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    Dermatite associada à incontinência: estudo de coorte em pacientes críticos
    (Revista Gaúcha de Enfermagem, 2016) Salgado, Patrícia Oliveira; Chianca, Tânia Couto Machado; Gonçales, Paula Caroline; Machado, Beatriz de Oliveira; Amorim, Gilmara Lopes; Alcoforado, Carla Lúcia Goulart Constant
    Estimar incidência, determinar fatores de risco e propor modelo de predição de risco para desenvolvimento de dermatite associada a incontinência em pacientes adultos críticos. Trata-se de um estudo de coorte concorrente realizado com 157 pacientes críticos. A coleta de dados foi conduzida diariamente entre fevereiro e julho de 2015 em hospital público e de ensino de Belo Horizonte, MG. Os dados foram lançados em banco de dados, submetidos a análise descritiva de sobrevida e multivariada. Obteve-se uma incidência global de 20,4%. Foram encontrados 19 fatores de risco que apresentaram associação significativa com o problema. As variáveis encontradas no modelo de predição de risco foram: sexo masculino, trauma, uso de hipnótico/sedativos, lactulona, suporte nutricional, fezes pastosas e queixa de ardência (local). Os resultados mostraram que a dermatite é um achado clínico comum em pacientes adultos críticos e merece atenção especial para maior qualidade da assistência de enfermagem.
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    Cuidado Paliativo e diretrizes curriculares: inclusão necessária
    (Revista Brasileira de Educação Médica, 2016-10) Pineli, Paula Pereira; Krasilcic, Sara; Suzuki, Fábio Akira; Maciel, Maria Goretti Sales
    Cuidado Paliativo (CP) é uma abordagem multiprofissional que visa à qualidade de vida de pacientes com doenças ameaçadoras de vida e de seus familiares. Com o avanço das doenças crônico-degenerativas, estima-se que mais de 20 milhões de pacientes no mundo têm necessidade deste perfil de cuidado. No que tange à formação médica direcionada a essa demanda crescente, há escassa menção nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina. Contudo, ao se avaliar o texto oficial, observam-se diversas congruências das orientações gerais com os princípios do CP, como: formação humanística, priorização de pacientes em vulnerabilidade, valorização da dignidade humana, bioética, respeito à autonomia do paciente, abordagem centrada na pessoa, trabalho em equipe, abordagem familiar, comunicação, condutas baseadas em evidência. O estudo destes pontos em comum evidencia o CP como potencial espaço formador para aquisição de habilidades e competências requeridas pelas orientações oficiais. Neste sentido, a inserção na graduação ampliará a formação profissional de futuros médicos, podendo contribuir ainda com a garantia de uma assistência de qualidade a pacientes com doenças graves, em especial na fase final de vida.
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    Métodos de preparação para o parto: um estudo sobre materiais impressos publicados no Brasil em meados do século XX
    (História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 2019-01) Ayres, Lilian Fernandes Arial; Teixeira, Luiz Antônio; Henriques, Bruno David; Dias, Anna Karolina Gomes; Amorim, Wellington Mendonça de
    Discute-se a difusão das práticas de parto natural por meio da análise dos livros Parto natural: guia para os futuros pais, escrito pelo obstetra americano Frederick Goodrich Jr. em 1950 e publicado no Brasil a partir de 1955, e Parto natural sem dor, escrito pelo obstetra brasileiro George Beutner, em 1962. Ambos tiveram boa entrada na cultura brasileira e influenciaram a forma de pensar o parto e de parir, tanto no âmbito da obstetrícia brasileira como no que concerne às representações das mulheres. A partir das contribuições de Roger Chartier e das concepções sobre medicalização, concluímos que essas novas práticas de preparação do parto compartilhavam as visões médicas sobre o parto e o nascimento predominantes no período.
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    Associação de níveis plasmáticos de PAI- 1 e polimorfismo 4G/ 5G em pacientes com doença arterial coronariana
    (Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2011-12) Lima, Luciana Moreira; Carvalho, Maria das Graças; Fonseca Neto, Cirilo Pereira; Garcia, José Carlos Faria; Sousa, Marinez Oliveira
    O polimorfismo 4G/5G do inibidor ativador do plasminogênio tipo 1 (PAI-1) pode influenciar a expressão do PAI-1. Níveis plasmáticos elevados de PAI-1 estão associados com Doença Arterial Coronariana (DAC). O presente estudo investigou a influência do polimorfismo 4G/5G do PAI-1 nos níveis plasmáticos de PAI-1 e sua associação com DAC avaliada por angiografia coronária.Foi avaliada amostra de sangue de 35 indivíduos com artérias coronárias angiograficamente normais, 31 indivíduos apresentando ateromatose leve/moderada, 57 indivíduos apresentando ateromatose grave e 38 indivíduos saudáveis (controles). Em pacientes e controles, o polimorfismo 4G/5G do PAI-1 foi determinado por amplificação da proteína-C reativa utilizando primers específicos de alelo. Os níveis plasmáticos de PAI-1 foram quantificados pelo ensaio ELISA (American Diagnostica). Não houve diferença entre os grupos quanto a sexo, idade e índice de massa corporal. Níveis plasmáticos de PAI-1 e frequência do genótipo 4G/4G mostravam-se significativamente maiores no grupo com ateromatose grave em comparação com os outros grupos (p < 0,001). Além disso, os pacientes com genótipo 4G/4G (r = 0,28, p < 0,001) apresentaram níveis plasmáticos de PAI-1 significativamente maiores do que aqueles com o genótipo 5G/5G (r = 0,02, p = 0,4511). Além disso, em um modelo de regressão logística múltipla, ajustado para todas as outras variáveis, o PAI-1 esteve independentemente associado com DAC > 70% (p < 0,001). O achado mais importante deste estudo foi a associação entre o genótipo 4G/4G, elevados níveis plasmáticos de PAI-1 e estenose coronariana superior a 70% em indivíduos brasileiros. Ainda não foi estabelecido se elevados níveis plasmáticos de PAI-1 são um fator decisivo para o agravamento da aterosclerose ou se são uma consequência.
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    Glycemic index of pre-exercise meal in diabetes mellitus: a systematic review
    (Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2018-09) Faria, Valéria Cristina de; Lima, Luciana Moreira; Pereira, Danielle Aparecida Gomes
    Physical exercise and diet quality are essential for glycemic control of diabetic patients, but consideration must be given to the risk of hypoglycemia in response to exercise. Therefore this study aims at 1) conducting a systematic review of the glycemic index (GI) of the pre-exercise meal and of glycemic behavior during and after aerobic exercise in diabetic subjects, and 2) discussing the safest and most appropriate pre-exercise nutritional guidance for this population. In accordance with the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), two researchers independently undertook a systematic search. A third researcher participated in the selection of articles due to the presence of discrepancies. We selected two studies which both suggest that a low glycemic index (GI) meal is the best pre-exercise option, one of which suggests that the optimal time for food intake is 30 minutes before exercise. However, these results are not sufficient to define a clinical conduct, and other studies are needed to elucidate whether GI is a relevant parameter for pre- and post-exercise clinical monitoring of patients with diabetes mellitus (DM), particularly as regards to the different guidelines for type 1 and type 2 DM. Level of Evidence II; Prognostic Study.
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    Formação em psicologia no Brasil: um perfil dos cursos de graduação
    (Psicologia: Ciência e Profissão, 2009) Lisboa, Felipe Stephan; Barbosa, Altemir José Gonçalves
    Para caracterizar os cursos de graduação em Psicologia no Brasil, efetuou-se um estudo documental utilizando informações de domínio público contidas no Cadastro das Instituições de Ensino Superior do Ministério da Educação. Dos 396 cursos identificados, em sua totalidade presenciais, grande parte se encontra em instituições universitárias privadas com fins lucrativos localizadas predominantemente em cidades no interior do País e na Região Sudeste. Majoritariamente, funcionam em turnos parciais, têm duração de 10 semestres e carga horária de cerca de 4.000 horas, adotam o regime letivo semestral e, nas avaliações nacionais, obtiveram o conceito médio. Evidencia-se uma enorme, rápida e desordenada expansão dos cursos de graduação, especialmente a partir da década de 1990. Alerta-se, dessa forma, para que sejam tomadas medidas urgentes no sentido de aliar quantidade e qualidade no ensino da Psicologia no Brasil.
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    Metáforas do cérebro: uma reflexão sobre as representações do cérebro humano na contemporaneidade
    (Physis: Revista de Saúde Coletiva, 2014) Lisboa, Felipe Stephan; Zorzanelli, Rafaela Teixeira
    Neste trabalho pretendemos apresentar e debater algumas metáforas do cérebro humano presentes numa amostra de materiais de divulgação científica visando, com isso, refletir sobre sentidos e usos associados ao cérebro humano. No caso da divulgação científica, em que cientistas ou jornalistas científicos buscam traduzir ou recriar para o público leigo o conhecimento científico, a importância das metáforas é evidente porque estas aproximam o público leigo de certos sentidos atribuídos pelos divulgadores sobre o funcionamento do cérebro. Discutiremos analiticamente, por fim, alguns pontos de contato entre as metáforas encontradas.
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    “Um monte de buracos amarrados com barbantes”: o conceito de rede para os profissionais da saúde mental
    (Saúde e Sociedade, 2017-10) Bermudez, Karina Moraes; Siqueira-Batista, Rodrigo
    Este trabalho objetivou analisar os sentidos que são atribuídos ao conceito de rede de atenção pelos profissionais de saúde e identificar como eles o transformam em trabalho vivo na produção do cuidado. A investigação foi de abordagem qualitativa, com entrevistas mediadas pelo uso de situações problema com profissionais de diferentes níveis de atenção aos pacientes com transtorno mental. Os dados foram apreciados pela análise de conteúdo de Bardin e, da análise temática, emergiram três categorias: (1) sentidos de uma rede de cuidado – conceituação e características; (2) meios operadores para a construção de uma rede de cuidados – construção da prática; e (3) propostas para minimização das dificuldades e efetivação de uma rede de cuidados. Delas, por fim, surgiram as seguintes subcategorias: trabalho em rede; redes de apoio; conflito; continuidade do cuidado; assistência integral; cuidado compartilhado; processo de formação; espaços amplos de discussão; e organização do trabalho. Desse modo, foi possível concluir que os profissionais expressam diferentes conceitos de rede e, com isso, agem de modo singular na produção do cuidado, mesmo estando sob a mesma diretriz normativa. Foram identificadas, também, uma fragmentação do acesso e barreiras a ele, o que dificulta a trajetória do paciente pela rede assistencial.
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    Mortes evitáveis na infância, segundo ações do Sistema Único de Saúde, Brasil
    (Revista Brasileira de Epidemiologia, 2019-04) Malta, Deborah Carvalho; Prado, Rogério Ruscitto do; Saltarelli, Rafaela Magalhães Fernandes; Monteiro, Rosane Aparecida; Souza, Maria de Fátima Marinho de; Almeida, Márcia Furquim de
    Analisar a tendência da mortalidade de crianças menores de cinco anos, residentes no Brasil e regiões, utilizando a “Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis”. Estudo ecológico de séries temporais da taxa de mortalidade por causas evitáveis e não evitáveis, com correções para as causas mal definidas e para o sub-registro de óbitos informados, no período de 2000 a 2013. No Brasil, houve maior declínio da taxa de mortalidade por causas evitáveis (5,1% ao ano), comparadas com as causas não evitáveis (2,5% ao ano). As causas evitáveis por adequada atenção à gestação constituíram a maior concentração de óbitos em 2013 (12.267) e tiveram a segunda menor redução percentual média anual (2,1%) e do período (24,4%). As menores taxas de mortalidade na infância foram evidenciadas nas regiões Sul e Sudeste. Observa‐se, no entanto, que a Região Nordeste apresentou o maior declínio da mortalidade infantil reduzível (6,1% ao ano) e o Centro-Oeste, o menor (3,5% ao ano). O declínio da taxa de mortalidade na infância já era esperado nessa última década, levando a acreditar na evolução da resposta dos sistemas de saúde, além de nas melhorias nas condições de saúde e determinantes sociais. Atenção especial deve ser oferecida às causas relacionadas à gestação, ou seja, avançar na qualidade do pré-natal, em particular, em razão da ocorrência de mortes no feto e no recém-nascido oriundas de afecções maternas que apresentaram importante acréscimo no período (8,3% ao ano).
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    (Bio)ética e Estratégia Saúde da Família: mapeando problemas
    (Saúde e Sociedade, 2015-01) Siqueira-Batista, Rodrigo; Gomes, Andréia Patrícia; Motta, Luís Claudio de Souza; Rennó, Lucas; Lopes, Tulio Correia; Miyadahira, Renato; Vidal, Selma Vaz; Cotta, Rosângela Minardi Mitre
    Este artigo apresenta os resultados de uma investigação dirigida ao delineamento dos principais problemas (bio)éticos identificados pelos membros das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Viçosa (MG). Trata-se de estudo com abordagem qualitativa, situando-se no campo da pesquisa social. A investigação foi realizada por meio da aplicação de questionário semiestruturado com perguntas abertas e fechadas aos profissionais – médicos, profissionais de enfermagem e agentes comunitários de saúde – que atuam na ESF. Realizou- -se a apreciação das respostas pela técnica de análise de conteúdo – mais especificamente, sua modalidade temática –, em razão de sua adequação à investiga- ção qualitativa na área da saúde. Participaram da investigação 73 profissionais de 15 equipes da ESF. Observou-se que grande parte dos entrevistados tinha dificuldade para identificar problemas de cunho (bio)ético em seu processo de trabalho. Ainda assim, foi possível categorizar cinco grandes grupos de problemas (bio)éticos vivenciados pelas equipes: os relacionados à desigualdade de acesso aos serviços de saúde; os relacionados à relação ensino trabalho mcomunidade; os relacionados ao sigilo e à confidencialidade; os relacionados aos conflitos entre equipe e usuários; e os relacionados aos conflitos entre membros da equipe. Conclui-se que, mesmo que aparentemente mais sutis – se comparados às questões (bio)éticas que se passam nas instituições hospitalares –, existem situações de conflitos morais atinentes ao âmbito da atenção primária à saúde que corroem o processo de trabalho e o alcance da promoção da integralidade do cuidado.