Química - Mestrado Profissional

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    Contribuições e desafios da iniciação científica júnior
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-30) Silva, Kênia Leandro; Silva, Aparecida de Fátima Andrade da; http://lattes.cnpq.br/2544493836554794
    O Ensino de Ciências, na atualidade, busca ensinar além dos conceitos e códigos próprios, a fim de oportunizar ao estudante vivenciar aspectos da cultura científica, o contato com a investigação e suas implicações, com viés crítico, quanto as relações Ciência-Tecnologia - Sociedade-Ambiente. Assim, A motivação para este estudo se deu pela necessidade de implementar ações didáticas, que sejam capazes de transformar o papel do estudante, de passivo, para ativo na sua aprendizagem. Imperioso é averiguar alternativas para o Ensino de Ciências, como as atividades experimentais investigativas, por meio da Iniciação Científica Júnior (ICJ) na Educação Básica. É notável a boa influência que a (ICJ) exerce na formação dos estudantes que ainda não fizeram suas escolhas profissionais, pois desperta nestes o interesse pela prática científica. Essa experiência lhes possibilita fazer ciência, “fazendo”, tornando-os capazes de refletir e adquirir novas visões sobre o pensamento científico e a relação do homem com a Ciência, a Tecnologia, a Sociedade e o Ambiente (CTSA). A questão de investigação, deste estudo, foi analisar como a (ICJ) contribui para as estratégias do ensino de Ciências, de forma que estas auxiliem na construção de conhecimentos científicos, com enfoque na abordagem da Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA). E também, avaliar se esta é capaz de promover o desenvolvimento de habilidades cognitivas, no sentido de promover a autonomia, a tomada de decisão e o pensamento crítico e criativo desses estudantes. Para isso, realizou-se uma pesquisa de natureza qualitativa, um Estudo de Caso da (ICJ), de uma escola técnica localizada em Minas Gerais, Brasil, com 11 estudantes do curso Técnico em Química Industrial e dez professores orientadores. A compreensão dos estudantes e professores orientadores da (ICJ) sobre a abordagem (CTSA) foi investigada a partir da aplicação do questionário “Visões da Ciência, Tecnologia e Sociedade” (VOSTS), versão adaptada de Canavarro (2000). O Desenvolvimento de habilidades cognitivas foi investigado por meio de um questionário e de entrevistas semiestruturadas, explorando a visão dos estudantes e dos professores orientadores. Com o Estudo de Caso da (ICJ), verificou-se que os estudantes que realizaram a pesquisa na Educação Básica apresentaram uma visão realista na totalidade das questões propostas sobre Ciência-Tecnologia-Sociedade- Ambiente (CTSA), evidenciando uma enculturação científica. Desenvolveram, satisfatoriamente, as habilidades complexas e competências, como argumentação, tomada de decisão e pensamento crítico. Os estudantes declararam que propuseram um problema de pesquisa, que tem sentido real para suas vidas e das suas comunidades, evidenciando um eminente desenvolvimento do pensamento crítico e criativo. No entanto, apresentaram dificuldades com relação à adequação das atividades ao tempo vigente, para a realização da pesquisa, que é insuficiente, e na escrita científica dos relatórios e artigos científicos, segundo as normas acadêmicas. Como produto educacional, organizou-se um Manual de Elaboração de Projeto de Pesquisa para Estudantes do Ensino Médio, em formato e-book (digital), e um quadro de planejamento na plataforma digital Atlassian Trello, a fim de contribuir para compreensão da natureza da Ciência e da Metodologia Científica. Palavras-chave: Iniciação Científica Júnior - (ICJ). Abordagem CTSA. Habilidades cognitivas.
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    Depressão e ansiedade no contexto da Educação em Ciências: a formação dos professores de Química e as competências socioemocionais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-15) Martins, Géssica Fernanda Silva; Souza, Vinícius Catão de Assis; http://lattes.cnpq.br/0318445352642380
    Este trabalho buscou investigar a compreensão de um grupo de professores da Educação Básica e de licenciandos/as em Química da UFV sobre os possíveis efeitos da condição de depressão e ansiedade na aprendizagem dos alunos, com o propósito de desenvolver uma proposta formativa que abordasse as competências socioemocionais no ensino de Química. Para tanto, partimos do pressuposto de que a escola é um ambiente oportuno para abordar algumas questões de ordem emocionais ao longo do processo de ensino, sobretudo por ser um espaço formativo, que estabelece uma ponte entre a família e a sociedade, tendo os professores a possibilidade de perceberem sinais de alterações comportamentais que podem influenciar no processo de ensino e aprendizagem. Assim, apresenta-se aqui uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório, cujos dados foram submetidos a uma análise categorial. Para isso, utilizou-se grupos focais e entrevistas semiestruturadas remotas, realizadas pelo aplicativo Google Meet, com o objetivo de analisar o entendimento e a vivência de doze licenciandos em Química e quatro professores da Educação Básica sobre essa temática de pesquisa. As respostas obtidas nos permitiram constatar a importância de se discutir questões sobre ansiedade, depressão e outras desordens psíquicas em sala de aula. Nesse sentido, seria importante que as Competências Socioemocionais estivessem associadas às áreas do conhecimento e às ações formativas nas escolas, a fim de contribuir com o desenvolvimento socioemocional dos alunos. Para isso, seriam necessárias mudanças nos currículos e nas metodologias instituídas, de modo que o ensino de Química estivesse contextualizado com a realidade social, permitindo interpretar o mundo com o olhar da ciência. Isso poderia, inclusive, favorecer o autoconhecimento. Por fim, foi produzida uma Sequência Didática sobre a temática em estudo, buscando fomentar discussões sobre as diversas situações vivenciais que perpassam os alunos, de modo a aprimorar as metodologias e as abordagens formativas articuladas nas aulas de Química da Educação Básica. Palavras-chave: Formação de professores. Competências socioemocionais. Depressão. Ansiedade. Educação em Ciências/Química.
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    Proposta de uma sequência didática sobre termoquímica a partir das percepções de professores da educação de jovens e adultos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-12-15) Souza Júnior, João Martins de; Maia, Poliana Flávia; http://lattes.cnpq.br/8735572927678426
    A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394, de 1996) assegurou o caráter reparador e igualitário da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Apesar dos avanços das últimas décadas, incentivados pelo trabalho de pesquisadores da área de educação e pela ampliação da oferta dos cursos superiores de Licenciatura e da Pós-graduação, o que veio contribuir com a melhoria na formação de novos professores, são necessários investimentos que busquem ampliar a qualidade do ensino na EJA. A proposta deste trabalho é pesquisar as metodologias de ensino relacionadas ao conteúdo de Termoquímica e os materiais didáticos e paradidáticos utilizados pelos professores da EJA para avaliar como são ministradas as aulas de Química deste conteúdo. Para tanto, será realizada uma entrevista com cinco professores de Química da rede Estadual de Educação em Minas Gerais que desenvolvem seus trabalhos com alunos da EJA. Os resultados apurados nestas entrevistas subsidiaram a produção de uma sequência didática interativa a ser empregada como material paradidático nas aulas de Termoquímica. A pesquisa teve caráter qualitativo e investigativo e os dados foram apurados a partir das transcrições e categorização de entrevistas conduzidas com cinco professores com experiência na EJA. Entre os principais resultados obtidos, destacam-se: a abordagem contextualizada dos conceitos químicos; o uso de explicações mais teóricas em detrimento a abordagens matemáticas; a simplificação dos conceitos e o uso de exemplos associados ao cotidiano dos estudantes. O material didático considerou as especificidades do ensino de Química na EJA, em acordo com a pesquisa realizada, com uso de textos contextualizados com a realidade dos estudantes e que contribua para a promoção de conhecimentos úteis à vivência desses. Palavras-chave: EJA. Termoquímica. Sequência didática.
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    O ensino de propriedades periódicas: construindo significados com o uso de analogias e abordagem da natureza da ciência
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-06-29) Lodi, Ana Paula da Silva Castro; Maia, Poliana Flávia; http://lattes.cnpq.br/5594609705149923
    O presente trabalho tem por objetivo auxiliar professores de Química na elaboração de aulas que contemplem a possibilidade de formação de estudantes com maiores aptidões no que se refere à ciência e toda a sua construção. Pensando em fomentar o desenvolvimento da percepção da ciência enquanto construção humana, e dessa forma, diminuir a abstração conferida aos seus respectivos contextos, buscou-se um referencial teórico que abordasse a importância da história da ciência. Buscando ferramentas de ensino que auxiliassem em tal processo, realizou-se a análise descritiva dos livros aprovados pelo PNLD, para o ano de 2018.O assunto analisado foram as propriedades periódicas, conferindo maior destaque à eletronegatividade, sendo tal conteúdo selecionado devido à sua importância enquanto pré-requisito no ensino de química no ensino médio. Após realizada a análise, desenvolveu-se uma sequência didática, contando com trechos da literatura que trazem à discussão a história da ciência e toda a humanidade que existe por trás dela. Em seguida, apresentou-se um modelo analógico que busca aprimorar o raciocínio dos envolvidos possibilitando uma maior consolidação dos conteúdos propostos.
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    Análise de uma sequência didática investigativa com o foco nos cálculos estequiométricos e no estudo dos sabões e detergentes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-05-31) Silva, Aline Aparecida Teixeira da; Souza, Vinícius Catão de Assis; http://lattes.cnpq.br/7896611509107633
    A Química é uma Ciência que estuda os materiais, suas propriedades e transformações, abordando conceitos relativamente abstratos. Para uma melhor compreensão dessa Ciência é necessário transitar por três níveis: (i) o macroscópico (descritivo), no qual é possível ver e manipular materiais distintos por meio dos sentidos; (ii) o representacional (simbólico), que utiliza fórmulas e equações químicas para atribuir sentido conceitual às transformações da matéria; e (iii) o submicroscópico (explicativo), relativo ao mundo dos átomos, moléculas, íons e espécies químicas em geral que nos são inacessíveis a olho nu. Assim, um dos conteúdos estudados no Ensino Médio que necessita contemplar estes três níveis seria o de cálculos químicos. Entretanto, a compreensão dos três níveis representacionais tem se mostrado desafiador para muitos professores e estudantes, comprometendo o ensino e a aprendizagem deste conteúdo. Diante disso, contextualizou-se o tema investigado neste trabalho com base no estudo dos sabões e detergentes, tendo esta pesquisa uma abordagem qualitativa que foi classificada, quanto ao procedimento, como participante. Com o objetivo de sondar as principais dificuldades para se compreender os cálculos químicos, bem como alguns dos fatores que poderiam contribuir para a melhor aprendizagem desse conteúdo, foi aplicado para 23 estudantes da 2a Série do EM, de uma escola particular no município de Viçosa (MG), um questionário escrito contendo dez questões de cálculos químicos e interpretação dos conceitos envolvidos. Os pressupostos teóricos e metodológicos relativos à Análise de Conteúdo proposta por Bardin foram utilizados na sistematização dos dados. Posteriormente, elaborou-se uma Sequência Didática Investigativa (SDI) sobre este conteúdo, que foi trabalhada em oito aulas com duração de cinquenta minutos cada. A sequência didática teve como foco o trabalho com a Alfabetização Científica (leitura do mundo por meio da Ciência), além de assumir um viés interdisciplinar abordando aspectos relacionados à Química Ambiental (Química dos Sabões e dos detergentes), em diálogo com os conteúdos abordados. Para analisar as aulas, foram elaborados estudos de caso, tendo como fonte as transcrições dos áudios das aulas, as respostas dos estudantes nos materiais escritos, além das impressões e anotações da professora ao longo do processo de ensino (notas de campo). Inicialmente, a análise do questionário de sondagem apontou dificuldades dos estudantes nos cálculos matemáticos, na interpretação do enunciado dos exercícios e na compreensão dos conceitos químicos (mol, massa molar, número de Avogadro, volume molar). Assim, foi verificada a necessidade de trabalhar os cálculos estequiométricos por meio de uma proposta de ensino contextualizada, o que fomentou a elaboração e aplicação da SDI contextualizada focando os cálculos estequiométricos. A análise dos dados demonstrou que ao abordar esse conteúdo em sala de aula com atividades experimentais investigativas que trouxeram questões sociocientíficas e fomentaram debates, o professor pôde problematizar o conteúdo, proporcionando aos estudantes um ensino mais dinâmico e participativo, o que possibilitou uma melhor compreensão dos cálculos químicos, assim como a promoção da Alfabetização Científica.
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    Proposta e análise de uma sequência didática investigativa com o foco no estudo das questões químicas e sociais relacionadas às bebidas alcoólicas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-10-16) Matias, Erivelton Felix; Souza, Vinícius Catão de Assis; http://lattes.cnpq.br/1710090746833397
    A presente pesquisa relata a elaboração, aplicação piloto e análise de uma Sequência Didática Investigativa (SDI) com o foco no estudo das questões químicas e sociais relacionadas às bebidas alcoólicas. Esta proposta de ensino se alicerçou nos conhecimentos químicos relacionados à Função Orgânica Álcool, articulados à contextualização social das bebidas alcoólicas. O trabalho foi realizado nas duas turmas da 3a Série do Ensino Médio de uma Escola Pública no município de Porto Firme, Minas Gerais. Cada turma contava com 34 alunos. No intuito de discutir os problemas relativos ao alcoolismo presentes na sociedade e contribuir para prevenir o uso abusivo do álcool pelos jovens, a SDI foi planejada buscando abordar a Química enquanto uma construção humana e socialmente situada, estando presente nas diferentes esferas das nossas vidas. Para discutir a SDI, foram organizadas atividades diferentes das que tradicionalmente eram feitas nas aulas de Química, buscando contemplar discussões contextuais, realizar experimentos para determinar o teor de álcool na gasolina e em algumas bebidas alcoólicas, visitar um alambique como atividade de campo, além de fomentar reflexões acerca do alcoolismo como uma problemática social. Tudo isso no intuito de colocar os alunos como protagonistas desse processo de ensino e aprendizagem. Assim, tendo esta pesquisa uma abordagem qualitativa, ela foi classificada, quanto ao procedimento, como Pesquisa Participante, em que o professor foi também o pesquisador. A SDI foi trabalhada em dez aulas, com a duração de cinquenta minutos cada. A versão da SDI aqui discutida foi um piloto, que seria reavaliada após a aplicação piloto para uma posterior coleta dos dados. Entretanto, esta segunda etapa de coleta dos dados não foi possível de ser realizada devido a situação atual da Pandemia, que levou a suspensão das aulas presenciais em todas as Escolas de Minas Gerais. Dessa forma, com os dados piloto elaborou-se Estudos de Caso para análise prévia das aulas. Eles tiveram como fonte de dados as transcrições dos áudios das aulas, as respostas dos estudantes aos materiais escritos, além das impressões e anotações do professor ao longo do processo de ensino (notas de campo). A SDI trabalhada buscou a promoção da Alfabetização Científica por meio de questões contextualizadas, em que os alunos foram estimulados a interagir com os conteúdos apresentados, tornando-se agentes ativos na construção do conhecimento científico. Inicialmente, o desenvolvimento das primeiras atividades apontou dificuldades dos estudantes na compreensão dos processos de fermentação e os próximos passos da SDI foram repensados para permitir a retomada deste conteúdo em outros momentos, de modo a favorecer um melhor entendimento dos conceitos químicos abordados. Tratou-se de um trabalho que buscou engajar os estudantes nas discussões, a fim de consolidar os conteúdos químicos abordados, bem como incentivar uma reflexão sobre as diferentes repercussões sociais destes conhecimentos científicos. Os resultados apontaram que todo este processo favoreceu a argumentação e, consequentemente, o pensamento crítico e reflexivo dos estudantes frente às questões sociocientíficas levantadas ao longo das aulas. Tudo isso pautado por um ensino mais dinâmico e participativo, que fomentou uma metodologia diferenciada daquela que vinha sendo instituída nas aulas e contribuiu para que os alunos atribuíssem sentido ao porque e para que se aprende Ciências/Química. Palavras-chave: Sequência Didática Investigativa. Ensino de Química. Abordagem sociocien- tífica. Contextualização. Bebidas alcoólicas.