Artigos

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/11852

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 4 de 4
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Vitrificação de ovócitos desnudados ou não e previamente maturados in vitro
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2003-12-08) Fagundes, Letícia Martins; Costa, Eduardo Paulino da; Torres, Ciro Alexandre Alves; Amaral Filha, Wald'ma Sobrinho; Silva, Trícia Osório da; Gioso, Marilú Martins
    Objetivou-se avaliar os efeitos da vitrificação de ovócitos maturados in vitro de bovinos, utilizando o etilenoglicol (EG) associado a trehalose e polivinilpirrolidona (PVP). Utilizaram-se ovócitos provenientes de ovários de vacas abatidas em matadouro, distribuídos aleatoriamente em três tratamentos. Tratamento 0 (T0 - testemunha): ovócitos não desnudados e não congelados. Tratamento 1 (T1): vitrificação de ovócitos com cumulus oophorus e maturados in vitro. Tratamento 2 (T2): vitrificação de ovócitos desnudados e maturados in vitro. A porcentagem de ovócitos recuperados e com morfologia normal após a desvitrificação foi diferente entre T1 e T2 (94,7 e 76,8%; 69,5 e 49,85%, para T1 e T2, respectivamente). Após a reidratação, os ovócitos vitrificados foram fecundados e cultivados in vitro por sete dias. Foi verificada, em nível ultra-estrutural, liberação prematura dos grânulos corticais em ovócitos vitrificados. As taxas de fecundação e de clivagem foram diferentes entre os tratamentos (56,2; 41,7 e 12,5%; 36,3; 0,0 e 0,0% para T0, T1 e T2, respectivamente). Apenas no T0 foram obtidos mórulas e blastocistos (34,5%). Estes resultados indicam que o procedimento de vitrificação, segundo os protocolos utilizados, não é indicado para a criopreservação de ovócitos maturados de bovinos.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Perfil de progesterona e intervalo ao estro de receptoras bovinas sincronizadas com doses reduzidas de cloprostenol
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-03-22) GiosoI, Marilú Martins; Costa, Eduardo Paulino da; Fernandes, Carlos Antônio de Carvalho; Torres, Ciro Alexandre Alves; Carvalho, Giovanni Ribeiro de
    Objetivou-se comparar os efeitos da aplicação de diferentes doses de cloprostenol sódico (doses equivalentes a 50% da convencional), nas vias intramuscular (IM) ou intra-vulvosubmucosa (IVSM), sobre as taxas de sincronização, o intervalo da aplicação ao estro e a queda das concentrações séricas de progesterona (P4). Foram utilizadas 199 femêas – 103 fêmeas com histórico de estro e 96 sem histórico (apenas avaliadas pela palpação transretal, para se verificar presença de corpo lúteo característico) – divididas ao acaso em três tratamentos: 1 - 68 animais (38 com histórico de estro) receberam 1mL de cloprostenol via IVSM; 2 - 66 animais (33 com histórico de estro) receberam 1 mL via IM; 3 - 65 animais (32 com histórico de estro) receberam 2 mL via IM. Foram considerados os animais em estro até 96 horas após a aplicação. As concentrações séricas de progesterona foram analisadas por RIA às 0 e 48 horas após a administração do luteolítico. Não houve diferença entre os tratamentos nas taxas de sincronização (72,1; 53,0 e 64,6% respectivamente), nos intervalos da aplicação ao estro (69,3 ± 15,2; 67,9 ± 16,7; 68,3 ± 16,9 horas, respectivamente) e na queda percentual de P4 (79; 68 e 83%, respectivamente). Porém, quando os dados dos animais pertencentes aos dias 11 a 16 do ciclo estral foram agrupados e comparados com os animais dos dias 7 a 10 do ciclo, as taxas de sincronização foram diferentes (76,1 vs 55,5%). Concluiu-se que o cloprostenol sódico administrado em doses reduzidas em 50%, nas vias IM ou IVSM, apresentou efeito semelhante à dose convencional. Animais em fases medianas e tardias do diestro (dias 11 a 16 do ciclo estral) respondem melhor à sincronização com cloprostenol que animais em fase luteal inicial (dias 7 a 10 do ciclo).
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Uso de dimetil-formamida associada ou não ao glicerol na criopreservação de sêmen caprino
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-08-25) Silva, Alessandra Ferreira da; Costa, Eduardo Paulino da; Oliveira, Fabrício Albani; Torres, Ciro Alexandre Alves; Hass, Giorgia Thaís da Silva; Nascimento, Vinício Araújo
    O objetivo neste trabalho foi avaliar os efeitos da dimetil-formamida na criopreservação de sêmen caprino, por meio de testes in vitro. As partidas de sêmen foram congeladas com os diluidores leite desnatado-gema, associado a diferentes crioprotetores e concentrações: 7% de glicerol (T1); 3,5% de glicerol e 3,5% de dimetil-formamida (T2) e 5% de dimetil-formamida (T3). O sêmen foi centrifugado e envasado em palhetas de 0,5 mL, sendo resfriado por 40 minutos, atingindo 5,0°C e permanecendo nesta temperatura por mais 1 hora e 20 minutos. Os parâmetros avaliados in vitro foram a motilidade progressiva e o vigor espermático, a integridade acrossômica, a integridade da membrana plasmática (HO) e a reação acrossômica. Observou-se perda de 30,0% da motilidade inicial quando as amostras foram submetidas aos procedimentos de criopreservação. A perda de integridade da membrana plasmática, avaliada pelo teste hiposmótico (HO) foi de 19%. As lesões de acrossoma aumentaram em 3% durante o teste de termo-resistência (TTR) lento. Não houve diferença entre os tratamentos quanto aos aspectos de motilidade nos tempos de 0,00; 0,05; e 1,00 horas do TTR e vigor em todos os tempos. No tempo de 2,00 horas do TTR, registrou-se diferença entre os tratamentos 1 e 2, de modo que a motilidade no tratamento 2 foi superior às demais. Os valores de integridade de membrana plasmática, integridade acrossômica e reação acrossômica pós-descongelamento não diferiram entre os tratamentos, indicando que a dimetil-formamida não foi superior ao glicerol na manutenção da qualidade espermática após a criopreservação.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Congelação de ovócitos desnudados ou não, maturos e imaturos de bovinos, utilizando o Etileno Glicol pelo método convencional
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2004-04-05) Fagundes, Letícia Martins; Costa, Eduardo Paulino da; Torres, Ciro Alexandre Alves; Amaral Filha, Wald'ma Sobrinho; Guimarães, José Domingos
    Objetivou-se avaliar os efeitos da criopreservação pelo método convencional em ovócitos imaturos e maturados in vitro. Utilizou-se ovócitos provenientes de ovários de vacas abatidas em matadouro, distribuídos em seis tratamentos: ovócitos não-congelados originados de células do cumulus oophorus (T1) e desnudados (T2) submetidos à MIV, FIV e CIV; ovócitos imaturos, originados de células do cumulus oophorus (T3) e desnudados (T4), congelados, reidratados, e ovócitos considerados normais, submetidos à MIV, FIV e CIV; ovócitos MIV, providos de células do cumulus oophorus (T5) e desnudados (T6), congelados, reidratados e submetidos à FIV e CIV. A congelação dos ovócitos foi realizada em soluções contendo 0,6; 1,2 e 1,8 mol L-1 de Etileno Glicol (EG) durante cinco minutos cada etapa. A descongelação foi realizada em banho-maria a 30 ºC por 20 segundos e, posteriormente, foram reidratados em três etapas (0,9 mol L-1 de EG + 0,3 mol L-1 de sacarose; 0,3 mol L-1 de sacarose, e sem EG e sem sacarose) de seis minutos. A principal alteração ultra-estrutural verificada nos ovócitos maturados in vitro e congelados foi a liberação prematura dos grânulos corticais e, tanto nos maturados quanto nos imaturos congelados, verificou-se vacuolização e redução das cristas mitocondriais. A taxa de maturação foi de 82,5; 75,4; 9,2 e 5,8%, para ovócitos do T1, T2, T3 e T4, respectivamente. As taxas de fecundação foram de 56,2; 0,0; 38,7; 8,6; 63,6 e 16,7% e de clivagem de 36,3; 7,9; 0,4; 0,0; 0,0 e 0,0%, para ovócitos do T1, T2, T3, T4, T5 e T6, respectivamente. Somente os ovócitos do T1 apresentaram desenvolvimento para mórulas e blastocistos (34,5%). Estes resultados indicam que as técnicas de congelação adotadas comprometeram a viabilidade do ovócito.