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    Eficiências reprodutiva e produtiva em vacas das raças Gir, Holandês e cruzadas Holandês x Zebu
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2001-10-01) Guimarães, José Domingos; Alves, Nadja Gomes; Costa, Eduardo Paulino da; Silva, Márcio Ribeiro; Costa, Flávio Marcos Juqueira; Zamperlini, Belmiro
    Para avaliar a eficiência reprodutiva e sua relação com características produtivas e composição genética de um rebanho, criado em condições de clima tropical, foram utilizadas 113 vacas, distribuídas em sete grupamentos genéticos, como se segue: 1/2, 3/4, 7/8, 9/16 e 15/16 Holandês x Zebu, Holandês¾PB¾PC e Gir. As varáveis estudadas foram: idade ao parto, estação de parição, intervalo do parto ao primeiro serviço, intervalo do primeiro serviço ao serviço fértil, número de serviços, período de serviço, intervalo de partos e eficiência reprodutiva. Com relação a características produtivas, avaliou-se o período de lactação e produção de leite por ordem de lactação e grupamentos genéticos do rebanho. Foi utilizado o programa estatístico SAEG, realizando-se as análises de regressões múltiplas, de variância e de comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. A eficiência reprodutiva foi influenciada por idade ao parto, período de lactação, intervalo de partos e composição genética das vacas, porém não o foi pela produção de leite e estação do ano. Os índices produtivos não foram influenciados pela estação de parição, mas sim pela composição genética dos animais. Neste estudo, os índices reprodutivos mostraram-se satisfatórios, os animais zebuínos apresentaram os menores índices produtivos e os taurinos, a menor eficiência reprodutiva, provavelmente pela maior sensibilidade às condições de manejo.
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    Atividade ovariana em fêmeas bovinas da raça Holandesa e mestiças Holandês x Zebu, durante dois ciclos estrais normais consecutivos
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2001-10-01) Alves, Nadja Gomes; Costa, Eduardo Paulino da; Guimarães, José Domingos; Silva, Márcio Ribeiro; Zamperlini, Belmiro; Costa, Flávio Marcos Juqueira; Santos, Anselmo Domingos Ferreira; Miranda Neto, Tamires
    Foram utilizadas 25 fêmeas, distribuídas de acordo com o grau de sangue Holandês x Zebu nos grupos: I = 1/2 Holandês x Zebu; II = 3/4 Holandês x Zebu; III= 15/16 Holandês x Zebu; IV= Holandês¾PB¾PC; e V= 7/8 Holandês x Zebu. Após o segundo estro natural pós-parto, esses animais foram monitorados por exames ultra-sonográficos diários por dois ciclos estrais consecutivos, para verificar a atividade ovariana quanto à dinâmica folicular e à atividade do corpo lúteo. O período interovulatório médio foi de 22,08±2,46 dias, sendo de 21,76±3,33 e 21,94±2,90 dias no primeiro e no segundo ciclo estral, respectivamente, não havendo diferença entre os grupos estudados. Observou-se o crescimento de uma (6%), duas (78%) e três (16%) ondas foliculares durante o ciclo estral, com a predominância de duas ondas foliculares. O período interovulatório dos ciclos com três ondas mostrou-se mais longo (25,33±4,37 dias), em comparação com uma (16,0±3,6 dias) e duas (21,83±1,77 dias) ondas foliculares. A duração das ondas foliculares para ciclos estrais com três ondas de crescimento folicular foi de 11,0±3,69; 7,17±1,60; e 8,5±1,52 dias na 1a, 2a e 3a ondas, respectivamente, e de 11,15±1,65 e 12,07±2,32 dias nos ciclos estrais com duas ondas foliculares. Os dias de maior concentração plasmática de progesterona no 1o e 2o ciclos estrais foram, respectivamente, de 13,6±3,0 (7,29±4,3 ng/mL) e 11,8±3,4 (5,6±2,0 ng/mL) dias, não se mostrando diferentes entre os grupamentos genéticos e ciclos estrais estudados. Pelas análises dos dados, pode-se concluir que os diferentes grupamentos genéticos apresentaram o mesmo comportamento na dinâmica folicular e que as concentrações de progesterona, embora diferentes em números absolutos entre os grupamentos, mostraram-se indicativas de atividade luteal normal.
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    Congelação de ovócitos desnudados ou não, maturos e imaturos de bovinos, utilizando o Etileno Glicol pelo método convencional
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2004-04-05) Fagundes, Letícia Martins; Costa, Eduardo Paulino da; Torres, Ciro Alexandre Alves; Amaral Filha, Wald'ma Sobrinho; Guimarães, José Domingos
    Objetivou-se avaliar os efeitos da criopreservação pelo método convencional em ovócitos imaturos e maturados in vitro. Utilizou-se ovócitos provenientes de ovários de vacas abatidas em matadouro, distribuídos em seis tratamentos: ovócitos não-congelados originados de células do cumulus oophorus (T1) e desnudados (T2) submetidos à MIV, FIV e CIV; ovócitos imaturos, originados de células do cumulus oophorus (T3) e desnudados (T4), congelados, reidratados, e ovócitos considerados normais, submetidos à MIV, FIV e CIV; ovócitos MIV, providos de células do cumulus oophorus (T5) e desnudados (T6), congelados, reidratados e submetidos à FIV e CIV. A congelação dos ovócitos foi realizada em soluções contendo 0,6; 1,2 e 1,8 mol L-1 de Etileno Glicol (EG) durante cinco minutos cada etapa. A descongelação foi realizada em banho-maria a 30 ºC por 20 segundos e, posteriormente, foram reidratados em três etapas (0,9 mol L-1 de EG + 0,3 mol L-1 de sacarose; 0,3 mol L-1 de sacarose, e sem EG e sem sacarose) de seis minutos. A principal alteração ultra-estrutural verificada nos ovócitos maturados in vitro e congelados foi a liberação prematura dos grânulos corticais e, tanto nos maturados quanto nos imaturos congelados, verificou-se vacuolização e redução das cristas mitocondriais. A taxa de maturação foi de 82,5; 75,4; 9,2 e 5,8%, para ovócitos do T1, T2, T3 e T4, respectivamente. As taxas de fecundação foram de 56,2; 0,0; 38,7; 8,6; 63,6 e 16,7% e de clivagem de 36,3; 7,9; 0,4; 0,0; 0,0 e 0,0%, para ovócitos do T1, T2, T3, T4, T5 e T6, respectivamente. Somente os ovócitos do T1 apresentaram desenvolvimento para mórulas e blastocistos (34,5%). Estes resultados indicam que as técnicas de congelação adotadas comprometeram a viabilidade do ovócito.
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    Criopreservação de ovócitos de bovinos imaturos desnudados ou não, utilizando o etilenoglicol pelo método da vitrificação
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2002-03-08) Costa, Eduardo Paulino da; Guimarães, José Domingos; Torres, Ciro Alexandre Alves; Fagundes, Letícia Martins; Gioso, Marilú Martins
    Objetivou-se avaliar os efeitos da vitrificação em ovócitos de bovinos após o cultivo in vitro, utilizando o etilenoglicol como crioprotetor. Ovócitos obtidos de ovários de vacas abatidas em matadouro foram distribuídos aleatoriamente em três tratamentos. Tratamento 0 (testemunha): ovócitos não-desnudados e não-congelados. Tratamento 1: vitrificação de ovócitos imaturos não desnudados, desidratados previamente por cinco minutos em três soluções contendo 20, 20 e 40% de etilenoglicol, acrescidas de 0,3 mol L-1 de trehalose e 20% de PVP, em meio de Talp Hepes. Tratamento 2: vitrificação de ovócitos imaturos desnudados, conforme o Tratamento 1. Após o descongelamento (imersão em banho-maria a 30oC por 20 segundos), os ovócitos foram reidratados gradativamente, mantendo-os por 6 minutos em cada uma das soluções a seguir, sucessivamente: meio Talp Hepes com 20% de etilenoglicol + 0,3 mol L-1 de trehalose + 10% de PVP e meio Talp Hepes sem etilenoglicol, trehalose e PVP, onde foram lavados três vezes. Posteriormente, os ovócitos foram cultivados a 38,5oC, com 95% de umidade e atmosfera de 5% de CO2 por 24 horas. Após o cultivo, os ovócitos foram fecundados e os embriões cultivados in vitro por sete dias. Foi encontrada uma taxa de maturação nuclear de 81 (68/84), 19 (7/36) e 0% (0/31), nos Tratamentos 0, 1 e 2, respectivamente. As taxas de clivagem e de desenvolvimento embrionário foram de 56,4 (102/181) e 54,9% (56/102), 1,7 (1/60) e 0,0% (1/60), 0,0 (0/71) e 0,0% (0/71), nos Tratamentos 0, 1 e 2, respectivamente. Esses resultados indicam que o procedimento de vitrificação, segundo os protocolos utilizados, não é indicado para a criopreservação de ovócitos de bovinos.