Ciência Florestal
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Item Análise ergonômica do mobiliário escolar visando a definição de critérios(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-07) Oliveira, Juliana Mendes de; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Gomes, Elaine Cavalcante; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671E7; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4130861T6; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Silva, José de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709265Z5Este trabalho teve como objetivo geral realizar uma avaliação ergonômica de conjuntos de mesa e cadeira escolares, na cidade de Viçosa, Minas Gerais, para estudantes de primeira a oitava séries do Ensino Fundamental, com a finalidade de subsidiar a definição de critérios para a padronização do mobiliário escolar. O material utilizado foi proveniente de cinco escolas públicas e privadas do Ensino Fundamental na cidade de Viçosa. Foram avaliados cinco conjuntos de carteiras escolares e duzentos e oitenta estudantes. O trabalho foi dividido em quatro etapas de avaliação: qualidade ergonômica das carteiras escolares utilizadas nas escolas, análise comportamental dos alunos durante as aulas, avaliação antropométrica da população infanto-juvenil das escolas de Ensino Fundamental e identificação do mobiliário escolar utilizado nas escolas. Os principais resultados deste trabalho mostraram que os alunos não estão satisfeitos com o mobiliário utilizado nas escolas; a análise comportamental mostrou que o desconforto gerado pelos conjuntos mesa e cadeira favorecem movimentos repetitivos, ligados à fadiga muscular, e que tais movimentos podem interferir na atenção dos alunos; o levantamento antropométrico da população infanto-juvenil lança bases para a elaboração de um mobiliário escolar mais adaptado às crianças da região e à realidade das escolas brasileiras; a identificação do mobiliário escolar utilizado mostra que nenhuma das carteiras utilizadas segue as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Os resultados demonstraram que aspectos ergonômicos, como conforto e adaptação antropométrica, não estão sendo priorizados nas carteiras escolares utilizadas em algumas das escolas de Ensino Fundamental da cidade de Viçosa.Item Avaliação experimental de vigas com emendas de topo coladas com cobrejuntas de madeira de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2002-12-18) Lobão, Moisés Silveira; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767831P9; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Baêta, Fernando da Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783323D6; Nascimento, Alexandre Miguel do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794854Y4; Alvarenga, Rita de Cassia Silva Sant' Anna; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785816A8O trabalho teve como objetivo construir, testar e avaliar o comportamento das vigas de madeira de eucalipto, com emendas de topo ligadas por cobrejuntas inteiramente colados com adesivo resorcinólico e compará-las com o comportamento de vigas maciças feitas do mesmo material. Para isto, obteve-se um lote de madeira de eucalipto adquirida no mercado local, seca em estufa. Realizou-se primeiramente uma pré-seleção do lote, segregando-o em dois sub-lotes, um de maior densidade (madeira mais pesada) e outro de menor densidade (madeira mais leve), posteriormente, realizou-se a caracterização completa da madeira de acordo com a norma NBR7190/97. Os corpos de prova foram preparados a partir de tábuas retiradas ao acaso em cada um desses dois sub-lotes. Fez-se, portanto, a caracterização em dobro dessa madeira. Obteve-se um valor médio de 575kg/m3 para a densidade do sub-lote de madeira mais leve, 880 kg/m3 para o de madeira mais pesada e a média dos lotes foi 721 kg/m3. Quanto aos resultados das propriedades mecânicas da madeira, pôde-se verificar que a resistência da madeira de menor densidade atingiu valores inferiores, em todos os resultados. Outro experimento foi conduzido para testar a eficiência da adesão da madeira em dois diferentes planos (paralelo e perpendicular às fibras) e com madeiras de diferentes densidades (alta, baixa e alta colada à de baixa), utilizando- se o adesivo resorcinol-formaldeído. Determinou-se a resistência ao cisalhamento longitudinal de corpos-de-prova ensaiados, bem como se avaliou a porcentagem de falha na madeira dessas amostras. Quanto aos resultados, verificou- se que os valores de resistência média ao cisalhamento nos corpos-de-prova de junta, colada com fibras paralelas e com madeira leve, não diferiram significativamente dos valores obtidos nos corpos de prova sólidos de madeira leve. Protótipos menores das vigas foram construídos com tábuas de 10 cm de largura, 3 cm de espessura e 170 cm de comprimento nas testemunhas e 85 cm nas duas partes da alma das vigas a serem coladas com cobrejuntas. Na confecção dos cobrejuntas utilizaram-se pequenas tábuas de 35 e/ou de 43 cm de comprimento e 1,5 cm de espessura. Essas vigas com 1,60 m de vão foram ensaiadas até a ruptura e concluiu-se que a melhor configuração era aquela em que o cobrejunta ocupasse 25% da superfície lateral das tábuas. As vigas de tamanho real foram construídas com as seguintes dimensões: tábuas com 20 cm de largura, 6 cm de espessura e 420 cm de comprimento nas testemunhas e duas tábuas com 210 cm de comprimento e mesma espessura e largura nas vigas com emendas. Estas apresentaram excelente desempenho em termos de resistência, em alguns casos, superando as resistências da viga testemunha. Quanto à rigidez, o desempenho foi considerado adequado, já que os deslocamentos das vigas om cobrejuntas foram bastante inferiores aos da viga testemunha, submetida a uma mesma magnitude de carga, o que proporciona grande vantagem estrutural.Item Caracterização da madeira de tração em Eucalyptus grandis e sua influência na produção de polpa celulósica(Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-20) Sousa, Leonardo Chagas de; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; http://lattes.cnpq.br/6385750191610716; Oliveira, José Tarcisio da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249Z3; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Maciel, Antonio da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721102Y6O lenho de reação nas folhosas, chamado de lenho de tração, forma-se ao longo do lado superior de caules e ramos, causando a sua reorientação gradual por contração longitudinal. É caracterizado pelo alto conteúdo de celulose e baixo de lignina, quando comparado ao lenho normal. As fibras do lenho de tração na maioria das vezes possuem uma espessa camada, conhecida como camada gelatinosa na parte interna à parede celular secundária. Como visto acima, pode-se afirmar que a madeira de tração por modificar as características da matéria prima deve ser encarada como um problema relevante na indústria de celulose e papel e também na indústria de produtos sólidos de madeira. Diante do exposto esse estudo teve como objetivo caracterizar a madeira de tração em árvores de Eucalyptus grandis e avaliar sua influência na polpa celulósica produzida a partir desse tipo de madeira. Para a realização desse estudo foram utilizadas três árvores inclinadas que foram abatidas e divididas em toretes de um metro de comprimento iniciando na base (primeira tora) até a altura onde houve desenvolvimento de um broto em função da perda da dominância apical. Como resultados pode-se destacar que a madeira de tração apresentou maior densidade básica e maior contração volumétrica. Quanto à constituição química destaca-se o menor teor de lignina e também o menor teor de extrativos com conseqüente aumento no teor de holocelulose. Já quanto aos parâmetros anatômicos ressaltam-se a não alteração na largura das fibras, o aumento na espessura de suas paredes, explicado pela presença da camada gelatinosa, e o aumento no comprimento das mesmas. Os vasos encontrados na madeira de tração foram menores e menos freqüentes. Quanto aos resultados de cozimento pode-se destacar o menor consumo de produtos químicos para a obtenção de um mesmo número Kappa. Isso ocorre devido ao menor teor de lignina e de extrativos na madeira de tração. Pode-se destacar também, que a viscosidade encontrada tanto para a madeira normal quanto para a madeira de tração foi a mesma, e se considerarmos que no cozimento realizado com a madeira de tração a carga de reagentes foi menor, era de se esperar uma maior viscosidade nesse tipo de madeira. Dentre todos os resultados o mais interessante foi o maior rendimento em polpa celulósica obtido no cozimento da madeira de tração, devido principalmente à presença da camada gelatinosa rica em celulose. O rendimento total de polpa celulósica na madeira normal foi em torno de 49% e na madeira de tração em torno de 58%.Item Efeito da redução da área colada no comportamento mecânico de vigas e colunas de madeira laminada de Eucalyptus grandis(Universidade Federal de Viçosa, 1999-09-09) Abrahão, Christovão Pereira; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Pimenta, Alexandre Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786179T5; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; http://lattes.cnpq.br/3470385452325199; Oliveira, José Tarcisio da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249Z3; Baêta, Fernando da Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783323D6O presente trabalho teve como objetivo investigar a possibilidade de se reduzir a quantidade de adesivo consumida na confecção de madeira laminada colada (MLC), valendo-se do conhecimento da variação das tensões cisalhantes no perfil de um elemento estrutural sob flexão. Foram construídos elementos em MLC, constituídos por três camadas de madeira coladas com resina resorcinol- formaldeído. Variou-se a área das faces das lâminas de madeira que recebeu adesivo. A camada central de alguns elementos constituindo-se de uma l6amina contínua, e a de outros, de lâminas de menor comprimento acomodadas e coladas sem nenhum tipo de emenda longitudinal. Os elementos estruturais assim com- postos foram submetidos a testes de compressão axial e flexão estática, a fim de determinar a carga de flambagem, o módulo de elasticidade em flexão, o módulo de ruptura e o regime de fratura por ocasião da ruptura sob flexão. Testes de médias não detectaram diferenças significativas nas propriedades mecânicas entre os tratamentos. O regime de fratura no tratamento em que apenas 10% da área era colada foi o de cisalhamento paralelo, como previsto no dimensio- namento. Nos demais tratamentos, observaram-se falhas de tração e compressão.Item Utilização de madeira de eucalipto de pequenas dimensões na fabricação de uma ponte protendida com madeira laminada colada(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-17) Lelles, José Gabriel de; Silva, José de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709265Z5; Oliveira, José Tarcisio da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249Z3; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709014E6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Moreira, Márcio Sampaio Sarmet; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794558P7O presente estudo teve como objetivo construir e avaliar o comportamento de um tabuleiro de ponte rodoviária de madeira com 6 m de comprimento, 3,5 m de largura e 0,24 m de espessura, quando submetido a uma carga de 13 t. O tabuleiro foi construído com tábuas produzidas a partir de toras de eucalipto de diversas espécies, provenientes de desbastes, com diâmetro médio de 2,5 m e idades variando de 8 a 19 anos. Para a montagem do tabuleiro, adotou-se o sistema construtivo madeira laminada tensionada, em que 100 tábuas previamente selecionadas e testadas quanto à rigidez e perfuradas ao longo de suas linhas neutras a distâncias calculadas receberam barras de aço de protensão. O número de barras utilizadas permitiu, por ocasião da protensão, um esforço de compressão perpendicular na madeira equivalente a 0,7 MPa, suficiente para enrijecer o tabuleiro. As tábuas de 0,035 m de espessura, 0,24 m de largura e 6 m de extensão foram produzidas por adesão, com adesivo resorcinol-formaldeído aplicado a uma taxa de 300 g/m2, de três caibros de 0,035 m de espessura e 0,08 m de comprimento, uma vez que as toras, de pequenas dimensões, só permitiram a obtenção desse material de bitola pequena. Todas as tábuas foram ensaiadas, após a cura do adesivo, em quadro de reação, para determinação de sua rigidez à flexão e eliminação daquelas que sofressem ruptura quando nelas era aplicada uma carga central, em vão de 5,8 m. A carga máxima foi calculada como sendo o dobro daquela necessária para produzir uma deflexão central igual a admissível, tomada como sendo L/350. Valores de cargas e deflexões foram tomados de maneira tradicional, com células e relógios comparadores. O módulo de elasticidade médio atingiu 14.874 MPa, com desvio-padrão de 1.985 MPa e coeficiente de variação de apenas 13%. O tabuleiro assim obtido foi montado sobre uma estrutura de apoio, constituída de dois blocos de madeira quadrada, representando os encontros da ponte. Rampas de baixo ângulo foram também montadas, para permitir a subida do veículo. Deflectômetros registradores e relógios-comparadores, foram montados sob a ponte. Os primeiros permitiram determinar, após a passagem do veículo, a magnitude de deflexão transversal; os relógios forneceram a magnitude da deflexão longitudinal. A deflexão transversal, que atingiu valores máximos em dois locais sob as rodas do veículo, não ultrapassou 3,7 mm nesses pontos. A deflexão longitudinal, cujo máximo ocorreu na metade do comprimento do tabuleiro, atingiu um valor de 3,2 mm. Esses dois valores são muito inferiores aos admissíveis, permitindo concluir que o valor adotado para protensão foi suficiente para que o tabuleiro adquirisse uma configuração estável e rídiga.