Engenharia Agrícola

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    Identificação de plantas de milho atacadas pela lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) utilizando imagens coloridas digitais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-22) Sena Júnior, Darly Geraldo de; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/6005230354445845
    A agricultura de precisão busca adequar as práticas agrícolas às exigências e potencial produtivo de parcelas dos talhões, objetivando maximizar o lucro, racionalizar o uso dos fatores de produção e reduzir a contaminação ambiental. A lagarta do cartucho ( Spodoptera frugiperda) é uma das pragas mais importantes na cultura do milho, no Brasil, sendo controlada, principalmente, por meio de produtos químicos. Acredita-se que o controle pode ser realizado de forma localizada, com auxílio de um sistema de visão artificial. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver e avaliar um algoritmo para identificação de plantas de milho atacadas pela lagarta do cartucho, utilizando imagens coloridas digitais. Foram obtidas imagens de plantas atacadas e não atacadas por esse inseto, em oito épocas correspondentes a diferentes dias após a infestação, e em três intensidades de iluminação. Os valores do limiar manual para segmentação das folhas nas imagens foram analisados estatisticamente, para verificar a influência desses fatores e a eficácia de um índice de cor utilizado para redução do efeito da variação da intensidade luminosa. Foram implementados ainda dois métodos automáticos de limiarização, sendo o resultado comparado com a limiarização manual das mesmas plantas. O algoritmo proposto consistiu de duas etapas, processamento e análise das imagens. Na primeira etapa, realizou-se o processamento para obtenção de imagens binárias, em que as folhas das plantas foram segmentadas dos demais pixels. Na segunda etapa, as imagens binárias foram divididas em blocos e, de acordo com o número de grupos de pixels conectados (objetos), promoveu-se a classificação das imagens como de plantas atacadas ou não atacadas. Os resultados mostraram que os limiares diferiram para as imagens obtidas em intensidades luminosas e em épocas diferentes, o que dificulta a utilização de um limiar constante. Os resultados obtidos pelos dois métodos automáticos de limiarização foram satisfatórios, com média acima de 99% de exatidão global, o que demonstra que ambos têm potencial para serem utilizados em um sistema de identificação de plantas de milho atacadas pela lagarta do cartucho. O algoritmo proposto classificou, corretamente, 94,72 % das imagens testadas.
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    Análise da variabilidade espacial da qualidade do café cereja produzido em região de montanha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-15) Alves, Enrique Anastácio; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/5345762839720874
    A qualidade do café é resultado da interação entre a cultura, meio ambiente e tratos culturais, criando um elevado número de fatores que, aliados a variabilidade espacial da produção e qualidade, dificultam sua otimização. A agricultura de precisão, com o manejo localizado desses fatores segundo sua variabilidade, pode trazer grandes benefícios à cafeicultura, tornando-a mais sustentável e lucrativa. O presente trabalho teve como objetivos: identificar a variabilidade espacial da qualidade do café de montanha colhido no estádio cereja, gerando um mapa temático dos níveis de qualidade obtidos; correlacionar as notas e critérios de qualidade de bebida com o teor de açúcares dos frutos e grãos, nitrogênio e potássio dos grãos e estado nutricional das plantas; e identificar a influência da orientação da face de exposição ao sol dos talhões sobre a qualidade de bebida do café. O trabalho foi desenvolvido durante a safra 2003/4, no Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa e na Fazenda Braúna, situada no município de Araponga, MG, e constou de três etapas. Na primeira, analisou-se o efeito da face de exposição das plantas de café ao sol sobre a produção, maturação e qualidade de bebida. Selecionou-se um talhão homogêneo utilizando o delineamento inteiramente casualizado, foram amostrados aleatoriamente 36 grupos, formados por quatro plantas, sendo que de cada um deles foram coletadas duas amostras de frutos, uma para cada face de exposição em relação às linhas de plantio. As amostras foram pesadas e classificadas quanto ao estádio de maturação, sendo os frutos cereja submetidos às análises de qualidade. Utilizou-se o teste t para dados pareados a fim de verificar a ocorrência de diferença estatística entre os tratamentos. Na segunda etapa, estudou-se o efeito da orientação da face de exposição ao sol de parcelas de plantas de café na qualidade de bebida dos frutos cereja. Demarcaram-se quatorze parcelas homogêneas, que foram classificadas segundo a orientação de suas faces de exposição ao sol. Em cada parcela foi coletada uma amostra composta de frutos cereja, das quais foram analisados os critérios de qualidade de bebida, brix, N, K e açúcares dos grãos. Os valores obtidos foram submetidos à análise de variância, segundo o delineamento inteiramente casualizado e ao teste de Tukey. Foi, também, realizada a análise de correlação entre os parâmetros estudados. Na terceira etapa, investigou-se a variabilidade espacial da qualidade do café cereja, cultivado em região de montanha, identificando-se os talhões quanto às características culturais e faces de exposição ao sol. A partir da amostra de cada talhão, foram realizadas as análises da qualidade de bebida e grau brix dos frutos. Utilizando-se estatística, descritiva analisou-se o efeito da densidade de plantio, face de exposição dos subtalhões e idade das plantas sobre as notas de qualidade. Gerou-se um mapa temático dos níveis de qualidade nos subtalhões, bem como procedeu-se à correlação entre as notas de qualidade de bebida, seus critérios, grau brix e o índice de balanço nutricional médio (IBNm). Concluiu-se que: a face de exposição das plantas, submetida a uma maior exposição ao sol, apresentou produção e qualidade de bebida superior à face sombreada; sendo que o mesmo efeito não foi verificado para a maioria das classes de maturação e os valores médios de brix. Detectou-se correlação significativa de qualidade de bebida com o teor de potássio dos grãos. O brix dos frutos apresentou correlação significativa com os critérios de qualidade aroma e balanço. Com exceção para o IBNm, nenhum outro fator ou critério de qualidade apresentou diferença significativa para a orientação da face de exposição das parcelas. A densidade de plantio, face de exposição dos subtalhões e idade das plantas não influenciaram as notas de qualidade. Houve variabilidade das notas de qualidade de bebida entre os subtalhões, que variaram de um mínimo de 70 a um máximo de 85, com uma média de 77.
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    Utilização da condutividade elétrica para estabelecimento de zonas de manejo em um latossolo amarelo-escuro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-11) Reis, Leonardo Rubim; Vieira, Luciano Baião; http://lattes.cnpq.br/3429865555069924
    A agricultura nos últimos anos tem passado por mudanças, começando na década de 60 com a revolução verde. Essa mudança nas técnicas agrícolas impõem um novo ritmo para agricultura, assim se torna evidente que o uso de tecnologias está sempre presente e tem um papel relevante para o avanço e crescimento da agricultura. O momento atual é a evolução desse ciclo, com a contribuição da área da eletrônica, informática, sensoriamento remoto e sistema geográfico de informações para o uso de alta tecnologia na produção agrícola. Este trabalho teve por objetivo avaliar o uso da condutividade elétrica do solo como uma ferramenta para elaborar zonas de manejo e assim viabilizar práticas normalmente adotadas em tecnologias de agricultura de precisão. Em uma área experimental do Centro Nacional de Pesquisa Milho e Sorgo – EMBRAPA – no município de Sete Lagoas, MG – com latossolo amarelo escuro, foram marcados e georreferenciados 30 pontos num gride de 22,00 m x 6,00 m, nos quais foram realizadas 10 medições da umidade do solo ao longo do período de 20 dias. No mesmo período foi avaliada a condutividade elétrica do solo, utilizando-se o equipamento Veris 3100. Para o monitoramento da umidade do solo, após a medição da condutividade elétrica, foram retiradas amostras nas profundidades de 0 a 0,15 metros e de 0,15 a 0,30 metros nos 30 pontos demarcados. Para a análise de solo foram retiradas quatro amostras simples num raio de 1,50 metros do ponto central, para formar as amostras compostas, georreferenciado nas profundidades de 0 a 0,15 metros e de 0,15 a 0,30 metros. Foram analisados pH, CTC, teor de argila e matéria orgânica. Não houve correlação entre teor de argila, matéria orgânica com a condutividade elétrica. Por outro lado, entre condutividade elétrica com capacidade de troca catiônica e pH houve correlação satisfatória. Com o uso da geoestatística foi possível detectar e modelar a variabilidade espacial da condutividade elétrica do solo nas diferentes umidades. Os mapas de condutividade elétrica do solo foram de maneira geral semelhantes para todos os dias, mesmo com a umidade variando, essa característica nos permite usar estes mapas para definição de zonas de manejo.
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    Análise da variabilidade espacial da capacidade de armazenamento de água do solo e seu impacto no gerenciamento da irrigação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-12) Bufon, Vinicius Bof; Mantovani, Everardo Chartuni; http://lattes.cnpq.br/9426127327587087
    Esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a acurácia e a precisão de métodos de estimativa da capacidade de campo e a variabilidade espacial da capacidade de armazenamento de água, num Latossolo Vermelho-Amarelo, e o efeito dessa variabilidade no gerenciamento de irrigação. Na análise das estimativas de capacidade de campo pelos métodos da mesa de tensão, extrator de Richards, equivalente de umidade e equivalente de umidade corrigido por equação, coletou-se amostras deformadas e indeformadas, nas profundidades 0 22 e 22 51 cm, em quatro pontos. Compararam-se as estimativas às determinações do método padrão de campo. Realizou-se a mesma amostragem num gride de 50 x 50 m, 152 pontos, incluindo as análises de densidade do solo e ponto de murcha, para análise da variabilidade espacial da capacidade de armazenamento de água. Avaliou-se o efeito dessa variabilidade no gerenciamento de irrigação, pela evapotranspiração da cultura, precipitação efetiva, demanda de irrigação, e consumo de energia elétrica ou diesel, para três anos de cultivo de milho safra e safrinha. Comparou-se o gerenciamento convencional, que utiliza capacidade de armazenamento média da área, e o gerenciamento de precisão, que considerando-se a variabilidade e dividindo-se a área em três zonas de armazenamento. Analisando-se as estimativas de capacidade de campo, as melhores precisões foram, em ordem decrescente: mesa de tensão, extrator de Richards, equivalente de umidade corrigido e equivalente de umidade, com coeficientes de variação de até 3; 5; 6,9 e 8,6%, e erro padrão de até 0,02; 0,07; 0,11; 1,59 e 1,80; respectivamente. As melhores acurácias foram, em ordem decrescente: mesa de tensão, equivalente de umidade, equivalente de umidade corrigido e extrator de Richards. Na análise da variabilidade espacial da capacidade de armazenamento, os melhores ajustes de semivariograma foram para modelos exponenciais. Encontraram-se alcances de 129 e 128m, e dependência espacial forte e moderado, para as profundidades 0 - 22 e 22 - 51 cm, respectivamente. Os coeficientes de regressão da validação cruzada para os modelos foram baixos. Comparando-se ao gerenciamento de irrigação de precisão, o gerenciamento convencional subestimou em 9% a capacidade de armazenamento, e superestimou em até 19,3; 12,8; 21,7 e 13% a evapotranspiração, precipitação efetiva e demanda de irrigação, e consumo de energia elétrica, ou diesel, respectivamente. Em face das metodologias empregadas, pôde-se concluir que: a) a mesa de tensão apresentou melhor precisão e acurácia nas estimativas da capacidade de campo e o equivalente de umidade mostrou-se prático e de baixo custo, mas exigindo maiores repetições para melhorar a precisão; b) a capacidade de armazenamento de água apresentou dependência espacial, porém, mais estudos devem ser conduzidos para aprimorar o entendimento de sua variabilidade; e c) o gerenciamento de irrigação, considerando a variabilidade da capacidade total de armazenamento de água do solo tem potencial para melhorar as estimativas da evapotranspiração, precipitação efetiva, demanda de irrigação, gerar uso mais racional e sustentável dos recursos naturais, menores custos e maior rentabilidade na agricultura irrigada.
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    Análise da variabilidade espacial da produtividade na cafeicultura de montanha com uso de técnicas de sensoriamento remoto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-15) Campos, Diogo Santos; Queiroz, Daniel Marçal de; http://lattes.cnpq.br/4262444895133195
    A adoção da agricultura de precisão tem, como ponto de partida, uma linha de procedimentos, que geralmente começam com a elaboração de um mapa de produtividade durante a colheita. Para a cultura de alguns grãos, como o milho e a soja, já existem dispositivos disponíveis no mercado, que acoplados às colhedoras combinadas, geram esses mapas de produtividade. No caso de culturas perenes, os sistemas de mapeamento de produtividade estão menos desenvolvidos devido à menor utilização da colheita mecanizada. Grande parte da colheita do café no Brasil é, ainda, feita manualmente. Nas áreas de produção de café de montanha, como é o caso da Zona da Mata, é difícil obter o mapeamento da produtividade uma vez que não se utilizam colhedoras automotrizes. Assim para o mapeamento da variabilidade da produtividade do café de montanha, há necessidade da geração de tecnologias específicas. O objetivo principal deste trabalho foi estudar a variabilidade espacial da produtividade na cafeicultura de montanha, por meio de técnicas de sensoriamento remoto. Foram selecionadas seis áreas para implantação das parcelas experimentais, sendo que, dentro de cada área, as plantas possuíam mesma idade, variedade e espaçamento. Três subáreas foram instaladas no campo, dentro de cada área, por meio de estacas de madeira georreferenciadas com uso de um GPS diferencial Trimble Pro XRS. Foi obtida a produtividade corrigida para a umidade padrão de 12% de cada subárea. As imagens aéreas foram obtidas a 2.000 metros de altura, nos dias nove de setembro e 27 de novembro de 2003. Identificadas nas imagens georreferenciadas, as subáreas foram recortadas e processadas, usando-se os índices espectrais Vdn, Vmn, IVn, RVm, RVd, NDVI, GNDVI e SAVI. Para efeito de análises estatísticas, foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, em que as diferentes áreas foram consideradas como um fator primário designado às parcelas e as diferentes avaliações mensais (épocas de tomadas de imagens) como sendo um fator secundário designado às subparcelas, caracterizando, assim, um experimento em parcelas subdivididas no tempo. Foram realizadas análises de variância para cada índice espectral, nas diferentes épocas de tomada de imagens. Selecionaram-se os índices, que resultaram em teste F não-significativo para interação e significativo para área e época. Para cada uma das duas épocas, foram ajustados modelos lineares de regressão de primeiro e segundo grau da produtividade, pelo método dos mínimos quadrados, em função dos valores do índice selecionado. O modelo selecionado foi de segundo grau referente ao índice banda verde normalizada (Vdn) para o conjunto de imagens obtidas no dia nove de setembro de 2003, que apresentou significância de 7,91% na análise de variância da regressão. O modelo e as imagens, adquiridas no dia nove de setembro de 2003, foram utilizados na geração de mapas de produtividade estimada com uso do programa MATLAB. Nas condições em que o trabalho foi realizado, concluiu- se que, entre os índices espectrais avaliados, apenas o índice Vdn em imagens aéreas falsa-cor satisfez os critérios estabelecidos para seleção de índices. Imagens aéreas falsa-cor, obtidas logo após a colheita da safra anterior, produziram um modelo de regressão com melhor ajuste para estabelecer a relação funcional entre produtividade e índice espectral Vdn. A discriminação da variabilidade espacial da produtividade a partir de índices espectrais obtidos a partir de imagens aéreas falsa-cor é possível, mas ajustes são necessários.
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    Estimativa da produtividade e do estresse nutricional da cultura do milho usando imagens digitais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-08-16) Varella, Carlos Alberto Alves; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/3554979017160373
    A agricultura de precisão é uma nova tecnologia que pode ser considerada como a habilidade em se monitorar e acessar a atividade agrícola em nível local. Contudo, uma das maiores dificuldades para a implementação dessa nova tecnologia é a falta de modelos para estimar a variabilidade espacial de variáveis envolvidas no sistema. Uma das alternativas para a estimativa da variabilidade espacial tem sido a confecção de mapas de produtividade. Esses mapas são geralmente produzidos com dados obtidos por sensores instalados em colhedoras, que só apresentam o resultado após a colheita. Outra alternativa seriam as imagens de satélite que apresentam limitações quanto a resolução e a periodicidade. A utilização de imagens digitais de alta e baixa resolução tem sido citado por diversos pesquisadores como uma ferramenta promissora para estimar a variabilidade espacial da produtividade. O objetivo geral desta pesquisa foi desenvolver classificadores estatísticos e por redes neurais para discriminar estresse nutricional de nitrogênio e estimar a variabilidade espacial da produtividade na cultura do milho, a partir de vetores de índices de vegetação, para aplicações em sistemas de visão artificial e sensoriamento remoto. Para o estudo da estimativa do estresse nutricional de nitrogênio foi instalado um experimento na Embrapa Milho e Sorgo como parte do projeto PRODETAB 030/01-99. Foram adquiridas imagens digitais de plantas de milho nos estádios V9, V12, V15 e R1, de um experimento instalado no campo segundo o delineamento em blocos ao acaso, com cinco níveis de nitrogênio (0, 30, 60, 90 e 120 kg N.ha -1 ) em três repetições. A câmera ficou posicionada a uma altura de aproximadamente 0,50 m da parte superior das plantas com resolução espacial de 0,10 mm.pixel -1 . Ao contrário dos índices de vegetação isolados, a primeira variável canônica apresentou resultados significativos para estimar o estresse nutricional de nitrogênio. O classificador por redes neurais apresentou maior acurácia do que o estatístico para discriminar estresse nutricional de nitrogênio na cultura do milho. Para estudo da estimativa da variabilidade espacial da produtividade foram adquiridas imagens aéreas de 1000 m de altura com resolução espacial de 250 mm.pixel -1 . Os dados foram coletados em três áreas situadas na Fazenda Experimental de Coimbra da Universidade Federal de Viçosa. Os classificadores estatísticos e por redes neurais apresentaram o mesmo desempenho para estimar a variabilidade espacial da produtividade a partir de informações obtidas em imagens aéreas digitais da cultura do milho.
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    Mapeamento da variabilidade espacial da produção na cafeicultura de montanha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-10-31) Oliveira, Alisson Sanguinetti Cruz de; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/7837668052091718
    Propôs-se uma metodologia para mapear variabilidade espacial da maturação dos frutos, produtividade e qualidade de café de montanha durante a safra 2002/3 em uma propriedade cafeeira no Município de Viçosa, Estado de Minas Gerais, Brasil. Nesta propriedade cultiva-se Coffea arabica L. cv. Catuaí Vermelho, linhagem IAC H2077-2-5-44, e predomina relevo montanhoso. Dividiu-se a metodologia em três etapas principais: anterior à colheita, de colheita e após a colheita. Na etapa anterior à colheita, georreferenciaram-se, codificaram-se e rotularam-se cafeeiros em um talhão de cerca de um hectare. Na etapa de colheita, dividida em catação e colheita final conforme cronograma da propriedade, pesaram-se e amostraram-se todas as medidas colhidas no talhão, 129 na catação e 339 na colheita final. Na etapa após a colheita dividiu-se cada amostra conforme estádio de maturação, pesaram-se esses frutos e determinaram-se umidades médias diárias desses frutos. Os cafés cereja de cada amostra da catação foram secos, beneficiados e classificados. Mapearam-se, com interpolação pelo método do Inverso do Quadrado da Distância, a maturação dos frutos, produtividade e qualidade dos grãos e da bebida. A partir dos resultados e análises dos mapas, obteve-se a variabilidade espacial da umidade dos tipos de fruto, maturação, produtividade e qualidade do café. A maturação dos tipos de fruto variou durante a colheita, sendo que suas umidades reduziram-se progressivamente ao longo da safra e apresentaram valores médios distintos para cada estádio de maturação. Na catação, a produtividade do café em coco, corrigido para 11% b.u., variou de 842,33 a 8.126,87 kg/ha, com coeficiente de variação de 19,86%; e, na colheita final, de 948,82 a 16.269,20 kg/ha, com coeficiente de variação de 27,36%. A produtividade total variou de 3.431,66 a 18.662,90 kg/ha, com coeficiente de variação de 19,46%. Quanto à qualidade, tenderam a variar o tipo e a descrição peneira dos grãos, e alguns componentes da descrição bebida. Classificaram-se as amostras em tipo 5, 5/6 (65,89% das amostras) ou 6. A descrição peneira dos grãos variou entre 19, 18, 17, 16, 14, Moca e Fundo. Houve variações nos componentes da bebida (aroma, sabor, acidez e corpo), mas todas as amostras foram classificadas como de bebida Estritamente Mole. A metodologia proposta permitiu mapear a variabilidade da produtividade, porém, a dificuldade da definição da área de influência de cada saco colhido resultou em valores de produtividade irreais em alguns pontos, demandando futuros estudos na definição dessa área e, ou, em metodologias de filtragem dos dados.
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    Sistema de visão artificial para discriminação entre plantas daninhas e milho
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-22) Orlando, Roberto Carlos; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/2228913986955678
    A agricultura de precisão busca adequar as práticas agrícolas às exigências e potencial produtivo de parcelas dos talhões, objetivando maximizar o lucro, racionalizar o uso dos fatores de produção e reduzir a contaminação ambiental. Esses objetivos estão condicionados ao desenvolvimento de técnicas capazes de operacionalizá-los. As técnicas de Visão Artificial podem trazer benefícios, principalmente, na racionalização do uso de herbicidas que é uma das maiores fontes de custos e de contaminação ambiental. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver e avaliar um sistema para identificação de plantas daninhas e milho, utilizando imagens digitais coloridas e monocromáticas. Foram obtidas imagens de plantas de Picão Preto (Bidens pilosa L.), Leiteira, (Euphorbia heterophylla L.), Capim-milhã (Digitaria horizontalis Willd), Timbête (Cenchrus echinatus L.) e milho (Zea mays). Para a classificação das plantas utilizou-se análise textural com base na técnica da matriz de co-ocorrência de sub-blocos das imagens. Das matrizes de co- ocorrência retirou-se oito parâmetros texturais, os quais foram utilizados com dados de entrada em um classificador. Foram testados quatro classificadores (um estatístico e três neuroniais). Foram testados fatores que podem interferir na classificação automática de plantas daninhas por um sistema de visão artificial: três dimensões de sub-bloco da imagem (17 x 17, 34 x 34, 68 x 68 pixels), quatro níveis de valores numéricos de pixels (32, 64, 128 e 256 níveis), três alturas da câmera (1,32 m, 1,58 m, 2,04 m para a câmera CIR/RGB e 1,35, 1,61, 2,04 m para a monocromática) quatro tipos de imagens (verde, excesso de verde, falsa cor infravermelha e monocromática), três diferentes números de dias após a emergência (22 DAE, 25 DAE, 29 DAE) e quatro níveis de iluminação (600, 700, 800 e 900 W). Inicialmente foram fixadas as variáveis dias após a emergência (29 dias), nível de iluminação (900 W) e classificador estatístico para testar os parâmetros dimensões do sub-bloco, número de níveis de valores de pixel e altura da câmera somente para. As combinações de variáveis que apresentaram melhores exatidões na classificação foram escolhidas para definir o melhor tipo de imagem por meio da influência de diferentes níveis de iluminação. Por fim, comparou-se a performance dos quatro classificadores para os diferentes dias após a emergência. Os resultados obtidos indicaram que: a) Dadas as condições metodológicas do estudo, os melhores valores da exatidão global, em todas as combinações dos fatores estudados tenderam a ocorrer para o tamanho de sub-bloco 68 x 68 pixels; b) a variação dos níveis de cinza aparentemente não alterou a classificação, definindo-se pelo menor número de níveis (32 níveis); c) a altura da câmera de 2,04 m tendeu a resultar em melhores valores de exatidão global; d) para a câmera CIR/RGB a imagem que tendeu a apresentar os melhores resultados de exatidão global foi a imagem de excesso de verde; e) imagem monocromática tendeu a apresentar valores superiores a imagem excesso de verde da câmera CIR/RGB; f) O classificador neuronial com maior número de neurônios (arq10_10) aparentemente apresentou os melhores resultados de exatidão global tanto para a imagem monocromática (86,5%) como para a imagem excesso de verde (86,2%); g) As exatidões globais alcançadas pelo classificador estatístico tenderam a ser inferiores aos resultados obtidos pelo classificador neuronial para os dois tipos de imagens testadas, 77,5% e 80,1% para a imagem monocromática e excesso de verde, respectivamente.
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    Desenvolvimento de um sistema eletrônico para detecção da presença de plantas daninhas e controle da aplicação de herbicidas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-03-23) Viliotti, Carlos Alberto; Vieira, Luciano Baião; http://lattes.cnpq.br/1680184849424627
    Os objetivos deste trabalho foram: coletar dados referentes à radiação global refletida para dois diferentes tipos de superfícies, isto é com vegetação (plantas daninhas dicotiledôneas e monocotiledôneas) e sem vegetação (palhada de trigo e solo), utilizando dois tipos de filtro (verde e transparente), desenvolver um programa computacional em linguagem assembly para o sistema eletrônico de baixo custo, que detecta a presença de plantas daninhas e controle da vazão do herbicida, bem como determinar o tempo de resposta do sistema, a resolução da área de visão do sensor e testá-lo em condições ambientais simuladas (temperatura, umidade relativa e poeira) e em campo. Na medida da resistência elétrica na coleta de dados estáticos a radiação global incidente (X) tem correlação com a radiação global refletida (Y), para as superfícies recobertas com plantas daninhas dicotiledôneas, em que Y = 63,72X - 8.711,83 (r 2 = 0,97) para o filtro verde e Y = 25,10X - 3.056,55 (r 2 = 0,97) para o filtro transparente e, para a grama - seda, Y = 71,00X - 9.636,74 (r 2 = 0,98) para o filtro verde e Y = 25,84X - 2.852,53 (r 2 = 0,99) para o filtro transparente, enquanto para a palhada de trigo Y = 45,64X - 5.985,84 (r 2 = 0,98) para o filtro verde e Y = 12,58X - 1.243,26 (r 2 = 0,99) para o filtro transparente e, para o solo, Y = 37,77X - 5.259,39 (r 2 = 0,97) para o filtro verde e Y = 9,87X - 1.002,79 (r 2 = 0,98) para o filtro transparente. Foram desenvolvidos dois programas computacionais, sendo um para o filtro verde e o outro para o transparente, utilizando-se, como referência, a equação da palhada pelo fato de refletir mais luz que as folhas e menos que o solo. A resolução da área de visão do sensor foi 23% para o filtro transparente e 73% para o filtro verde, devido à não otimização das equações para este filtro. O tempo de resposta foi determinado, somente, para o filtro transparente sendo de 0,08 segundos porque este filtro apresentou menor área de sensibilidade. Os testes feitos em condições simuladas não apresentaram nenhuma anomalia quanto ao funcionamento do protótipo, enquanto os testes de campo mostraram uma eficácia de 100% no controle das plantas daninhas.
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    Resposta espectral do capim-tanzânia à adubação nitrogenada e densidades de plantio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-20) Abrahão, Selma Alves; Queiroz, Daniel Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783625P5; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; http://lattes.cnpq.br/1143321215321225; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; Resende, Ricardo Capúcio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727053A4; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4
    O uso de aplicação à taxa variável de nitrogênio é mais eficiente, evitando as perdas, especialmente por lixiviação. Tendo em vista que seja possível discriminar as doses de nitrogênio a partir da resposta espectral do dossel das forrageiras, torna-se necessário o conhecimento do efeito dessa variável sobre a resposta espectral da cultura. Com a presente pesquisa objetivou-se avaliar o efeito de quatro doses de nitrogênio (0, 80, 160 e 320 kg ha-1) e três densidades de plantio (9, 25 e 49 plantas m-2) na resposta espectral do dossel do Panicum maximum cv. Tanzânia, nas correlações entre índices de vegetação (NDVI, VARIRedEdge, VARIGreen, WDRVI(0,05), WDRVI(0,1) e WDRVI(0,2)) e medições de clorofila (valores SPAD) e massa seca (MS). O experimento foi conduzido com os tratamentos arranjados num fatorial quatro doses de N e três densidades de plantio, segundo o delineamento em blocos casualizados, no Setor de Forragicultura do Departamento de Zootecnia da UFV, em Viçosa-MG, no período de novembro de 2006 a janeiro de 2007. Foram realizadas quatro avaliações em campo, com dois espectrorradiômetros SD2000, utilizados para obterem dados espectrais nos comprimentos de onda compreendidos entre 400 e 900 nm, com a resolução espectral de 0,34 nm. Com os fatores de reflectância bidirecional determinados, simularam-se às bandas azul (460 a 480 nm), verde (545 a 565 nm), vermelho (620 a 670 nm), transição do vermelho ao infravermelho próximo (700 a 710 nm) e infravermelho próximo (840 a 880 nm) dos satélites MODIS e MERIS e, a partir destas, foram calculados os seis índices de vegetação. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que, a resposta espectral do dossel do capim-tanzânia ao longo das avaliações, tenderam em geral apresentar comportamento característico de vegetação verde. Na região do visível do espectro, houve uma tendência geral da reflectância do dossel da capim-tanzânia diminuir com o aumento das doses de nitrogênio. Enquanto na região do infravermelho próximo, a resposta espectral foi oposta a da região do visível do espectro. A densidade de plantio, um ano após o seu estabelecimento, nas duas regiões espectrais (visível e infravermelho), não influenciou a reflectância, como também não influenciou as variáveis teor de N foliar, índices de vegetação e massa de forragem seca. Para 30 dias após o primeiro corte e 20 dias após a adubação, o WDRVI(0,05) foi o melhor índice para discriminar doses de nitrogênio. Para 15 dias após o segundo corte e 13 dias após a primeira parcela da adubação, o VARIRedEdge foi o melhor índice para discriminar doses de nitrogênio. Para 26 dias após o segundo corte e 11 dias após a segunda parcela da adubação, os índices VARIRedEdge e WDRVI(0,05) foram os melhores para discriminar doses de nitrogênio. Os resultados indicaram que não houve tendência de um mesmo índice sobressair para discriminar as doses de N aplicadas em relação aos outros para as datas estudadas. Para as todas datas de avaliação, o índice que tem maior correlação com os valores de SPAD e MS foi o VARIRedEdge.