro de 2004 a junho de 2005. Os tratamentos foram constituídos por três fontes de nitrogênio aplicadas como solução na forma de nitrato de amônio [NH4NO3], nitrato de cálcio [Ca(NO3)2] e sulfato de amônio [(NH4)2SO4] e cinco doses (0, 50, 100, 150 e 200 mg/dm³ de N), aplicadas em quatro porções iguais aos 25, 50, 75 e 100 dias após a semeadura. O delineamento estatístico adotado foi em blocos casualizados (DBC), num arranjo fatorial (3 x 5 x 3), correspondendo a três fontes e cinco doses de nitrogênio e três tipos de solos, com quatro repetições, num total de 180 vasos para cada espécie. As características morfológicas, e suas relações para determinação dos índices de qualidade das mudas, foram analisadas ao término do experimento, 120 dias após a semeadura, quando também se verificou a presença e o número de nódulos ativos no sistema radicular. De modo geral, a resposta das mudas quanto à adubação nitrogenada apresentou comportamento semelhante, verificando-se melhor padrão de qualidade para mudas de jacaré produzidas no substrato argissolo e cambissolo, bico-de-pato produzidas no substrato cambissolo e garapa produzidas no substrato argissolo, utilizando como fonte o sulfato de amônio com aplicação de uma dose média de 170, 150 e 150 mg/dm³ de N, respectivamente, parceladas aos 25, 50, 75 e 100 dias.Item Crescimento e eficiência nutricional de leguminosas arbóreas pioneiras e não pioneiras(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-29) Vieira, Túlio Anselmo Sacramento; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; http://lattes.cnpq.br/9868208380883070; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a produção de biomassa, os parâmetros morfológicos da parte aérea e raízes, a partição de nutrientes minerais, a eficiência de absorção e utilização de macro (N, P, K, Ca, Mg e S) e micronutrientes (Mn, Cu, Fe e Zn), bem como os parâmetros cinéticos (Vmax e Km) de absorção iônica para P, N, Ca e Mg, em espécies leguminosas arbóreas nativas pertencentes a diferentes grupos de sucessão ecológica. O experimento foi conduzido em casa de vegetação e câmara de crescimento do Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa (MG), utilizando-se mudas de seis leguminosas arbóreas pertencentes a diferentes grupos de sucessão ecológica (Pioneiras: Mimosa caesalpiniaefolia e Senna multijuga / Não pioneiras: Anadenanthera peregrina, Apuleia leiocarpa, Hymenaea courbaril e Machaerium nictitans), cultivadas em solução nutritiva. Os tratamentos, representados por mudas das seis espécies, foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foram determinados a produção de biomassa; os parâmetros morfológicos de parte aérea e raízes; os teores e acúmulos nutricionais; a eficiência de absorção, translocação e utilização; e os parâmetros cinéticos. Para produção de biomassa, quando agrupadas em função do grupo ecológico, as espécies pioneiras destacaram-se em relação às não pioneiras, esse comportamento também foi observado para área foliar, comprimento radicular e área de superfície radicular. Não foi observado distinção entre grupos de sucessão ecológica quanto à partição de nutrientes minerais, entretanto houve distinção entre as espécies. Para eficiência nutricional, foram identificadas diferenças na eficiência de absorção, translocação e utilização dos nutrientes em relação às espécies, contudo foi identificado distinção para os grupos de sucessão ecológica somente para eficiência de utilização. Dentre os parâmetros cinéticos de absorção iônica somente Vmax de P, N, e Mg variaram entre espécies e nutrientes, não apresentando relação contrastante de acordo com grupo de sucessão ecológica, enquanto que o Km apresentou-se estatisticamente distinto entre espécies somente para N. Apuleia leiocarpa destacou-se entre as demais leguminosas arbóreas por apresentar maior eficiência de absorção, maiores influxos e poder de absorção (α), fato este que pode estar correlacionado às maiores áreas foliares e radiculares específicas apresentadas por esta espécie. Foram confeccionados diagramas para as relações entre eficiência de absorção e eficiência de utilização, assim como para Vmax e Km, permitindo a classificação das espécies quanto a eficiência nutricional e cinética de absorção iônica. As diferenças identificadas no presente trabalho em leguminosas arbóreas nativas pertencentes à diferentes grupos sucessionais na fase de mudas, sugere a possibilidade de seleção de espécies para diferentes condições de sítio, possibilitando um melhor manejo da adubação de acordo com demandas nutricionais das espécies vegetais.Item Crescimento e potencial energético de plantas intactas e de brotações de plantas jovens de clones de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-18) Souza, Felippe Coelho de; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; http://lattes.cnpq.br/1423257990730729; Lima, Paulo César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783693J7A biomassa de florestas plantadas de rápido crescimento pode ser uma opção para suprir a elevada demanda por fonte alternativa de energia. Este trabalho teve por objetivo analisar o crescimento e o potencial energético de plantas intactas e de brotações de oito clones de eucalipto submetidos à decepa em estádio juvenil, com ou sem desbrota, sob espaçamento inicial de 3x3 m, visando a produção de biomassa para energia em rotações curtas. O trabalho foi conduzido no município de Vazante, MG (17°36 09 S e 46°42 02 W), na região de cerrado, com défice hídrico bastante acentuado durante seis meses do ano. A decepa foi realizada em plantas com 13 meses de idade e o crescimento em diâmetro, altura e volume, das plantas intactas e das brotações, foi avaliado até 55 meses após plantio. Aos 55 meses após o plantio, foram retiradas amostras para a determinação do poder calorífico e da densidade da madeira das plantas intactas e das brotações dos seis clones mais produtivos. As maiores estimativas de crescimento em volume por ha das brotações foram obtidas para os clones denominados de 58, GG100, 1000 e 36. Não foi observada diferença (p>0,05) para os valores assintóticos e tendências de crescimento em volume por ha entre os tratamentos com e sem desbrota da maioria dos clones estudados. A produção dos clones 8B e 1270 foi reduzida, não sendo recomendados para plantio na região do estudo. Comparando-se o crescimento das brotações e plantas intactas aos 36 meses, as estimativas de volume por ha das brotações foram 67% maior do que as plantas intactas para o clone 58, 61% para o GG100, 252% para o 1000, 179% para o 36, 54% para o 26 e 93% para o 910, indicando a possibilidade de antecipação da idade de rotação para as brotações. A freqüência de brotos, por ha, aos 55 meses após o plantio, foi maior nas classes de diâmetro menores, o que não interfere na produção de biomassa em razão do número maior de fustes por cepa em comparação com as plantas intactas, de fuste único. A produção em massa seca e o potencial energético do clone 1000 foram menores (p≤0,05) quando houve desbrota, em comparação com o tratamento sem desbrota e plantas intactas, enquanto para o clone 36 o potencial energético foi menor para o tratamento sem desbrota. Não foi observada diferença significativa para os demais clones. Estes resultados indicam a possibilidade de uso da decepa de eucalipto em estádio juvenil e o manejo da brotação em rotações curtas para produção de biomassa para energia em sucessivas rotações, não sendo necessária a realização da desbrota para os clones estudados. Considerando que os povoamentos de eucalipto deverão ser manejados em várias rotações para a produção de biomassa para energia, deve-se dar prioridade a informações sobre potencial energético das brotações.Item Crescimento e produção de eucalipto submetido à desbrota, interplantio e reforma(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Lopes, Hortênsia Nascimento Santos; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; http://lattes.cnpq.br/0704978318851043; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2Objetivou-se avaliar o efeito da desbrota na produção da segunda rotação do clone 06 de eucalipto, mantendo-se o sistema agroflorestal (SAF) no arranjo 10 x 4 m, em comparação com o interplantio, mantendo-se a brotação ou, a reforma do povoamento, ambos com a eliminação do SAF. Após a exploração do povoamento, aos 9 anos de idade, foi instalado o experimento adotando-se os seguintes tratamentos: desbrota para um, dois, três e quatro brotos aos nove meses após o corte e, para número variável de brotos, aos 12 meses, em adição ao tratamento sem desbrota, mantendo-se o SAF; desbrota para um e dois brotos aos nove meses de idade, para o clone 06 (híbrido natural de E. camaldulensis), com plantio de uma linha do clone 58 (híbrido de E. camadulensis X E. tereticornis) na entrelinha do povoamento e reforma do povoamento com o clone 58, ambos substituindo o SAF. A maior estimativa de produção em volume por hectare da brotação em SAF foi obtida quando não houve a desbrota, mantendo-se alto número de brotos (fustes) por cepa, com diâmetro a altura do peito (dap) e altura total (Ht) reduzidos e idade técnica de corte precoce. Com desbrota para três ou mais brotos, a produção foi 15% menor do que quando não houve desbrota, porém, com dap maior e, índice de área foliar (IAF) menor. Considerando a possibilidade de interplantio com condução da brotação ou, a reforma do povoamento, verificou-se maior produção em volume quando houve a reforma com plantio de duas linhas. A condução de três brotos é recomendada em sistemas agroflorestais por aumentar a transmitância da radiação (menor IAF) com produção de madeira de maior diâmetro, sendo que a produção de madeira para energia em SAF, em rotações curtas, pode ser obtida sem a desbrota. Porém, quando não se pretende manter o SAF ou produzir madeira para energia, recomenda-se a reforma do povoamento visando maior produção de madeira.