Arquitetura e Urbanismo

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    Caracterização de fachadas duplas no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-12-14) Mela, Débora; Tibúrcio, Túlio Márcio de Salles; http://lattes.cnpq.br/8947337529686445
    Esta pesquisa buscou caracterizar as fachadas duplas no clima brasileiro. Para isso, foi estudado o conceito e o funcionamento da fachada dupla e a utilização de materiais no projeto da segunda pele desse sistema de fachada. Além disso, para fins de aplicação da fachada dupla no Brasil, foi realizada uma revisão sobre a classificação do clima brasileiro. O estudo qualitativo utilizou como metodologia estudos de casos múltiplos e levantamento bibliográfico para identificação das configurações e materiais, além do vidro, que estão sendo aplicados como segunda pele para o projeto dessas fachadas no Brasil. Esse procedimento foi realizado através de pesquisa eletrônica, em que foram buscadas palavras- chaves pertinentes ao tema de fachada dupla e outros materiais utilizados nesse sistema. Os resultados mostraram que, apesar das fachadas duplas serem bastante difundidas em países com temperaturas amenas, em climas tropicais como o do Brasil, esse sistema também tem sido muito utilizado nos últimos anos. No Brasil, além da utilização da fachada dupla convencional de vidro, outros 6 tipos de materiais têm sido considerados para essa segunda pele em edifícios, são elas: chapa metálica, membrana têxtil, madeira, concreto polímero, vergalhão de aço e os cabos de aço inox. Foram identificados 26 edifícios, em diferentes regiões e cidades brasileiras, que apresentaram uma grande variedade construtiva de fachadas duplas. As regiões que mais concentram a utilização de fachadas duplas foram a Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com destaque para a região Sudeste, que apresenta o maior número de edifícios com fachada dupla, e maior diversidade de materiais empregados nesse sistema. Conclui-se que esse sistema é caracterizado no Brasil como uma segunda pele, atuando principalmente como elemento de sombreamento e proteção do edifício, onde os materiais mais utilizados são opacos, variando apenas nas texturas, cor e permeabilidade visual da superfície. Porém, notou-se que fachadas duplas têm sido replicado no Brasil, mais como um aspecto estético do que funcional para os edifícios, muitas vezes sem se preocupar com as condicionantes locais, como o vento e a insolação, onde são implantados.