Fitopatologia - Artigos

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    Desenvolvimento de Pasteuria penetrans em Meloidogyne spp. parasitando diferentes espécies vegetais
    (Fitopatologia Brasileira, 2003-05) Rodrigues, Adriana K.; Freitas, Leandro G.; Azevedo, Aristéa A.; Ferraz, Silamar
    A bactéria Pasteuria penetrans é um parasita obrigatório do nematóide das galhas (Meloidogyne spp.) e produz esporos que persistem por anos no solo. A sua produção por cultivo in vitro ainda é inviável e a produção de inoculo requer o seu cultivo in vivo em nematóides parasitando plantas em vasos. Neste trabalho, buscou-se, por meio do estudo histológico de raízes, averiguar diferenças no desenvolvimento de P. penetrans em Meloidogyne spp. parasitando raízes de tomateiro (Lycopersicon esculentum), maxixe (Cucumis anguria) e camapu (Physalis angulata), e possíveis razões para estas diferenças, como forma e tamanho de células gigantes e das fêmeas do nematóide. O maxixe foi o pior dentre os hospedeiros em teste para a produção de inóculo e apresentou células gigantes anormais. A estrutura das células gigantes assim como o desenvolvimento da bactéria foram semelhantes no camapu e no tomateiro, entretanto o ciclo de vida de P. penetrans foi ligeiramente mais curto no tomateiro.
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    Efeitos de diferentes níveis de matéria orgânica no solo e de inóculo sobre a interação planta-Meloidogyne spp. e a produção massal de Pasteuria penetrans
    (Summa Phytopathologica, 2007-10) Freitas, Leandro Grassi de; Alves, Fábio Ramos; Martinelli, Paulo Roberto Pala; Meira, Renata Maria Strozi Alves; Ferraz, Silamar; Demuner, Antônio Jacinto; Jesus Júnior, Waldir de Cintra; Borges, Eduardo Euclydes De L.
    Foram estudados os efeitos de quatro proporções de esterco de curral no solo, 0, 20, 33 e 50% (V:V), e três níveis de inóculo de Meloidogyne spp. (3.000, 6.000 e 9.000 J2 por planta) na concentração de fenóis em raízes de tomateiro, no desenvolvimento das fêmeas, nas células gigantes induzidas por esses patógenos e na infecção e reprodução de Pasteuria penetrans. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, em delineamento inteiramente ao acaso com doze repetições, sendo avaliado 50 dias após a inoculação das plantas. O tamanho médio das fêmeas do nematóide foi maior quando as plantas foram inoculadas com 3.000 J2. Maior percentual de fêmeas infectadas por P. penetrans foi observado quando não se utilizou esterco no substrato ou quando as plantas foram inoculadas com 3.000 J2. As plantas inoculadas com 9.000 J2 e cultivadas no substrato com 20% de esterco foram as que produziram mais endósporos. A concentração de fenóis nas raízes aumentou à medida que se acrescentou esterco de curral ao substrato. As células gigantes de plantas cultivadas no substrato com 33 e 50% de esterco apresentaram menores número, tamanho e quantidade de núcleos. O aumento da proporção de esterco de curral ao substrato causou aumento nas concentrações de fenóis nas raízes, fato que foi deletério às células gigantes, prejudicial ao desenvolvimento do nematóide e à reprodução de P. penetrans.
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    Produção de clamidósporos de Pochonia chlamydosporia em diferentes substratos
    (Ciência e Agrotecnologia, 2011-03) Dallemole-Giaretta, Rosangela; Caixeta, Larissa de Brito; Xavier, Déborah Magalhães; Ferraz, Silamar; Fabry, Cléia de Fátima Silva; Freitas, Leandro Grassi de
    Clamidósporos são estruturas de sobrevivência do fungo nematófago Pochonia chlamydosporia. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar diferentes substratos, teores de água e formas de inóculo para a produção in vitro de clamidósporos de P. chlamydosporia. Inicialmente, testaram-se os substratos grãos de milho triturado, grãos de arroz e casca de café e os tipos de inóculo meio líquido concentrado ou diluído (1:40) e discos de cultura, colonizados por P. chlamydosporia. Posteriormente, testou-se o substrato grãos de milho triturado suplementado ou não com caldo de batata com os inóculos do fungo nas formas de discos de micélio ou suspensão aquosa. As maiores produções de clamidósporos g-1 de substrato foram obtidas nos substratos grãos de milho triturado e casca de café, e as melhores formas de inóculo foram meio líquido diluído (1:40) e discos de micélio. A suplementação do substrato grãos de milho triturado com caldo de batata não aumentou a produção de clamidósporos do fungo e a melhor forma de inóculo do fungo foi a de discos de micélio. Além disso, testaram-se os substratos canjica, grãos de arroz, casca de café e fibra de coco, umedecidos com diferentes quantidades de água; o substrato casca de café umedecido por diferentes períodos; a casca de café enriquecida ou não com sacarose e farinha de arroz e o substrato grãos de arroz esterilizado no forno micro-ondas com diferentes quantidades de água. Apenas o substrato grãos de arroz, em todas as quantidades de água testadas, apresentou maior produção de clamidósporos. Não houve diferença na produção de clamidósporos no substrato casca de café umedecido por diferentes períodos e apenas quando a casca de café foi enriquecida com farinha de arroz, apresentou maior média de clamidósporos g-1 de substrato. Todos os tratamentos apresentaram grande produção de clamidósporos g-1 quando o substrato utilizado foi o de grãos de arroz tratados no forno de micro-ondas. O melhor meio de cultivo de P. chlamydosporia para a produção de clamidósporos foi o substrato contendo grãos de arroz.
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    Incorporação ao solo de substrato contendo micélio e conídios de Pochonia chlamydosporia para o manejo de Meloidogyne javanica
    (Ciência Rural, 2014-01-27) Dallemole-Giaretta, Rosangela; Freitas, Leandro Grassi de; Xavier, Deborah Magalhães; Zooca, Ronaldo João Falcão; Ferraz, Silamar; Lopes, Everaldo Antônio
    Os clamidósporos são os principais propágulos utilizados como fonte de inóculo de Pochonia chlamydosporia em experimentos envolvendo o biocontrole do nematoide das galhas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o controle de Meloidogyne javanica em tomateiro por meio da aplicação ao solo de grãos de arroz colonizados pelo fungo contendo apenas micélio e conídio, sem a presença de clamidósporos. O isolado de P. chlamydosporia Pc-10 foi cultivado por 15 dias a 26°C em arroz previamente esterilizado em forno microondas. Dois experimentos foram conduzidos simultaneamente em casa de vegetação. No experimento 1, vasos de 2L de capacidade foram preenchidos com mistura solo:areia (1:1, v:v), contendo 3g kg-1 de solo de grãos de arroz colonizados pelo antagonista. No experimento 2, o fungo foi adicionado ao solo de vasos de 0,5L nas doses de 1, 5, 10, 15, 20, 25 ou 30g kg-1 de solo. Em seguida, o substrato de cada vaso foi infestado com 4.000 ovos de M. javanica e, após 15 dias, uma plântula de tomate foi transplantada. No experimento 1, a aplicação do fungo ao solo reduziu o número de galhas e de ovos do nematoide em 40% e 72,83%, respectivamente. No experimento 2, houve redução do número de ovos a partir de doses de 5g kg 1 de solo e no número de galhas, principalmente, nas doses de 25 e 30g kg-1 de solo. Conclui-se que P. chlamydosporia Pc-10 controlou M. javanica em tomateiro, mesmo quando aplicado ao solo na forma de grãos de arroz colonizados e sem a presença de clamidósporos.