Ciência Florestal
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Item Alterações fisiológicas e bioquímicas de sementes de Melanoxylon brauna envelhecidas natural e artificialmente(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-03) Corte, Viviana Borges; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764975D9; Leite, Idalina Tereza de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796961H8; Davide, Antônio Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788037H9O conhecimento atual a respeito das alterações bioquímicas e fisiológicas de sementes florestais durante o armazenamento é limitado, bem como dos testes de avaliação de vigor durante esta etapa. O objetivo desse estudo foi avaliar as alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de Melanoxylon brauna durante o armazenamento e o envelhecimento acelerado, estabelecendo relações entre essas alterações e a deterioração das sementes. Foram retiradas amostras de sementes para a realização dos testes de germinação, condutividade elétrica, teste do tetrazólio, emergência de plântulas e estresse hídrico, além das análises bioquímicas e enzimáticas quantificados nos cotilédones e no eixo embrionário. As porcentagens de germinação das sementes envelhecidas natural e artificialmente a 40 e 45ºC foram reduzidas a partir dos 6 meses para o primeiro e 96 e 24 horas para os dois últimos, respectivamente. A condutividade elétrica aumentou e o número de sementes viáveis caiu significativamente em ambos os métodos de envelhecimento. Os teores de lipídios e oligossacarídeos apresentaram redução gradativa em ambos compartimentos da semente e métodos de envelhecimento, tendo sido considerados evidências do processo de deterioração. Os ácidos graxos não foram considerados responsáveis pela deterioração das sementes de brauna. Atividade da SOD aumentou aos 12 meses e 72 horas de envelhecimento natural e artificial, respectivamente. Atividades da CAT e POX e as reservas de lipídios decrescem com o envelhecimento. Houve correspondência entre os resultado obtidos para ambos os sistemas de envelhecimento.Item Alterações fisiológicas e bioquímicas durante a hidratação de sementes de Dalbergia nigra ((Vell.) Fr. All. Ex Benth(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-26) Ataíde, Glauciana da Mata; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; Gonçalves, José Francisco de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/0553096006639259; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://lattes.cnpq.br/8001032010519406; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3A produção e utilização de sementes de alta qualidade são fatores de grande importância para o sucesso na produção de mudas e implantação de povoamentos florestais com espécies nativas. A hidratação das sementes em água é uma técnica utilizada como forma de melhorar a germinação e o vigor, por meio da embebição das sementes sob condições controladas, para iniciar os primeiros eventos da germinação, sem entretanto, atingir a fase III da germinação e ocorrer a emergência da radícula. Dentre as alterações decorrentes desta hidratação, têm sido relacionadas os vários processos fisiológicos e bioquímicos associados à preparação do metabolismo, tais como: estruturação do sistema de membranas, início da atividade respiratória, aumento da produção de ATP e da atividade enzimática e síntese de proteínas. Considerando-se que a água é fator essencial para a reativação do metabolismo das sementes, o objetivo deste trabalho foi investigar alterações fisiológicas e bioquímicas decorrentes da hidratação de sementes da espécie jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra). Para tanto, os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes Florestais do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa - UFV. Foram utilizadas neste trabalho sementes de Dalbergia nigra colhidas em matrizes de duas procedências, as quais constituíram os lotes I e II. Em seguida, sementes pertencentes aos dois lotes foram colocadas para hidratar em água em dessecadores com umidades relativas de 95-99%, nas temperaturas de 15 e 25ºC, até atingirem aproximadamente quatro níveis de hidratação: 10, 15, 20 e 25% de umidade nas sementes. No primeiro capítulo, os lotes I e II foram inicialmente caracterizados quanto aos dados biométricos (comprimento, largura, espessura), massa de mil sementes, porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG) e condutividade elétrica. Em seguida, foram avaliadas as alterações fisiológicas nas sementes dos dois lotes após chegaram aos níveis de hidratação desejados, sendo analisadas a curva de embebição das sementes, germinação, IVG e condutividade elétrica. No segundo capítulo foi estudada a mobilização de substâncias de reserva nos cotilédones de sementes de D. nigra durante a hidratação, por meio da quantificação das concentrações de lipídios, açúcares solúveis, amido e proteínas solúveis nas sementes dos lotes I e II após os tratamentos de hidratação nas temperaturas de 15 e 25°C. O terceiro capítulo abordou as variações nas reservas de monossacarídeos nos cotilédones e as atividades das enzimas α-galactosidase, β-mananase e poligalacturonase em cotilédones e embriões durante a hidratação nas sementes dos dois lotes de Dalbergia nigra. Sementes pertencentes ao lote I possuíam qualidade fisiológica superior ao lote II, por apresentarem maiores médias de germinação e índice de velocidade de germinação e menor quantidade de lixiviados no teste de condutividade elétrica. Não foram observadas diferenças significativas entre as temperaturas de hidratação 15 e 25°C para os testes analisados neste trabalho. A hidratação lenta em água favoreceu a germinação e o vigor das sementes de D. nigra dos dois lotes, porém efeitos mais expressivos foram observados no lote II. A manutenção das sementes em hidratação até 15% de umidade foi a mais indicada para incremento na qualidade das sementes dos lotes de diferentes qualidades fisiológicas. A mobilização de reservas durante a hidratação lenta em água foi similar entre os dois lotes avaliados, com pequena variação nos teores de lipídios, enquanto os conteúdos de carboidratos solúveis e amido apresentaram decréscimo a partir do nível de hidratação de 15% e proteínas solúveis exibiram tendência gradativa de queda, desde a testemunha (sementes secas) até o nível de 25% de umidade. Nos dois lotes avaliados, as concentrações de ramnose e xilose apresentaram valores altos na testemunha e redução durante a hidratação até 15% de umidade, momento a partir do qual aumentaram novamente. Foram observadas diferenças entre as concentrações de glicose entre os dois lotes, de forma que o lote I, de qualidade superior, possui maior síntese e degradação desse açúcar durante a hidratação das sementes. A enzima α-galactosidade mostrou ser pré-formada e possuiu maior atividade inicialmente no embrião, gerando substrato para a respiração e formação de estruturas de carbono para o crescimento. As atividades das enzimas β-mananase e poligalacturonase aumentam com a embebição das sementes e foram diferentes entre cotilédone e embrião, alcançando maiores valores nos cotilédones que no eixo embrionário.Item Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra) ((Vell.) Fr. All. Ex Benth) sob estresse térmico(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-29) Matos, Antônio César Batista; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://lattes.cnpq.br/8890155351307108; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6A germinação de sementes é dependente de fatores abióticos, sendo a temperatura um dos principais, influenciando de forma diversa na atividade metabólica. Dentro da faixa ideal estimula a germinação, mas, em condições extremas, causa danos às sementes. O presente trabalho teve por objetivo investigar o efeito das diferentes temperaturas durante a germinação de sementes de Dalbergia nigra e suas implicações sobre a fisiologia e a bioquímica das sementes. As sementes foram coletadas na região de Viçosa-MG em setembro de 2012. Avaliaram-se o percentual de germinação, a integridade de membranas, a produção de ânion superóxido (O2.-) e peróxido de hidrogênio (H2O2) e a ação do sistema defesa antioxidativo, pela atividade das enzimas dismutase do superóxido (SOD), catalase (CAT), peroxidase do ascorbato (APX) e peroxidase (POX), em diferentes tempos de exposição às temperaturas de 5, 15, 25 (controle), 35 e 45 °C. Sob temperaturas de 5 e 45 oC a germinação é nula. A semi- permeabilidade da membrana não é recuperada nas temperaturas de 5 e 45 oC. As produções de superóxido e de peróxido de hidrogênio reduzem com a hidratação, em qualquer temperatura. Há atividades efetivas das enzimas SOD e POX em todas as temperaturas e em todos os tempos. A atividade da APX somente é detectada na fase inicial da embebição nas temperaturas de 5 e 45 oC. A atividade da CAT não é detectada após 48 horas de embebição na temperatura de 45 °C.Item Análise comparativa de tubetes biodegradáveis e de polietileno na produção de mudas de Paratecoma peroba (Record & Mell) Kuhlm(Universidade Federal de Viçosa, 2011-09-05) Dias, Bruna Anair Souto; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Titon, Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777134A7; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://lattes.cnpq.br/9015126200021562; Oliveira, Maria Neudes Sousa de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768373E6; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; Pires, Ismael Eleotério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787057Y5A qualidade das mudas é fator decisivo para o estabelecimento de povoamentos florestais. Produzir mudas em quantidade e qualidade para atender a grande demanda do setor florestal é um desafio. Para tanto, é crescente a busca por inovações no processo produtivo que venha proporcionar redução de custo de produção e a obtenção de mudas de bom padrão de qualidade. Um dos fatores que influenciam na produção de mudas é o recipiente. Atualmente, os tubetes de plástico (polietileno) são os recipientes mais utilizados em escala comercial na produção de mudas florestais, mas apresentam algumas desvantagens que podem ser solucionadas com o uso de tubetes que possam ser plantados juntamente com as mudas no campo, tais como tubetes biodegradáveis. Porém, estes novos produtos devem ser testados para que se comprove a eficiência e justifique o uso. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade técnica e econômica do uso de tubetes biodegradáveis e de polietileno na produção e qualidade de mudas de Paratecoma peroba (Record & Mell) Kuhlm., e no comportamento após o plantio em campo. Para o estudo de viabilidade técnica, o experimento foi realizado em viveiro e campo e instalado em blocos casualizados, dispostos no esquema fatorial 4 x 2, correspondendo a quatro tipos de tubetes: tubetes biodegradáveis de 43 cm3 (TB 43) e de 60 cm3 (TB 60); tubetes de polietileno de 50 cm3 (TP 50) e de 90 cm3 (TP 90); e duas composições de substrato: 100% comercial (S1) e 90 % comercial acrescimento de 10% de terra de subsolo (S2), com cinco repetições. No viveiro, aos 90 dias após a semeadura, foram avaliadas as características morfológicas das mudas (altura H; diâmetro do coleto DC; matéria seca da parte aérea MSPA; matéria seca das raízes MSR e; número de folhas NF) e o índice de qualidade de Dickson (IQD). Em campo, no momento do plantio das mudas, assim como aos 30, 60, 90 e 120 dias após o plantio, foram realizadas as avaliações de crescimento (H, DC e NF) e sobrevivência das mudas. Para o estudo de viabilidade econômica foram contabilizados, no viveiro, os custos de materiais e operações de todas as etapas de produção das mudas de Paratecoma peroba utilizando os quatro tubetes estudados na análise técnica. No campo, por ocasião do plantio das mudas, foram contabilizados os custos de implantação. Para ambos foram comparados os custos oriundos do uso do TB e do TP. A qualidade das mudas no viveiro foi influenciada pelo volume do tubete e substrato utilizado, sendo que, de modo geral, os melhores valores de H, DC, MSPA, MSR, IQD e NF foram obtidas nas mudas produzidas no TP 90 preenchido com o S1, seguido das mudas produzidas no TB 60, TP 50 e TB 43. A sobrevivência das mudas em campo foi em média 100% para todos os tratamentos testados, induzindo que as mudas plantadas foram de bom padrão de qualidade. O crescimento das mudas pós-plantio foi influenciado significativamente (p ≤ 0,05) pelo tipo de tubete, em todas as avaliações, sendo os melhores resultados de H, DC e NF obtidos com o uso do TP 90 e TB 60, seguido do TP 50 e TB 43. O custo de produção das mudas foi influenciado pelo tipo de tubete utilizado, cujo valor unitário foi de R$ 0,343, R$ 0,344, R$ 0,353 e R$ 0,4205, respectivamente, para aquelas produzidas no TB 43, TB 60, TP 50 e TP 90. O custo total da muda plantada foi de R$ 1,758, R$ 1,764, R$ 1,813 e R$ 1,884, respectivamente para aquelas oriundas do TB 43, TB 60, TP 50 e TP 90. O uso dos tubetes biodegradáveis e de polietileno em mudas de Paratecoma peroba, produz mudas de bom padrão de qualidade e consequente crescimento e sobrevivência pós-plantio e por isso podem ser considerados viável técnica e economicamente. Porém, ressalta-se que para a utilização de tubetes biodegradáveis na produção de mudas e plantios florestais em escala comercial é prudente a realização de outros estudos, tais como avaliar o crescimento e o desenvolvimento das plantas ao longo dos anos; o tempo de decomposição do tubete biodegradável no solo e a arquitetura do sistema radicular das plantas.Item Biometria de frutos e sementes de Melanoxylon brauna, da caracterização parcial de genes e expressão do ciclo celular do eixo embrionário(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-28) Silva, Mirian de Sousa; Faria, José Márcio Rocha; http://lattes.cnpq.br/3889535324301378; Brommonschenkel, Sérgio Hermínio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780948Y4; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://lattes.cnpq.br/4645634887361524; Carvalho, Carlos Roberto de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780878T0; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6Os objetivos deste trabalho foram: i) estudar as características biométricas e físicas dos frutos e sementes de Melanoxylon brauna e estabelecer estimativas de correlação entre as variáveis; ii) quantificar pelo teste de germinação a tolerância das sementes de Melanoxylon brauna à secagem rápida em estufa submetidas aos diferentes tempos e temperaturas; iii) avaliar a ploidia de DNA por citometria de fluxo das sementes de Melanoxylon brauna submetidas ou não à secagem rápida em estufa à temperatura de 50 ºC por 24 h ao longo da embebição; iv) caracterizar parcialmente alguns genes supostamente envolvidos com o desenvolvimento, maturação, proteção, estresse osmótico e tolerância à dessecação, a partir do cDNA extraído do eixo embrionário de sementes de Melanoxylon brauna. Como principais resultados relacionados com as características biométricas dos frutos e sementes de Melanoxylon brauna, foram verificados que as características biométricas das sementes variaram menos do que a dos frutos e que a correlação entre as características biométricas das sementes e dos frutos foi relativamente baixa. Além de apontarem para um uma produção muito baixa de sementes por fruto. Na avaliação da tolerância das sementes expostas ao tratamento de secagem em diferentes tempos e temperaturas, elas apresentaram redução gradativa na porcentagem de germinação com o aumento da temperatura e tempo de secagem. A ploidia de DNA avaliada por citometria de fluxo dos eixos embrionários das sementes de Melanoxylon brauna, as quais não foram submetidas à secagem artificial, indicaram a existência de núcleos 2C, 4C e 8C. Entretanto, a maioria dos núcleos avaliados apresentou o percentual de núcleos com ploidia de DNA 2C (95%), indicando que a maioria das células se encontrava na fase G1 do ciclo celular. Já as sementes que foram submetidas à secagem rápida em estufa também exibiram a presença de núcleos 2C, 4C e 8C e não mostraram diferenças significativas (p>0,05) no percentual de núcleos com ploidia de DNA 2C, 4C e 8C em relação às sementes que não foram submetidas à secagem em estufa. Foram obtidas as sequências de nucleotídeos dos fragmentos clonados referentes aos genes CAT1, SPS1, ABI5, Transk e PM25. As sequências de nucleotídeos obtidas para os respectivos genes servirão para a confecção de primers específicos para posteriores estudos de análise de expressão gênica durante a germinação de sementes de Melanoxylon brauna submetidas à secagem, visando entender as possíveis causas da perda da qualidade fisiológica dessas sementes.Item Estudos ecológicos em floresta estacional semidecidual, Viçosa - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2010-01-22) Braga, Antonio Jorge Tourinho; Martins, Sebastião Venâncio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784895Z9; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/4735276653354808; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://lattes.cnpq.br/9367473305997569; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Pinto, Sheila Isabel do Carmo; http://lattes.cnpq.br/7496649581948459; Carmo, Flávia Maria da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727338J9O presente trabalho teve como objetivo realizar estudos ecológicos em Floresta Estacional Semidecidual (floresta inicial e avançada) por meio da avaliação da composição florística e fitossociológica, das correlações entre os fatores edáficos e vegetacionais, da produção de serapilheira, da chuva de sementes e do banco de sementes. O estudo foi realizado na Mata da Agronomia situada em Viçosa, MG (20°46 S e 42°52 W), onde foram alocadas 10 parcelas de 25 x 10 m em cada trecho, sendo amostrados todos os indivíduos com circunferência do tronco a 130 cm do solo (CAP) ≥ 15 cm. No centro de cada parcela foi colocado um coletor de 1x1 m, no qual foi realizadas coletas mensais do material precipitado entre abril de 2007 e março de 2008. Também foram coletadas 40 amostras do banco de sementes em dois períodos distintos (final da estação seca e chuvosa) e colocadas para germinar em caixas de madeira de 0,5 x 0,5 x 0,1 m sob 60% de sombreamento. Além dessas amostras, outras foram realizadas nas parcelas (camada de 0-10 cm) e submetidas à análise química e física. No levantamento florístico registrou-se o total de 820 indivíduos, sendo, 440 registrados na floresta inicial e 380 na floresta avançada. As famílias de maior riqueza específica na floresta inicial foram Fabaceae (137), Urticaceae (45) e Sapindaceae (41) e na avançada Fabaceae (103), Meliaceae (49) e Flacourtiaceae (34). Para o conjunto, o índice de Shannon (H ) e a equabilidade (J ) foram de 3,82 nat.ind.-1 e 0,84, respectivamente. As florestas inicial e avançada apresentaram baixo índice de similaridade florística. A análise de correspondência canônica (CCA) indicou correlação significativa entre a distribuição das espécies arbóreas avaliadas no perfil topográfico e a fertilidade do solo. A produção anual de serapilheira na floresta inicial (8349,5 kg/ha) foi significativamente superior à produção da floresta avançada (6712,8 kg/ha). No estudo de chuva de sementes foram reconhecidos 84 taxa, sendo 41 espécies pertencentes a 25 famílias na floresta inicial e 24 espécies pertencentes a 13 famílias na floresta avançada. A forma de vida dominante foi arbórea e a síndrome de dispersão predominante foi a zoocórica. No estudo do banco de sementes foram registrados 109 taxa no banco de sementes da floresta como um todo, sendo reconhecidas 101 espécies distribuídas em 73 gêneros de 40 famílias. Ocorreram 56 espécies comuns aos dois trechos de floresta e 49 espécies comuns aos dois períodos de coleta. Os indivíduos herbáceos predominaram em todas as florestas e épocas de avaliação, o que não representou a fragilidade do banco de sementes, pela pequena quantidade de invíduos herbáceos inibidores em relação aos demais herbáceos, arbóreos e arbustivos que contribuem para a dinâmica sucessional.Item Estudos histoquímicos, bioquímicos e fisiológicos de Caesalpinia peltophoroides Benth. durante a germinação e crescimento inicial das plântulas(Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-26) Corte, Viviana Borges; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764975D9; Leite, Idalina Tereza de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796961H8; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2; Araújo, João Marcos de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794558T1; Santos, Débora Leonardo dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703127Y9Este trabalho teve como objetivo estudar a composição química do cotilédone de sementes de Caesalpinia peltophoroides Benth. (Leguminosae - Caesalpinoideae) e a mobilização de reservas durante a germinação e crescimento inicial das plântulas. As análises foram feitas a cada cinco dias, desde a semeadura até a completa abscisão dos cotilédones, aos 35 dias. Foram realizados testes histoquímicos, em cotilédones de sementes frescas, fixadas em FAA50 e incluídas em glicol-metacrilato. Os testes utilizados foram: PAS para carboidratos neutros, vermelho de rutênio para pectinas, azul de astra/ fucsina básica para paredes celulósicas e compostos fenólicos, Lugol para amido, azul de alciano para mucopolissacarídeos ácidos, azul de bromofenol e xylidine Ponceau para proteínas, sudan III, black B e escarlate para lipídios totais, sulfato azul do Nilo para lipídios ácidos e neutros, ácido rubeânico para ácidos graxos, tetróxido de ósmio para lipídios insaturados, cloreto férrico para compostos fenólicos totais, vanilina clorídrica para taninos, reagente de Wagner, de Dittmar e de Draggendorf para alcalóides, reagente de Nadi, tricloreto de antimônio, ácido sulfúrico e 2,4-dinitrofenilhidrazina para terpenóides e, para cristais, ácido clorídrico e nítrico. O azul de toluidina foi utilizado para metacromasia e contracoloração com Lugol, e a luz polarizada para evidenciar substâncias anisotrópicas. Testes bioquímicos foram utilizados para determinação quantitativa de lipídios totais, proteínas solúveis, carboidratos solúveis, e amido, com 5 repetições de 20 cotilédones cada. As sementes contêm lipídios (50%) como principal reserva nos cotilédones, seguido de carboidratos solúveis (32%), proteínas solúveis (7,7%) e amido (6,8%). Drusas de oxalato de cálcio estão presentes apenas na face adaxial dos cotilédones, enquanto compostos fenólicos, alcalóides e terpenóides estão ausentes no mesofilo cotiledonar. Grandes cavidades secretoras, distribuídas por todo o cotilédone, são ricas em compostos fenólicos. Resultados bioquímicos e histoquímicos concordaram que tanto lipídios quanto proteínas foram consumidos gradativamente até os 25 dias após a semeadura (DAS). Os grãos de amido, presentes em pequena quantidade e distribuídos uniformemente em todo cotilédone apresentaram leve aumento aos 10 DAS, seguindo-se de contínuo consumo e desaparecendo 30 DAS. Nesse caso, a quantificação bioquímica não detectou o aumento sutil visualizado in situ pela histoquímica. Cristais de oxalato de cálcio não foram consumidos, mas mudaram seu padrão de distribuição nas células durante o período estudado.Item Fisiologia, bioquímica e anatomia de sementes de Melanoxylon brauna Schott. (Fabaceae) germinadas em diferentes temperaturas(Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-06) Ataíde, Glauciana da Mata; Picoli, Edgard Augusto de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768537Z5; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://lattes.cnpq.br/8001032010519406; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Mattos, Karina Lucas Barbosa Lopes; http://lattes.cnpq.br/4739646634217297; Guimarães, Renato Mendes; http://lattes.cnpq.br/0469666950995989As sementes germinam quando as condições ambientais são favoráveis para o crescimento do embrião e não apresentam nenhum tipo de dormência. Dentre os fatores que afetam o processo germinativo, a temperatura assume papel de destaque, na medida em que determina a capacidade e taxa de germinação das sementes, afetando a velocidade de absorção de água e as reações bioquímicas que governam o processo germinativo. Considerando-se que a temperatura é fator imprescindível para o adequado desenvolvimento da germinação, o objetivo neste trabalho foi estudar alterações fisiológicas, bioquímicas e anatômicas associadas à germinação de sementes de Melanoxylon brauna em diferentes temperaturas. Para tanto, os experimentos foram conduzidos nos Laboratórios de Análise de Sementes Florestais e de Anatomia Vegetal da Universidade Federal de Viçosa - UFV. Foram utilizadas neste trabalho sementes de M. brauna colhidas em dois anos distintos, 2010 e 2012, as quais constituíram os lotes I e II. Inicialmente, foi feito um estudo com o objetivo de avaliar a influência da quantidade de sementes, volume de água e tempo de embebição no teste de condutividade elétrica em sementes da espécie, visando o estabelecimento de metodologia específica para avaliação do vigor destas sementes. Foram utilizadas sementes pertencentes aos dois lotes, sendo testadas as combinações de 25, 50 e 75 sementes, em volumes de 25, 50 e 75 mL de água destilada, nos tempos 24, 48 e 72 horas de embebição. Para os capítulos 2, 3 e 4, foram utilizadas apenas sementes pertencentes ao lote II, coletadas em 2012, as quais foram colocadas para embeber às temperaturas constantes de 10, 25, 30 e 40 oC. No segundo capítulo, foram medidas a porcentagem, velocidade e tempo médio de germinação das sementes em cada temperatura, e a capacidade de reversão das sementes quando transferidas para a temperatura de 25 oC após exposição às temperaturas de 10 e 40 oC. Foram avaliadas também as alterações biométricas nas temperaturas constantes de 10, 25, 30 e 40 oC, por meio das análises do teor de água, massa fresca, comprimento, largura e espessura das sementes, e comprimento e massa fresca dos eixos embrionários. No terceiro capítulo foi estudada a mobilização de substâncias de reserva nos cotilédones de sementes de M. brauna durante a germinação nas diferentes temperaturas, sendo quantificadas as concentrações de lipídios, açúcares solúveis, amido e proteínas solúveis e as atividades das enzimas α-amilase, β-amilase e glicose-6-fosfato desidrogenase. No quarto capítulo foram abordadas as alterações histoquímicas e estruturais em cotilédones e eixos embrionários de sementes de M. brauna durante a germinação nas temperaturas 10, 25, 30 e 40 oC. Pelos resultados pode-se observar que a metodologia mais adequada foi a condução do teste de condutividade elétrica no tempo de 48 horas de embebição, com 50 sementes e 50 mL de água. Em relação à germinação, as maiores médias foram observadas nas sementes de M. brauna nas temperaturas de 25 e 30 oC, com valores de 93 e 98%, respectivamente, enquanto nas temperaturas de 10 e 40 oC a germinação foi de 5%. A embebição das sementes a 10 e 40 oC com posterior retorno à 25 oC resultou em acréscimos na germinação em relação às temperaturas extremas, em todos os tempos estudados. As alterações nas reservas de carboidratos solúveis nos cotilédones foram as que apresentaram maiores evidências de decréscimo durante o período germinativo de sementes de Melanoxylon brauna, principalmente nas temperaturas de 25 e 30 oC, onde a atividade das enzimas α-amilase, β-amilase e glicose-6-fosfato desidrogenase aumenta com a embebição das sementes, gerando substrato para a respiração e formação de estruturas de carbono para o crescimento. As proteínas decrescem significativamente no início do período pós germinativo, à temperatura de 30 °C. Às temperaturas 10 e 40 °C, acima e abaixo da faixa ótima de germinação para a espécie, a atividade das enzimas α- amilase, β-amilase e glicose-6-fosfato desidrogenase é reduzida, prejudicando o desenvolvimento adequado do processo germinativo. Anatomicamente, foi possível visualizar que as reservas lipídicas mantiveram-se constantes no período estudado, sendo responsáveis pela manutenção da plântula após o início do crescimento. Em consequência, foi observada formação de grão de amido nas sementes após protrusão da raiz primária na temperatura de 30 °C, resultados coerentes com as informações levantadas quanto à atividade enzimática e de germinação das sementes nesta temperatura. A análise estrutural comprova a presença de células vacuoladas, alongadas, justapostas e com intensa atividade celular após início da embebição das sementes.Item Germinação de sementes de Melanoxylon brauna (SCHOTT) sob diferentes temperaturas: aspectos morfofisiológicos e enzimáticos(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-25) Flores, Andressa Vasconcelos; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; Gonçalves, José Francisco de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/0553096006639259; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://lattes.cnpq.br/1039066389051551; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Paula, Rinaldo Cesar de; http://lattes.cnpq.br/1820626100081027A germinação de espécies arbóreas tropicais ainda carece de informações mais precisas sobre fatores físicos e as intrínsecas às sementes que podem interferir no processo germinativo dos mesmos. Diante deste fato, o presente trabalho teve por objetivo investigar as características morfométricas e níveis crescentes de temperatura e suas implicações sobre a fisiologia e o metabolismo de sementes de Melanoxylon brauna Schott durante o processo germinativo. Para tanto, os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes Florestais do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa - UFV. As sementes utilizadas neste trabalho foram colhidas em 10 árvores-matrizes na cidade de Leopoldina - MG. No primeiro capítulo, foram realizados dois ensaios, o primeiro para avaliar o efeito da cor e do tamanho, no qual as sementes foram classificadas visualmente em claras e escuras, e em relação ao tamanho em pequenas e grandes, e posteriormente, foram semeadas sob duas folhas de papel filtro. No segundo ensaio, foi avaliado o efeito de diferentes substratos na germinação. Para tanto, foram testados os substratos sobre areia (SA), entre areia (EA), sobre papel germitest (SP), entre papel germitest (EP) e rolo de papel germitest (RP). Em ambos os ensaios, as sementes foram colocadas em câmara BOD sob temperatura constante de 25°C e luz constante, por período de 10 dias, sendo avaliadas as características índice de velocidade de germinação (IVG) e a porcentagem de germinação. No segundo capítulo foram realizados três ensaios. No primeiro foram determinas das curvas de embebição para as temperaturas de: 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40 e 45 °C. No segundo ensaio, para identificar as temperaturas cardinais, as sementes foram mantidas sob cada temperatura, pelo período de 10 dias em câmara tipo BOD, sob luz constante. No terceiro ensaio, foi realizado teste de condutividade elétrica (CE) com as sementes incubadas por períodos de 24, 48 e 72 horas de embebição em cada uma das temperaturas citadas anteriormente, e, em seguida, as mesmas foram colocadas em erlenmeyers com 75 mL de água deionizada a 25°C, por 24 horas para posterior leitura da condutividade. No terceiro capítulo, foram realizadas análises enzimáticas. As determinações das atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD, EC 1.15.1.1), ascorbato peroxidase (APX, EC 1.11.1.11) e catalase (CAT, EC 1.11.1.6) foram feitas no endosperma micropilar e no eixo embrionário de sementes colocadas para germinar sob as mesmas condições descritas acima, sob temperaturas de 15, 25, 30 e 40°C, e a cada 12 horas foram retiradas amostras até a protrusão radicular de 50% das sementes ou 168 horas para a temperatura de 15°C. Sementes pequenas e claras possuem germinação e IVG inferiores às sementes pequenas e escuras e às grandes, independentemente da cor. O substrato mais indicado para a realização de testes de germinação em laboratório é o rolo de papel germitest. A temperatura atuou de forma significativa na germinação e na sincronização de sementes de Melanoxylon brauna. As temperaturas cardinais para germinação (%) são: 12,3°C mínima, 30,0°C ótima (teórica) e 42,7°C máxima. As faixas de temperatura considerando-se todas as variáveis investigadas foram: 12,1-12,6°C (mínima); 30-35,8°C (ótima); e 42,4-43°C (máxima). A espécie apresenta uma grande amplitude de germinação com relação à temperatura, sendo verificada germinação na faixa de temperatura de 12 a 42°C. O teste de CE foi eficiente para avaliar o efeito da temperatura sobre a qualidade fisiológica e segundo este, a temperatura ótima é de 27°C. Não foi detectada a atividade das enzimas SOD, APX e CAT no endosperma micropilar durante a germinação de sementes sob diferentes temperaturas. No eixo embrionário, as atividades das enzimas SOD e CAT apresentaram maiores alterações ao longo da germinação quando submetidas às temperaturas de 15 e 40°C. A atividade da enzima APX, no eixo embrionário, não foi afetada pela temperatura ao longo da germinação e sua atividade foi extremamente baixa.Item Influência das enzimas α-galactosidase e poligalacturonase na germinação de sementes de Dalbergia nigra (Leguminoseae- Papilonoidea)(Universidade Federal de Viçosa, 2008-03-07) Pontes, Claudia Aparecida; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3; Araújo, João Marcos de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794558T1; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766993U6; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Silva, Edvaldo Aparecido Amaral da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799596Z0Este trabalho teve como objetivos: i) quantificar e caracterizar as enzimas α-galactosidase e poligalacturonase (PG) em sementes de D. nigra, ii) verificar a composição e a alteração dos açúcares que compõem a parede celular e a fração péctica dos tegumentos das sementes durante a germinação. As sementes foram colocadas para embeber em água por 168 horas, sendo retiradas amostras para a caracterização bioquímica e cinética da enzima. A atividade da enzima α-galactosidase aumentou com a embebição nos dois compartimentos, embora não estivesse presente inicialmente no eixo embrionário de sementes secas. O pH de máxima atividade foi de 5,5 para ambos os compartimentos. A temperatura que mais estimulou a atividade nos cotilédones foi de 50 °C e de 50 a 60 °C no eixo embrionário. A enzima mostrou-se termotolerante, mas não foi possível determinar a meia-vida na temperatura de 40 °C, no período de 10 horas. A atividade da α-galactosidase foi inibida por β-mercaptoetanol e CuSO4 em ambos os compartimentos. A lactose e o cloreto de sódio estimularam a atividade tanto nos cotilédones como no eixo embrionário. Os valores de KM para o eixo embrionário e cotilédones foram de 0,239 e 0,228 mM, respectivamente. A enzima α-galactosidase está presente nas sementes de Dalbergia nigra e sua atividade específica aumenta durante o período de germinação. A atividade da PG foi detectada a partir do primeiro dia de embebição, tanto nos cotilédones como no eixo embrionário. A atividade máxima nos cotilédones foi detectada no segundo dia e, no eixo, no sexto dia de embebição. A variação no teor de proteínas foi significativa ao longo do tempo nos cotilédones e no eixo. A atividade de PG foi máxima nas temperaturas de 60°C nos cotilédones e de 55 a 60 °C no eixo embrionário. O pH 4,0 foi o de maior atividade da enzima para ambos os compartimentos. O KM foi de 5,08 e de 4,39 mM para os cotilédones e o eixo, respectivamente. O Vmax foi de 0,026 mM min-1para cotilédones e de 0,024 mM min-1 para eixo embrionário. Nos tegumentos, a atividade específica da PG foi máxima no terceiro dia. O teor de proteína se reduziu a partir da embebição. A atividade de PG foi máxima nas temperaturas de 40 a 50 °C. O pH de maior atividade da enzima ficou na faixa de 3 a 7. O KM e o Vmax foram de 1,34 mM e 0,012 μmol min-1, respectivamente. Verificou-se que a galactose é o principal componente da pectina, seguida pela manose. Na parede celular, o principal componente foi a arabinose, seguida pela xilose. Com base nos resultados, conclui-se que as enzimas α-galactosidase e PG atuam durante a germinação das sementes de Dalbergia nigra.Item Testes de tetrazólio, envelhecimento acelerado e osmocondicionamento aplicados em sementes de Anadenanthera peregrina (L.) SPEG(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-17) Pinho, Daniel Santos; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Martins, Sebastião Venâncio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784895Z9; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776946A7; Nasser, Luiz Carlos Bhering; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795020Z4; Pires, Ismael Eleotério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787057Y5O objetivo desta tese foi de avaliar a viabilidade e o vigor das sementes de Anadenanthera peregrina durante o armazenamento utilizando-se de diferentes metodologias. Foram utilizadas sementes de A. peregrina colhidas na região de Viçosa MG, em setembro de 2005, armazenadas no Laboratório de Análise de Sementes Florestais (LASF) da Universidade Federal de Viçosa (UFV) em tubos de papelão, em câmara fria a, aproximadamente, 5ºC e 60% de umidade relativa até a data do início dos trabalhos. O teor de água inicial das sementes foi determinado pelo método da estufa à 105 ± 3ºC por 24 hs com quatro repetições de 25 sementes. Foram realizados os seguintes testes com as sementes: Teste de Tetrazólio, Teste de germinação, Índice de Velocidade de Germinação, Osmocondicionamento, Teste de condutividade Elétrica, Avaliação de Plântulas e Envelhecimento Acelerado. As sementes de A. peregrina se mantiveram viáveis por todo o período de armazenamento, tanto à 5ºC quanto a 20ºC. O teste de tetrazólio se mostrou substituto ao teste de germinação em todas as análises. A viabilidade e o vigor das sementes de A. peregrina foram afetados pelo aumento do tempo de permanência na câmara de envelhecimento, sendo que o período de 96 horas de envelhecimento precoce e as temperaturas de 50 e 60º C acarretaram na perda total da viabilidade e do vigor das sementes. O osmocondicionamento não se mostrou eficiente na recuperação da viabilidade e vigor das sementes.